Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

terça-feira, junho 20, 2017

10 HÁBITOS DAS PESSOAS EXTREMAMENTE FELIZES

*10 HÁBITOS DAS PESSOAS EXTREMAMENTE FELIZES*

Kate Bratskeir, uma pesquisadora da felicidade, tomou os dados de vários estudos sobre a felicidade dos últimos 40 anos e montou uma lista do que ela chamou de “Os Hábitos das Pessoas Extremamente Felizes” *. Nós relacionamos abaixo os hábitos e acrescentamos as palavras dos profetas e líderes gerais da Igreja:
1. *As pessoas felizes são rodeadas de outras pessoas felizes*. A alegria é contagiante. As pessoas são quatro vezes mais propensas a ser felizes no futuro com pessoas felizes ao seu redor. O Presidente Henry B. Eyring disse: “Todos seremos provados. E todos precisamos de amigos verdadeiros que nos amem, que nos escutem, que nos mostrem o caminho e que testifiquem a respeito da verdade para nós.” [1]

2. *As pessoas felizes tentam ser felizes*. Quando as pessoas felizes não se sentem felizes, elas cultivam pensamentos felizes e sorriem por causa deles. O Presidente Lorenzo Snow ensinou que o Evangelho de Jesus Cristo “nos ensina a não esperar pela eternidade para começar a ser felizes, mas a empenhar-nos aqui para que nós, e os que nos cercam, alegremo-nos com as bênçãos do Todo-Poderoso.” [2]

3. *As pessoas felizes gastam mais dinheiro com os outros do que elas gastam para si mesmas.* Pessoas que doam experimentam o que os cientistas chamam de “o barato de ajudar.” O Élder Carlos H. amado, que serviu no Quorum dos Setentas, disse: “A bondade, o amor, a paciência, a compreensão e a unidade aumentarão à medida que servirmos, ao passo que a intolerância, o ciúme, a inveja, a ganância e o egoísmo diminuirão ou desaparecerão. Quanto mais dermos de nós mesmos, mais aumentará a nossa capacidade de servir, compreender e amar. (…) Aqueles que servem sempre estarão desejosos de compartilhar o tempo todo o que possuem e o que sabem, em todos os lugares e com todas as pessoas.” [3]

4. *As pessoas felizes têm conversas profundamente pessoais.* Sentar-se para falar sobre o que motiva uma pessoa é uma boa prática para se sentir bem a respeito da vida. É preciso confiança no confidente. Para estabelecermos este tipo de confiança precisamos ser amigos leais.  O Presidente Gordon B. Hinckley disse:”Procurem ajudar-se mutuamente. Todos nós precisamos de ajuda de tempos em tempos. Precisamos de encorajamento. Precisamos de amigos que fiquem a nosso lado nas horas boas e más. Peço a cada [um] de vocês que seja esse tipo de [amigo].
” [4]

5. *As pessoas felizes usam risos como um medicamento.* Uma boa risada libera muitos neurotransmissores bons. Um estudo mostrou que as crianças riem, em média, 300 vezes por dia, enquanto que os adultos riem 15 vezes por dia. O Élder Joseph B. Wirthlin disse: “Da próxima vez que se sentir tentado a remoer algo, procure experimentar o riso. Isso vai aumentar seu tempo de vida e vai fazer a vida de todos ao redor mais agradável.” [5]

6. *As pessoas felizes usam o poder da música.* Os pesquisadores descobriram que a música pode ser tão eficaz com a redução dos efeitos da ansiedade quanto a massoterapia. “Achegamo-nos mais ao Senhor por meio da música do que talvez por qualquer outra coisa exceto a oração.” [6]

7. *As pessoas felizes se exercitam e tem uma dieta saudável.* Uma dieta pobre pode contribuir para a depressão. Élder Adrián Ochoa, dos Setenta, ensinou: “A vida pode ser bem difícil, e às vezes podemos ter sentimentos de ansiedade, depressão ou falta de autoestima. Lembre, porém, que tanto para a saúde física quanto para a emocional os exercícios e o trabalho árduo ajudam a manter uma perspectiva positiva. Os cuidados com o corpo também abençoam sua mente e o ajudam a lembrar que é um filho de Deus e que pode ser confiante e feliz. Nossos lados emocional, físico e espiritual estão todos interligados.” [7]

8. *As pessoas felizes reservam tempo para desconectar e sair.* Períodos ininterruptos em frente a tela trazem depressão e ansiedade. Élder M. Russell Ballard advertiu: “Todos precisamos de tempo para fazer perguntas a nós mesmos ou para realizar uma entrevista pessoal com nós mesmos. Com frequência estamos tão atarefados e o mundo é tão ruidoso que nos é muito difícil ouvir as palavras celestiais: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”. Os dispositivos móveis, como os smartphones, são uma bênção, mas também podem distrair-nos de modo que não nos permite ouvir a “voz mansa e delicada”. Esses dispositivos precisam nos servir, e não nos dominar.” [8]

9. *As pessoas felizes dormem o suficiente.* Quando as pessoas dormem pouco, elas estão destinadas a sentir a falta de clareza, mau humor e falta de bom senso. O Élder Jairo Mazzagardi, dos Setenta, disse: “Precisamos estar atentos, porque as pequenas escolhas como, por exemplo, dormir cedo e levantar cedo, trazem grandes consequências. Doutrina e Convênios 88:124 nos ensina: “Recolhei-vos cedo (…) para que vosso corpo e vossa mente sejam fortalecidos”. Aqueles que vão cedo para cama, levantam-se descansados, com o corpo e a mente revigorados e protegidos pelo Senhor, devido à obediência.” [9]

10. *As pessoas felizes são espirituais.* “O segredo é simples: ponha a sua confiança no Senhor, faça o melhor, e depois deixe o restante com Ele” [10]

Gostou? Analise sua vida e suas atitudes e decida que tornará seu dia e sua vida mais feliz! Ninguém poderá fazer isso por você, mas quando decidir fazer, o Senhor irá fazer a parte Dele!

domingo, junho 18, 2017

Perguntas do Prof. Garrido

SETE PERGUNTAS PARA SE FAZER (SE VOCÊ TIVER CORAGEM)       

O bom é quando levamos a vida de forma RED, com muita emoção, diversão mas refletindo sempre, buscando nosso crescimento e nossa auto transformação. O prazer e o lazer  nos livra da loucura, nos ensina Freud, mas só com isso, nossa vida fica pobre de significado.

Para contribuir com sua viagem interior, sugiro estas sete perguntas. Te desejo  coragem para responder!       

             
1-  O que você está fazendo com sua vida?  Vida louca vida, vida breve, cantava o poeta Cazuza! A vida passa muito rápido e nada é para sempre. Se a gente entendesse isso de forma mais visceral, aproveitaríamos cada dia como se fosse o último e não perderíamos tanto tempo com problemas imaginários e inúteis competições. Aproveite o dia! Sempre um bom lema para a vida.             

2- Você prefere ser feliz ou ter razão? Você já reparou como ficamos cansados e infelizes depois de uma exaustiva discussão em que impomos a nossa razão? É uma espécie de ganhou, mas não levou! Até porque como diria Raul Seixas "Todo mundo tem razão, o ponto de vista é o ponto da questão"   

 3- Se te derem o supérfluo você abre mão do essencial? Poucas coisas são verdadeiramente essenciais para o ser humano, como sua família e sua saúde (eu incluiria amigos e amor). Ao invés de cuidarmos disso, nos distraímos com futilidades, ouro de tolo e cantos de sereias. Entenda que no fim, o que vai ficar são as relações que você construir com as pessoas e a paz de espírito que você merecer.      

4-  Se você deixar de sofrer como é que vai ser para se acostumar? Este belo verso de uma canção de Batatinha, nos ensina que desapegar do sofrimento, não é tão fácil como pensamos. Afinal, enquanto pessoa sofredora, atraímos sentimentos de pena das pessoas e viramos vítimas. Mas o ser humano nasceu para brilhar, ser feliz e não para receber migalhas de comiseração. Pense nisso e saia dessa urgente, se for o seu caso.                            

5- Como você está tratando as pessoas? Quem tem vergonha não bota vergonha no outro, diz a sabedoria popular. Outra regra básica, elogio em público e bronca em particular. Trate as pessoas com distinção, principalmente os de casa e os mais humildes. Se comunique com verdade amor, dizendo o que tem que ser dito, mas vendo o melhor local e momento. Uma regra de convivência que nunca falha. Se coloque sempre no lugar do outro!                     

6- Você gosta do que faz para não precisar trabalhar? O tempo brinca com a gente, quando a coisa é boa passa rápido e quando não estamos gostando, demora. Por isso, o mais inteligente é colocar paixão no que estamos fazendo e aprender a gostar do que se faz. O maior ganho é sempre o nosso. Você vai achar que ainda te pagam para você se divertir. 

 7-  Como anda o desenvolvimento da sua espiritualidade? Religião, cada um escolhe a sua e ninguém deve se meter, mas somos seres espirituais. Precisamos de um templo e de desenvolver um equilíbrio interior que nos proteja das intempéries da vida. Temos que pagar contas, cumprir horários e compromissos, mas também temos que orar, meditar, ver o por do sol e nos apaixonar pela vida. Assim, seremos seres integrais, privilegiando o monge e o executivo que existe em nos.

Então, teve coragem? Espero que sim.

Vida plena para você!     

Prof. Garrido. Palestrante, Terapeuta e Celebrante de Casamento.
Para falar com ele e pedir mais textos, zap 71992279725.
          

sábado, junho 10, 2017

Como a Viúva de Sarepta: O Milagre das Ofertas de Jejum

Como a Viúva de Sarepta: O Milagre das Ofertas de Jejum

Po Nien (Felipe) Chou e Petra Chou
Os autores moram em Utah, EUA.

Ao cogitarmos fazer uma oferta de jejum mais generosa, lembramos que uma pessoa não doa uma casca de pão ao Senhor sem receber um pão inteiro como retribuição.

No mundo inteiro, muitas famílias passam por dificuldades financeiras, sobretudo em momentos de crise econômica. O impacto de uma dessas crises foi sentido em nossa ala, há vários anos, onde vimos muitas famílias necessitando de auxílio. No início daquele ano, nosso bispo compartilhou conosco o convite de nosso presidente de estaca para que fizéssemos uma oferta de jejum generosa para ajudar os necessitados.

Embora nossos líderes pedissem que avaliássemos nossa própria situação individual e refletíssemos se éramos capazes de ser mais generosos com nossas ofertas de jejum, não especificaram quanto deveríamos doar. Contudo, o Espírito lembrou-nos o conselho dado muitos anos antes pelo Presidente Marion G. Romney (1897–1988), Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência. Ele disse: “Acredito firmemente que não podemos doar à Igreja e à edificação do reino de Deus e ficar mais pobres financeiramente por isso. (…) Ninguém doa uma casca de pão ao Senhor sem receber um pão inteiro como retribuição. Sei disso por experiência própria. Se os membros da Igreja dobrarem suas contribuições de oferta de jejum, a espiritualidade na Igreja vai dobrar. Precisamos ter isso em mente e ser mais generosos em nossas contribuições”.

Sabíamos que seria um sacrifício para nossa família aumentar nossas ofertas de jejum, mas refletimos cuidadosamente sobre o ensinamento e a promessa do Presidente Romney. Como família, tínhamos sido abundantemente abençoados e sentimos forte desejo de aumentar nossas ofertas de jejum.

Além disso, queríamos que nossa família vencesse a tendência de ser egoísta. Como vivemos numa sociedade tão voltada à aquisição de bens e à satisfação de nossos desejos, ficamos preocupados que nossos filhos crescessem sendo egoístas. Mas tínhamos esperança nas palavras do Presidente Spencer W. Kimball (1895–1985): “Ao praticar a lei do jejum, encontraremos uma fonte pessoal de poder, para sobrepujarmos a falta de autodisciplina e o egoísmo”.

Nos três primeiros meses em que fizemos uma oferta de jejum mais generosa, começamos a ver muitas bênçãos. Conseguimos gastar menos no supermercado, e nosso tanque de gasolina parecia ficar cheio por mais tempo. Nossos filhos pediam menos coisas, e o egoísmo quase desapareceu em nosso lar.
Lembramo-nos da história da viúva de Sarepta. Numa época de fome, o Profeta Elias procurou uma viúva, que não tinha meios de alimentá-lo, pedindo que lhe provesse água e pão. A resposta dela foi: “Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e eis que apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos” (1 Reis 17:12).
O profeta prometeu a ela: “A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará. (…)
E foi ela, e fez conforme a palavra de Elias; e assim ela, e ele, e a sua casa comeram muitos dias” (1 Reis 17:14–15). A panela, que não continha o suficiente para uma última refeição para a família dela, foi multiplicada para permitir que sua família e outras pessoas comessem por muitos dias. O mesmo tipo de milagre — com base em nossa própria oferta — estava acontecendo em nossa família.
Nos momentos de dificuldade financeira, a doação de uma generosa oferta de jejum e o auxílio aos necessitados podem ser difíceis, particularmente quando também passamos por necessidades, tal como a viúva de Sarepta. A doação de uma oferta de jejum generosa, não importa a quantia, exige fé no Senhor e em Sua promessa de cuidar de nós. Mas o Senhor cumpre Suas promessas, e a experiência que nossa família teve ensinou-nos que, quanto mais dispostos estivermos a compartilhar, mais abençoados seremos.
Como disse o Presidente Romney: “Não deem somente em benefício dos pobres, mas para seu próprio bem-estar. Doem o suficiente para que possam fazer jus ao reino de Deus por meio da consagração de suas posses e de seu tempo”. A doação de uma oferta de jejum generosa ajudou nossa família a sentir a alegria de cuidar dos pobres e a fortalecer nosso próprio bem-estar espiritual.

Nossa disposição de doar uma casca de pão nos deu muitos pães como retribuição. Nossa disposição de fazer uma generosa oferta de jejum mais do que dobrou nosso estoque de alimentos. De fato, o poder que o Senhor tem de multiplicar cinco pães e dois peixes para alimentar 5 mil homens, além de mulheres e crianças, com sobras suficientes para encher 12 cestos (ver Mateus 14:16–21), é o mesmo que encheu a panela da viúva de Sarepta e multiplicou o estoque de alimentos de nossa família. Ainda assim, nosso maior benefício não foi a multiplicação de alimentos, mas a diminuição do egoísmo e o aumento de espiritualidade em nosso lar.
É nosso testemunho que, quando contribuímos generosamente para os fundos de oferta de jejum da Igreja, inclusive quando nossos meios são limitados, o Senhor magnificará nosso empenho e nos abençoará bem além de nossa compreensão.

terça-feira, junho 06, 2017

Reflexão

"Criei o costume de toda semana comprar sequilho com goiabada na padaria perto daqui de casa. Comê-lo bebendo um chá tornou-se, sem exagero, um dos momentos mais deliciosos da semana (tirando o dia da coxinha com chá ). Mas a goiabada me incomodava. Não necessariamente ela, mas sua pouca quantidade. Era um pingo no meio do sequilho.
Reclamei na padaria, chamei o padeiro de casquinha e tudo mais. Outro dia, voltando do trabalho, passei pela padaria e, pra minha sorte, disseram que havia um sequilho especial pra mim. Lá estava, o meu sonho num sequilho de um real. Quase que completamente coberto de goiabada.
Chegando em casa, preparado o chá e toda a ritualística necessária para consumir o apetecível sequilho, ocorreu que não comi nem a metade. Enjoei na segunda mordida. Doce demais, chegava a dar náuseas. Dia seguinte, cheguei na padaria e lá estava: outro sequilho coberto de goiabada. Me ofereceram e, por vergonha de dizer que odiei o do dia anterior, comprei. Em casa, raspei a goiabada e comi.
O problema, o inferno, não era a goiabada nem o padeiro, era eu. Fui eu quem, amando o que amava, queria do meu jeito, sem entender que eu gostava era do jeito que era, porque se do meu jeito fosse, eu rejeitaria, enjoaria e até tentaria fazê-lo voltar a ser como era.
Assim fazemos com as pessoas também. No início as amamos como são, depois que estão conosco começamos a criticar, tentamos mudá-las, tentamos "colocar do nosso jeito", sem saber que nosso jeito são nossas projeções, pessoas que não existem, e que se existissem, enjoaríamos delas.
Transformamos para descartar, porque quando aquela pessoa muda, muito provavelmente quem gostávamos não está mais lá."

(Jonathan Neves)

Reflexão.

A TIGELA DE MADEIRA                                                   

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.

- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente
comendo com a boca aberta e comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.

Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.

Ele perguntou delicadamente à criança: "O que você está fazendo?" O menino respondeu docemente:

- "Ah, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.

Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.

Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance. Aprendi que viver não é só receber, é também dar.

Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.

Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros.

Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender...

E por tudo isso acho que você deveria repassar essa mensagem para os seus amigos. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia.

As pessoas se esquecerão do que você disse...
Esquecerão o que você fez...
Mas nunca esquecerão como você as tratou.
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Autoria desconhecida