Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

terça-feira, janeiro 03, 2012

RESUMO

A comunicação terapêutica facilita a identificação dos problemas por parte da enfermeira e permite melhor assistência ao paciente, devemos entender que a comunicação terapêutica obedece às regras que chamaremos de regras de comunicação terapêutica. Para melhor compreensão dessas regras o professor Diego, em suas aulas de saúde mental, fez com que os alunos usassem essas técnicas por meio de pequenas encenações enfermeiro/paciente, notamos que a comunicação terapêutica quando usada de forma correta permite uma melhor condução da situação por parte do enfermeiro, porém quando a comunicação não segue de forma terapêutica, eventualmente vimos alguns finais negativos. Em encenações foram também usados os Feedback, com a intenção de fazer o paciente/cliente a entender que as suas ações não estão corretas, no começo no sentimos a dificuldade da realizar o feedback, no entanto aprendemos não só a aprimorar nossa comunicação, como notamos a importância de se dar um feedback  bem dado.
Vimos que é de extrema importância que o enfermeiro possua qualidades e habilidades para executar uma boa comunicação terapêutica, e isso foi vivenciado em sala de aula, aprendemos que o enfermeiro seguindo as regras de comunicação terapêutica deve usar o silêncio; aceitar; dar reconhecimento; oferecer a si mesmo; fazer aberturas amplas; oferecer dicas gerais; situar o evento no tempo ou em seqüência; fazer observações; encorajar descrições de percepções; encorajar comparações; recolocar; refletir; focalizar; explorar; buscar esclarecimento e validação; apresentar a realidade; expressar duvida; verbalizar o implícito; tentar traduzir palavras em sentimentos; formular um plano de ação. Porém a abordagem se faz necessária porque se o enfermeiro tiver todas as técnicas acima citadas e não souber fazer uma abordagem competente as técnicas de comunicação ficam neutralizadas.

Produção Acadêmica do 6º Período

RESUMO

A comunicação terapêutica facilita a identificação dos problemas por parte da enfermeira e permite melhor assistência ao paciente, devemos entender que a comunicação terapêutica obedece às regras que chamaremos de regras de comunicação terapêutica. Para melhor compreensão dessas regras o professor Diego, em suas aulas de saúde mental, fez com que os alunos usassem essas técnicas por meio de pequenas encenações enfermeiro/paciente, notamos que a comunicação terapêutica quando usada de forma correta permite uma melhor condução da situação por parte do enfermeiro, porém quando a comunicação não segue de forma terapêutica, eventualmente vimos alguns finais negativos. Em encenações foram também usados os Feedback, com a intenção de fazer o paciente/cliente a entender que as suas ações não estão corretas, no começo no sentimos a dificuldade da realizar o feedback, no entanto aprendemos não só a aprimorar nossa comunicação, como notamos a importância de se dar um feedback  bem dado.
Vimos que é de extrema importância que o enfermeiro possua qualidades e habilidades para executar uma boa comunicação terapêutica, e isso foi vivenciado em sala de aula, aprendemos que o enfermeiro seguindo as regras de comunicação terapêutica deve usar o silêncio; aceitar; dar reconhecimento; oferecer a si mesmo; fazer aberturas amplas; oferecer dicas gerais; situar o evento no tempo ou em seqüência; fazer observações; encorajar descrições de percepções; encorajar comparações; recolocar; refletir; focalizar; explorar; buscar esclarecimento e validação; apresentar a realidade; expressar duvida; verbalizar o implícito; tentar traduzir palavras em sentimentos; formular um plano de ação. Porém a abordagem se faz necessária porque se o enfermeiro tiver todas as técnicas acima citadas e não souber fazer uma abordagem competente as técnicas de comunicação ficam neutralizadas.

Produção Acadêmica do 6º Período

RESUMO

A comunicação terapêutica facilita a identificação dos problemas por parte da enfermeira e permite melhor assistência ao paciente, devemos entender que a comunicação terapêutica obedece às regras que chamaremos de regras de comunicação terapêutica. Para melhor compreensão dessas regras o professor Diego, em suas aulas de saúde mental, fez com que os alunos usassem essas técnicas por meio de pequenas encenações enfermeiro/paciente, notamos que a comunicação terapêutica quando usada de forma correta permite uma melhor condução da situação por parte do enfermeiro, porém quando a comunicação não segue de forma terapêutica, eventualmente vimos alguns finais negativos. Em encenações foram também usados os Feedback, com a intenção de fazer o paciente/cliente a entender que as suas ações não estão corretas, no começo no sentimos a dificuldade da realizar o feedback, no entanto aprendemos não só a aprimorar nossa comunicação, como notamos a importância de se dar um feedback  bem dado.
Vimos que é de extrema importância que o enfermeiro possua qualidades e habilidades para executar uma boa comunicação terapêutica, e isso foi vivenciado em sala de aula, aprendemos que o enfermeiro seguindo as regras de comunicação terapêutica deve usar o silêncio; aceitar; dar reconhecimento; oferecer a si mesmo; fazer aberturas amplas; oferecer dicas gerais; situar o evento no tempo ou em seqüência; fazer observações; encorajar descrições de percepções; encorajar comparações; recolocar; refletir; focalizar; explorar; buscar esclarecimento e validação; apresentar a realidade; expressar duvida; verbalizar o implícito; tentar traduzir palavras em sentimentos; formular um plano de ação. Porém a abordagem se faz necessária porque se o enfermeiro tiver todas as técnicas acima citadas e não souber fazer uma abordagem competente as técnicas de comunicação ficam neutralizadas.

Produção Acadêmica do 6º Período

IMPORTÂNCIA DO USO CORRETO DAS TÉCNICAS DE  COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA NA CONSULTA DE ENFERMAGEM


RESUMO
 
As doenças do foro psiquiátrico são uma das que provocam mais sofrimento aos pacientes e familiares. Aqueles porque nem sempre têm crítica para a sua descompensação, o que dificulta o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento e estes porque nem sempre conseguem compreender e lidar com o seu doente.
Verifica-se que ainda persiste o problema da estigmatização e discriminação inerente aqueles que padecem destas enfermidades, comparativamente a doentes que sofrem de outras patologias.
Tive a impressão que as perspectivas de cura estão voltadas para o alívio dos seus sintomas, diminuição do sofrimento e na obtenção de uma qualidade de vida o mais aceitável possível. Uma boa relação empática, escuta ativa, o respeito e proximidade afetiva, entre enfermeiro e doente são por vezes tão valiosos, como um fármaco.
Os problemas não resultam apenas das doenças em si, mas também dos preconceitos enraizados contra as enfermidades mentais e contra a própria psiquiatria. Juízos que são fruto da ignorância, de concepções ultrapassadas e dos medos ancestrais da loucura. No fundo uma forma de xenofobia.
Primeiro que tudo, há que sublinhar que estas doenças são como quaisquer outras. Têm causas, mecanismos patogênicos, uma evolução natural, sinais e sintomas que permitem um diagnóstico, evolução e um tratamento. 
O sentimento de insegurança no emprego, as condições precárias, as exigências emocionais, a tensão e a hostilidade, são alguns dos fatores que promovem o stress e a depressão. E, com tendência para aumentarem. Existem pessoas que sofrem, se perturbam, se desadaptam e que entram em crise mas que a podem superar total ou parcialmente.
Em todas estas patologias há  formas mais ou menos graves. E, na época em que vivemos, de avanços terapêuticos importantes, convém lembrar, que a evolução destas enfermidades depende em muito da precocidade da sua detecção, da boa adesão ao tratamento e do apoio familiar, entre outros.
Termos pejorativos para definir as patologias que afligem tanto as pessoas e as famílias não devem ditos, e sim essas patologias devem ser  respeitadas e não deixar que isso seja usado para depreciar.
Para melhorar a comunicação interpessoal, quer como emissor, quer com receptor, percebo que devemos apreciar por alguns princípios, tais como:
Falar de forma clara, correta e simples, não nos expressarmos demasiado alto nem muito baixo.
Concentrarmo-nos na mensagem e induzirmos os outros também a fazê-lo. Ser breve; manter uma postura correta, um rosto aberto, simpático atencioso, receptivo e prestável. Mostrar interesse. É sem dúvida alguma, importante e influenciador não tanto a comunicação em si mas a qualidade da mesma, no que se reporta à manutenção do nosso bem-estar e qualidade de vida do paciente. Ainda inserido no contexto da comunicação interpessoal existe um fator importante, a questão das distâncias.
Todos nós temos o nosso espaço social e psicológico que não desejamos ser invadido. Este tipo de doentes, tendem adaptar uma postura de afastamento pelo que adquirem maior relevância.
O uso da comunicação terapêutica contribui para a qualidade da assistência de enfermagem, sobretudo nos procedimentos que causam medo e ansiedade ao paciente.
As técnicas de comunicação terapêutica são consideradas guias, estratégias, bem como diretrizes a serem utilizadas na interação com o paciente, que não devem apenas ser memorizadas automaticamente. Ao utilizá-las, o enfermeiro deve considerar o conhecimento e a criatividade necessários para a situação específica. O caráter verbal e não verbal destas técnicas requer o desenvolvimento de habilidades para se criar um clima terapêutico para um melhor tratamento do cliente, sobretudo os do CAPS, que são pacientes que muitas vezes procuram atendimento por livre espontânea vontade, mesmo sem saber o que os aguardam,   sendo que é nessas horas que o profissional deve aproveitar a visita do cliente para ajudá-lo a superar seus medos e traumas.

Produção Acadêmica do 6º Período

Introdução


A comunicação terapêutica é uma ação dos profissionais de saúde em saúde mental que auxilia na relação de ajuda e indicador na avaliação dos cuidados prestados nas consultas de pacientes com distúrbios psiquiátricos.
Por meio dessa comunicação, como instrumento para humanizar o cuidado, dialogando com o paciente para esclarecer dúvidas quanto ao seu tratamento, exames, diagnósticos ou procedimentos clínicos, ajudando a minimizar sua ansiedade e auxiliando o paciente a viver da forma mais saudável possível.
Sentar de frente para o paciente, observar um postura aberta, lançar o corpo para diante dele, estabelecer contato ocular e estar tranqüilo, facilitando a interação da comunicação terapêutica, são técnicas essenciais que demonstra um profissional envolvido na interação e contato enfermeiro – paciente, demonstrando com isso interesse, e que está disposto a escutar prontamente e ajudá-lo no que for possível.
          A interação entre o cuidador e o ser cuidado se apresenta como possibilidade de construção de práticas assistenciais humanizadas, impulsionando e ajudando à humanização no cuidado em enfermagem, a superar os bloqueios para enfrentar seus problemas.
 
COMUNICAÇÃO TERAPEUTICA – UM RESUMO DE SEU ATENDIMENTO

A comunicação terapêutica é a habilidade de um profissional em ajudar as pessoas a enfrentarem seus problemas, relacionarem-se com os demais, ajustarem o que não pode ser mudado e enfrentarem os bloqueios à auto-realização (SILVA, 1996).
         Nela, obtivemos uma interação entre o enfermeiro e paciente, proporcionando a oportunidade de um relacionamento sincero e humano que atinja os objetivos que a assistência busca.
         No decorrer das praticas da comunicação terapêutica em sala, aprendemos que para se ter uma boa comunicação, é necessário o profissional de saúde reconhecer, averiguar, reformular, ter empatia, crenças comuns, supor e dar importância para tudo o que o cliente estar dizendo, com isso seja possível criar um plano de ação para esse cliente  adequado para atender as suas necessidades.
         Para STEFANELLI (1993), é através de um relacionamento efetivo com o paciente, que o enfermeiro oferece-lhe apoio, conforto, informação e desperta seu sentimento de confiança e auto-estima. Para um atendimento eficaz, é necessário que o profissional estabeleça um relacionamento empático com o cliente, ou seja, que tente se colocar no lugar do outro. Com isso, cria-se uma interação de honestidade e sensibilidade para ajudar e conseguir identificar as necessidades de seus clientes.
        A comunicação não é simplesmente uma troca de mensagens entre a enfermeira e o paciente, mas é uma ação que deve ser planejada e individualizada. Algumas técnicas são básicas para esse atendimento humanizado, como: Sentar de frente para o cliente, observar um postura aberta para, lançar o corpo para diante do cliente, estar disposto a ouvir, orientar é melhor que elogiar; isto comunica ao paciente que o profissional está envolvido na interação.
        A comunicação enfermeiro-paciente é denominada comunicação terapêutica, porque tem a finalidade de identificar e atender as necessidades de saúde do paciente e contribuir para melhorar a prática de enfermagem, ao criar oportunidades de aprendizagem e despertar nos pacientes sentimentos de confiança, permitindo que eles se sintam satisfeitos e seguro. Com o plano de ação traçado pelo enfermeiro após cada consulta, atendendo a necessidade demonstrada por cada paciente, faz com que o processo beneficie o paciente. Sendo um ato criativo, onda há um troca sincera entre pessoas formando uma interação recíproca que ajuda provocar mudanças na forma de sentir, pensar e atuar do paciente, com técnicas e conhecimentos adequados da comunicação terapêutica.
       

ATENDIMENTO

         Na minha última pratica terapêutica em sala de aula atendi uma cliente com alucinações e depressiva. Em nosso atendimento, ela dizia que ouvia vozes, via pessoas que já morreram a todo tempo, dizia que ninguém a amava, que seu marido a traia porque não a amava e que pensava em tirar sua própria vida. De inicio recusou atendimento, porém com algum tempo de conversa, a todo tempo o enfermeiro dizia que estava ali para ajudá-la, tentando criar uma situação de troca, ouvindo atentamente.
         Com o passar do tempo na consulta terapêutica, cliente se mostrou mais maleável, mostrou que sentia confiança no enfermeiro e que viu que ele sim a entendia e que podia ajudá-la a sair da situação em que se encontrava, pois ela se sentia muito angustiada com a situação em que se encontrava. Como enfermeiro, orientei a voltar sempre que precisar, tentando demonstrar o quanto ela seria importante para todos que a cercava. Disse que temos palestras a disposição da comunidade, que seria legal ela conhecer pessoas novas que estavam dispostas a ajudá-la.  A paciente concordou e decidiu voltar sempre que puder.
   

CONCLUSÂO

       Observa-se que a comunicação terapêutica serve como uma  oportunidade que o profissional de saúde tem para conhecer o paciente, identificando seus problemas e o nível de assistência necessária ao seu cuidado. Baseado em técnicas, com a identificação do estado de saúde do paciente passado por ele mesmo, observando seus medos e anseios, o enfermeiro tem compromisso de prestar os cuidados necessários, fornecer uma assistência de enfermagem visando à qualidade de vida.
      É preciso que o enfermeiro tenha o desejo  de envolver-se e acredite que sua presença é tão importante quanto a realização de procedimentos técnicos, para que com isso crie um laço de confiança com seu cliente, ajudando apagar seus pensamentos e tristezas mais intensos e criando ações que visem trazer paz e tranqüilidade a um problema, que nem sempre resumi em uma assistência técnica, mas também, a uma atenção especialidade de honestidade e companheirismo.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA, M. J. P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em saúde. São Paulo: Editora Gente, 1996. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/revista7_1/original_05.htm>. Acesso em: 03 dezembro 2011.

STEFANELLI, M. C. Comunicação com paciente teoria e ensino. São Paulo: Robe editorial, 1993.

Produção Acadêmica do 6º Período

A comunicação tem suas raízes na cultura. Valores culturais, normas, idéias e costumes que  constituem a base de nossa maneira de pensar. A religião também pode influenciar a comunicação. A comunicação é um instrumento básico do cuidado em enfermagem, ela está presente em todas as ações realizadas com o paciente, seja para orientar, informar, apoiar, confortar ou atender suas necessidades básicas. Como instrumento, a comunicação é uma das ferramentas que o enfermeiro utiliza para desenvolver e aperfeiçoar o saber-fazer profissional. O papel do enfermeiro não se restringe só em executar técnicas ou procedimentos e sim propor uma ação de cuidados abrangente, que implica, entre outros aspectos, desenvolver a habilidade de comunicação. Deste modo, o uso da comunicação como instrumento básico do enfermeiro é um meio utilizado para atender as necessidades do paciente. É pela comunicação que as pessoas podem expressar o que são relacionar-se, satisfazer suas necessidades. Essa interação pode influenciar o comportamento das pessoas, que reagirão com base em suas crenças, valores, história de vida, cultura ou religião, sexo, conhecimento e experiência anteriores e idade ou nível de desenvolvimento. Por isso, o relacionamento entre enfermeiro e paciente  tem uma grande importância no ato  de cuidar.
Hays e Larson (1963) descreveram diversas técnicas de comunicação terapêutica para ajudar a enfermeira a interagir de modo mais terapêutico com os clientes, executados pela enfermeira trabalhando em psiquiatria e devem servir para estimular o desenvolvimento terapêutica enfermeira-cliente, são as seguintes técnicas: usar o silêncio, aceitar, dar reconhecimento, oferecer a si mesmo, fazer aberturas amplas, oferecer dicas gerais, situar o evento no tempo ou em sequência, fazer observações, encorajar descrições de percepções, encorajar comparações, recolocar, refletir, focalizar, explorar, buscar esclarecimento e validação, apresentar realidade, expressar dúvida, verbalizar o implícito, tentar traduzir palavras em sentimentos, formular um plano de ação.
Saber ouvir atentamente e prestar atenção no que o cliente esta dizendo tanto verbal como não verbalmente a enfermeira criar uma aceitação e respeito pelo cliente e a confiança aumenta. Essas habilidades facilitadora de ouvir atentamente incluem sentar-se bem de frente para o paciente, observar uma postura aberta, lançar o corpo adiante em direção ao cliente, estabelecer contato ocular e relaxar, essas habilidades podem ser identificadas pelo acrônimo SOLER.
O feedback é um método de comunicação para ajudar o cliente a considerar uma modificação de comportamento, dando aos clientes informações sobre como eles são visto pelos outros. O feedback faz um papel importante na atuação enfermeiro e paciente pois onde podemos fazer nossas avaliações no nosso comportamento diante do nosso cliente  ou do cliente diante a enfermeira, o feedback é útil para o cliente se apresentado com objetividade por um individuo de sua confiança.
Foi observado nos feedback dos colegas uma certas considerações relevante a cada situação apresentada, onde seus feedback foi dado de forma satisfatória analisando todas as técnicas terapêuticas utilizadas no momento da apresentação.

CONCLUSÃO
Concluo que a comunicação não é simplesmente uma troca de mensagens entre a enfermeira e o paciente, mas é uma ação que deve ser planejada e individualizada, não sendo realizada somente por impulsos e de forma intuitiva. Há diversos guias e técnicas que podem ser utilizados para tornar terapêutica essa comunicação. A enfermeira, a partir da comunicação desenvolvida com o paciente, identifica suas necessidades, informa sobre procedimentos ou situações que ele deseja saber, promove o relacionamento do paciente com outros pacientes, com a equipe multiprofissional ou com familiares, promove educação em saúde, troca de experiências e mudança de comportamentos, entre outros.

Produção Acadêmica do 6º Período

A comunicação é um instrumento básico do cuidado em enfermagem, ela está presente em todas as ações realizadas com o paciente, seja para orientar, informar, apoiar, confortar ou atender suas necessidades básicas. Como instrumento, a comunicação é uma das ferramentas que o enfermeiro utiliza para desenvolver e aperfeiçoar o saber-fazer profissional. O papel do enfermeiro não se restringe a executar técnicas ou procedimentos e sim propor uma ação de cuidados abrangente, que implica, entre outros aspectos, desenvolver a habilidade de comunicação. Deste modo, o uso da comunicação como instrumento básico do enfermeiro é um meio utilizado para atender as necessidades do paciente. É pela comunicação que as pessoas podem expressar o que são relacionar-se, satisfazer suas necessidades. Essa interação pode influenciar o comportamento das pessoas, que reagirão com base em suas crenças, valores, história de vida, cultura ou religião, sexo, conhecimento e experiência anteriores e idade ou nível de desenvolvimento. Por isso, o relacionamento entre enfermeiro e paciente adquire tanta importância no fenômeno de cuidar.
Hays e Larson (1963) descreveram diversas técnicas de comunicação terapêutica para ajudar a enfermeira a interagir de modo mais terapêutico com os clientes, executados pela enfermeira trabalhando em psiquiatria e devem servir para estimular o desenvolvimento terapêutica enfermeira-cliente, são as seguintes técnicas: usar o silêncio, aceitar, dar reconhecimento, oferecer a si mesmo, fazer aberturas amplas, oferecer dicas gerais, situar o evento no tempo ou em sequência, fazer observações, encorajar descrições de percepções, encorajar comparações, recolocar, refletir, focalizar, explorar, buscar esclarecimento e validação, apresentar realidade, expressar dúvida, verbalizar o implícito, tentar traduzir palavras em sentimentos, formular um plano de ação.
Saber ouvir atentamente e prestar atenção no que o cliente esta dizendo tanto verbal como não verbalmente a enfermeira criar uma aceitação e respeito pelo cliente e a confiança aumenta. Essas habilidades facilitadora de ouvir atentamente incluem sentar-se bem de frente para o paciente, observar uma postura aberta, lançar o corpo adiante em direção ao cliente, estabelecer contato ocular e relaxar, essas habilidades podem ser identificadas pelo acrônimo SOLER.
O feedback é um método de comunicação para ajudar o cliente a considerar uma modificação de comportamento, dando aos clientes informações sobre como eles são visto pelos outros. O feedback faz um papel importante na atuação enfermeiro e paciente pois onde podemos fazer nossas avaliações no nosso comportamento diante do nosso cliente  ou do cliente diante a enfermeira, o feedback é útil para o cliente se apresentado com objetividade por um individuo de sua confiança.
Eu observei nos feedback dos colegas uma certas considerações relevante a cada situação apresentada, onde seus feedback foi dado de forma satisfatória analisando todas as técnicas terapêuticas utilizadas no momento da apresentação.

CONCLUSÃO
Concluo que a comunicação não é simplesmente uma troca de mensagens entre a enfermeira e o paciente, mas é uma ação que deve ser planejada e individualizada, não sendo realizada somente por impulsos e de forma intuitiva. Há diversos guias e técnicas que podem ser utilizados para tornar terapêutica essa comunicação. A enfermeira, a partir da comunicação desenvolvida com o paciente, identifica suas necessidades, informa sobre procedimentos ou situações que ele deseja saber, promove o relacionamento do paciente com outros pacientes, com a equipe multiprofissional ou com familiares, promove educação em saúde, troca de experiências e mudança de comportamentos, entre outros.

Produção Acadêmica do 6º Período

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA.

Observa-se na atualidade que a comunicação terapêutica é de grande valia para o desenvolvimento, estabelecimento e compreensão das situações vivenciadas pelo paciente portador de distúrbio mental, fato este que no antepassado dos seres humanos não tinha uma abordagem correta, pois pouco se sabia e compreendia a respeito dos inúmeros tipos de transtorno mental existente.
Pode-se dizer que para um profissional da área de saúde, em especial o enfermeiro obter êxito, ou seja, estabelecer um maior vinculo com o paciente o mesmo terá que conhecer os fatores que contribuem para o surgimento e permanência das alterações psicossociais do ser patológico, onde cabe ao profissional identificar e respeitar a cultura, crenças, sexo, valores, religião, situação social e em especial as atitudes do paciente, pois a partir deste ponto se alcançara a melhor maneira para se tentar ajudar de forma humanizada o paciente.
No entanto, o feedback tem por objetivo fazer o cliente refletir de forma franca sobre suas atitudes, porém o mesmo deve ser feito em um momento oportuno através de uma comunicação interpessoal entre o paciente e o profissional onde o mesmo não deve traçar julgamento nem criticas sobre o comportamento do cliente e sim tentar passar informações de forma descritiva sobre o comportamento do mesmo transmitindo,assim, uma boa base para a reflexão e mudança de comportamento.
Cabe, ressaltar, aqui que o retorno ao paciente deve ser feito sobre coisas, fatos e situações cabíveis de modificações sendo especifico e não geral.
Por conseguinte, todos os profissionais de enfermagem em especial os que trabalham na área de saúde mental deve ter um conhecimento de maior amplitude sobre a aplicação das técnicas terapêutica, visando um maior domínio e conhecimento científico dos transtornos vivenciados pelos portadores de alterações mental. Fator este que auxilia na amenização da dor e sofrimento que se reflete na vida social e pessoal do ser patológico.  

Produção Acadêmica do 6º Período

A comunicação terapêutica tem como objetivos formular um plano de ação, valorizando as técnicas de comunicação interpessoal sendo uma transação entre receptor e transmissor. Todo e impacto das condições preexistentes devem ser avaliados, como: valores do individuo, atitudes e crenças, cultura e religião, posição social, sexo conhecimento e experiências anteriores, idade ou nível de desenvolvimentos e o tipo de ambiente em que a comunicação se dá, pois influencia no resultado final da transação. A teoria da comunicação é relevante para a prática de enfermagem psiquiátrica por três motivos principais. Primeiro, a comunicação estabelece um relacionamento terapêutico, porque implica na condução de informações e a troca de pensamentos e sentimentos. Segundo, a comunicação é um meio pelo qual as pessoas influenciam o comportamento das outras, tornando assim possível um bom resultado da intervenção de enfermagem direcionada a promover a alteração comportamental adaptativa. Terceiro, a comunicação é o próprio relacionamento. A expressão não verbal é um sistema primário de comunicação em que é atribuído significado a vários gestos e padrões de comportamento como: aparência física e vestuário, movimentos e posturas corporais, contatos físicos (funcional -profissional; social- polido; amizade-calor humano; amor-intimidade; ativação sexual), expressão faciais, comportamento dos olhos, indicações vocais e paralinguagem que é o componente gestual da palavra falada. A comunicação terapêutica: usar o silêncio, aceitar, dar reconhecimento, oferecer a si mesmo, situar eventos no tempo ou em seqüência fazer conservação; encorajar descrições e percepções, encorajar comparações, recolocar, refletir, focalizar, explorar, buscar esclarecimento e validação, apresentar a realidade, expressar duvida, verbalizar o implícito. Técnica comunicação não terapêutico: dar reconforto, rejeitar, dar aprovação ou desaprovação, concordar ou discordar, dar conselhos, sondar, defender, solicitar uma explicação, indicar a existência de uma fonte externa de poder, fazer pouco dos sentimentos expressos, usar de negação, interpretar, introduzir um tópico não relacionado e mais o SOLER sentar-se bem de frente para o paciente, observar uma postura aberta, lançar o corpo adiante em direção ao cliente, estabelecer contato ocular e relaxar. As habilidades facilitadoras do ouvir incluem o feedback como comunicação para ajudar o cliente a considerar uma modificação de seu comportamento. Ele é mais útil quando: é descritivo e não avaliativo; focaliza o comportamento e não a pessoa; é especifico e não geral; é dirigido a um comportamento que o cliente pode modificar; transmite informações em vez de dar conselhos; ser oportuno. Tudo é evidenciado para que se tenha uma boa comunicação terapêutica incluindo na comunicação o que devemos evitar: Bom ou mal; certo ou errado, Mas...; O senhor foi... e usando os percebidos: eu percebi que; observei que, tive a impressão que, reparei que... o que deixa o paciente mais confiante e o enfermeiro mais seguro.

Palavras - chave: Paralinguagem; Comportamento; Comunicação.


CONCLUSÃO

A comunicação é a oportunidade que o profissional de saúde tem para conhecer o paciente, identificando seus problemas e o nível de assistência necessária ao seu cuidado. Este período é a base para o desenvolvimento das outras etapas do processo de enfermagem, daí a importância de se trabalhar estratégias de relacionamento interpessoal que favoreçam a comunicação terapêutica. Com a identificação do estado de saúde do paciente, o enfermeiro tem compromisso de prestar os cuidados necessários, fornecer uma assistência de enfermagem visando à gestão de qualidade. Para alcançar uma comunicação satisfatória e prestar um cuidado humanizado, é preciso que o enfermeiro deseje envolver-se e acredite que sua presença é tão importante quanto à realização de procedimentos técnicos, já que nem sempre os conhecimentos técnicos objetivos funcionam tão bem, diante de situações de estresse, como os conhecimentos subjetivos que se revelam na comunicação terapêutica. Assim sendo, é preciso reconhecer que ficar ao lado do paciente para ouvi-lo é um processo de recuperação da saúde. No inicio o feedbacks dos colegas na sala de aula foi mostrado que faltavam determinadas habilidades e qualidades para iniciar e continuar um relacionamento terapêutico, dos quais faz parte em especial a comunicação verbal e não verbal, mais quando eles passavam por paciente eles se mostram hábil, pois não se sabia as certo o verdadeiro sentido dos feedbacks mais com o treinamento continuo houve um progresso de entendimento por parte dos alunos quando se passavam por enfermeiro, já que ser paciente com problemas já era entendido. Enfim eu tive a impressão que foi muito proveitoso os treinamentos dos feedbacks apesar de não conseguirmos montar por completo um plano de ação.

Produção Acadêmica do 6º Período

A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA PARA UM BOM APROVEITAMENTO DA CONSULTA DE ENFERMAGEM

A comunicação terapêutica, proporciona ao profissional de saúde uma abordagem com o cliente de forma que a consulta seja satisfatória. Nos dá a oportunidade de sondar e aprofundar-se no problema que cada indivíduo nos trás, através de simples atos comportamentais e perguntas corretas na hora certa.
Tive a impressão de que sem ter estudado os princípios da comunicação terapêutica, não teria uma boa abordagem com clientes futuramente, pois apesar de parecer ser simples, o encontro do paciente com alguma deficiência mental e o profissional de saúde é de extrema importância em sua recuperação, reforçando que se trata de uma consulta diferente daquelas que se cuida de pacientes sem problemas mentais, cabe ao profissional se desligar de sua vida pessoal e ter uma abordagem aberta e sem preconceitos, passar ao cliente que ele pode confiar em você sem ficar repetindo essas palavras toda hora, e sim através de atos.
O paciente do CAPS normalmente busca os serviços no início contra sua vontade o que se faz uma barreira entre ele e o cuidador. Se o profissional seguir atentamente as técnicas e saber até onde pode ir distinguindo diferentes patologias e personalidades de seus clientes, a sua consulta será satisfatória, haja visto que muito depende desse início para que o regime terapêutico seja seguido de forma correta.
Nas aulas pude observar que os meus colegas, assim como eu, conseguimos ter uma ideia do que são as técnicas e quão importantes elas são para a abordagem com o cliente. Falando a nínvel individual ainda não consegui absorvê-las totalmente em minha mente, com relação a nome de cada uma, porém tenho uma ideia do que cada uma fala, ou seja pode ser que consiga efetuar uma consulta utilizando o que aprendi. Através dos feedbacks que podemos dar a cada colega que participou das aulas, entendemos melhor a postura que devemos ter, reconhecendo erros e acertos, e tentando nos aprofundar no assunto.
Entendo que a disciplina de Saúde Mental I que nos trouxe essa assunto de comunicação terapêutica, nos adquiriu um conhecimento que para muitos era desconhecido, e reconheço ter tido muita dificuldade em me soltar nas encenações, mas porém consegui dar os feedbacks dos meus colegas que fizeram os enfermeiros. Acredito que o objetivo do aprendizado relacionado a esse assunto foi satisfatório.

Produção Acadêmica do 6º Período

RESUMO

A disciplina de saúde mental I tornou-se um desafio quando percebi que aprender não significa apenas passar, mas sim entender uma mente que por si só não se entende. Foi de suma importância às técnicas de consumição terapêuticas que tiveram sim que ser lidas, relidas para serem memorizadas, mas a forma com que se trabalhou esse assunto em sala de aula foi inovadora. Ao interpretar um paciente ou um enfermeiro percebíamos – uns mais que outro- os erros e acertos na utilização dessas técnicas, aprendemos a evitar certos erros. Para esse acompanhamento é fundamental a presença das técnicas terapêuticas e não terapêuticas no momento da simulação.
Criamos e interpretamos personagens em situações que não fogem a realidade de um enfermeiro que trabalha na área de saúde mental. Mas ao dar o feedback de uma colega em especial, percebi que para conseguir desenvolver as técnicas corretamente é necessário, além de uma postura adequada, um conhecimento prévio de sinais e sintomas dos  distúrbios mentais que possa apresentar o cliente em específico.

Produção Acadêmica do 6º Período

INTRODUÇÃO

O papel do enfermeiro não se restringe a executar técnicas ou procedimentos e sim propor uma ação de cuidados, que implica, entre outros aspectos, desenvolver a habilidade de comunicação. Deste modo, o uso da comunicação como instrumento básico do enfermeiro é um meio utilizado para atender as necessidades do paciente. É pela comunicação que as pessoas podem expressar o que são, relacionar-se, satisfazer suas necessidades. Essa interação pode influenciar o comportamento das pessoas, que reagirão com base em suas crenças, valores, história de vida e cultura. Por isso, o relacionamento entre enfermeiro e paciente adquire tanta importância no fenômeno de cuidar.
Dar feedback é um desafio, pois precisamos entender as outras pessoas e a maneira como elas reagem para aprimorar nossa capacidade de dar um retorno. E ser capaz de fazer uma leitura das outras pessoas não é uma habilidade inata, mas algo que precisamos desenvolver.


COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA

A comunicação é um instrumento básico é importante do cuidado em enfermagem. Ela está presente em todas as ações realizadas com o paciente, seja para orientar, informar, apoiar, confortar ou atender suas necessidades. Como instrumento, a comunicação é uma das ferramentas que o enfermeiro utiliza para desenvolver e aperfeiçoar o saber fazer profissional.
A comunicação enfermeiro-paciente é denominada comunicação terapêutica, que tem por finalidade de identificar e atender as necessidades de saúde do paciente e contribuir para melhorar a prática de enfermagem, ao criar oportunidades de aprendizagem e despertar nos pacientes sentimentos de confiança, permitindo que eles se sintam satisfeitos e seguros.
Tratando-se do relacionamento enfermeiro-paciente, o processo de comunicação precisa ser eficiente para viabilizar uma assistência humanizada e personalizada, de acordo com suas necessidades. Portanto, a interação com o cliente se caracteriza não só por uma relação de poder em que este é submetido aos cuidados do enfermeiro, mas, também, por atitudes de sensibilidade, aceitação e empatia entre ambos.
FEEDBACK é o procedimento que consiste no provimento de informação a uma pessoa sobre o desempenho, conduta, ou ação executada por esta, objetivando reorientar ou estimular comportamentos futuros mais adequados. No processo de desenvolvimento da competência interpessoal o feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos como somos vistos pelos outros. É ainda, é importante, pois tem como finalidade de maximizar o desempenho de um indivíduo ou de um grupo. É uma importante ação que facilita a consolidação das ações e seus resultados; ou seja, garante retorno ao desencadeador das ações sobre os seus resultados.


CONCLUSÃO

Para alcançar uma comunicação satisfatória e prestar um cuidado humanizado, é preciso que o enfermeiro deseje envolver-se e acredite que sua presença é tão importante quanto à realização de procedimentos técnicos, já que nem sempre os conhecimentos técnicos objetivos funcionam tão bem, diante de situações de estresse, como os conhecimentos subjetivos que se revelam na comunicação terapêutica. Assim sendo, é preciso reconhecer que ficar ao lado do paciente para ouvi-lo é uma ação terapêutica e determinante no processo de recuperação da saúde.

Produção Acadêmica do 6º Período

Introdução

A comunicação representa uma troca de informação e compreensão entre as pessoas, com objetivo de transmitir fatos, pensamentos e valores. É um processo humano de emissão e recepção de mensagens, no qual existem dois meios de transmissão de mensagens: o verbal e não-verbal. O verbal contempla a linguagem falada e escrita, enquanto os gestos, as expressões corporais e o toque fazem parte da forma não-verbal.
A comunicação verbal é à base da comunicação cotidiana, através da qual exercitamos a capacidade de atribuir o significado das coisas que não são ditas explicitamente, enriquecendo a compreensão da realidade. O conhecimento dos mecanismos de comunicação pelos profissionais de saúde, em especial os enfermeiros, facilita o desempenho de suas funções, bem como, melhora o relacionamento entre os sujeitos envolvidos na assistência à saúde.
A comunicação enfermeiro-paciente é denominada comunicação terapêutica, porque tem a finalidade de identificar e atender as necessidades de saúde do paciente e contribuir para melhorar à prática de enfermagem, ao criar oportunidades de aprendizagem e despertar nos pacientes sentimentos de confiança, permitindo que eles se sintam satisfeitos e seguros.


Comunicação Terapêutica

A comunicação terapêutica é a habilidade de um profissional em ajudar as pessoas a enfrentarem seus problemas, relacionarem-se com os demais, ajustarem o que não pode ser mudado e enfrentarem os bloqueios à auto-realização. A comunicação terapêutica é vista como um processo por meio do qual uma pessoa tenta conscientemente ajudar a outra a aumentar sua capacidade adaptativa.
A comunicação terapêutica permite uma interação entre enfermeira e paciente, e proporciona a oportunidade de se conseguir um relacionamento humano que atinja os objetivos da assistência. O uso da comunicação terapêutica pelo enfermeiro aumenta a aceitação e a compreensão do paciente quanto à realização dos procedimentos, diminuindo a necessidade.
Dessa forma a comunicação é de suma importância na prática de enfermagem, pois permite ao profissional estabelecer um relacionamento de trabalho com os pacientes, ajudando-os a suprir suas necessidades em relação à saúde. As mesmas autoras assinalam que através da comunicação são criadas condições, para que o profissional de enfermagem efetive mudanças, no intento de promover o bem-estar do paciente.
Assim, desenvolver as habilidades de comunicação é de fundamental importância para os profissionais da área de saúde, em especial os enfermeiros, que devem conhecer o significado das mensagens enviadas pelo paciente para então elaborar um plano assistencial adequado para atender as necessidades do mesmo.
A comunicação adequada e efetiva é aquela que tenta diminuir conflitos, mal-entendidos para atingir objetivos definidos na solução de problemas detectados em situações de interação com os pacientes. O relacionamento enfermeira-paciente é a forma eficaz, que o profissional tem para ajudar seu paciente com dificuldades, na medida em que possibilita conhecê-lo como pessoa e identificar suas necessidades.
O essencial para que os enfermeiros desenvolvam uma comunicação eficaz é estabelecer um relacionamento empático. O profissional constrói esta empatia através de encontros que, mesmo sendo rápidos, devem ser feitos com honestidade e sensibilidade para identificar as necessidades de cada paciente. É necessário também, que o enfermeiro considere a individualidade, os valores e crenças dos pacientes, e utilize uma linguagem clara, de acordo com o nível de instrução dos mesmos, permitindo assim uma avaliação mais fidedigna de suas necessidades.
O relacionamento enfermeira-paciente é um meio eficaz do qual o profissional pode recorrer para ajudar seu paciente em suas dificuldades, na medida em que permite conhecê-lo como pessoa e identificar suas necessidades.

Conclusão

Constatei a importância e a complexidade do tema, ao considerar que a comunicação representa a base e o fundamento para as relações enfermeira-paciente, constituindo, dessa maneira, um instrumento básico para a enfermagem, em especial, para o enfermeiro no desenvolvimento de suas funções assistenciais.
Esperamos com este estudo contribuir para que os profissionais reflitam sobre a importância da utilização das técnicas de comunicação terapêutica na relação de assistência, quando o paciente precisa de auxilio e segurança, necessidades essências a serem consideradas para uma assistência de enfermagem humanizada visando o ser humano na sua individualidade e integralidade psicológica, social e espiritual.

Referência bibliográfica
Townsend, Mary C, RN, MN, CS. Enfermagem Psiquiátrica, conceitos de cuidados. (São Paulo,terceira edição)