IDENTIFICAÇÃO DO
PACIENTE
NOME: F. F. A.
IDADE: 23
DATA DE NASCIMENTO: 01/01/1986
SEXO: Masculino
ESTADO CIVIL: Solteiro
PROFISSÃO: Lavrador
RESIDENTE: Jacurutú
NATURALIDADE: Maranhão
DATA DE ADMISSÃO: 15/06/2009
HISTÓRICO
F. F. A., sexo masculino, 23 anos,
solteiro, natural de Jacurutú. Esteve no mesmo Centro em 11/06/2009, como
paciente ambulatorial e foi admitido no serviço médico do Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS III) no dia 16/06/2009, procedente de sua residência, para
dar seqüência ao seu tratamento por estar apresentando crise de reagudização
clínica, com sintomas de agressividade e agitação. Já esteve internado em
outras ocasiões devido a problemas psiquiátricos (Hospital DIA em Caxias - MA).
Vive com a mãe, a irmã e o irmão em casa própria de taipa. Não tem vida social ativa
e apresenta dificuldade de relacionamento familiar. Em casa o paciente faz uso
de medicamentos há mais ou menos 05 anos, mas a acompanhante não soube
especificar quais. Relata não ter nenhum antecedente pessoal mórbido. É um
paciente totalmente independente na satisfação das seguintes necessidades
básicas: respirar, comer e beber, eliminar, movimentar-se, vestir-se e
despir-se. Desconhece exatamente o seu peso e a sua altura, apresenta um bom
estado de hidratação e nutrição. Acompanhante relata que ele faz três refeições
diárias, sem restrição de qualquer alimento de acordo com as possibilidades e
também não faz uso de substâncias psicoativas (álcool, tabaco ou outras
drogas). Na sua história familiar existem antecedentes psiquiátricos (irmã com
transtornos mentais). Mostrou-se calmo e calado durante toda a entrevista de
enfermagem. Tem bom padrão de higiene, toma banho diariamente. A sua história
patológica pregressa é de Esquizofrenia.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
·
Déficit de interações sociais e familiares relacionado com a
falta de vontade de relacionar-se socialmente.
·
Falta de conhecimento com relação à patologia.
·
Falta de adesão ao tratamento, relacionada à desistência da
terapia farmacológica.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
Déficit
de interações sociais e familiares relacionado com a falta de vontade de
relacionar-se socialmente.
META: Diminuir o isolamento e despertar o
interesse do paciente.
AÇÕES:
1. Iniciar uma relação individualizada e de
confiança com o paciente, fazendo uma aproximação direta e individual;
2. Iniciar o relacionamento com conversas
breves e freqüentes, aumentando gradualmente o tempo de permanência juntos;
3. Falar lentamente, não o obrigando a
falar;
4. Estabelecer com o doente uma relação
empática de modo a que o doente verbalize os seus sentimentos e frustrações, se
ele for capaz;
5. Ouvir o doente e mostrar-se disponível;
6. Acompanhar o doente nos primeiros
contatos, diminuindo-lhe a ansiedade, fornecendo-lhe confiança;
7. Reforçar positivamente qualquer
progresso observado.
Falta
de conhecimento com relação à patologia.
META: Educação em saúde e assim
proporcionar conhecimento sobre a patologia ao paciente e/ou à sua família.
AÇÕES:
1.
Orientar ao paciente e/ou sua família sobre a patologia e
seu tratamento;
2.
Orientar quanto aos primeiros sinais de reaparecimento dos
sintomas e o que deve ser feito;
3.
Orientar sobre quando procurar o serviço médico novamente.
Falta
de adesão ao tratamento, relacionada à desistência da terapia farmacológica.
META: proporcionar ao paciente
conhecimentos relacionados ao tratamento.
AÇÕES:
1.
Informar ao paciente e/ou família sobre os horários de tomar
a medicação;
2.
Mostrar ao paciente e/ou família quais os medicamentos a
serem tomados, especificando os respectivos nomes;
3.
Orientar ao paciente e/ou sua família, que a desistência do
tratamento acarreta o reaparecimento dos sintomas.
PLANO DE CUIDADOS
1. Interromper a perda da capacidade
mental, preservando o contato com a realidade;
2. Restaurar a capacidade de cuidar de si e
de administrar sua vida, e manter o máximo de autonomia para promover o melhor
ajustamento pessoal, psicológico e social possível;
3. Diminuir o isolamento;
4. Reconhecer e reduzir a natureza
ameaçadora dos eventos da vida, para os quais existe uma sensibilidade
particular;
5. Conscientizar o portador sobre a
realidade de seus recursos e limitações, tanto ajudando a descobrir e realizar
seu potencial, quanto ajudando na aceitação de suas limitações;
6. Recuperar e promover a auto-estima, a
auto-imagem e a autoconfiança, proporcionando contínuo progresso;
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