Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

quarta-feira, julho 18, 2012

TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA - SOLER e Feedback


 Habilidades facilitadoras do ouvir com atenção, incluindo alguns comportamentos não verbais:
S= SENTE-SE; O= OBSERVE; L= LANCE O CORPO; E= ESTABELEÇA CONTATO OCULAR; R= RELAXE
S- A enfermeira senta-se à vontade em frente ao cliente.
O- Tem uma boa postura.
L- Estabelece um bom posicionamento na comunicação com o paciente.
E- Mantém um contato ocular apropriado, sem fitar excessivamente.
R- Mostra-se segura nas perguntas, um tanto confortável.
Feedback ( retorno), comunicação para ajudar o cliente a considerar uma modificação de comportamento.

DISCIPLINA SAÚDE MENTAL - DISCENTE: LETICIA RAMOS DA SILVA




FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA
DISCIPLINA SAÚDE MENTAL
PROF DIEGO LEAL
DISCENTE: LETICIA RAMOS DA SILVA

1-     BOM DIA ANATUREZA, HOJE É SUA PRIMEIRA VISITA PORTANTO GOSTARIA DE CONHECER MELHOR; FALA PRA MIM O QUE TROUXE VOCE AQUI. (Nesse momento utilizo o SILÊNCIO com técnica para compreender o sentimento da paciente).

Vim aqui pois esou muito triste com o meu marido. Me sinto feia; não consigo realizar as atividades diárias com satisfação. Choro o tempo todo com sensação de incapacidade; não consigo agrada-lo.

2-     Eu entendo como você se sente; mas eu gostaria que você falasse como iniciou essa situação, a tristeza o desânimo ( Utilizei a EMPATIA para iniciar a socialização com a paciente e a técnica EXPLORAR pedindo que ela me explique como aconteceu).
Ele me deixa muito sozinha, e eu ficava tentando me distrair realizando tarefas de lar e quando ele chegava ele não demonstrava o que estava sentindo. Mas por muito tempo me sinto assim e agora já não aguento mais, estou angustiada.
3-     Entendo todos os seus sentimentos e frustrações, o que você acha que deve fazer para melhorar sua relação?

Não vejo mais solução, ele não se importa comigo, acho que vou me matar.         

4-     Eu percebi que você está muito ansioso, e esse sentimento faz com que você se sinta angustiada. Sendo assim, reconheço que ficar em casa o tempo todo esta deixando-a sem percepção do quanto a vida é importante. Eu como mulher entendo o seu sentimento de solidão, então aconselho à você que procure seu marido para conversar.





 E outra situação que vai da a você motivos para viver e conseguir o emprego, para que você tenha compromissos além dos afazeres domésticos. ( utilizei a técnica situar o evento no tempo ou em sequencia e formulei um plano de ação).



Feed Back
Durante o atendimento foi utilizado algumas técnicas de maneira adequada, dando ênfase ao SOLER, o atendimento foi humanizado, tudo isso estabelecendo um vinculo com a paciente, no dialogo o paciente  teve a oportunidade de ser ouvido e não criticado. O comportamento do profissional foi adequado respeitando os  limites da paciente, tentando mostrar coisas importantes para que o mesmo possa enxergar a vida com bons olhos.





2° DIA
Paciente :

1-     Come compulsivamente na semana de prova, em especial doces.
- Você não percebe que essa ansiedade está fazendo mal a saúde, que você pode ficar doente.
- Você acha que consegue controlar a ansiedade de que forma;
- O tipo de alimentação não é adequado, pois os doces podem levar a Diabetes tipo 2, pensando nessa situação o que acha de inserir frutas, ou até mesmo alimentos Diet. 


TRABALHO DE SAÚDE MENTAL - Amanda Even e Sonia Gomes


TRABALHO DE SAÚDE MENTAL
1ª ATIVIDADE:
Amanda Even = Enfermeira
Sonia Gomes = Paciente
Ao atender a Sonia Gomes  foi utilizado a técnica de SOLER , na qual a minha linguagem não  verbal possibilitou a mesma a se sentir a vontade para relatar o que a aflige. ( senta em frente a paciente olho no olho).
Foi utilizado a técnica de aceitação e receptividade uma vez que a mesma relatou não ser compreendida pelos seus familiares, pois os mesmos não compreendem que sua labilidade de humor poder ser de ordem patológica.
Foi utilizado a técnica de situar paciente quanto ao evento e o tempo. Uma vez que a mesma não consegue entender o que de fato a levar a tamanha angustia se foi a traição do seu marido ou se a veracidade a sua liberdade de humor  e impaciência levou a mesma a soltasse e a trair, foi ai que a mesma observou que na verdade a sua situação de humor reprimido partiu de uma outra situação ainda não muito clara.
Assim a técnica de refletir  a fez analisar até onde falsa evidencias ou mentiras a levaram a insatisfação.
Foi utilizada a comparação de suas atitudes antes e apos iniciar um tratamento com alucinógenos.
Foi formulado um plano de ação no que eu a aconselha a que quando ela sentiu desejo de suicídio que a mesma pense que seu problema é situacional e que com ajuda ele vai superar tudo.

2 ª - ATIVIDADE:
Enfermeira: Amanda.
Paciente: Sonia.
SITUAÇÃO: Sonia costuma agarrar a força o porteiro do CAPS
Feed Back: Resumo ou Retorno?
Amanda: Sonia porque você agarrou o Senhor Jose? (focalizar o comportamento).
Sonia: Ah... Porque eu quero casas com ele.
Amanda: Mas se você quer casar com seu José o ... Você ia querer casar com alguém que te agarrasse a força? (especifico é claro). ( foco)
Sonia: Não, eu ia me retar, ia ficar com muita raiva. Mas mesmo assim eu quero ficar com ele.
Amanda: você pode querer ficar com ele, sem problemas! Porém se você agarra-lo eu e ele ficaremos muito tristes com essa situação ( oportuno).
Sonia: Não! Por favor, eu nunca mais vou fazer isso! Só não deixe ele ficar com raiva de mim, se não eu não vou poder mais ver o José.
Amanda: Então se você gosta tanto dele, você quer vê ele feliz! Então não faça o que ele não gosta pra não deixa-lo triste.

FeedBack:
Sonia: A enfermeira me oportunizou refletir quanto ao fato precursor de tal sentimento e angustia me deixando a vontade para falar de repente de algo que havia pensado.
Porem, não acredito que a técnica terapêutica dela pode sim só venha a me ajudar, pois  ___ em tom de uma técnica de não terapêutica no qual seria fazer pouco do sentimento expresso.
 Enfermeira: Sonia.
Paciente: Amanda.
Sonia: Foi utilizada a técnica do silencio, uma vez que a mesma estava confusa quanto a possibilidade de a terapia poderia ajuda-la já que o problema dele era financeiro, assim utilizou a técnica de oferecer a si mesmo para que ela voltasse quando se sentisse a vontade, independente do que ela precisasse utilizar a técnica de relocar, reproduzindo a ideia principal na qual ela me disse que todos os seus problemas só estariam acontecendo por uma questão financeira, assim ela percebeu que na verdade trata-se de uma conjunto de fatores, desde a baixa estima até a sua notável dificuldade em socializar.
Feed Back.
Amanda: Acredito que a enfermeira poderia ter utilizado mais técnicas exploratórias como explorar e aprofundar-se no meu problema principal e devido a minha introspecção a mesma poderia ter utilizado o humor para aumentar a minha empatia por ela.

ALUNAS: DIANA JARDIM – ROSE ELLEN DA VITÓRIA - ATIVIDADE

FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA
CURSO: ENFERMAGEM                       PERÍODO: 6
DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL
PROFESSOR: DIEGO LEAL
ALUNAS: DIANA JARDIM – ROSE ELLEN DA VITÓRIA

ATIVIDADE

FEEDBACK – COMUNICAÇÃO QUE AJUDA A MUDAR O COMPORTAMENTO DO OUTRO.

PLANO DE AÇÃO PARA QUE O PACIENTE DEPRESSIVO EVITE SUCÍDIO:
PACIENTE: ROSE ELLEN DA VITÓRIA
ENFERMEIRA: DIANA JARDIM

RELATO DA PACIENTE: A ENFERMEIRA USOU A TÉCNICA RARECSI, FAZENDO PERGUNTAS APROPRIADAS PARA FAZER O RECONHECIMENTO DOS PROBLEMAS QUE AFLINGEM A PACIENTE. APÓS AVERIGUAR O PROBLEMA, REFORMULOU QUESTÕES E TEVE EMPATIA INSTANTÂNEA COM A PACIENTE. OFERECEU DICAS GERAIS, ENCORAJANDO A PACIENTE A CONTINUAR A CONVERSA SOBRE SEUS SENTIMENTOS, AVALIANDO ASSIM SUAS CRENÇAS E VALORES, FAZENDO SUPOSIÇÕES SOBRE POSSÍVEIS FORMAS DE RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS. E MOSTROU A IMPORTÂNCIA DO RETORNO DA PACIENTE PARA CONTINUAÇÃO DA CONVERSA EM OUTRA OPORTUNIDADE.

RELATÓRIO DA ENFERMEIRA: A PACIENTE MOSTROU ACEITAÇÃO DO SEU PROBLEMA E DAS ABERTURAS AMPLAS FEITAS PELA ENFERMEIRA, BEM COMO AS DICAS GERAIS, COMO FORMA DE ENCORAJAMENTO PARA CONTINUAÇÃO DA CONSULTA. A PACIENTE RECONHECEU COMPORTAMENTOSE VERBALIZOU O QUE JÁ ESTAVA SENDO PERCEBIDO PELA ENFERMEIRA, APÓS ALGUMAS OBSERVAÇÕES. A PACIENTE ACEITOU REFLETIR SOBRE OS PROBLEMAS DE ACORDO COM OS ENVIOS DAS PERGUNTAS FEITAS PELA ENFERMEIRA. A PACIENTE DEMONSTROU CURIOSIDADE QUANTO AO ESCLARECIMENTO DE SUAS DÚVIDAS. EXPLÍCITOS FORAM SEUS SENTIMENTOS, DE FORMA QUE NÃO FOI PRECISO TRADUÇÃO DAS PALAVRAS. AO FINAL DA CONSULTA A PACIENTE ACEITOU RETORNAR À UNIDADE TODAS AS VEZES QUE ESTIVER EM SITUAÇÕES ESTRESSANTES OU QUE SUA ANSIEDADE ESTIVESSE EM NÍVEL INCONTROLÁVEL.

ENFERMEIRA: ROSE ELLEN DA VITÓRIA
PACIENTE: DIANA JARDIM
SITUAÇÃO: A PACIENTE ESTÁ ANSIOSA, DEPRESSIVA, NERVOSA, CHATEADA APÓS TER DESCOBERTO UMA TRAIÇÃO DO NAMORADO, E NÃO ACEITOU DESENVOLVER NENHUM DIÁLOGO COM A ENFERMEIRA.

A PACIENTE DIANA FICOU MUITO ABORRECIDA APÓS TER DESCOBERTO A TRAIÇÃO. FOI DITO DURANTE A CONSULTA PARA A PACIENTE QUE ELA NÃO ESTAVA DANDO IMPORTÂNCIA DEVIDA AO NAMORADO, E QUESTIONADO A RAZÃO PELA QUAL ESTARIA TÃO MAGOADA. FOI OBSERVADO QUE ELA O ESNOBOU DURANTE VÁRIOS MOMENTOS DO NAMORO. FOI COMUNICADO QUE EXISTEM VÁRIAS FORMAS DE RECONQUISTAR O NAMORADO, QUE CABE A PACIENTE ESCOLHER A MELHOR FORMA, DE ACORDO COM SEUS CRITÉRIOS. FOI PASSADO PARA A PACIENTE QUE DURANTE A CONSULTA ELA FICOU MUITO NERVOSA A XINGOU O NAMORADO VÁRIAS VEZES, O QUE MOSTROU O QUANTO NERVOSA ESTAVA E QUE DAQUELA MANEIRA NÃO IRÁ CONSERGUIR O QUE DESEJA.

RELATO DA PACIENTE: A ENFERMEIRA FOI COMPREENSIVA, POIS OUVIU MEUS PROBLEMAS E SOUBE ESCLARECER A SITUAÇÃO PARA MIM. TEVE ENTENDIMENTO PARA MOSTRAR ONDE EU HAVIA FALAHDO E MOSTROU QUE EXISTE POSSIBILIDADES PARA MUDANÇA DO QUADRO, QUE NAQUELE MOMENTO EU NÃO ENXERGAVA A SOLUÇÃO.

AULA PRÁTICA DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA - ALUNAS: ADRIELI DE SOUZA PAULA E EMANOELLA NERES


AVALIAÇÃO DA ALUNA ADRIELI DA PRÁTICA DA ALUNA EMMANOELA

Caso relatado no dia 13/06/2012:
Enfermeira Emmanoela... ando desanimada, sem vontade de sair, sem vontade de estudar e até mesmo de fazer coisas que eu tanto gostava como sair com meu namorado pra ir às festas, tomar uma geladinha, dançar. Antes eu era muito de sair, não perdia nenhuma festa, depois que eu comecei a faculdade e a namorar parei totalmente de fazer as coisas que eu gostava, estou vivendo somente pra estudar e nos finais de semana vejo o meu namorado. Não tenho mais as minhas amizades de antes. Minha vida virou uma verdadeira rotina e eu não to agüentando mais isso, cheguei a achar que estou com depressão, eu quero minha alegria de volta!!!
Avaliação: Notei que a Enfermeira Emmanoela utilizou algumas técnicas do SOLER: Sentou-se adequadamente, O seu olhar estava sempre fixado em minha pessoa passando-me segurança e atenção ao meu problema e ao mesmo tempo ela estava a vontade, relaxada. Começamos com ela me perguntando sobre o quê que eu estava com vontade de falar, depois ela garantiu-me total sigilo sobre a nossa conversa e também se colocou disponível para tentar me ajudar a resolver esses problemas.
·        As técnicas de comunicação terapêutica utilizadas por ela foram:
·        Situou o evento no tempo e sequência;
·        Recolocação das minhas idéias;
·        Tentou tranduzir as minhas palavras e sentimentos;
·        Mostrou empatia;

Caso relatado no dia 14/06/2012
A Enfermeira Emmanoela me abordou para conversamos sobre a situação em que ela estava presente, onde eu me aborreci com uma professora por ela não ter respondido uma dúvida minha em sala de aula. Sendo assim eu joguei uma cadeira no chão e comecei a agredi-la verbalmente e sair da sala com muita raiva.
Avaliação: Nessa situação foram utilizados os métodos do Feedback. Onde Emmanoella executou com muita precisão. Ela utilizou os seguintes critérios:
·        Descrição do comportamento;
·        Especificidade;
·        Comunicação de informações;
·        Oportunidade;
Ela aproveitou a oportunidade da situação e me abordou para conversamos, ela fez com que eu reconhecesse o meu comportamento me mostrando que eu não agir corretamente e me mostrou alternativas para não ter dúvidas no momento da explicação da professora em sala de aula. A maior dificuldade que encontrei nela foi a de não dar conselhos, pois, no Feedback não se pode aconselhar.

AVALIAÇÃO DA ALUNA EMMANOELA DA PRÁTICA DA ALUNA ADRIELI

 Caso relatado no dia 13/06/2012:
Avaliação: Foi observado que no inicio da consulta, a enfermeira Adrieli, mostrou-se interesse ao escutar as queixas e o caso da paciente (eu), posicionou-se de maneira que passou segurança e confiança para que eu pudesse contar a minha história, em todo momento olhou diretamente em meus olhos. NOTEI QUE A COLEGA UTILIZOU DE MANEIRA SEGURA A TÉCNICA SOLER. Também notei que a enfermeira procurou reconhecer a origem do problema, quando começou o quadro depressivo, a origem do problema, e que levou o quadro, perguntou-me de forma minuciosa todos os detalhes a fim de reformular a minha historia. Ela passou informações, sugestões para que eu pudesse escolher a melhor forma de resolver o meu problema.
ELA USOU O RARECSI, ALGUMAS TECNICAS TERAPEUTICA PARA AGUDAR O PACIENTE A ENTENDER O PROBLEMA E MINIMIZAR O QUADRO DEPRESSIVO, TENTANDO TIRAR A IDEIA DE SUICIDIO DA PACIENTE.

Caso relatado no dia 14/06/2012
Avaliação: A enfermeira Adrieli observou o meu comportamento agressivo e, conversou comigo, falou que a minha atitude foi agressiva no momento que “quebrei o espelho” ELA JOGOU PARA MIM A RESPONSABILIDADE DA MINHA ATITUDE
Disse que existem várias formas de emagrecer, e que eu posso escolher a minha opção, a que eu mais me adapte. Observei que ela me deu opções e vários caminhos para tentar resolver o problema que mais me aflige.
 O USO DO FEEDBACK E EXPLICITO EM TODO O MOMENTO DA ABORDAGEM DA ENFª  ADRIELI, POREM DESCREVER ATITUDES SEM DAR CONSELHOS TORNA A CONVERSA COMPLEXA PRA QUEM ESTA ANALISANDO.

Eliária Priscila Gois Silva - técnicas da comunicação terapêutica


FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA
CURSO: Enfermagem – 6º Período
DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL I
DOCENTE: Diego da Rosa Leal
DISCENTE: Eliária Priscila Gois Silva
1    Utilize as técnicas da comunicação terapêutica em um paciente depressivo e que tentou se suicidar:
                                                                                                             
Na consulta, a enfermeira Araceli utilizou a técnica de SOLER, uma comunicação terapêutica, onde a mesma se apresentou e deixou ser apresentada, ouviu atentamente toda a história da paciente, tendo sempre uma postura aberta, estabeleceu um contato ocular sem constranger a paciente, ofereceu algumas opções para aliviar o seu problema depressivo, convidando-a a participar de algumas Oficinas que são realizadas no CAP´s.
A enfermeira também utilizou a técnica do ACEITAR, mostrando-se entender o problema enfrentado pela paciente, fazendo o mesmo refletir sobre a sua tentativa de suicídio mostrando o valor que ela tem para as pessoas que a cercam, e que isso faria com que as pessoas que ela tanto ama sofressem com a sua perda, apresentando a ela histórias, vivencias parecidas com a dela e que conseguiram dá a volta por cima.

OBS: A enfermeira deveria ter utilizado a técnica fazer observações quanto ao comportamento da paciente, comunicando a ela o que observou quando a mesma GRITOU e disse: que iria matar sua irmã e depois se matar, fazendo ela reconhecer seu comportamento ofensivo e comparar com o de agora que está tranquila.


FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA
CURSO: Enfermagem – 6º Período
DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL I
DOCENTE: Diego da Rosa Leal
DISCENTE: Eliária Priscila Gois Silva

2)     FEEDBACK
Perfil da paciente:
Araceli, 19 anos, tranquila, gosta de estudar, trabalha como atendente de balcão numa loja, às vezes falta tempo para estudar, mas mesmo assim prefere dormir até tarde para poder estudar.
Comportamento incomum:
Observei que Araceli ficou muito revoltada com o professor por causa de sua nota ser tão ruim e ele ter dito a ela: que falta competência. Então ela xingou o professor, dizendo palavrões.
Feedback:
Observei que você Araceli, se chateou com o professor e o xingou com palavrões, quando ele disse: que você não tinha competencia para estudar e por isso tirou uma nota tão baixa. Isso é normal, também já passei por uma situação parecida, porém dei um tempo, respirei fundo, deixei minha raiva passar e depois conversei com o professor e resolvemos nossas desavenças.
Avaliação da colega Araceli do meu Feedback:
RETORNO: Eu observei seu comportamento durante o retorno com a cliente, você foi oportuna e descritiva, comunicou informações e não deu conselhos, levando a cliente a ser capaz de modificar o seu comportamento.

ANATURESA FERREIRA GUIMARÃES - COMUNICAÇÃO TERAPÉUTICA


TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO TERAPÉUTICA COM FEEDBACK (RETORNO)

PROFISSIONAL
PACIENTE
TÉCNICA
Bom dia Sr.ª Letícia, estou te achando preocupada quer conversar.
Sim, estou cansada de trabalhar, não quero esse emprego.
FOCALIZAR
FAZER OBSERVAÇÕES
FAZER ABERTURAS AMPLAS
Sr.ª acho que não entendi está cansada de trabalhar ou do ambiente
Do ambiente dos colegas de trabalho também.
EXPLORAR
É o comportamento dos colegas? Já aconteceu algo que não gostou?
Não, estou cansada porque sempre fiz meu trabalho, mas nunca fui reconhecida.
RECOLOCAR
Se for para casa vai se sentir isolada.
No momento estou incapaz prefiro estar sozinha, choro o tempo todo não sei controlar, já pensei até em me matar.
APRESENTAR A REALIDADE
Você é uma profissional capacitada deve se sentir orgulhosa, não espere reconhecimento dos outros. Faça seu trabalho com amor.
Depois falaremos vou pensar.
VERBALIZAR O IMPLÍCITO

FEEDBACK (RETORNO) DO COLEGA
DURANTE A CONSULTA O PROFISSIONAL APRESENTOU EMPATIA, UTILIZOU TÉCNICAS COMO SOLER DURANTE O ATENDIMENTO PRESTADO, ESTABELECEU RELAÇÃO DE CONFIANÇA PARA CRIAR VÍNCULO COM PACIENTE, USOU DIÁLOGO ACERTIVO QUE DEIXOU O PACIENTE A VONTADE E AJUDOU A ESCLARECER DÚVIDAS.

FEEDBACK (RETORNO) DO PROFISSIONAL PARA O PACIENTE
APÓS ACOMPANHAR O S.R. MANOEL EM VÁRIOS ENCONTROS DO GRUPO PUDE OBSERVAR QUE ELE GOSTA DE FALAR ALTO E SE DESTACA ENTRE OS COLEGAS.
PROFISSIONAL FALA PARA O PACIENTE

S.R MANOEL PERCEBI QUE TEM SE ALTERADO MUITO NAS SUAS PARTICIPAÇÕES NO GRUPO, SUA CONTRIBUIÇÃO É MUITO IMPORTANTE, SÓ PRECISA ADEQUAR SUAS FALAS, MELHORAR O TOM DE VOZ.


MÉTODO USADO NO FEEDBACK

FOCALIZANDO O COMPORTAMENTO
PODE MODIFICAR
DESCRITIVO

ATIVIDADE : ENTREVISTA - Discente: Katiane Nogueira Santos


FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA
Discente:  Katiane Nogueira Santos
Docente: Diego Leal
Curso: Enfermagem         Período: 6º

 ATIVIDADE : ENTREVISTA

O ENFERMEIRO RECEBE O PACIENTE ZEQUINHA EM SEU CONSULTÓRIO E INICIA UM DIÁLOGO:
ENFERMEIRO (E).
PACIENTE ZEQUINHA (Z).
Deve ser feita a técnica de SOLER no início da comunicação terapêutica, para facilitar a relação de confiança entre o paciente e enfermeiro(a).
E- Bom dia Srº. Zequinha!
Z- Bom dia “Seu” enfermeiro!
E- O Srº pode sentar. Como o senhor está, conte-me o que está acontecendo?
Z- Eu vim aqui pra você me ajudar. Mas primeiro quero saber, se você é meu amigo?
E- Mas é claro que sou seu amigo, por isto quero ouvir tudo o que está te incomodando (Aceitar). Estou aqui para te ajudar no que for preciso (Oferecer a si mesmo).
Z- É difícil falar, é tanta coisa ruim.
E- Conte-me o que está acontecendo. (Fazer aberturas amplas)
Z- A minha família não gosta de mim, eles pegam meu dinheiro.
E- Será que isso está ocorrendo mesmo? (Refletir)
Z- Eles não dão pra mim, o dinheiro que o presidente me manda!
E- Mas é isso que está te incomodando? (Focalizar)
Z- Eu preciso do meu dinheiro, para minha campanha de vereador e para ajudar os outros.
E- Será que você pode me contar essa situação com mais detalhes? (Explorar)
Z- Eu vou ser vereador para ajudar as pessoas que não tem o que comer, e preciso do meu dinheiro para comprar comida para elas. Mas minha família me rouba tudo e fico sem dinheiro.
E- Não estou te entendendo, como sua família consegue roubar seu dinheiro? (Buscar esclarecimento e validação)
Z- É que o presidente manda dinheiro para mim pelo banco, mas só quem pode tirar o dinheiro do banco é minha família, porque eu sou muito importante para ficar na fila do banco, entendeu?
E- Estou entendendo, mas eu acho que a sua família não te dá o dinheiro porque, se você der o dinheiro para outras pessoas, não vão conseguir pagar os seus gastos pessoais. (Apresentar a realidade)
Z- Não é isso não, porque eu não tenho nenhuma despesa, eu não faço nem comida. Eles querem mesmo é ficar ricos com meu dinheiro, porque eles nem falam comigo direito.
E- Será que realmente é isso mesmo que está acontecendo, ou será que eles estão preocupados com o que você pode fazer com o dinheiro? (Expressar dúvida)
Z- Já vi que estou perdendo meu tempo aqui.
E- Você está sentindo que não estou te entendendo? (Verbalizar o implícito)
Z- (Mudo)
E- Sei que deve ser muito difícil para você não poder controlar seu dinheiro, nem poder está mais integrado com sua família. Você deve estar se sentindo muito sozinho. (Tentar traduzir palavras em sentimento)
Z- É ninguém me escuta.
E- O que você acha que podemos fazer, para estar melhorando isso? Podemos procurar entender melhor a dificuldade que você terá para se candidatar a vereador, vamos esperar um pouco mais e ver outras coisas que você pode fazer para ajudar as pessoas. (Formular um plano de ação)

Obs: Deve-se perceber qual o limite do paciente, para que ele não se retraia nem perca a confiança, pois quando isso acontece fica mais difícil reconquistá-lo, devemos ter paciência para acompanhar, quantas vezes for necessário para que eles se abram. Realizar um estudo fictício já é difícil, quanto mais um caso de verdade, que estamos suscetíveis a vários acontecimentos. 



EXERCÍCIOS - Saúde Mental I - Araceli Alves Vasconcellos


FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO DA BAHIA
DATA: 25/05/2012
DOCENTE: Diego Leal
DISCENTE: Araceli Alves Vasconcellos
DISCIPLINA: Saúde Mental I
CURSO: Enfermagem, 6º período

EXERCÍCIOS

1) Elabore um diálogo simulado, tentando imaginar as possíveis respostas de Zequinha, em sua comunicação terapêutica, identificando entre parênteses cada técnica utilizada.


“Zequinha”, natural de São José do Paraíso/ BA, 35 anos, teve sua primeira internação no Hospital São Judas Tadeu/ Itabuna/ BA em 1989, depois de seu primeiro surto psicótico. Ocorreram outras internações em seguida e o cliente em questão mudou-se para Porto Seguro em 2004, iniciando acompanhamento ambulatorial em 2004 com Dr. Nerival, o qual buscou por expontânea vontade - psiquiatra muito conhecido no município. Atualmente faz uso de 1 ampola mensal IM de Haloperidol decanoato e de clorpromazina, aplicados no CAPS II além de 1 comprimido VO de Haloperidol de 5 mg e 1 comprimido de cloridrato de biperideno 2 mg, diariamente em casa, conforme a prescrição médica, sem supervisão direta. É muito desinibido socialmente, comunicando-se com muitas pessoas sempre que recebe atenção, em vários locais públicos, os quais freqüenta quando falta às oficinas da unidade, da qual é paciente intensivo. Está excluído em muitos aspectos da convivência familiar, apesar desta ser numerosa. Dorme em um quarto cedido de um tio, próximo à conhecida ‘Praça da Caixa D’ Água’, localizada no Baianão e, quando não se alimenta na unidade citada, alimenta-se na casa dos parentes. Refere que seu familiar que responde como tutor legal, não “repassa” o dinheiro que recebe do governo para ele - o benefício do INSS. Seus planos consistem em reaver, na justiça, o dinheiro que lhe foi ‘tomado’ pelos familiares e investir em sua campanha para vereador pelo Partido Verde – ao qual não é filiado. Em sua idealizada campanha, também pretende ajudar financeiramente muitas famílias necessitadas.



Resposta:

Enfermeira diz: _Olá! Tudo bom? Eu me chamo Araceli, sou enfermeira responsável aqui do Caps [pego na mão como comprimento, ofereço a cadeira, coloco a minha cadeira de frente para a dele, sem barreira entre eu e ele]. E você como se chama? (uso o“S” DO SOLER, MOSTRO QUE ESTOU INTERESSADA NO QUE O CLIENTE TEM A DIZER, ME DISPONHO FRENTE A ELE SEM BARREIRAS ENTRE NÓS).
Paciente: Eu sou o Zequinha! (fica em silêncio).
Enfermeira: _O que manda Zequinha!?, Você tem algo para me dizer? (PERGUNTO COM UMA POSTURA ABERTA, SEM CRUZAR BRAÇOS, LANÇANDO-ME EM DIREÇÃO AO CLIENTE, MOSTRO QUE ESTOU INTERESSADA) _Fique a vontade para lembrar o que queria dizer! (uso “O” e “L” do SOLER, DE POSTURA ABERTA, DEMONSTRO QUE ESTOU PRONTA PARA O DIÁLOGO E ESTOU  PRESTANDO ATENÇÃO).
Zequinha: Sabe o que é enfermeira... (Pensa).
Enfermeira: Pode falar Zequinha... [mantenho o olhar atento, demonstrando interesse, relaxo mais na cadeira demonstrando disposição], (uso o “E” do SOLER mantendo contato ocular que comunica o meu  envolvimento e disposição).
Zequinha: é que eu estou muito preocupado, aborrecido com minha família.
Enfermeira: _Estou ouvindo, continue... (USO A TÉCNICA DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA “Ofereço dicas: dou ao cliente coragem para continuar).
Zequinha: Minha família esta me roubando e, eu estou com muita raiva deles.
Enfermeira: Será que você pode explicar essa situação com mais detalhes? (NESSE MOMENTO USO A TÉC. DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA “Explorar”, FAZENDO ELE APROFUNDAR-SE NO TEMA).
Zequinha: Eles pegam o meu dinheiro e gastam tudo. Eu não vejo a cor do dinheiro. Eles estão aproveitando de mim, estão me fazendo de bobo.
Enfermeira: Zequinha fique calmo! (chamo-o pelo nome, demonstrando respeito, olhar positivo tento compreender a motivação do cliente)
Enfermeira: Eu entendo como você esta se sentindo. (USO A TÉCNICA DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA “ACEITAR”, uso também a “EMPATIA” me coloco no lugar do outro, ou seja, no lugar de Zequinha)
Zequinha: E tem mais enfermeira, quero o dinheiro para investir em minha carreira política. Me filiei no partido verde, vou ser vereador?
Enfermeira: Não estou certa de ter entendido o que você disse? Você pode explicar? (NESSE MOMENTO BUSCO “ESCLARECIMENTO E VALIDAÇÃO”, procuro esclarecer o que foi dito, tanto para mim quanto para ele)
Zequinha: sou do partido verde, já sou um vereador. Uma voz me diz que a minha família não gosta de mim e não quer que eu seja vereador!
Enfermeira: quando você ouviu esta voz?
Zequinha: Agora mesmo enfermeira, ela acabou de mandar eu acabar com a minha família, só assim vou ter o dindin!
Enfermeira: Mais Zequinha! Não há mais ninguém aqui na sala, a não se você e eu. (NESSE MOMENTO A TÉC. TERAPÊUTICA PARA “EXPRESSAR DÚVIDA”).
Zequinha: Hum, sei não...!!!! (fica mudo).
Enfermeira: Você parece confuso! (NESSA HORA USO A TÉC. TERAPÊUTICA DO “ENCORAJAR OBSERVAÇÃO” VERBALIZO O QUE É OBSERVADO, ISSO ENCORAJA O CLIENTE A RECONHECER COMPORTAMENTOS ESPECÍFICOS E A COMPARAR COM AS PERCEPÇÕES).
Zequinha: Sabe enfermeira, é que eu já sou candidato ganho.
Enfermeira: Como assim Zequinha!!???
Zequinha: é que eu peguei um caderno e sair pelas ruas la do meu bairro e todo mundo que eu perguntei falou que vai votar em mim. Anotei os nomes aqui e já enchi o caderno. Você acha que devo pegar mais assinaturas ou já esta ganha?
Enfermeira: você acredita mesmo que essas pessoas estão falando a verdade? Que vão votar em você? (NESSE MOMENTO USO A TÉC. DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA “REFLETIR”, PERGUNTAS E SENTIMNTOS SÃO VOLTADAS PARA O CLINETE, uma técnica boa para usar quando o cliente pede conselhos).
Zequinha: Hum!! Não tinha pensado nisso!! (fica na dúvida, pensativo).
Enfermeira: Fico em silêncio, presto atenção no comportamento dele. [de forma descritiva e não avaliativa]. (como manda o FEEDBACK).
Zequinha: Vou pensar direito na minha carreira política.
Enfermeira: Observo que você também deve pensar na sua família que gosta muito de você, que não deixa faltar comida, roupa e outras coisas que você usa no dia a dia, é pra isso que o governo manda o dinheiro. Se você usar para outros fins, talvez o governo pare de mandar. (NESSE MOMENTO DEMONSTRO QUE ELE PODE MODIFICAR O SEU PENSAMENTO PARA COM A SUA FAMÍLIA – FEEDBACK).
Zequinha: Prometo pensar em tudo.
Enfermeira: você quer voltar para conversarmos mais? Fique a vontade, eu gostei de conversar com você.
Zequinha: Ok, então eu vou vim de novo pra gente conversar.
Enfermeira: Então te aguardo.


1ª) Observação feita à enfermeira na aplicação da técnica de comunicação terapêutica ao paciente depressivo suicida.

A enfermeira Eliária foi bem receptiva. De início aplicou-se a técnica de ouvir atentamente mostrou-se interessada no que o cliente veio para dizer. Demonstrou postura aberta, segura ao se lançar par o cliente prestando atenção, demonstrou disposição, estando atenta e com olhar seguro.
Usou a técnica do aceitar e teve empatia, quando disse que entendia o que eu estava passando ou sentindo, explicou que já atendeu outros pacientes em situação parecida. Usou a técnica do silêncio, deixando-me pensar no que eu ia dizer. Foi usada a técnica do refletir quando foi me enviado perguntas de volta, o que me levou a refletir no meu problema.
Em um momento foi usada a técnica do explorar, pedindo para que eu explicasse de novo o que eu falei, tentando buscar mais informações. Para finalizar foi usada a técnica de formular um plano de ação, me convidando para voltar e me perguntando o que eu poderia fazer para melhorar o meu convívio familiar. 

OBSERVAÇÃO:
Eu observei que ela poderia ter usado a técnica de expressar dúvida, quando eu falei que estava ouvindo vozes, ficou parecendo que ela estava concordando que eu estava ouvindo vozes.









            FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO DA BAHIA
            DATA: 20/06/2012
            DOCENTE: Diego Leal
            DISCENTE: Araceli Alves Vasconcellos
            DISCIPLINA: Saúde Mental I
            CURSO: Enfermagem, 6º período


Comportamento incomum:

A jovem Eliária pedia sempre dinheiro ao seu pai. Esse comportamento se repetia todos os dias em sua residência porque Eliária não trabalhava para sustentar o seu vício. Seu pai cansado de tanto lhe dar dinheiro um dia negou dizendo: Eu não tenho dinheiro, estou cansado de lhe sustentar. Eliária ficou muito furiosa e começou a quebrar tudo dentro de casa, causando prejuízos enormes. Agrediu seu pai e os vizinhos chamaram a polícia que a conteve e foi levada ao CAPS.



Aplicando o feedback (retorno): (aplicado por Araceli)

Eu observei que você quebrou tudo em sua casa, agrediu seu pai em um momento de muita raiva.
Há várias formas de você extravasar sua raiva, como andar um pouco, contar até 100, respirar fundo, assistir televisão.


Avaliando o feedback (retorno) aplicado acima: (avaliado por Eliária)

A enfermeira Araceli fez um feedbach descritivo, soube esperar um momento oportuno para comunicar meus comportamentos agressivos, e disse que isso não foi legal e eu entendi e não fiquei chateada.

EXERCÍCIO de comunicação terapêutica - Aluna: Amanda Éven 6 período


“Zequinha”, natural de São José do Paraíso/ BA, 35 anos, teve sua primeira internação no Hospital São Judas Tadeu/ Itabuna/ BA em 1989, depois de seu primeiro surto psicótico. Ocorreram outras internações em seguida e o cliente em questão mudou-se para Porto Seguro em 2004, iniciando acompanhamento ambulatorial em 2004 com Dr. Nerival, o qual buscou por expontânea vontade - psiquiatra muito conhecido no município. Atualmente faz uso de 1 ampola mensal IM de Haloperidol decanoato e de clorpromazina, aplicados no CAPS II além de 1 comprimido VO de Haloperidol de 5 mg e 1 comprimido de cloridrato de biperideno 2 mg, diariamente em casa, conforme a prescrição médica, sem supervisão direta. É muito desinibido socialmente, comunicando-se com muitas pessoas sempre que recebe atenção, em vários locais públicos, os quais freqüenta quando falta às oficinas da unidade, da qual é paciente intensivo. Está excluído em muitos aspectos da convivência familiar, apesar desta ser numerosa. Dorme em um quarto cedido de um tio, próximo à conhecida ‘Praça da Caixa D’ Água’, localizada no Baianão e, quando não se alimenta na unidade citada, alimenta-se na casa dos parentes. Refere que seu familiar que responde como tutor legal, não “repassa” o dinheiro que recebe do governo para ele - o benefício do INSS. Seus planos consistem em reaver, na justiça, o dinheiro que lhe foi ‘tomado’ pelos familiares e investir em sua campanha para vereador pelo Partido Verde – ao qual não é filiado. Em sua idealizada campanha, também pretende ajudar financeiramente muitas famílias necessitadas.

EXERCÍCIOS

1) Elabore um diálogo simulado, tentando imaginar as possíveis respostas de Zequinha, em sua comunicação terapêutica, identificando entre parênteses cada técnica utilizada.

 Amanda: Bom dia!
Zequinha: Bom da!
Amanda: O que o traz aqui? (OUVIR)
Zequinha: Olha eu já estou de saco cheio da minha família, eles pensão que eu estou completamente louco, tomaram meu benefício, não ligam para mim e não acreditam que eu tenho potencial para ser vereador e essas porcarias de medicações que eu tomo me deixam muito sonolento, eu  não quero mais tomar esses remédios, isso vai acabar atrapalhando na minha campanha...
Amanda: Deixa eu ver se eu entendi! A sua família o rejeita e retirou o seu beneficio e além disso a medicação pode o atrapalhar na sua campanha! É isso que o incomoda?(relocar)
Zequinha: É mais ou menos isso mesmo!! Mas o que mais está me atrapalhando é esses remédios que e tomo, eu não agüento mais..
Amanda:Mas me fale exatamente o que mudou na sua vida depois que você passou a fazer uso dessas medicações(Encorajar descrições de percepções)
Zequinha: Haaa as pessoas me olham diferente, até mesmo na minha família, como se eu fosse um perigo para todos.
Amanda: Mas o que para o senhor o que  é pior! Se sentir descriminado e sonolento devido a medicação, ou de fator, viver podendo temendo um novo surto como o ultimo comprometendo sua saúde. (Encorajar comparações)
Zequinha:Olha ai eu já não sei mesmo viu, acho que eu já tô é bom! Depois que eu entrei pra igreja eu melhorei muito
Amanda:Então você acredita que seu problema na verdade seja de ordem espiritual?(focalizar)
Zequinhha:Sim, porque depois que eu entrei na igreja minha vida mudou completamente
Amanda: Me fale mais sobre essas mudanças(Explorar)
Zequinha: Haa eu não bebo mais, não fico mais agressivo e nem “abestalhado”
Amanda: O senhor já parou para pensar, que na verdade a medicação que o senhor toma unido ao álcool provoque toda essa agressividade ou letargia. (Buscar esclarecimento e validação)
Zequinha:É talvez você esteja certa, mas.. não sei não...
Amanda: Seu Zequinha, se ao invés de ter que tomar Haloperidol decanoato e de clorpromazina o senhor tivesse que tomar uma medicação controlada pra diabetes ou pressão alta, o senhor estaria ou até mesmo um controlador hormonal se o senhor estaria tão incomodado assim? (Apresentar a realidade)
Zequinha: haaa ai não né..
Amanda: mas seu Zequinha, o senhor tem um problema que tem jeito! Quantas pessoas não gostariam de repente de ter um remédio para curar uma doença incurável! Será que um diabético não preferia ter que só tomar uma medicação e pronto, ao invés de ter que se poupar de comer as coisas que ele gosta? (Apresentar a realidade)
Zequinha: É pensando assim, realmente deve ser muito pior não poder comer quase nada né?
Amanda: Viu! É mais vantagem ser nervoso do que ter sangue doce (risos..) ...(humor)
Amanda: Bem espero que eu possa ter ajudado e espero que o senhor volte sempre que o senhor quiser, estarei aqui segunda, quarta e sexta, pode pedir para a menina agendar conforme sua necessidade. Se a igreja do senhor está te fazendo bem, não deixe de ir, mas também não deixe de tomar a medicação, afinal se não fosse da vontade de Deus, ele não daria sabedoria aos homens para poderem inventar tantas coisas maravilhosas (Oferecer Dicas Gerais)
Zequinha: Isso é verdade mesmo.. pode deixar que eu vou voltar sim, obrigada!