Respostas dos Estudos de Caso
Caso 1: R. Mineiro de Belo Horizonte, sofreu pedofilia aos 6 anos, descobriu que era filho adotivo, e aos 24 anos desempregado, sob pressão começou a ficar sem dormir por vários dias, ansioso e estressado quando teve seu primeiro surto de esquizofrenia paranóide, mais que inicialmente foi tratado como síndrome do pânico, ficou perdido sem saber onde estava e quando entrou em um ônibus começou a gritar e andar de um lado para o outro, outras vezes ficava calado agachado esperando o tempo passar, tinha medo, ouvia vozes dizendo para pular alambrados e se jogar, e se esforçava pra lembrar onde estava e pra onde ia, dormiu na rua por uma noite quando foi encontrado pela mulher de um tio foi levado pra casa, em casa também ouvia vozes diziam que os seus pais iriam mata-lo, ele não conseguia dormir e seus pais também não por vários dias pois o mesmo ficava perambulando pela casa e queria ir pra rua os pais só dormiam quando um vizinho podia ir ficar conversando com ele, só depois da consulta com o enfermeiro que descobriu alteração psicológica e do acompanhamento no CAPS com psicólogos é que suspeitou da síndrome do pânico com a medicação sua vida tomou um novo rumo, mais um dia ele resolveu que poderia viver sem o medicamento e teve mais um surto assim descobriu que não pode viver sem a medicação, R. teve muito apoio do pai, pois a mãe adotiva sofria com depressão e por várias vezes ele e a mãe trocavam ofensas por ele ser filho adotivo, o pai é o esteio da família seu único problema de saúde é hipertensão e não mede esforço para apoiar o filho nem a mulher. R. já foi descriminado, nunca foi agressivo consigo nem com outros, tem uma vida social normal, hoje só faz uso de Resperidona 3mg a noite, acompanham fielmente o tratamento no CAPS em Santa Cruz Cabrália, abandonou o sonho de ser policial como seu pai, pois é consciente que não pode ter contato com armas, tem planos de se tornar Assistente social, depois de algum tempo desconbriu que R. sofria com esquisofrenia paranoide.
Diagnósticos de Enfermagem:
v Ansiedade/ Estresse relacionado com o desemprego, descoberta de ser filho adotivo;
v Padrão do sono prejudicado;
v Medo relacionado com as vozes que ouve;
v Desobediência relacionada com a falta de adesão ao plano terapêutico;
v Processos familiares interrompidos relacionados com a dificuldade no relacionamento família (mãe).
Prescrição de Enfermagem:
· Ajudar o cliente a identificar afirmações positivas sobre si mesmo;
· Ajudar o cliente a cooperar com o plano de tratamento estabelecido e concordar em acompanhar o atendimento ambulatorial;
· Ajudar a família a desenvolver/fortalecer o potencial do crescimento;
· Avaliar os fatores relacionados ao sono;
· Realizar comunicação terapêutica;
· Ajude as clientes a lidar com a situação presente;
· Permitir que o cliente utilizem suas próprias estratégias de superação;
· Detectar sinais de ansiedade crescente;
Implementação:
ü Avaliar o nível de ansiedade;
ü Avaliar padrão e disfunção do sono;
ü Identificar a percepção do cliente quanto á ameaça representada pela situação;
ü Avaliar fatores do sono à noite;
ü Ajudar a paciente a lidar com o medo;
ü Auxiliar no desenvolvimento de um plano de manutenção da segurança e harmonia familiar;
ü Ensinar o respeito de relações saudáveis;
ü Encorajar a interação de cada membro da família com ambientes sociais mais amplos e se envolverem em grupo de apoio.
Evolução:
O cliente identifica sentimentos internos de ansiedade e usa medidas adaptativas aprendidas para reduzir a ansiedade;
A cliente demonstra capacidade autoprotetoras e estratégias de resolução de problemas;
Houve melhora do estresse situacional?
Paciente participa das atividades;
Houve redução nas alterações do sono?
O cliente adere ao regime terapêutico;
Os membros promovem crescimento e desenvolvimento sadios;
O cliente demonstra melhor interação social com as outras pessoas e com a família.
Diagnósticos de Enfermagem: (MÃE)
v Maternidade prejudicada relacionada ao excesso de hostilidade da mãe com o jovem (mãe adotiva);
v Processos familiares interrompidos relacionados com a dificuldade no relacionamento família (filho).
· Ajudar a família a desenvolver/fortalecer o potencial do crescimento;
· Realizar comunicação terapêutica;
· Ajude as clientes a lidar com a situação presente;
· Permitir que as clientes utilizem suas próprias estratégias de superação;
· Reconhecer os anseios e avaliar as percepções do cliente quanto a aceitação do filho adotivo no convívio familiar.
Implementação:
ü Identificar a percepção do cliente quanto á ameaça representada pela situação;
ü Promover reuniões grupais 2 ou 3 vezes por semana;
ü Auxiliar no desenvolvimento de um plano de manutenção da segurança e harmonia familiar;
ü Ensinar o respeito de relações saudáveis;
ü Encorajar a interação de cada membro da família com ambientes sociais mais amplos e se envolverem em grupo de apoio.
Evolução:
O cliente identifica sentimentos internos de ansiedade e usa medidas adaptativas aprendidas para reduzir a ansiedade;
Os membros promovem crescimento e desenvolvimento sadios;
O cliente demonstra melhor interação social com as outras pessoas e com a família.
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