Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

sexta-feira, março 16, 2012

Respostas ao estudo de caso apresentado em Saúde Mental 2


Estudo de Caso - 10/08/2011
S.T.A. portador de esquizofrenia, com histórico de agressão familiar (no papel de agressor), já manteve relações sexuais com C.P.T. sua irmã mais velha, e estuprou outra irmã S.M.N., quando esta tinha 14 anos.   
S.T.A. foi expulso de casa por seu pai após o divórcio dos genitores, em companhia de três irmãos mais jovens (C.P.T. e dois adolescentes, masculino de  15 e 13 anos ) 
S.T.A , incendiou a residência na zona rural, forçando a família a migrar para  zona urbana, em vários episódios, agrediu com tapas e socos seus irmãos mais jovens e ameaçou com armas brancas C.P.T. 
Sua genitora já foi internada  duas vezes em hospitais psiquiátricos. 
S. T. A. recusa-se a usar os medicamentos prescritos e frequentemente, invade igrejas e estabelecimentos, interrompendo cultos e dizendo coisas obscenas, e também o mesmo já masturbou-se no meio da sala, na presença da mãe e da irmã, as duas frequentemente procuram os profissionais do CAPS para queixarem-se, expressando o temor de serem estuprados.
Desenvolver a SAE para cada individuo da família.  




 
CLIENTE
DIAGNÓSTICO
PRESCRIÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
S.T.A
Risco de violência dirigida a outras pessoas
Implantar estratégias para evitar violências ou abusos maiores
-Oferecer apoio e ajuda ao cliente para que o  mesmo consiga lidar e controlar maneira adequada seus impulsos.

Não adesão ao tratamento
Implantar de forma adequada o tratamento prescrito para doença mental.
Conscientizar o paciente sobre os benefícios pessoais e familiares advindos do tratamento


Isolamento social
Promover maior interação com familiares e outros
Promover tratamento grupal, com outros que compartilham do mesmo problema, proporcionando um apoio mutuo.

CLIENTE
DIAGNÓSTICO
PRESCRIÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
C.P.T.
Alteração do processo familiar
Reintegração ao  núcleo familiar
-Promover escuta qualificada da  problemática do paciente
-Realizar grupo com todos familiares


Ajuste individual ineficaz
Restabelecer o conceito sadio de si mesmo
Permitir verbalização da problemática e frustações


Desespero
Promover maior interação com familiares e outros
Promover tratamento grupal  com outros que compartilham do mesmo problema, proporcionando um apoio mutuo.

CLIENTE
DIAGNÓSTICO
PRESCRIÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
S.M.N
Síndrome do trauma de estupro
Promover restabelecimento emocional
-Apoio multidisciplinar
-Promover participação
em grupos com pessoas que  já passaram pelo mesmo problema


Medo
Auxiliar o cliente a lidar como medo e promover o seu bem estar
-Utilizar a comunicação terapêutica, estabelecendo empatia e vinculo com o paciente ajudando-o  a superar seus medos

-Orientar a manter  distanciamento do agressor.


CLIENTE
DIAGNÓSTICO
PRESCRIÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
PAI
Manutenção do lar prejudicado
Promover ambiente familiar  harmonioso e seguro
Estabelecer diálogo determinando  e avaliando causa do problema

-Auxiliar no desenvolvimento  de um plano de manutenção da segurança e harmonia familiar


Paternidade prejudicada
Promover o desenvolvimento das habilidades de paternidade
-Estabelecer diálogo, observando as preocupações e frustrações do cliente
-Auxiliar no planejamento  da administração do tempo e estabelecimento de limites para os filhos.


CLIENTE
DIAGNÓSTICO
PRESCRIÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
DOIS IRMÃOS INCEDIÁRIOS
Confusão
Aumentar o nível funcional e diminuir ou evitar outras deteriorações
-Orientar o cliente quanto a seu ao seu ambiente familiar.
-Estimular a família a participar da reorientação familiar e também fornecer estimulação contínua

CLIENTE
DIANSTICO
PRESCRIÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
MÃE
Risco de sentimento de impotência
Auxiliar no esclarecimento das necessidades do cliente e sua capacidade de atendê-las
-Ouvir as percepções do cliente sobre sua situação e suas preocupações
-Ajudar o  cliente a identificar o que ele pode fazer por si próprio e por sua família




Acadêmico: Rafael Marx

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
S.T.J.
ESPOSA
SOGRA
Ansiedade
Padrão do sono prejudicado
Processos familiares interrompidos
Alteração dos processos de pensamentos
Risco de sentimento de impotência
Baixa auto-estima situacional.
Distúrbio do padrão do sono
Distúrbio da auto-estima.
Síndrome de estresse por mudança.

PRESCRIÇÃO
S.T.J.
ESPOSA
SOGRA
Reconhecer a presença de sintomas de ansiedade e identificar fontes de ansiedade.
Avaliar os fatores relacionados ao sono.
Permitir que expresse livre e adequadamente seus sentimentos.
Identificar as intervenções para lidar adequadamente com a situação.
Identificar as circunstâncias situacionais.
Incentivar ao convívio social;
Avaliar os fatores relacionados ao sono;
Planejar atividades simples;
Reconhecer os anseios e avaliar as percepções do cliente quanto as mudanças e suas expectativas para o futuro.


IMPLEMENTAÇÃO
S.T.J.
ESPOSA
SOGRA
Ensinar sobre fatores precipitantes de estresse, estratégias adaptativas e respostas adaptativas, promover o uso de técnicas de relaxamento.
Avaliar fatores do sono a cada noite.
Avaliar a situação individual quanto aos fatores causadores, ajudar a família a lidar com a situação e promover o bem estar.
Avaliar os fatores causadores, o grau da disfunção, gerar um ambiente terapêutico e promover o bem estar.
Avaliar os fatores causadores, ajudar o cliente a esclarecer suas necessidades e promover o bem estar.
Promover reuniões grupais três vezes por semana.
Avaliar fatores do sono a cada noite.
Planejar atividades simples diariamente com duração de 30 minutos.
Avaliar o grau de estresse percebido/experimentado pelo cliente e determinar as questões relativas à segurança, ajudar o cliente a lidar com a situação/mudanças e promover o bem estar.

EVOLUÇÃO
S.T.J.
ESPOSA
SOGRA
O cliente reconhece e verbaliza sentimentos de ansiedade?
Houve redução nas alterações do sono?
Os resultados correspondem às expectativas do cliente?
O cliente reconhece as alterações do pensamento/comportamento?
Houve modificação do sentimento de impotência?
O cliente demonstra um comportamento apropriado em situações sociais?
Houve redução nas alterações do sono?
Paciente participa das atividades;
Houve melhora do estresse situacional?


Discente: Analia Viana de Oliveira Borges

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA S.T.A.

Histórico de Enfermagem
 - Se atentar para história do cliente quanto a relações familiares difíceis, eventos vitais estressantes .  
- Avaliar as respostas comportamentais características do cliente portador de um distúrbio esquizofrênico como distúrbio da higiene, incapacidade de executar atividade da vida diária.  
- Avaliar quanto às respostas cognitivas:
  a) Afrouxamento dos nexos associativos.
  b) Limites confusos do ego, despersonalização.
  c) Falta de compreensão quanto ao próprio comportamento.
- Observar respostas afetivas embotadas ou incongruentes, negativas. 

Diagnóstico de Enfermagem
 1. Risco de violência relacionado à agressão familiar evidenciada pelos socos e tapas ocasionadas nos irmãos, incêndio a residência da família, estupro a irmã. 
2. Ajuste familiar ineficaz relacionado às agressões familiares, relações familiares sem respeito evidenciado pela relação sexual com a irmã mais velha, estupro a irmã (S. M. N.), expulsão de casa, violência com irmãos, cenas obscenas com mãe e irmã.
3. Não-adesão ao regime prescrito relacionado à dificuldade de aderir o tratamento evidenciado pela recusa de usar medicações prescritas.
4. Disfunção sexual relacionado ao comportamento sexual inadequado evidenciado pelo estupro e falta de respeito com as mulheres.
5. Ajuste individual ineficaz relacionado ao comportamento inadequado evidenciado pelo violência e agressões familiares.    
6. Risco de violência direcionado a outros, relacionado ao comportamento agressivo evidenciado pelo incêndio colocado na casa da família, tapas e socos direcionados aos irmãos.
        
                Prescrição de Enfermagem
 - Manter um ambiente seguro.
- Observar frequentemente o comportamento do cliente.
- Redirecionar o comportamento violento por meios físicos para dar vazão a ansiedade.
-A equipe deve manter uma atitude tranqüila em relação ao cliente.
-Ter membros da equipe disponíveis para indicar ao cliente uma demonstração de força, caso isto se torne necessário.
-Administrar medicações tranqüilizantes conforme a prescrição do médico. Se o cliente não se acalmar através de comunicação terapêutica ou medicação, pode ser necessário o uso de contenções mecânicas.   
-Identificar o nível de funcionamento familiar. Avaliar os padrões de comunicação, relações interpessoais entre os membros, expectativa do papel, habilidades de resolução de problemas e disponibilidade de sistema de apoio externo.
-Fornecer informações a família sobre a doença do cliente, o que vai ser necessário no regime de tratamento e o prognóstico a longo prazo.
-Com os membros da família, praticar respostas a comportamentos e padrões de comportamentos bizarros e a respostas caso o cliente venha a mostrar-se violento.
-Estabelecer critérios para diminuir ou eliminar comportamentos considerados bizarros ou inadequados. 
-Estabelecer metas para cooperar com o plano de tratamento estabelecido e concordar em acompanhar o atendimento ambulatorial.  
       
           Implementação de Enfermagem
 -Proporcionar um ambiente seguro e tranqüilo, diminuir os estímulos quando o cliente ficar agitado.  
-Retirar objetos perigosos do consultório e orientar a família a retirar também de casa.
-Observar quanto às primeiras indicações de agitação, intervir antes que o cliente comece a atuar.
-Evitar a retaliação quando o cliente se mostrar verbalmente hostil, usar um tom de voz calmo e tranqüilo.
-Isolar o cliente do meio geral se agitação aumentar.
-Estabelecer limites ao comportamento inaceitável e seguir consistentemente o protocolo para intervenção.
-Se for necessário contenções, aplicá-las de modo seguro e não punitivo.
-Para um cliente no qual foram aplicadas contenções, seguir o protocolo e proporcionar cuidados adequados.
-Encorajar cada membro a discutir sentimentos e necessidades.
-Ajudar os membros da família a definir regras básicas no que concerne a respeitar a privacidade uns dos outros e a viverem juntos.
-Encorajar a interação de cada membro da família com um ambiente social mais amplo.
- Encorajar os membros da família a se envolverem em grupos de apoio.
-Ajudar os membros a identificar situações produtoras de ansiedade e a planejar estratégias adaptativas específicas.
 -Adotar uma abordagem direta e franca aos comportamentos bizarros (não reforçá-los). 
-Tratar o cliente como adulto, apesar da repressão.
         
          Evolução de Enfermagem
 -O cliente identifica sentimentos internos de ansiedade e usa medidas adaptativas aprendidas para reduzir a ansiedade.
-O cliente demonstra um comportamento apropriado em situações sociais.  
-O cliente comunica-se sem evidências de pensamento dissociado. 
-O cliente demonstra melhor interação social com as outras pessoas.  
- O cliente apresenta afetos apropriados a um dado sentimento, pensamento ou contexto. 
-O cliente identifica seus próprios aspectos positivos. 
-Os membros da família usam estratégias eficazes para lidar com as situações de conflito.
-O cliente participa do plano de tratamento e do atendimento de acompanhamento.

 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA C.P.T. E S.M.N.

            Histórico de Enfermagem
 - Analise os estressores internos e externos que afetam o cliente.
- Observe as manifestações fisiológicas do estresse refletindo a resposta de luta ou fuga.
- Reveja a história familiar quanto aos estressores precipitantes que podem incluir um ciclo de abuso em várias gerações, evidência de um ajuste familiar reduzido, incluindo passar de uma crise a outra.
- Note os sinais e sintomas característicos de abuso familiar como evidências de lesões físicas.
 - Indague a respeito das situações frequentemente associadas à violência familiar.
- Avalie as respostas cognitivas, fisiológicas e comportamentais do cliente.

          Diagnóstico de Enfermagem
 - Analise os estressores internos e externos que afetam o cliente.
- Estabeleça diagnósticos de enfermagem individualizados, como:
* Ajuste individual ineficaz.
*Distúrbio do ajustamento.
*Distúrbios do padrão do sono.
*Ajuste familiar ineficaz comprometido.
*Isolamento social.
*Distúrbios da auto-estima.
*Ansiedade.
*Desespero.

           Prescrição de Enfermagem
 - Aja em colaboração com a cliente estabelecendo metas realistas.
- Estabeleça os critérios para a evolução final desejada ajudando a cliente a identificar seus próprios recursos para lidar com a situação.
- Encorajar quanto à demonstração das alterações de conduta e estilo de vida necessária para lidar com os estressores e resolvê-los.
- Estabeleça critérios para que a cliente restabeleça o conceito sadio de si mesma.
- Ajudar a cliente a melhorar a auto-estima.
- Ajudar a cliente a encontrar maneiras alternativas de libertar a tensão.

             Implementação de Enfermagem
 - Ajudar a cliente a identificar estressores.
- Ensinar a cliente a monitorar respostas físicas ao estresse.
- Estabelecer prioridades para a intervenção em casos de vítimas de abuso:
A - Em casos de suspeita de abuso sexual, encaminhar a cliente a um serviço comunitário que tenha desenvolvido um procedimento reconhecido de custódia para preservar evidências caso a cliente venha a fazer um processo legal.
B - Promover verbalização e catarse.
C – Auxiliar na integração da experiência do abuso.
D – Encorajar o restabelecimento de um autoconceito sadio.
E – Ajudar a cliente a passar do papel de vítima ao de um sobrevivente funcionante.
F – Proporcionar apoio a vítima para que esta não tolere o abuso e tome providências para crescer.
G – Dar apoio e ajudar para o indivíduo lidar com o sistema legal, para evitar ser vítima de abuso novamente.
- Reconhecer os pontos fortes do cliente e incorporar o ingresso desses aspectos no planejamento do cuidado.
- Discutir temores, encorajar o envolvimento em atividades novas.
- Ajude a cliente a determinar a fonte verdadeira da raiva.
- Faça a cliente a manter um diário de sentimentos de raiva, o que o desencadeou e como se lidou com eles.
- Ajude a cliente a encontrar maneiras alternativas de libertar a tensão, como descargas físicas e maneiras mais apropriadas de expressar a raiva, como procurar a equipe ao surgirem os sentimentos.


          Evolução de Enfermagem
 - O cliente usa diversos recursos para lidar com o estresse.
- O cliente relata ter sido bem sucedido na eliminação, redução ou controle dos fatores precipitantes de estresse.
- O cliente é capaz de discutir conquistas de sua vida.
- O cliente aceita elogios e reconhecimentos de outros e passa a tomar decisões certas para sua vida.
-O cliente é capaz de reconhecer quando está com raiva e assume responsabilidade por esses sentimentos mantendo controle e postura.


 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA A.F.T. (GENITORA)

                                       Histórico de Enfermagem
1-      Note as manifestações fisiológicas da ansiedade envolvendo a resposta de luta ou fuga e também sintomas físicos individuais especiais.
2-      Reveja fatores de estresse internos e externos atuais do cliente.
3-      Discuta com o cliente sua própria percepção dos problemas atuais.
4-     Reveja a história familiar quanto aos estressores precipitantes.
5-      Indague a respeito das situações frequentemente associadas à violência familiar.
6-     Avalie os próprios sentimentos e respostas à violência e abuso em família.

Diagnóstico de Enfermagem
 - Classifique o nível de ansiedade e estresse como leve, moderado, grave ou de pânico.
- Note as respostas comportamentais comuns a ansiedade como: irritabilidade, raiva, retraimento, inquietação, choro, queixas de tonturas, nervosismo, tensão, distúrbio do sono.
- Analise o grau de disfunção da família, com base na dinâmica familiar, a história pregressa e os estressores atuais e evidências de violência e abuso.
- Analise o potencial de violência e abuso dos membros da família.

          Prescrição de Enfermagem
 - Coopere com o cliente estabelecendo metas realistas.
- Estabeleça os critérios para a evolução final desejada ajudando o doente a identificar seus próprios recursos para lidar com a situação.
- Encorajar quanto a demonstração das alterações de conduta e estilo de vida necessárias para lidar com os estressores e resolvê-los.
- Estabeleça critérios para que o cliente restabeleça o conceito sadio de si mesmo.

                 Implementação de Enfermagem
 Ensinar sobre fatores precipitantes de estresse, estratégias adaptativas e respostas adaptativas.
·  Usar o processo de resolução de problemas para ajudar o cliente a reconhecer o início da própria ansiedade, estressores e capacidades adaptativas.
·      Promover o uso de técnicas de relaxamento.
·      Promover o sono com medidas de conforto.
·     Ajude a família a identificar estilos de comunicação disfuncionais.
·      Explorar relações e papéis.
·      Ensinar a respeito de relações saudáveis.

            Evolução de Enfermagem
- O cliente identifica seu estresse e coopera com o plano de tratamento continuado.
- O cliente usa medidas adaptativas e não comportamentos sintomáticos.
- O cliente busca melhoras quanto ao ajuste familiar.


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA IRMÃOS DE S.T.A.

             Histórico de Enfermagem
- Reveja a história familiar quanto aos estressores precipitantes que podem ser:
a) Ciclo de abusos em várias gerações.
b) Sistema familiar fechado, com pouca diferenciação dos membros.
c) Padrões deficientes de comunicação.
d) Vivência no momento presente de maior estresse sobre o sistema, proveniente de fontes internas e externas (eventos vitais estressantes).
- Note os sinais e sintomas característicos da violência ou abuso familiar como evidências de lesões físicas.
- Indague a respeito das situações frequentemente associadas à violência familiar.
- Avalie os próprios sentimentos e respostas à violência e abuso em família:
a) Podem surgir sentimentos negativos, tais como raiva, culpa, negação, opressão, evitação, frustração, desespero, medo, nojo.
b) Podem surgir sentimentos positivos, incluindo esperança, apoio, interesse, solidariedade, dedicação, compreensão.

             Diagnóstico de Enfermagem
- Analise o grau de disfunção da família, com base na dinâmica familiar, a história pregressa e os estressores atuais e evidências de violência e abuso.
- Analise o potencial de violência e abuso dos membros da família.
- Analise os recursos e capacidade de adaptação dos membros da família.
- Estabeleça diagnósticos de enfermagem como:
 .Ajuste individual ineficaz.
 .Isolamento social.
 .Distúrbio de interação social.
 .Distúrbio da auto-estima.
 .Ansiedade.
 .Desespero.

             Prescrição de Enfermagem
- Coopere com os membros individuais e o grupo familiar no estabelecimento de metas realistas.
- Estabeleça os critérios quanto à evolução final desejada para os jovens:
a) Identificar abuso intrafamiliar.
b) Permanecer seguros e livres de violências ou abusos.
c) Aceitar ajuda, obedecer aos encaminhamentos e fazer uso de recursos comunitários.
d) Implementar estratégias adaptativas para evitar violências ou abusos maiores.
e) Aprender a promover o crescimento e desenvolvimento sadios do jovens.

                Implementação de Enfermagem
 - Estabelecer prioridades para a intervenção:
a) Proporcionar os primeiros socorros ou o tratamento médico à vítima conforme o necessário.
b) Fazer relatórios às agências estaduais de proteção a adolescentes, conforme exige a lei.
c) Promover verbalização e catarse.
d) Encorajar o restabelecimento de um autoconceito sadio.
e) Ajudar os clientes a passar do papel de vítima ao de sobrevivente funcionante.
- Proporcionar apoio para tentativas de modificar comportamentos desajustados.
- Auxiliar os jovens a identificar e usar recursos comunitários e pessoais.

               Evolução de Enfermagem
- O cliente busca melhoras quanto ao ajuste familiar.
- Os clientes são capazes de:
a) Identificar abuso intrafamiliar.
b) Permanecer seguros e livres de violências ou abusos.
c) Aceitar ajuda, obedecer aos encaminhamentos e fazer uso de recursos comunitários.
d) Implementar estratégias adaptativas para evitar violências ou abusos maiores.
e) Aprender a promover o crescimento e desenvolvimento sadios do jovens.

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