Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

terça-feira, março 25, 2014

Estudo de caso
Distúrbios relacionados ao uso de drogas.
Fábio Ramos e Karla Stefani

E.J.L.S, 16 anos, sexo masculino, cor branca, solteiro, natural de Picos/PI, possui ensino fundamental incompleto e não trabalha. Foi admitido no Centro de Atenção Psicossocial para usuários de álcool e drogas (CAPS ad) aos 14 anos, em 21/10/2008, para tratamento de dependência de substâncias psicoativas. Já participou de grupo de apoio psicossocial em outras ocasiões, por duas vezes. É filho de pais separados e mora com a mãe, irmã e o padrasto em casa própria. Tem vida social ativa, com muitas amizades e relacionamento familiar conturbado. Relata não ter nenhum antecedente pessoal ou familiar mórbido. Ao exame físico apresenta bom estado de hidratação e nutrição, pele e mucosas íntegras e normocoradas. No decorrer da entrevista mostrou-se tranquilo, comunicativo, lúcido e orientado, com padrão de linguagem e estado afetivo normais. Tem bom padrão de higiene e sono regular. Relata que bebe frequentemente e diz já ter sofrido três acidentes de motocicleta por andar alcoolizado. Chegou a abandonar o tratamento por duas vezes, sendo readmitido a primeira vez em agosto de 2009 e a segunda vez em agosto de 2010. O paciente atualmente faz uso de cocaína e de crack, além do álcool e do tabaco. Iniciou o uso de nicotina e de álcool aos 10 anos de idade, de cocaína aos 12 anos e usa crack a mais ou menos 2 anos. Refere que iniciou o uso das drogas por curiosidade, influenciado pelo primo; provavelmente teve certa influência também da irmã, mesmo que indiretamente.

Enc: Ministério da Saúde acabou de enviar um vídeo




Enviado do Samsung Mobile da Claro



-------- Mensagem original --------
De : YouTube <noreply@youtube.com>
Data: 23/03/2014 15h52 (GMT-03:00)
Para: Diego da Rosa Leal <darosaleal.diego@gmail.com>
Assunto: Ministério da Saúde acabou de enviar um vídeo


Ministério da Saúde enviou Tuberculose | Filme oficial Tuberculose tem cura, o tra...

                                             
Ministério da Saúde enviou Tuberculose | Filme oficial
Ministério da Saúde

segunda-feira, março 24, 2014

Reforma psiquiátrica




Enviado do Samsung Mobile da Claro



-------- Mensagem original --------
De : Ely Reis de Souza <ely.kid@hotmail.com>
Data: 23/03/2014 20h49 (GMT-03:00)
Para: darosaleal.diego@gmail.com
Assunto:


Reforma Psiquiátrica No Brasil
A reforma psiquiátrica no Brasil foi muito importante para o avanço da humanização e da quebra de preconceitos com pessoas portadoras de transtornos mentais, muitas vezes rotuladas como loucas. Um dos objetivos dessa Reforma é construir um novo modelo de tratamento  para esses pacientes, de uma forma que lhes garanta cidadania, respeito dos seus direitos e sua individualidade, criando atividades práticas anteriormente desconhecidas pela saúde pública.
No Brasil, essa Reforma é um processo que surge concretamente a partir dos fins da década de 1970, para defender os direitos dos sujeitos em sofrimento psíquico, e orientar mudanças na assistência em saúde dessa população. Essa Reforma visa desconstruir a ideia de tratar o louco com isolamento, e de devolver-lhe o direito ao convívio social e a possibilidade de desenvolver sua subjetividade. Retirar totalmente os manicômios no qual,  o nome causa um grande impacto para o doente mental e também para a sociedade, onde não ha humanização e os pacientes são internados por meses ou anos e muitas vezes são esquecidos la dentro.
A proposta citada pela Reforma Psiquiátrica inclui os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centros de Convivência e Culturas Assistidas, Oficinas de geração de renda, Residências terapêuticas entre outros.
A Reforma Psiquiátrica no Brasil, foi um marco muto importante para os profissionais de saúde, portadores de transtornos mentais e também familiares. Pois com a implantação da Lei, a sociedade pôde olhar para essa população com um olhar positivo, e não como era antigamente, onde, quem era portador de transtorno mental era rotulado como loucos. O CAPS, que já retirou muitos leitos em hospitais psiquiátricos, tem como principal objetivo a melhoria de vida desses pacientes, o acesso a suas casas e não a internação e o esquecimento em leitos, para que esses pacientes possam ter uma vida o mais normal possivél.

terça-feira, março 18, 2014

Redução dos casos de Dengue




Enviado do Samsung Mobile da Claro



-------- Mensagem original --------
De : YouTube <noreply@youtube.com>
Data: 18/03/2014 18h22 (GMT-03:00)
Para: Diego da Rosa Leal <darosaleal.diego@gmail.com>
Assunto: Ministério da Saúde acabou de enviar um vídeo


Ministério da Saúde enviou Saiba os motivos que reduziram em 80% os casos de dengue Giovanini Coelho, coordenad...

                                             
Ministério da Saúde enviou Saiba os motivos que reduziram em 80% os casos de dengue
Ministério da Saúde

segunda-feira, março 17, 2014

Reforma Psiquiátrica (Marithana)

Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia

Aluna: Marithana Queiroz Santos

Enfermagem 7º período

Professor: Diego Leal

 

 

Reforma Psiquiátrica

 

A humanidade convive com a loucura há séculos e, antes de se tornar um tema essencialmente médico, o louco abitou o imaginário de diversas formas, como motivo de chacota, desprezo, desdém, etc.


No Brasil, o movimento da reforma psiquiátrica iniciou-se no final da década de 70 com a mobilização dos profissionais de saúde mental e dos familiares de pacientes com transtornos mentais. Que, mais do que denunciar os manicômios como instituições de violência, a reforma psiquiátrica sugeriu a construção de uma rede de serviços e estratégias territoriais e comunitárias, solidárias, inclusivas e libertárias.


Na visão da reforma psiquiátrica, esses pacientes, não precisavam passar por tal desprezo, mais tratos, sofrimentos, e limitação da sociedade. E sim, ser um cidadão que lhe tratassem com respeito, que tivesse seus direitos, sua individualidade e seus deveres como cidadão.

sexta-feira, março 14, 2014

resenha

Zélia caldeira de almeida santos
 
 

Resenha crítica sobre a reforma psiquiátrica baseado na casa dos mortos


 


A casa dos mortos é um documentário acompanhado pela poesia de Bubu, um poeta que por varias vezes foi internado no manicômio judiciário. O nome a casa dos mortos foi inscrito durante o documentário e ressaltava os mortos que ali eram esquecidos. Este filme contém três cenas, relatando os acontecimentos que foram acontecidos com Jaime, Antônio e Almerindo no manicômio.


O filme mostra a primeira cena com o comportamento do Jaime; ele estava naquele lugar,mas não suportava porque ali era  uma tortura. Ele pareceria um usuário de drogas, muito agressivo e mudava de comportamento o tempo todo. Ele compria a pena era solto e por não tomara a medicação em casa, acabava cometendo outros homicídios e era trago novamente para o manicômio e em uma dessas voltas em um dia de chuva, ele se revoltou e se enforcou num lençol, chegando ao seu fim.


O Antônio era um moço estranho, com unhas grandes e era teimoso, respondeu a funcionária do manicômio quando falou que ele teria que cortar as unhas e ainda saiu resmungando.


E o Almerindo um sujeito que atirou uma pedra sobre um adolescente que  andava de bicicleta fazendo–o cair no chão sangrando; e por este fato também foi parar no manicômio Justicial, foi internado e o laudo atestava sua incapacidade mental. Ele acabou perdendo todos os vínculos com os familiares e amigos. E em suas falas ele dizia que o Almerindo já havia morrido e que ele era o presidente dos Estados Unidos.


A falta de tratamento pessoal e medicinal adequado naquele lugar e a falta de atividades sociais e trabalho de incentivo a aproximação a família, acabaram levando os doentes mentais a esse cenário.


Era  preciso fazer uma reforma psiquiátrica urgente, pois a realidade que o filme mostrou, faltava vigilância,  tratamento adequado e interação familiar, para que pudesse impedir um suicício naquele setor.


Por isto a Antropóloga Débora Diniz dizia que os manicômios Judiciários era o grande desafio da reforma psiquiátrica, onde estes locais deveriam ser locais não só de tratamento medicinal, mas também de esperança, afetividade, interação familiar e oportunidades de se sentir bem na sociedade.


Os CAPS é uma estratégia de saúde pública com novos objetivos, que visa reduzir os danos á saúde em consequência de práticas de riscos, devido os avanços da reforma psiquiátrica no brasil. Mas o estado precisa sempre estar atento procurando melhorar ainda mais estes lugares de tratamentos mentais, para que os pacientes se sentem seguros e amados trazendo a se mesmos o equilíbrio.


Reforma Psiquiatrica

Aluna: Laísa Abade do Nasciemento


A Reforma Psiquiátrica se inicia no Brasil na década de 70, tendo como base a mobilização dos profissionais da área de saúde mental e dos familiares de pacientes com transtornos mentais, que se insere no contexto de redemocratização do país e na mobilização político-social.

A reforma é entendida  como processo social complexo, que envolve mudança na assistência de acordo com os novos pressupostos étnicos e técnicos a incorporação cultural desses valores e a convalidação jurídico-legal. A partir da Lei nº 10.126, de abril de 2001, que rege sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona a assistência em saúde mental. A lei também indica uma direção para a assistência psiquiátrica e estabelece uma gama e direitos das pessoas portadoras de distúrbios mentais, regulamentando as interações involuntárias, colocando-as sob a supervisão do Ministério Publico.

Através dessa lei, surgiu a Política de Saúde Mental no qual, visa garantir os cuidados ao paciente com transtorno mental em serviços de hospitais psiquiátricos, promovendo redução programada de leitos de longa permanência, constituindo-se de uma rede de dispositivos diferenciados que permitem a atenção ao portador de sofrimento mental no seu território, realizando ações que permitam a reabilitação psicossocial por meio de trabalho, cultura e lazer.

Portanto, a Reforma Psiquiátrica é como um conjunto de transformações de praticas, valores culturais e sociais, que se originou de transtornos mentais, para melhor atender pessoas que apresentassem algum problema psiquiátrico perante a sociedade. 

Reforma Psiquiátrica e a casa dos mortos

A Reforma psiquiátrica no Brasil iniciou-se ao final da ditadura militar, o qual teve como objetivo mudar o processo de tratamento clínico do doente mental, abolindo a internação como forma de exclusão social, ou seja, acabando com os manicômios e clínicas psiquiátricas os quais tratavam o individuo portador de doença mental como um indigente, “animais enjaulados”, isolados da comunidade. A reforma veio com uma nova visão, tendo como objetivo modificar a forma errônea de prestar assistência ao paciente com deficiência mental, fazendo com que este saia do ambiente isolador dos hospícios e manicômios, integrando-o à sociedade. Surgem assim  os  Centros  de  Atenção  Psicossocial - CAPS com novas perspectivas de atendimentos, inclusive um melhor atendimento de enfermagem com responsabilidade ao enfermo, buscando diminuir as conseqüências físicas e comportamentais que estes pacientes sofriam, visando também reduzir o estigma que estes enfrentavam, onde o doente mental é tratado como um cidadão, melhorando sua expectativa de vida e sua integração na sociedade, incluindo a participação da família, onde antes não era visto. Com isso o doente pode ser tratado no CAPS e voltar para sua casa e se socializar.

O filme “A casa dos mortos” retrata bem como era a realidade dos pacientes portadores de doença mental nos manicômios e hospitais psiquiátricos, conta historias ocorridas no manicômio judiciário de Salvador, onde observamos um cotidiano carregado e sem esperança, de pessoas com uma vida totalmente abandonada pela família, excluídas da sociedade e vitimas de sua própria mente.

Contudo, hoje esses tratamentos que eram usados aos portadores de deficiência mental não são mais aceitáveis, de acordo com a lei federal 10.216 todos os indivíduos com doenças mentais devem ser asseguradas sem qualquer forma de discriminação, ser tratados como cidadãos de direito, com respeito e dignidade, tendo direito a saúde. Aluna Bárbara P. Guimarães, 7º Enfermagem

 

 


--
Bárbara Portela Guimarães Reis
 

Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mt. 6:33-34)

Deus te abençoe!!!








quinta-feira, março 13, 2014

Reforma Psiquiátrica

Lorena Rabelo 

7º Enfermagem 


Antes da reforma psiquiátrica, as pessoas com transtornos mentais eram excluídas da sociedade, mantidas em casas chamadas de manicômios, essas casas não possuía nenhum tipo de higiene nem de tratamento adequado, os pacientes eram tratados como loucos. Muitas vezes usavam meios violentos de tratamento, como choques, sangrias, chicotadas e dosagem altas de remédios. As pessoas eram esquecidas nos manicômios, as famílias dos pacientes muitas vezes por vergonha e também pela falta de conhecimento sobre a psiquiatria, e sobre a mente humana, achavam que pessoas com transtornos mentais deveriam ser isoladas do meio social, mantidas nessas casas por toda vida, sendo mal tradadas e presas. 

Profissionais de saúde mental e familiares de pacientes com transtorno mental começaram uma luta antimanicomial, levando a uma reforma psiquiátrica que muda a assistência ao portador de transtornos mentais, levando em consideração preceitos éticos e sociais. Hoje é sabido que o tipo de tratamento usado em manicômios é abominável, os pacientes com transtornos mentais devem ser tratados com respeito, com dignidade e sem violência, e inseridos na sociedade para que não se sintam isolados e nem um fardo para seus familiares, isso ajuda consideravelmente na melhora da sua saúde.

 No Brasil a reforma psiquiátrica é inicia no final dos anos 70, sendo um conjunto de transformações de praticas, valores culturais e sociais. Nasce assim o CAPS, um lugar comunitário, solidário, inclusivas e libertárias, que atende as pessoas com transtorno mentais em geral, incluindo usuário de crack, álcool e outras drogas, é um lugar que tem como objetivo a inclusão social de usuários e seus familiares.

 Em 2001 é aprovada a lei Federal 10.216 que garante a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais e visa garantir o cuidado a esse paciente.

A política de saúde mental no Brasil evita que se prolongue a permanência do paciente em leitos psiquiátricos, que seja dada uma maior atenção ao portador de transtorno mental, e promove também a inclusão deste no meio social, proporcionando lazer e cultura ao paciente.

 

Reforma Psiquiátrica e a casa dos mortos



--
Bárbara Portela Guimarães Reis
 

Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mt. 6:33-34)

Deus te abençoe!!!








REFORMA PSIQUIÁTRICA

FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL BAHIA- 7º ENFERMAGEM

TATIANA JOSÉ CURVELO SANTANA FONSECA

REFORMA PSIQUIÁTRICA 

O processo de assistência psiquiátrica no Brasil iniciou-se, a partir da chegada da Família Real, no século XIX, com intuito de afastar das ruas os doentes mentais, considerados naquela época como "loucos", que tinham sido estigmatizados pela sociedade ou familiares. Assim surgiu os primeiros manicômios, sendo caracterizados como prisões ao envies de hospitais, devido à falta de humanização, conhecimento, diagnóstico e tratamento adequado.  

Devido a precariedade do atendimento aos portadores de transtornos mentais nasceu o movimento de Reforma Psiquiátrica. Na qual entendia-se como ação social complexa, que estabelecia mudanças na assistência nos pressupostos técnicos e éticos, na inclusão cultural desses estimas e convalidação jurídico-legal de uma nova resolução.

O Sistema Único de Saúde buscou soluções eficazes, sustentadas por fortes movimentos sociais e com diretrizes compactuadas nas conferências nacionais de 1987, 1992, 2001 e 2010. Surgindo assim as constituições que baseava-se na implantação de novos modelos de assistência psiquiátrica e estabelecia-se uma series de direitos as pessoas portadoras de transtornos mentais, dispondo-as sob a supervisão do Ministério Público.

Dando seguimento ao contexto da luta antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica Brasileira, ressalta-se a oficialização dos Centros de Atenção Psicossocial-CAPS, pela Portaria GM 224/92, como uma das emendas propostas pela Reforma. Esta Portaria abrangeu os CAPS no Sistema Único de Saúde-SUS, reconhecendo sua complexidade na atuação dos serviços prestados e sua amplitude. De acordo com as diretrizes o CAPS é caracterizado como um local de atendimento ao cliente com grave sofrimento psíquico, tendo como finalidade diminuir e evitar internações psiquiátricas, e articular com a rede de serviços da comunidade, de tal modo que beneficie a reinserção na sociedade.

Atualmente, pode ser observado que a Reforma Psiquiátrica Brasileira e os avanços na psiquiatria tem sido de grande valia, proporcionando impactos positivos nos portadores de transtornos mentais. Mas ainda existem distintos lugares que acometem negativamente os pacientes com transtornos psíquicos, reservando-os à intermináveis internações, suicídio ou a sobrevivência em locais desumanos. Tais situações devem ser denunciadas e melhoradas para que haja uma boa saúde mental.

resenha "casa dos mortos"/Edson Costa

Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia

Curso:7º Enfermagem

Discente: Edson Costa da Silva

Docente: Prof. Diego leal

 

 

 

Resenha crítica sobre o documentário “a casa dos mortos”

 

 

A casa dos mortos é um filme brasileiro, produzindo em Salvador e mostra a condição humana, social, médica e jurídica, no qual vive homens sob custódia nos hospitais de tratamento psiquiátrico, onde relaciona o tratamento com uma prisão interminável intitulada de “medida de segurança”. O filme começa com os presos mostrando o documento de soltura em regime  hospitalar psiquiátrico. Através daí o autor busca, no documentário trazer a realidade dos hospitais psiquiátricos que deveriam ter o papel de  recuperar esses doentes que embora, sejam presidiários, são seres humanos que precisam ser humanizados , reabilitados e ter condições de viver em sociedade . Na trajetória da casa dos mortos, o autor mostra os pontos estruturais, como superlotação e leitos pelos corredores, em seguida ele aponta, que o hospital nada mais é do que “a casa dos mortos”. Insuflando o esquecimento e o descaso com que é tratado os pacientes vítimas do ônus social, gerido por uma política punitória e repulsiva justificada pelo sistema como mecanismo de segurança. No documentário, o autor apresenta o suicídio de Jaime, usuário de drogas, agressivo, no qual relata sua trajetória como viciado,   descompensado. Cometeu um homicídio e vários outros crimes, indo parar no hospital psiquiátrico. O autor narra a morte de Jaime,  onde o mesmo confessa já ter matado vinte  e ele seria o vigésimo primeiro. Vivendo isolado dos outros, ele mentaliza e orquestra a própria morte, uma cena de suicídio num lugar onde a mente é o seu pior inimigo. Depois, ele faz um paradoxo com a vida de Antônio também usuário de drogas, cometeu vários crimes. O autor mostra  a mentalidade desses  homens. A maioria deles possuía pensamentos desordenados e ideologias fragmentadas e desconectadas do tempo. A ultima cena narra a vida de Almerindo um homem com problema psiquiátrico que foi parar no hospital psiquiátrico, na vida de Almerindo, o autor mostra o esquecimento da família do doente,  sem casa, sem parentes, sem vida social, a casa dos mortos se justifica, por hospedar seres humanos devastados mentalmente e setencionados a viverem enjaulados pela sociedade. Desse modo fica uma Duvida, o que fazer para sanar esse problema social? Se o retorno ao convívio social,  leva-os a riscos ou a inapetência da família que muitas vezes são humildes e sem posses, não podendo tratá-las. A resposta é um problema de saúde, cuja fórmula não está acessível às politicas de saúde pública atual, que embora, sejam bonitas no papel, são difícil de se executar...

 

  

 

 

 

quarta-feira, março 12, 2014

Resenha Crítica - A Reforma Psiquiátrica

A REFORMA PSIQUIÁTRICA - Percepção da Acadêmica de enfermagem Eliani Silva Santos, 7º Período de Enfermagem.

 

A Reforma Psiquiátrica surge com uma política de qualidade de vida para pessoas com deficiência mental, respeitando e garantindo-as o direito de ser tratado como um cidadão normal. Porém, observa-se, na atualidade que no passado as pessoas portadoras de transtorno mental eram excluídas e retiradas da sociedade. Sem nenhum tipo de planejamento e conhecimento do real diagnóstico, sendo, assim, mandada a manicômios que não possuíam estrutura física, higiene, alimentação adequada, os tratamentos eram através de torturas e altas doses de fármacos, as famílias abandonavam-nos lá e nunca mais voltavam, os pacientes cada dia mais marginalizados sofriam o preconceito e especialmente não haviam profissionais da saúde capacitados e comprometidos em amparar na reabilitação dos pacientes, uma vez que pouco se compreendiam sobre a mente humana, chegando até mesmo ao ponto de acreditar que as pessoas com transtorno mental eram possuídas por espíritos ruins. Como retrata A Casa dos Mortos, onde podemos ver histórias de um cotidiano sombrio e sem esperança, pessoas com uma vida totalmente desoladas e vitimas de sua própria mente. Visualizando o vídeo não é difícil compreender que as condições dos moradores da Casa dos Mortos não é uma das mais salubres, a tristeza e a revolta fazem parte da rotina das pessoas que ali se encontram.

Para acalentar o sentimento dessas pessoas e trazer o respeito e a dignidade, a reforma psiquiátrica vem com um desígnio de acabar com manicômios e fazer com que esses pacientes sejam respeitados na sua individualidade, resgatando assim seus diretos de cidadão e excluindo a internação como forma de exclusão da sociedade. Nesse aspecto essa reforma traz a reintegração por meio de oficinas, CAPS, cooperativas de trabalho, e entre outros. Então podemos observar que a Reforma Psiquiátrica luta por uma melhoria das condições de vida para as pessoas com transtornos mentais, visando mudar o quadro da saúde mental dessas pessoas, e por isso a luta antimanicomial continua em busca cada vez mais do respeito aos direitos humanos. Excluir

A reforma Psiquiátrica

 

A Reforma Psiquiátrica

A loucura existe há séculos hoje tratada como um caso médico outrora pessoas portadoras da loucura propriamente dita eram motivo de chacotas, pois a população os intitulava comopossuídos pelo demônio, marginais por não se enquadrarem nos padrõesmorais sociais, e daí acabavam internados nas casas de recuperação, manicômios e etc. osverdadeiros depósitos humanos.

Se olharmos um pouco atrás veremos que os doentes mentais eram tratados como pedras no sapato da sociedade e claro, incomodavam bastante e assim eram banidos da convivência social, familiar e etc. o que sem dúvidas agravavam seu estado mental sem o tratamento adequado. Durante o documentário A casa dos mortos, fica explícito o grau de acometimento da saúde mental dos internos o que deixa bem claro a grande necessidade de uma reforma psiquiátrica propriamente dita para um tratamento humanista e apropriado aos portadores de distúrbios mentais.

A reforma psiquiátricapretende construir um novo estatuto social para o doente mental,  que lhe garanta cidadania, o respeito a seus direitos e sua individualidade. Mas embora o Brasil já tenha dado um grande passo quanto a essa problemática com a criação dos CAPS, por exemplo, o meio com qual se tem para alcançar êxito nesta luta é um tanto quanto árduo,visto que ainda existem os famosos manicômios espalhados por todo o Brasil e a pouca ou quase nenhuma capacitação profissional para este tipos de transtorno.

Embora sejam grandes os avanços neste tema, ainda se tem muito que fazer e inúmeros obstáculos a serem vencidos, a capacitação e qualificação de uma equipe não apenas médica, mas Inter e multidisciplinar(psiquiatria, psicologia, terapia, enfermagem, familiar e etc.)é essencial no tratamentos dos transtornos mentais.
 
Daiana oliveira De Almeida  -7º período de Enfermagem

artigo sobre casa dos mortos/edson

resenha critica

Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia
Curso: Enfermagem/ 7º Período
Aluna: Geiseane de Barros Lopes
Professor: Diego Leal Disciplina: Saúde mental


RESENHA CRÍTICA REFORMA PSIQUIÁTRICA

A reforma psiquiátrica no Brasil começou no final da década de 70 e
início da década de 80, Desde então, passaram-se três décadas, onde
muitos estudiosos apresentaram muita influência com seus estudos. No
entanto a Reforma Psiquiátrica decorreu por um grande caminho marcado
Por impasses, crises, conflitos com o foco voltado para as bases e
reorientação da assistência psiquiátrica, propor-se fazer uma reflexão
do modelo assistencial hegemônico. Os portadores de problemas mentais
eram reprimidos à humilhação e abandono, em condições sub-humanas.
Realidade essa que vem sendo modificada gradativamente através de
método de inclusão, como dinâmica de grupo e ressocialização, em
particular através dos programas do CAPS. Analisando o desempenho do
enfermeiro em saúde mental, pode-se dizer que, está existindo uma
mudança entre a prática de cuidados apresentados em hospitais para um
mundo de descobertas com novos princípios, onde a maioria dos
enfermeiros não se sente preparados para atuar em enfermagem
psiquiátrica, tendo em vista, a deficiência de estudo sobre o perfil
do enfermeiro que trabalha na área psiquiátrica em saúde mental. A
ação do enfermeiro neste Centro deve ser feito com muita dedicação,
onde as necessidades fisiológicas, emocionais e psíquicas do pacientes
são detectadas de formato individual e humanizadas. É indispensável
que o paciente seja acolhido por uma equipe multidisciplinar, em que
todos são igualmente responsáveis pela assistência e pelo bem estar do
paciente. Nessa perspectiva, a enfermagem cumpre papéis
extraordinários, pois ficam mais tempo em contato com os pacientes e
têm a oportunidade de analisar, obter a certeza, interagir com eles e,
portanto, contribuir para a melhoria da assistência em Psiquiatria e
em Saúde Mental.

Resenha Crítica - A Reforma Psiquiátrica

A REFORMA PSIQUIÁTRICA - Percepção da Acadêmica de enfermagem Eliani Silva Santos, 7º Período de Enfermagem.

 

A Reforma Psiquiátrica surge com uma política de qualidade de vida para pessoas com deficiência mental, respeitando e garantindo-as o direito de ser tratado como um cidadão normal. Porém, observa-se, na atualidade que no passado as pessoas portadoras de transtorno mental eram excluídas e retiradas da sociedade. Sem nenhum tipo de planejamento e conhecimento do real diagnóstico, sendo, assim, mandada a manicômios que não possuíam estrutura física, higiene, alimentação adequada, os tratamentos eram através de torturas e altas doses de fármacos, as famílias abandonavam-nos lá e nunca mais voltavam, os pacientes cada dia mais marginalizados sofriam o preconceito e especialmente não haviam profissionais da saúde capacitados e comprometidos em amparar na reabilitação dos pacientes, uma vez que pouco se compreendiam sobre a mente humana, chegando até mesmo ao ponto de acreditar que as pessoas com transtorno mental eram possuídas por espíritos ruins. Como retrata A Casa dos Mortos, onde podemos ver histórias de um cotidiano sombrio e sem esperança, pessoas com uma vida totalmente desoladas e vitimas de sua própria mente. Visualizando o vídeo não é difícil compreender que as condições dos moradores da Casa dos Mortos não é uma das mais salubres, a tristeza e a revolta fazem parte da rotina das pessoas que ali se encontram.

Para acalentar o sentimento dessas pessoas e trazer o respeito e a dignidade, a reforma psiquiátrica vem com um desígnio de acabar com manicômios e fazer com que esses pacientes sejam respeitados na sua individualidade, resgatando assim seus diretos de cidadão e excluindo a internação como forma de exclusão da sociedade. Nesse aspecto essa reforma traz a reintegração por meio de oficinas, CAPS, cooperativas de trabalho, e entre outros. Então podemos observar que a Reforma Psiquiátrica luta por uma melhoria das condições de vida para as pessoas com transtornos mentais, visando mudar o quadro da saúde mental dessas pessoas, e por isso a luta antimanicomial continua em busca cada vez mais do respeito aos direitos humanos. Excluir

Reforma Psiquiátrica



--
Bárbara Portela Guimarães Reis
 

Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mt. 6:33-34)

Deus te abençoe!!!








Re: Resenha Crítica - A Casa dos Mortos

Em 11/03/2014 22:51, "Maria Luíza Costa" <marialuizabcg@gmail.com> escreveu:

O documentário “A Casa dos Mortos” foi realizado pelo Ministério da Saúde, no ano de 2010, com base no poema de mesmo nome escrito por Bubu, cliente com doze internações em manicômios judiciários. A produção traz uma reflexão sobre os hospitais-presídios em vários aspectos, ressaltando a história de vida/morte de três clientes do Hospital Judiciário de Salvador / BA – HCT.

Inicialmente, e durante todo o documentário, há auto-apresentações dos pacientes onde relatam quem são, o que gostam de fazer, o motivo pelo qual estão inseridos na instituição, além de reclamações sobre o fato de já terem pago tempo de cadeia e ainda não sofrerem remoção. Há ainda a vontade de voltar às suas casas, para cuidarem ou estarem perto de seus familiares, e a perceptível forma de uns tratarem a instituição como hospital e outros, como cadeia.

Em seguida, são descritas as histórias dos clientes Jaime, Antônio e Almerindo, ambos considerados abandonados e esquecidos, e, com base nos delitos cometidos, representantes de riscos para o convívio ou a vida social. Jaime se suicidou, de forma trágica, e como é descrita no documentário, de forma inteligente, para que o suicídio fosse eficiente e eficaz.

Antônio estava retornando ao HCT, pois já havia sido internado na instituição uma vez. No processo de readmissão foi obviamente perceptível o descaso para com o cliente de profissionais e funcionários da instituição, através do momento do acolhimento, da forma como o diálogo se estabelecia, do julgamento formulado do cliente, do estigma preconizado, que não são condizentes com um bom relacionamento com o paciente.

Foi exposto em seguida um momento de visitação de um grupo religioso que é o que pode ser considerado como a visão de uma parcela da sociedade sobre esses clientes com transtornos mentais que cometem crimes na sociedade. Neste momento, o acolhimento também apresentou falhas, pois não foram proferidas palavras de conforto, que promovesse bem-estar, sendo marcado por repreensões, reafirmando toda a imagem ruim que um dia foi proferida.

Mais uma vez a falta de humanização na dinâmica institucional foi apontada, quando Almerindo foi apresentado. Numa tentativa de diálogo onde não houve pronunciamento do cliente de forma que viesse a colaborar, uma profissional reafirmou que “ele não era ninguém” e que “ele estava sozinho e esquecido”, reafirmando o que cliente havia dito, que “ele havia morrido mesmo, ele estava ali para morrer”.

É relatado ainda a situação em que vivem todos os pacientes inseridos na instituição, sobre os aspectos de alimentação, interação, condições de higiene, estadia e segurança, que são todas precárias e inumanas.

O documentário traz essencialmente uma reflexão sobre a necessidade da reforma psiquiátrica, visto que é inerente à mesma a observação do paciente portador de transtorno mental de forma humanística, independente de histórico criminal. A visão humanística analisa o paciente sobretudo como um ser humano, um cidadão, alguém que necessita de cuidados, visão esta que foge à institucionalização dos manicômios: o cliente não é nem assistido e nem julgado de forma humana, de forma constitucional.

A reforma defende a mudança de atendimento clínico aos portadores de transtornos mentais, através da desativação dos manicômios, pela sua ineficiência, ineficácia e inconstitucionalização dos direitos humanos, e investimento em rede de serviços que atendam e assistam a estes pacientes, de forma que não haja internação, mas sim uma reintegração do cliente à sociedade, ao afazeres e relacionamentos sociais.

Nas casas dos mortos, os pacientes só possuíam um destino: a morte, de acordo com o poema de Bubu. Seja através de atos de suicídio, de internações reincidivas ou de tentativas de sobrevivência à prisão perpétua, eram sujeitos à esquecimento e negligência.

Porém, a base dos ideais da Reforma Psiquiátrica, inerente à todo ser humano, sendo doente mental ou não, tendo direito à saúde e vida de qualidade e assistência integral, constitui uma rede de serviços ainda com falhas, onde se percebe a carência de profissionais interessados a cumprir esses ideais, a se especializar e se prontificar a assistir a clientela, e subsídios estruturais para que haja recursos para proporcionar condições que resultem em reintegração social: oficinas com diversificação de atividades, melhores condições de estadia, higiene, alimentação, atividades de lazer e segurança.

Caso contrário, estarão sendo criados mini-manicômios, ou manicômios não-integrais, e todo o ideal da Reforma não surtirá efeito algum, dando prosseguimento a inserção de seres humanos às casas de morte, de onde não sairão vivos, ou não serão mais humanos.

Resenha Reforma Psiquiátrica.

Aluna: Lívia Tatyana Silveira Sales

Resenha Crítica

Tema : Reforma Psiquiátrica


Observa-se que antes da Reforma psiquiátrica pessoas portadoras de transtornos mentais, eram ditas como “Loucas”, e assim excluídas e retiradas da sociedade até mesmo por seus familiares que não sabiam lidar com situações ou por vergonha, os deixando abandonados, enjaulados e até humilhados, deste modo eram colocadas em instituições que era ditas como tratamento, essas instituições eram os manicômios ou sanatórios, onde não possuía estrutura física adequada, alimentação, higiene e profissionais capacitados em reabilitar o paciente. Os tratamentos eram por meio torturas e altas doses de medicamentos, para manter sempre os pacientes dopados, pois naquela época não havia qualquer tipo de planejamento, conhecimento do diagnostico, onde tão pouco se sabia sobre mente humana.

Com as experiências e reflexões de Franco Basaglia no norte da Itália, o conceito de Reforma Psiquiátrica sofre uma radical transformação. Com a Reforma psiquiátrica o modelo foi alterado a partir da publicação da Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que aponta sobre o direito de pessoas portadoras de transtornos mentais a proteção, o respeito, a ética, informações sobre seus transtornos. Essa reforma que, mais do que denuncia os manicômios como instituições de violência, propõe a construção de uma rede de serviços e estratégias territoriais e comunitárias, profundamente solidarias, inclusivas e libertárias. No Brasil o movimento iniciou no final da década de 70 com a mobilização de profissionais da saúde mental e familiares de pacientes. Da lei nº 10.216 origina-se a política de saúde mental, onde visa garantir o cuidado ao paciente com transtorno mental em serviços como o CAPS, superando assim a lógica das internações que permaneciam por muito tempo e o isolando do convívio da família e da sociedade como um todo.

Contudo percebemos a mudança que houve com a reforma psiquiátrica, hoje com várias leis e mais serviços aos portadores de transtornos mentais eles já conseguem se inserir na sociedade, alguns já não precisam mais ficar internados, só necessita tomar seus medicamentos e ir regularmente ao posto de saúde.  Entretanto vamos continuar fazendo a diferença deixar o preconceito de lado, e perceber aquele individuo, não como um doente, mas sim como um ser humano que precisa de ajuda, atenção e respeito.

resenha crítica Janine Macêdo Lima

Janine Macêdo Lima

 

DINIZ, Debora. "A casa dos mortos". Produtora de filmes sobre direitos humanos Imagens livres, 2009.

 

1 CREDENCIAIS DOS AUTORES

 

Debora Diniz é antropóloga, documentarista, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (ANIS).

 

2  RESUMO DA OBRA

 

O vídeo tem 24 minutos e relata como vivem os doentes mentais no Hospital de Custódia e Tratamento (HCT) de Salvador- BA, acompanhada pela poesia de Bubu, que fez o poema A casa dos mortos durante as filmagens do documentário, e falou dos mortos esquecidos dos manicômios judiciários. São três histórias em três atos de morte:

Cena 1- O suicídio de Jaime

Jaime é um dos internos do HCT, uma pessoa agressiva e usuário de drogas. Segundo Jaime, está é a segunda vez que foi para o manicômio, foi parar lá antes porquê cometeu homicídio. Ele cumpriu a pena pelo crime e voltou para casa, e teria praticado outro homicídio, devido ao consumo de álcool e entorpecentes. No manicômio praticou mais um homicídio, matou um colega de quarto, porquê o colega o provocou chamando-o de viado, e mostrando o pênis e o esperma para ele, além disso ele não havia tomado os seus remédios. Após 5 dias da entrevista, Jaime cometeu suicídio na ala onde estava dormindo sozinho.

Cena 2- O retorno de Antônio

Essa cena mostra a situação de Antônio, que já passou por vários manicômios judiciais. Durante a entrevista com a funcionária do HCT ela sugeriu ao Antônio que ele fosse tomar banho e cortasse as unhas, mas ele disse que não e que iria passar esmalte nas unhas e que iria usar batom. A funcionária disse que ali os homens não passam batom e nem pintam as unhas, mas ele afirmou que vai fazer mesmo assim.

Cena 3- A morte de Almerindo

Almerindo encontrava-se ali pelo crime de lesão corporal, que cometeu contra um menino de 14 anos que andava de bicicleta. Almerindo jogou uma pedra nele, e ele caiu, depois lançou a bicicleta sobre ele e saiu correndo. Após esse fato, ele não teve mais vínculos familiares, e nem de amigos, estava abandonado. Ao ser questionado sobre qual era seu nome ele disse que era o governador dos Estados Unidos, e depois quando questionado se Almerindo queria uma casa para morar, ele disse que Almerindo morreu.

 

3 CONCLUSÃO DA RESENHISTA

 

O vídeo "A casa dos Mortos" retrata a vida dentro do Hospital, e o título do documentário se remete a morte em vida, vivenciada pelos doentes mentais. A palavra morte significa ausência de vida, e para esses doentes essa definição de morte se encaixa perfeitamente, pois eles deixam de ter vida, ao perderem o controle sobre suas atitudes e pensamentos, o vínculo com familiares e amigos, e sentirem na pele a sensação de serem enterrados vivos em um manicômio.

Cada doente mental ali internado tem uma história de vida, uma família, sonhos e desejos. Mas quando são diagnósticos com um distúrbio mental tudo isso deixa de "existir", e eles são vistos como anti-sociais, e são abandonados e tratados como mortos.

Diante disso a reforma psiquiátrica foi tão sonhada e almejada, visando um tratamento mais humano e eficaz para os doentes mentais. Assim foi promulgada a lei n°10216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redirecionar o modelo assistencial em saúde mental.

A reforma Psiquiátrica tem como objetivo construir um novo estado social para o doente mental, que respeite os seus direitos e sua individualidade. Além de modificar o sistema de tratamento clínico da doença mental, eliminado gradualmente a internação  como forma de exclusão social. Este modelo seria substituído por uma rede de serviços territoriais de Atenção Psicossocial.

 

4 CRÍTICA DA RESENHISTA

 

Hoje, apesar da existência dos CAPS ainda existem os hospitais manicomiais, para onde são mandados os doentes mentais com transtornos graves e que não fazem adesão ao tratamento. Na maioria dos manicômios ainda se percebe  a falta de humanidade e respeito para com os doentes mentais. Eles são tratados de maneira coletiva e não individual e especifica para o seu problema, não tem atividades ocupacionais e são esquecidos pelos seus familiares, como mostrado no Conexão Repórter do SBT.O programa revelou através das câmeras escondidas a maneira desumana e cruel com que eram tratados os doentes mentais. Eles são deixados nus, com fome, sujos e entregues a própria sorte. Os profissionais que ali trabalham agem como se nada tivesse acontecendo, por medo de perder o emprego ou por achar que os doentes mentais não precisam ser tratados como cidadãos. Assim, é possível afirmar que a luta antimanicomial ainda não terminou.

 

5 INDICAÇÕES DA RESENHISTA

 

O vídeo tem por objetivo discutir sobre a maneira como vivem os doentes mentais no Hospital de Custodia e Tratamento de Salvador.

É interessante porquê mostra como vivem os doentes mentais de maneira direta, ou seja eles mesmo falam e mostram como vivem. Pelas cenas percebe-se a indignação, a tristeza e o abandono dos doentes, que tentam passar por cima disso através do convívio descontraído entre eles.

É indicado para os profissionais da área da saúde mental e também para o público em geral, que se interessam pelos dilemas que envolvem a vida dos doentes mentais.

 

 

 

Resenha- A Casa dos Mortos e Reforma Psiquiátrica.

Data: 07/03/2014

Aluno: Francisco Hélio Oliveira Júnior

Resenha Crítica

Tema : Reforma Psiquiátrica

 

Casa dos Mortos até quando?

A Casa dos Mortos, um curta-metragem produzido pelo Ministério Da Saúde do Brasil, foi realizado através de imagens e entrevistas colhidas no HCT- Manicômio Judiciário de Salvador –BA, com o objetivo de transmitir ao telespectador os principais aspectos ou características, bem como, de uma forma geral e menos detalhista, as rotinas e programas de tratamento em saúde mental, desse tipo de instituição.

Esse curta, não aborda diretamente os profissionais envolvidos, da instituição, e sim pesquisa relatos de vivências dos pacientes , que por sua vez, são indivíduos portadores de transtornos mentais, que segundo o Poder Judiciário os influenciaram a cometer certos crimes e, por isso, cumprem pena na instituição reformatória.

Os produtores do filme ainda destacam que, o regime manicomial no atendimento à esses indivíduos, não têm demonstrado um resultado positivo, pois muitos dos internos, que têm seu tratamento finalizado, acabam retornando à casa, devido à recaídas de seus transtornos correspondentes, dentre muitos outros casos como o do interno Jaime, que se suicida, durante o período em que foram realizadas as gravações.

Está claro, ao se assistir a Casa dos Mortos, que o Ministério aborda seu ponto de vista, com relação ao regime manicomial brasileiro, como um sistema que a cada dia que passa se torna mais obsoleto, já que demonstra uma grande ineficácia por parte do tratamento ao deficiente mental. O filme praticamente “grita” por uma Reforma Psiquiátrica, que um dia possa tornar mais humana e integral a assistência a essa classe de pacientes.

A Reforma Psiquiátrica, como o nome já diz, é um movimento internacional, por parte do profissionais de saúde mental, que teve sua origem e ascensão teórica, pelo menos aqui no Brasil, no auge da democracia, onde os direitos humanos tomam um grande impulso de reconhecimento por parte da população, que passa a questionar o que fere ou não seus princípios.

Esse tipo de reforma surge então, com o objetivo de abolir esse sistema medieval de tratamento aos portadores de transtornos psíquicos, onde os mesmo são privados de seus direitos à vida digna e liberdade, pois são isolados, drogados e muitas vezes torturados, por representarem uma ameaça direta e constante à integridade social. Dessa maneira, a reforma visa um atendimento mais humano desses pacientes, onde possam ser abordadas todo o seu corpo biopsicossocial.

Quando se fala em tratamento do corpo biopsicossocial , quer dizer uma sistematização por parte dos profissionais de saúde da área (principalmente os enfermeiros), que contemple todas as esferas da vida do cliente, para que seu transtorno possa ser compreendido e contextualizado, onde então serão traçados planos de cuidado, que não necessitem de internamento, nem uso constante de drogas psicoativas, muito menos de terapias torturantes, cujos principais métodos são brutais e podem ser vistos em museus da história medieval.

Eu como estudante de Enfermagem, acredito na Reforma Psiquiátrica e simpatizo com o objetivo do filme, que está se tornando a cada dia que passa mais realista e ao alcance dos profissionais de saúde. Hoje em dia nós temos um grande avanço do SUS, com relação a essa temática, que é nada mais nada menos, do que a criação dos Centros de Assistência Psicossocial (CAPS).

O CAPS, é uma instituição voltada para fins preventivos, onde pessoas vítimas de síndromes mentais, são tratadas a fim de não desenvolverem surtos sérios, correspondentes à suas doenças, que possam gerar danos à vida da sociedade, bem como suas punições que “fabricam” os manicômios como o da Casa dos Mortos. A abordagem dessas instituições são basicamente a de conversações, terapias sociais e cognitivas a fim de inserir o indivíduo em uma vida social normal, livre de preconceitos e danos.

Este tipo de abordagem é muito útil na recuperação do cliente, onde podem ser reduzidos os preconceitos, o autopreconceito, além dos distúrbios físicos que as síndromes causam, sem contar que é um enorme passo para a consolidação de um sonho reformista, por parte de mentes vanguardistas, que trarão “luz” á saúde mental, bem como conquistas que tornarão a sociedade brasileira mais humana e universal.

Como estudante da Saúde Mental e defensor do pensamento crítico e reflexivo, minha opinião é a de que, no dia em que forem fechados todos os manicômios existentes em todo o nosso território e as abordagens do CAPS, passarem por aperfeiçoamento, nesse dia os profissionais da saúde mental passarão a se sentir mais úteis e a saúde poderá se elevar à um grau mais humano e amplo, porém para isso deve-se deixar claro a importância do treinamento de recursos humanos que estão por vir.