Realizar um plano de cuidados para um casal onde o homem possui baixa auto-estima e comportamento agressivo, e a mulher possui comportamento passivo ou não assertivo.
Homem
Baixa auto-estima situacional
+ Determinar a situação do individuo relacionada com a baixa auto-estima nas circunstâncias atuais.
+ Identificar o sentimento básico de auto-estima do cliente, a imagem que ele formou de si próprio: existencial, física e psicológica.
+ Avaliar o grau de risco/percepção do cliente quanto a crise.
+ Determinar a sensação de controle e responsabilidade que o cliente tem sobre si próprio e as situações.
+ Avaliar a dinâmica familiar e os sistemas de apoio ao cliente.
+ Avaliar as atitudes e/ou diálogos internos negativos.
+ Observar a linguagem corporal não-verbal.
+ Verificar se há comportamento autodestrutivos/suicidas.
+ Ajudar no tratamento do distúrbio subjacente, quando for possível.
+ Estimular a expressão de sentimentos e da ansiedade.
+ Ouvir atentamente as preocupações/verbalizações negativas do cliente sem comentários ou julgamentos.
+ Identificar as potencialidades/habilidades e os aspectos individuais que permanecem intactos e podem ser valorizados e reforçar os traços, as habilidades e o autoconceito positivos.
+ Ajudar o cliente a perceber sua própria responsabilidade e controle ou falta de controle sobre a situação.
+ Estimular a prática de visualização, imaginação conduzida e relaxamento para promover o sentimento da auto-estima positiva.
+ Fornecer feedback dos comentários/comportamentos autodepreciativos do cliente.
+ Estimular o cliente a estabelecer metas de longo prazo para efetuar as alterações necessárias no estilo de vida.
+ Promover a participação na terapia/grupo de apoio.
+ Envolver a família ampliada no plano de tratamento.
+ Sugerir a participação em atividades em grupo/comunidade.
Comportamento agressivo
Interação social prejudicada
+ Rever a história social com o cliente/família e retroceder por tempo suficiente para perceber quando ocorreram/começaram as alterações no comportamento social ou no padrão dos relacionamentos.
+ Determinar as implicações étnicas/culturais ou religiosas para o cliente.
+ Rever a história de saúde atentando para fatores de estresse físico/doença crônica, transtornos mentais, fármacos/substâncias psicoativas, acidentes incapacitantes.
+ Determinar os padrões familiares de relacionamento e os comportamentos sociais.
+ Observar o cliente enquanto se relaciona com a família para entender os padrões prevalentes de interação.
+ Estimular o cliente a verbalizar seus sentimentos ou seu desconforto nas situações sociais.
+ Estimular o cliente a verbalizar seus problemas e sua percepção sobre as razões dos problemas, ouvindo-o atentamente e observando os sentimentos expressados.
+ Observar e descrever os comportamentos sociais/interpessoais com termos objetivos, atentando para os padrões da fala, a linguagem corporal, no contexto terapêutico e nas condições normais de funcionamento diário com a família, com o emprego e com situações sociais/entretenimento.
+ Avaliar como o cliente utiliza as habilidades de enfretamento e os mecanismos de defesa.
+ Avaliar a possibilidade de que o cliente esteja adotando comportamentos destrutivos voltados para outras pessoas.
+ Entrevistar familiares, amigos, líderes espirituais, colaboradores para obter indícios de alterações comportamentais do cliente.
+ Estabelecer uma relação terapêutica demonstrando respeito pelo cliente, ouvindo atentamente suas queixas e fornecendo um ambiente seguro para a auto-revelação.
+ Pedir ao cliente para fazer uma lista de comportamentos que geram desconforto.
+ Pedir aos familiares para elaborarem uma lista dos comportamentos do cliente que lhes causam desconforto.
+ Comparar as listas e validar a realidade das percepções e ajudar o cliente a priorizar os comportamentos que precisam ser modificados.
+ Explorar junto com o cliente e discutir maneiras de modificar as interações sociais/comportamentos.
+ Recomendar participação em grupos de apoio, ou terapia de treinamento assertivo para auxiliar o cliente a lidar com a agressividade.
+ Estimular a continuação da terapia de família ou individual enquanto ele estiver promovendo o crescimento e as mudanças positivas.
Mulher
Comportamento passivo
Baixa auto-estima situacional
+ Determinar a situação do individuo relacionada com a baixa auto-estima nas circunstâncias atuais.
+ Identificar o sentimento básico de auto-estima do cliente, a imagem que ele formou de si próprio: existencial, física e psicológica.
+ Avaliar o grau de risco/percepção do cliente quanto a crise.
+ Determinar a sensação de controle e responsabilidade que o cliente tem sobre si próprio e as situações.
+ Avaliar a dinâmica familiar e os sistemas de apoio ao cliente.
+ Avaliar as atitudes e/ou diálogos internos negativos.
+ Observar a linguagem corporal não-verbal.
+ Verificar se há comportamento autodestrutivos/suicidas.
+ Ajudar no tratamento do distúrbio subjacente, quando for possível.
+ Estimular a expressão de sentimentos e da ansiedade.
+ Ouvir atentamente as preocupações/verbalizações negativas do cliente sem comentários ou julgamentos.
+ Identificar as potencialidades/habilidades e os aspectos individuais que permanecem intactos e podem ser valorizados e reforçar os traços, as habilidades e o autoconceito positivos.
+ Ajudar o cliente a perceber sua própria responsabilidade e controle ou falta de controle sobre a situação.
+ Estimular a prática de visualização, imaginação conduzida e relaxamento para promover o sentimento da auto-estima positiva.
+ Fornecer feedback dos comentários/comportamentos autodepreciativos do cliente.
+ Estimular o cliente a estabelecer metas de longo prazo para efetuar as alterações necessárias no estilo de vida.
+ Promover a participação na terapia/grupo de apoio.
+ Envolver a família ampliada no plano de tratamento.
+ Sugerir a participação em atividades em grupo/comunidade.
Sentimento de impotência
+ Identificar as circunstâncias situacionais.
+ Observar as afirmações que o cliente faz e expressões que indicam desistência.
+ Observar as respostas comportamentais, inclusive expressões de medo, interesse ou apatia, agitação, afastamento.
+ Demonstrar preocupação pelo cliente como indivíduo, ouvindo e estimulando a fazer perguntas.
+ Aceitas as expressões dos sentimentos, inclusive raiva e desesperança.
+ Evitar discutir ou utilizar a lógica com um cliente desesperançado.
+ Ajudar o cliente a identificar o que ele pode e não pode fazer por si mesmo.
+ Oferecer ao cliente oportunidades de controlar o maior número de eventos que a sua energia e as limitações do tratamento permitam.
+ Envolver a família na assistência prestada ao cliente, quando for apropriado.
+ Ensinar/estimular a utilização de técnicas de redução de ansiedade e estresse.
+ Fornecer informações exatas verbais e por escrito sobre o que está acontecendo e conversar com o cliente/família sobre isso, repetindo quantas vezes forem necessárias.
+ Ajuda o cliente a estabelecer metas realistas para o futuro.
+ Facilitar o retorno a um papel produtivo na medida da capacidade do cliente.
+ Estimular o cliente a pensar produtiva e positivamente e assumir a responsabilidade por escolher seus próprios pensamentos.
+ Encaminhar para grupos de apoio e inserção em terapia de treinamento assertivo frente a comportamentos passivos.
Isolamento social
+ Reconhecer as barreiras aos contatos sociais.
+ Avaliar os fatores da vida do cliente que possam contribuir para o sentimento de desamparo.
+ Ouvir os comentários do cliente sobre o sentimento de isolamento, diferenciando isolamento de solidão.
+ Identificar os sistemas de apoio disponíveis para o cliente, inclusive a existência/ o relacionamento com a família estendida.
+ Identificar a resposta comportamental ao isolamento, que também podem potencializar o isolamento.
+ Desenvolver um plano de ação com o cliente.
+ Apresentar o cliente a outras pessoas que tenham interesses semelhantes/compartilhados e que lhe possam oferecer apoio.
+ Fornecer estímulos ambientais, como abrir cortinas.
+ Promover a participação em atividades recreativas/ de interesse especial em condições que o cliente considera segura.
+ Ajudar o cliente a desenvolver habilidades.
+ Estimular e ajudar o cliente a participar de cursos, como treinamento assertivo, conforme necessidade.
+ Ajudar o cliente a distinguir isolamento do sentimento de estar só.