Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

segunda-feira, abril 23, 2018

"A Vida nos trata como tratamos nossa mãe"

"A Vida nos trata como tratamos nossa mãe"

Segundo *Bert Hellinger*, psicoterapeuta criador das *Constelações Familiares*, e formulador das *Leis Sistêmicas* do Amor e da Vida, *"O sucesso tem a face da mãe"*.

Quem não conquista o sucesso na vida, entendendo-se sucesso como ter relacionamentos afetivos amorosos e enriquecedores para ambos, uma relação saudável com o dinheiro, conquistar seus objetivos, realizar-se e ser feliz na vida, sentir-se seguro, é porque *"não tomou sua mãe"*.
Tomar a mãe significa aceitá-la plenamente, sem julgamentos, amorosamente no coração, independentemente de como tenha sido sua criação, educação e relação com ela, se sentiu-se ou não amado o suficiente ou da maneira que imagina "adequada", se foi castigado injustamente, preterido ou mesmo abandonado.
Conheço muitas pessoas, amigos, alunos, pacientes, que ouvindo essas palavras, com expressão angustiada, de raiva ou sofrimento, afirmam ser uma tarefa impossível!
Não conseguem, e muitos afirmam sinceramente que não querem, se abrir para esta aceitação.
Carregam mágoas profundas, cicatrizes mal formadas que encobrem superficialmente feridas crônicas e incuráveis da alma.
Porém não há como dizer sim à Vida, sem a aceitação, e antes de dizer *SIM* a ela, nossa mãe.
A Vida nos foi entregue através da mãe, nascemos de suas entranhas, de sua carne.
Nosso corpo foi forjado em seu ventre, através do alimento ingerido por ela e que tomamos para nós.
Esses nutrientes nos permitiram evoluir a partir do momento da concepção, quando duas células, mãe e pai, se tornaram somente uma, *EU*, através de um ato de amor da Vida, para para trilhões de células no momento do nascimento.
O oxigênio que nos manteve vivos, foi inspirado através de seus pulmões.
O ritmo pulsante e tranquilizador que nos embalou durante os nove meses que em seu ventre fomos carregados, vinha das batidas de seu coração.
As emoções que sentíamos e nos envolviam, tanto as ruins que refletiam medos, incertezas e angústias, como as boas que carregavam os sonhos, esperanças, desejos e ideais, vieram de sua alma, e do campo familiar do qual ela fazia parte, e já nos envolvia, campo sistêmico que reverbera as experiências de milhares de pessoas que vieram antes de nós, as quais nos constituem incondicionalmente.
Revoltar-se, ter restrições, julgar ou criticar a mãe (ou também o pai, o que traz outras implicações) significa que nos julgamos maiores que ela, o que vai contra a *lei da Hierarquia*, significa também excluí-la o que vai contra a *lei do Pertencimento* e resulta em não realizar uma troca amorosa pois recebemos a Vida também através dela o que vai contra a lei do *Equilíbrio de Troca*.
Em resumo, com a escolha e atitude de não aceitar nem tomar plenamente a mãe, deixamos de vivenciar as três Ordens do Amor, as principais e fundamentais Leis dos relacionamentos e da Vida.
O resultado é a criação e / ou a continuidade do fenômeno transgeracional de emaranhamentos familiares, e o consequente fracasso em conquistar um destino de Sucesso, e uma Vida plena e feliz.
A partir da ampliação da consciência sobre esses temas, da aceitação de tudo e de todos como são, dizemos SIM à Vida, podemos transformar essa realidade, cumprir nossa missão pessoal, e enfim viver um destino saudável, com efeitos curativos em todo nosso sistema.
Viva a Vida!

Publicado em 12/01/2018
Fontes: Obras de Bert Hellinger; conteúdo do curso de formação "Consciência Sistêmica", reflexões do autor
Autor do texto:
DEBSKI, ROBERTO

Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde informa:


Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
do Ministério da Saúde informa:

O Glossário Temático - Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e o Manual de Implantação de Serviços de Práticas Integrativas e Complementares no SUS estão disponíveis na biblioteca virtual do Departamento de Atenção Básica (DAB). Essas publicações foram lançadas no 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), que aconteceu em março deste ano.

A oferta de PICS é transversal a toda a Rede de Atenção à Saúde (RAS) e o Ministério da Saúde vem atuando na construção de estratégias que subsidiem gestores para implantação do serviço e ampliação do atendimento à população. A Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS) oferta cursos de capacitação em algumas práticas, voltados a para os gestores e profissionais de saúde, além de promover a inserção dos recursos terapêuticos em documentos técnicos já existentes, como os Cadernos de Atenção Básica, analisa e divulga indicadores específicos identificados no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) e nos campos de registro de informação da produção em saúde no e-SUS Atenção Básica.

O Manual é sugere aos gestores do SUS um modelo de Plano de Implantação das PICS, facilitando, o desenvolvimento das práticas de cuidado no território, além de descrever os passos para cadastrar os serviços. “O modelo proposto não é rígido e obrigatório. Conforme as necessidades, especificidades e realidade do território, os municípios poderão ajustar o projeto a cada etapa. O manual é um documento orientador”, explica Daniel Amado, coordenador nacional das PICS, no DAB.

Terminologia da Saúde

O glossário temático das PICS faz parte do Plano de Gestão do Conhecimento do Ministério da Saúde que, instituído em 2010, busca dar visibilidade à gestão do conhecimento institucional, garantir a comunicação interna e externa, contribuir para a melhoria dos processos de tomada de decisão no âmbito da saúde pública e fortalecer a participação social.

Elaborado conjuntamente pelas equipes da CNPICS e da Coordenação-Geral de Documentação e Informação (CGDI/SAA/SE), o material reúne os principais vocábulos utilizados na linguagem do campo de atuação da área técnica. Além de fornecer referências para a compreensão dos termos, o glossário é instrumento para representação e transmissão do conhecimento especializado.

Confira os materiais nos links abaixo:

Manual de Implantação de Serviços de Práticas Integrativas e Complementares no SUS

Glossário Temático - Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

A Biblioteca Virtual em Saúde em Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas:

A Biblioteca Virtual em Saúde em Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas guarda uma ampla produção científica das 29 práticas do SUS, instituídas pelo Ministério da Saúde, e muitas outras. A iniciativa busca facilitar o acesso à informação científica e técnica sobre o tema, além de estimular a colaboração e o fortalecimento de pesquisas.

No lançamento do portal, na cerimônia de abertura do 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde Pública (INTERCONGREPICS) que aconteceu em março, no Rio de Janeiro, Dra. Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), falou da importância da biblioteca para dar um passo à frente dar um passo para alcançar uma Saúde Universal.

“A principal limitação que os Estados Membros se referiam ao desenvolvimento de políticas e regulamentação sobre Medicina Tradicional e Complementar e Integrativa era a falta de dados de pesquisa. Na maioria das vezes, um grande obstáculo é o acesso a informações existentes”, argumentou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta aos países membros a adoção das PICS nos sistemas nacionais de saúde. No Brasil, as práticas foram reconhecidas e implementadas no SUS, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2006. As práticas são realizadas em mais de nove mil estabelecimentos de saúde.

Cursos de Introdução as Práticas Integrativas e Complementares

O Ministério da Saúde vem ofertando cursos de introdução às práticas integrativas e complementares em saúde por meio do Ambiente Virtual de Apredizagem do SUS- AVASUS confira abaixo os links:

1. Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Práticas Corporais e Mentais da Medicina Tradicional Chinesa

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=79

2. Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Medicina Tradicional Chinesa

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=78

3.Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Antroposofia Aplicada à Saúde

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=24

4.Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos para Agentes Comunitários de Saúde

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=149

5.Gestão de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=151

Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - CNPICS

Departamento de Atenção Básica – DAB

Secretaria de Atenção à Saúde - SAS /  Ministério da Saúde - MS

Brasilia /DF   Fone: (61) 3315-9053  / 3315.9034

Email coordenação: pics@saude.gov.br

http://dab.saude.gov.br       https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php



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From: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS <pics@saude.gov.br>
Date: Seg, 23 de abr de 2018 14:44
Subject: Coordenação Nacional de PICS informa:
To: darosaleal.diego@gmail.com <darosaleal.diego@gmail.com>

Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

do Ministério da Saúde informa:

O Glossário Temático - Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e o Manual de Implantação de Serviços de Práticas Integrativas e Complementares no SUS estão disponíveis na biblioteca virtual do Departamento de Atenção Básica (DAB). Essas publicações foram lançadas no 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), que aconteceu em março deste ano.

A oferta de PICS é transversal a toda a Rede de Atenção à Saúde (RAS) e o Ministério da Saúde vem atuando na construção de estratégias que subsidiem gestores para implantação do serviço e ampliação do atendimento à população. A Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS) oferta cursos de capacitação em algumas práticas, voltados a para os gestores e profissionais de saúde, além de promover a inserção dos recursos terapêuticos em documentos técnicos já existentes, como os Cadernos de Atenção Básica, analisa e divulga indicadores específicos identificados no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) e nos campos de registro de informação da produção em saúde no e-SUS Atenção Básica.

O Manual é sugere aos gestores do SUS um modelo de Plano de Implantação das PICS, facilitando, o desenvolvimento das práticas de cuidado no território, além de descrever os passos para cadastrar os serviços. “O modelo proposto não é rígido e obrigatório. Conforme as necessidades, especificidades e realidade do território, os municípios poderão ajustar o projeto a cada etapa. O manual é um documento orientador”, explica Daniel Amado, coordenador nacional das PICS, no DAB.

Terminologia da Saúde

O glossário temático das PICS faz parte do Plano de Gestão do Conhecimento do Ministério da Saúde que, instituído em 2010, busca dar visibilidade à gestão do conhecimento institucional, garantir a comunicação interna e externa, contribuir para a melhoria dos processos de tomada de decisão no âmbito da saúde pública e fortalecer a participação social.

Elaborado conjuntamente pelas equipes da CNPICS e da Coordenação-Geral de Documentação e Informação (CGDI/SAA/SE), o material reúne os principais vocábulos utilizados na linguagem do campo de atuação da área técnica. Além de fornecer referências para a compreensão dos termos, o glossário é instrumento para representação e transmissão do conhecimento especializado.

Confira os materiais nos links abaixo:

Manual de Implantação de Serviços de Práticas Integrativas e Complementares no SUS

Glossário Temático - Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

A Biblioteca Virtual em Saúde em Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas:

A Biblioteca Virtual em Saúde em Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas guarda uma ampla produção científica das 29 práticas do SUS, instituídas pelo Ministério da Saúde, e muitas outras. A iniciativa busca facilitar o acesso à informação científica e técnica sobre o tema, além de estimular a colaboração e o fortalecimento de pesquisas.

No lançamento do portal, na cerimônia de abertura do 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde Pública (INTERCONGREPICS) que aconteceu em março, no Rio de Janeiro, Dra. Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), falou da importância da biblioteca para dar um passo à frente dar um passo para alcançar uma Saúde Universal.

“A principal limitação que os Estados Membros se referiam ao desenvolvimento de políticas e regulamentação sobre Medicina Tradicional e Complementar e Integrativa era a falta de dados de pesquisa. Na maioria das vezes, um grande obstáculo é o acesso a informações existentes”, argumentou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta aos países membros a adoção das PICS nos sistemas nacionais de saúde. No Brasil, as práticas foram reconhecidas e implementadas no SUS, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2006. As práticas são realizadas em mais de nove mil estabelecimentos de saúde.

Cursos de Introdução as Práticas Integrativas e Complementares

O Ministério da Saúde vem ofertando cursos de introdução às práticas integrativas e complementares em saúde por meio do Ambiente Virtual de Apredizagem do SUS- AVASUS confira abaixo os links:

1. Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Práticas Corporais e Mentais da Medicina Tradicional Chinesa

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=79

2. Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Medicina Tradicional Chinesa

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=78

3.Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Antroposofia Aplicada à Saúde

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=24

4.Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos para Agentes Comunitários de Saúde

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=149

5.Gestão de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=151

Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - CNPICS

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Brasilia /DF   Fone: (61) 3315-9053  / 3315.9034

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sexta-feira, abril 13, 2018

Em dia de estudo sobre relacionamentos...

Em um dia de estudo sobre relacionamentos...

"Uma mulher que se acha melhor que sua mãe não tem respeito pelos homens, não os entende e, em princípio, não precisa deles. Porque se ela achar que é melhor que a sua mãe, isso geralmente significa: eu sou uma mulher melhor para o meu pai. Então ela já tem o seu homem e não precisa de nenhum outro.
Como uma menina torna-se capaz de ser uma mulher e de ter e respeitar um outro homem? Colocando-se ao lado de sua mãe como a menor.

Isso naturalmente também vale para os homens no sentido contrário: um homem que não respeita o seu pai e acha que para a sua mãe é melhor que o pai, não tem respeito pelas mulheres. Já tem uma mulher e não precisa de outra. Como ele se torna capaz de ser um homem e de ter uma outra mulher e respeitá-la? Posicionando-se do lado do seu pai como o menor.

Portanto, o homem aprende a respeitar a mulher com o pai, e a mulher aprende a respeitar um homem com a mãe." 

Bert Hellinger

quinta-feira, abril 12, 2018

REFLEXÃO LINDA!


                                                                                                         Muitos empregados querem ser empresários, muitos empresários querem ser políticos, muitos políticos querem ser reis, muitos reis querem ser deuses, mas para espanto das ciências humanas, o único homem que foi chamado de filho de Deus queria ser servo.

*Augusto Cury.*

segunda-feira, abril 09, 2018

Dez Princípios Conservadores por Russell Kirk

Dez Princípios Conservadores por Russell Kirk

Não sendo nem uma religião nem uma ideologia, o conjunto de opiniões designado por conservadorismo, não possui nenhuma “escritura sagrada” e nenhum “O Capital” para fornecer um dogma. Por mais que se possa estabelecer em que os conservadores acreditam, os princípios primordiais do convencimento conservador foram derivados a partir do que escritores renomados e homens públicos conservadores professaram durante os dois séculos passados. Após algumas observações introdutórias neste tema geral, eu listarei dez destes princípios conservadores.

Talvez seja mais apropriado, na maior parte das vezes, usarmos a palavra “conservador” como um adjetivo. Isto porque não existe nenhum “Modelo Conservador”, e o conservadorismo é a negação da ideologia: é um estado da mente, um tipo de caráter, uma maneira de olhar a ordem social civil.

A atitude que nós chamamos de “conservadorismo” é mantida por um conjunto de sentimentos ao invés de um sistema de dogmas ideológico. É quase completamente verdadeiro que um conservador pode ser definido como uma pessoa que se pensa como tal. O movimento ou o conjunto de opiniões conservadoras pode acomodar uma diversidade considerável de pontos de vista em muitos temas, não havendo nenhum “Test Act” ou “Thirty-Nine Articles” do credo conservador.

Em essência, o conservador é simplesmente alguém que considera as coisas permanentes mais agradáveis do que o “Chaos” e a “Old Night”. (Contudo os conservadores sabem, com Burke, que saudáveis “mudanças são os meios de nossa preservação.”) Uma experiência de continuidade histórica das pessoas, diz o conservador, oferece uma guia para a política muito melhor do que os projetos abstratos de filósofos de botequim. Mas naturalmente há mais a motivar o conservador do que esta atitude geral.

Não é possível redigir um catálogo completo das convicções conservadoras; não obstante, eu ofereço-lhe, resumidamente, dez princípios gerais. Parece seguro dizer que a maioria dos conservadores subscreveria a maior parte destas máximas. Em várias edições de meu livro The Conservative Mind, eu listei determinados cânones do pensamento conservador — a lista difere um tanto de edição em edição; na minha antologia The Portable Conservative Reader eu ofereço variações sobre este tema. Agora eu lhes apresento um sumário das suposições conservadoras que diferem um tanto de meus cânones destes dois livros. Específicamente, a diversidade de maneiras em que as visões conservadoras podem encontrar expressão é por si só uma prova de que o conservadorismo não é nenhuma ideologia fixa. Que princípios particulares os conservadores enfatizam em uma época específica, variarão com as circunstâncias e as necessidades dessa era. Os seguintes dez artigos de crença refletem as ênfases dos conservadores na América de hoje em dia.

Primeiramente, o conservador acredita que existe uma ordem moral duradoura. Que a ordem está feita para o homem, e o homem é feito para ela: a natureza humana é uma constante, e as verdades morais são permanentes.

A palavra ordem significa harmonia. Há dois aspectos ou tipos de ordem: a ordem interna da alma, e a ordem exterior da comunidade. Há vinte e cinco séculos, Platão ensinou esta doutrina, mas mesmo os letrados de hoje em dia encontram dificuldades em compreender. O problema da ordem tem sido uma preocupação central dos conservadores desde que o termo conservador passou a fazer parte da política.

Nosso mundo do século vinte experimentou as conseqüências hediondas do colapso da crença em uma ordem moral. Como as atrocidades e os desastres da Grécia no quinto século antes de Cristo, a ruína de grandes nações em nosso século mostra-nos o poço em que caem as sociedades que se enredam em ardilosos interesses próprios, ou engenhosos controles sociais, como alternativas mais palatáveis a uma antiquada ordem moral.

Foi dito pelos intelectuais de esquerda (“liberals”) que o conservador acredita, com o coração, que todas as questões sociais são questões da moralidade privada. Compreendida corretamente, esta indicação é bastante verdadeira. Uma sociedade em que os homens e as mulheres são governados pela opinião em uma ordem moral perene, por um sentido forte de certo e errado, por convicções pessoais sobre a justiça e a honra, será uma boa sociedade — não importa a maquinaria política que utilize; quando uma sociedade em que os homens e as mulheres estão moralmente a deriva, ignorantes das normas, e movidos primariamente pela satisfação dos apetites, será uma má sociedade — não importando quantas pessoas votem ou quão liberal seja sua constituição.

Segundo, o conservador adere ao costume, à convenção, e à continuidade. São os princípios antigos que permitem que as pessoas vivam juntas pacificamente. Os demolidores dos costumes destroem mais do que sabem ou desejam. É através da convenção, palavra tão abusada nos nossos tempos, que conseguimos evitar disputas perpétuas sobre direitos e deveres: as leis, em sua essência, são um conjunto de convenções. Continuidade é o agregado dos meios de se ligar uma geração à outra, e ela importa tanto para a sociedade quanto para o indivíduo. Sem ela, a vida é sem sentido. Quando revolucionários bem sucedidos apagaram velhos costumes, ridicularizaram antigas convenções e quebraram a continuidade das instituições sociais, neste mesmo instante descobriram a necessidade de repô-los por novos, mas este processo é lento e penoso, e a nova ordem social que eventualmente emerge nestas circunstâncias pode ser muito inferior à velha ordem que os radicais superaram em sua ardorosa busca pelo “Paraíso Terreno”.

Conservadores são campeões dos costumes, convenção e continuidade, porque eles preferem o diabo que conhecem do que áquele que não. Ordem, justiça e liberdade, eles acreditam, são produtos artificiais de uma longa experiência social, o resultado de séculos de tentativas, reflexão e sacrifício. Desta forma, o corpo social é um tipo de corporação espiritual, comparável à Igreja, podendo mesmo ser chamada de comunidade de almas. A sociedade humana não é nenhuma máquina para ser tratada mecanicamente. A continuidade, o sangue da vida de uma sociedade, não pode ser interrompida. O lembrete de Burke sobre a necessidade de mudanças prudentes está nas mentes dos conservadores. Mas a mudança necessária, argumentam os conservadores, deve ser gradual e discriminatória, nunca removendo antigos interesses de uma vez.

Terceiro, os conservadores acreditam no que pode ser chamado o princípio da prescrição. Conservadores percebem que as pessoas modernas são anãs sobre os ombros de gigantes, capazes de ver mais longe que seus ancestrais apenas por conta da grande estatura daqueles que os precederam no tempo. Portanto, os conservadores freqüentemente enfatizam a importância da prescrição, isto é, das coisas estabelecidas pelo uso desde tempos imemoriais, de modo que a mente humana não busca os seus contrários. Existem direitos cuja principal sanção é sua antiguidade, estando os direitos de propriedade, freqüentemente, aí incluídos. Da mesma forma, nossa moralidade é em grande parte prescritiva. Os conservadores argumentam ser bastante improvável que nós, os modernos, façamos alguma brava descoberta nos campos da moralidade, política ou gosto. É perigoso ter de ponderar cada problema com base no julgamento e na racionalidade pessoal. O indivíduo é tolo, mas a espécie é sábia, nos ensina Burke. Em política fazemos bem em seguir por precedência, preceito e mesmo pré-julgamento, pois a humanidade adquiriu uma sabedoria muito maior do que qualquer racionalidade de um único homem.

Quarto, os conservadores são guiados por seu princípio da prudência. Burke concorda com Platão que para o estadista, a prudência é a maior dentre as virtudes. Qualquer medida pública deve ser avaliada por suas prováveis conseqüências de longo prazo, e não meramente por alguma vantagem ou popularidade temporárias. Os liberais e os radicais, diz o conservador, são imprudentes: perseguem seus objetivos sem dar muita atenção ao risco de que novos abusos sejam piores do que os males que esperam eliminar. Como John Randolph de Roanoke bem colocou, a providência move-se lentamente, mas o diabo sempre se apressa. Sendo complexa a sociedade humana, os remédios não podem ser simples se devem ser eficazes. O conservador afirma que age somente após suficiente reflexão, pesando as conseqüências. Reformas, assim como as cirurgias, são perigosas quando repentinas e profundas.

Quinto, os conservadores prestam atenção ao princípio da diversidade. Eles sentem afeição pela intrincada proliferação de instituições sociais e de modos de vida estabelecidos de longa data, a destingüi-las da uniformidade reducionista e do igualitarismo dos sistemas radicais. Para a preservação de uma saudável diversidade em qualquer civilização, nela devem sobrevir ordens e classes, diferenças em condições materiais e diversos modos de desigualdade. As únicas formas verdadeiras de igualdade são aquelas do Julgamento Final e aquelas perante um justo tribunal da lei; todas as demais tentativas de nivelamento irão conduzir, na melhor das hipóteses, à estagnação social. A sociedade requer liderança honesta e capaz; e se as diferenças naturais e institutionais forem destruídas, nesta mesma hora algum tirano ou um desprezível representante de oligarcas criará novas formas de desigualdade.

Sexto, os conservadores se purificam por seu princípio da imperfeição (“imperfectability”). A natureza humana sofre irremediavelmente de determinadas falhas graves, o sabem os conservadores. Em sendo o homem imperfeito, nenhuma ordem social perfeita pode ser criada. Por conta de seu desassossego, a humanidade se rebelaria sob qualquer dominação utópica, e iria, mais uma vez, eclodir em violento descontentamento — ou então iria exaurir-se em tédio. Perseguir uma utopia é terminar em desastre, diz o conservador: nós não fomos feitos para coisas perfeitas. Tudo que podemos razoavelmente esperar é uma sociedade toleravelmente ordenada, justa, e livre, na qual alguns males, desajustamentos e sofrimentos estarão sempre presentes. Por intermédio de reformas prudentes podemos preservar e melhorar esta ordem tolerável. Mas se as antigas salvaguardas institucionais e morais de uma nação forem negligenciadas, então o impulso anárquico da humanidade será liberado de suas amarras: “a cerimônia da inocência estará perdida.” As ideologias que prometem a perfeição do homem e da sociedade converteram uma grande parte do mundo do século vinte em um inferno terrestre.

Sétimo, conservadores estão convencidos de que a liberdade e a propriedade são intimamente relacionadas. Separe a propriedade da possessão privada e o Leviatã se transformará no mestre de todos. Por sobre as fundações da propriedade privada são erigidas grandes civilizações. Quanto mais difundida for a posse da propriedade privada, mais estável e produtiva será uma comunidade. Nivelamento econômico, crêem os conservadores, não é sinônimo de progresso econômico. Acumular e gastar não são os principais objetivos da existência humana; mas uma base econômica sadia para o indivíduo, a família e a comunidade deve ser almejada.

Henry Maine, em sua “Village Communities”, expõe eloquentemente a causa da propriedade privada em distinção à propriedade comunal: “Ninguém tem a liberdade de atacar as diversas formas de propriedade privada e, ao mesmo tempo, dizer que valoriza a civilização. A história de ambas não pode ser desentrelaçada.” A instituição da propriedade privada tem sido um instrumento poderoso para ensinar responsabilidade a homens e mulheres, para prover motivos para a integridade, para suportar a cultura geral, para levantar a humanidade acima do nível do mero penoso laborar, por permitir o ócio para o pensar e a liberdade para agir. Para poder reter os frutos do trabalho do indivíduo e torná-los permanentes; para poder legar a propriedade de alguém à sua posteridade; para poder erguer-se da condição natural de opressiva pobreza à segurança da realização duradoura; para ter algo que realmente pertença a si mesmo — estas são vantagens difíceis de negar. O conservador reconhece que a posse da propriedade impõe certos deveres ao proprietário e aceita estas obrigações morais e legais alegremente.

Oitavo, conservadores suportam ações comunitárias voluntárias, tanto quanto se opõem ao coletivismo involuntário. Embora os americanos têm sido fortemente atrelados à privacidade e aos direitos privados, também são um povo notável pelo espírito bem sucedido de comunidade. Em uma comunidade genuína, as decisões que afetam mais diretamente à vida dos cidadãos são feitas localmente e voluntariamente. Algumas destas funções são realizadas por instituições políticas locais, outras por associações privadas: desde que permaneçam locais e sejam acordadas por aqueles afetados, elas constituirão uma comunidade saudável. Mas quando estas funções passam, “naturalmente” ou por usurpação, à autoridade central, a comunidade estará em sério perigo. O que quer que seja benéfico e prudente na democracia moderna é feito a partir da vontade cooperativa. Se, então, em nome de uma Democracia abstrata, as funções da comunidade são transferidas a uma direção política distante — por que o governo real exercido pelo consentimento dos governados dá vez a um processo uniformizante que é hostil à liberdade e à dignidade humana.

Pois nenhuma nação é mais forte do que as pequenas e numerosas comunidades de que é composta. Uma administração central, ou um conjunto de seletos administradores e servidores civis, embora bem intencionados, não podem conceder justiça, prosperidade e tranquilidade a uma massa de homens e mulheres desprovidos de suas antigas responsabilidades. Essa experiência foi feita antes; e foi desastrosa. É o exercício de nossos deveres na comunidade que nos ensina a prudência, a eficiência e a caridade.

Nono, o conservador percebe a necessidade de prudentes restrições ao poder e às paixões humanas. Politicamente falando, o poder é a habilidade de realizar a vontade de um não obstante a vontade dos demais. Um estado onde um indivíduo ou pequeno grupo seja capaz de dominar a vontade de seus concidadãos sem qualquer supervisão, será despótico, seja denominado monárquico, aristocrático ou democrático. Quando cada pessoa reivindica ser um poder para si mesmo, então a sociedade cai em anarquia. A anarquia nunca dura por muito tempo, sendo intolerável para todos, e contrário ao inelutável fato de que algumas pessoas são mais fortes e mais inteligentes do que seus vizinhos. À anarquia sucede a tirania ou a oligarquia, em que o poder é monopolizado por uns poucos.

O conservador esforça-se para de tal forma limitar e balancear o poder político que a anarquia ou a tirania não possam surgir. Em cada era, não obstante, homens e mulheres são tentados a superar as limitações sobre o poder, por conta de alguma vantagem provisória almejada. É característico do radical pensar o poder como uma força para o bem — tão logo o poder caia em suas mãos. Em nome da liberdade, os revolucionários franceses e russos aboliram as antigas restrições ao poder; mas o poder não pode ser abolido; encontra sempre seu caminho para as mãos de alguém. Esse poder que os revolucionários tinham pensado ser opressivo nas mãos do antigo regime transformou-se, muitas vezes, tão tirânico quanto o anterior nas mãos dos novos mestres radicais do estado.

Sabendo ser a natureza humana uma mistura de bem e de mal, o conservador não deposita sua confiança na mera benevolência. Limitações constitucionais, verificações e contrapesos políticos, o cumprimento adequado das leis, a antiga e intricada teia das restrições por sobre a vontade e os apetites — isto é o que o conservador aprova como instrumentos da liberdade e da ordem. Um governo justo mantém uma tensão saudável entre as reivindicações da autoridade e as reivindicações da liberdade.

Décimo, o pensador conservador compreende que essas permanências e mudanças devam ser reconhecidas e reconciliadas em uma sociedade vigorosa. O conservador não é oposto à melhoria social, embora duvide que haja algo como uma força geradora de algum Progresso místico, com “P” maiúsculo, operando no mundo. Quando uma sociedade está progredindo em alguns aspectos, geralmente está declinando em outros. O conservador sabe que toda sociedade saudável é influenciada por duas forças, que Samuel Taylor Coleridge chamou de sua Permanência e sua Progressão. A Permanência de uma sociedade é formada por aqueles interesses e convicções perenes que nos dão a estabilidade e a continuidade; sem essa Permanência, as origens profundas da sociedade são desfeitas, que cai em anarquia. A Progressão em uma sociedade é esse espírito e esse conjunto de talentos que nos incitam à reforma e à melhoria prudentes; sem essa Progressão, um povo irá estagnar.

Conseqüentemente o conservador inteligente esforça-se para reconciliar as demandas da Permanência e as da Progressão. Pensa que o liberal e o radical, cegos às justas reivindicações da Permanência, poriam em perigo a herança nos legada, em um esforço para apressar-nos em algum duvidoso Paraíso Terrestre. O conservador, resumidamente, favorece o progresso racionalizado e moderado; é oposto ao culto do progresso, cujos adeptos acreditam que tudo que é novo é necessariamente superior a tudo que é velho.

A mudança é essencial ao corpo social, raciocina o conservador, apenas porque é essencial ao corpo humano. Um corpo que cessasse de se renovar começaria a morrer. Mas se esse corpo deve ser vigoroso, a mudança deve ocorrer de forma regular, harmonizando-se com a forma e a natureza desse corpo; se não a mudança produz um crescimento monstruoso, um câncer, que devora seu anfitrião. O conservador crê que nada em uma sociedade deva ser sempre completamente antigo, e que nada deva ser sempre completamente novo. Estes são os meios de conservação de uma nação, pois que são os meios da conservação de um organismo vivo. Apenas o quanto de mudança uma sociedade requer, e que sorte de mudança, depende das circunstâncias de uma era e de cada nação.

Tais são então os dez princípios que têm aparecido freqüentemente ao longo destes dois séculos do pensamento conservador moderno. Outros princípios de igual importância poderiam ter sido discutidos aqui: a compreensão conservadora da justiça, ou a visão conservadora da educação. Mas tais assuntos, com o tempo a se esgotar, eu devo deixar a sua própria investigação.

O grande divisor de águas na política moderna, Eric Voegelin costumava apontar, não é a divisão entre liberais de um lado e totalitários do outro. Não, em um lado dessa linha estão todos aqueles homens e mulheres que acreditam que a ordem temporal é a única ordem, e que as necessidades materiais são suas únicas necessidades, e que podem fazer o que quiserem com o patrimônio humano. No outro lado dessa linha estão todos aqueles povos que reconhecem uma ordem moral perene no universo, em uma natureza humana constante, e em elevados deveres para a ordem espiritual e a ordem temporal.

Adaptado da Política da Prudência (ISI Livro, 1993). Copyright © 1993 por Russell Kirk. Usado com permissão do espólio de Russell Kirk.

http://www.oretrogrado.com.br/page/2/?s=livros

sábado, abril 07, 2018

Guiazinho antimico...

Guiazinho básico pra galera poder opinar sem pagar micão:

1- "Ah, mas e o Aécio?"

O Aécio é Senador, possui Foro Privilegiado, somente o STF tem o poder julgá-lo. Seus 9 processos não podem ser sequer tocados por Sérgio Moro.

2- "Ah, mas o Moro podia mandar prender a irmã do Aécio, que não tem foro privilegiado"

A irmã do Aécio, caso não saibam, foi investigada e presa. Só foi solta porque entrou com um Habeas Corpus no STF e o ministro Marco Aurélio Mello concedeu sua liberdade, o mesmo ministro que quer fazer de tudo p/ soltar o Lula.

3- "Ah, mas não tem nenhum político do PSDB preso"

Sim, e também não tem nenhum político do PMDB, do PT, do PP, etc. preso, pois todos possuem FORO PRIVILEGIADO, e só podem ser julgados e presos pelo STF. Os políticos que estão na cadeia hoje, como Cunha, Sérgio Cabral, Geddel, José Dirceu, Antônio Palocci e em breve Lula, só foram presos porque perderam seus cargos e mandatos antes, e com isso perderam o Foro Privilegiado, que os protegia da Justiça.

4- "Ah, mas prender o Lula não acaba com a corrupção, que hipocrisia"

Sim, e prender o Maníaco do Parque não acaba com os estupros, prender o Casal Nardoni não acaba com a violência infantil, prender o Goleiro Bruno não acaba com a violência contra a mulher, prender o Maluf não acaba com a roubalheira, quer eles soltos, também?

5- "Ah, mas o Temer, o Serra, o Renan, o Collor, o Alckmin?"

Todos possuem algo que Dilma quis dar a Lula transformando-o em Ministro e que ele busca desesperadoramente agora, candidatando-se à presidência: FORO PRIVILEGIADO. Quer ver esse pessoal ser punido? Simples, lute pelo fim do foro privilegiado, isso é muito mais eficaz do que pedir pra soltarem seu político favorito.

6- "Ah mas o Lula é injustiçado, perseguido, preso sem provas"

Filho(a), Lula foi condenado por 01 juiz de primeira instância, depois teve sua pena aumentada por 03 juízes de segunda instância, depois teve um Habeas Corpus negado por 05 ministros do STJ e anteontem teve seu Habeas Corpus negado por 06 ministros do STF. Se você acha que entende mais de direito e processo penal do que 01 juiz, 03 desembargadores, 05 ministros do STJ e 06 ministros do STF juntos, então corre pro próximo concurso, pois você é o gênio perdido do direito brasileiro.

(Henrique Martins)

quarta-feira, abril 04, 2018

Pesquisadores internacionais ressaltam o papel da sociedade para garantir a sustentabilidade do SUS

30 anos de SUS/SUS em 2030? – Pesquisadores internacionais ressaltam o papel da sociedade para garantir a sustentabilidade do SUS

21/02/2018

Para o pesquisador do Imperial College of London, Thomas Hone, a sociedade tem um papel relevante na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante de um grave cenário de crise econômica, com a vigência da Emenda Constitucional n. 95, a partir de 2018, que congela os investimentos na Saúde por 20 anos, Thomas Hone acredita que “se deva manter o compromisso político com o SUS, não só em nível federal, mas também em nível municipal e estadual, e que para isto é fundamental o papel da sociedade, para pressionar, para assegurar que os ganhos que foram alcançados com o SUS, por meio de importantes políticas, como o Programa Estratégia Saúde da Família e o Programa Mais Médicos, não sejam perdidos, e que continuem sendo fortalecidos”.

O pesquisador participa da elaboração de um documento, que a Organização Pan-Americana de Saúde divulgará por meio da Agenda 30 anos de SUS, que SUS para 2030?, onde apresentará um panorama da implementação do SUS nestes 30 anos, analisando os avanços, como a expansão da cobertura da Atenção Primária no Brasil, a mudança do modelo assistencial e redução de desigualdades, e os desafios do SUS até 2030.

Para Thomas Hones, que atua na pesquisa em Atenção Primária em Saúde, a iniciativa da OPAS é uma grande oportunidade para compartilhar conhecimentos. “Já que estamos discutindo os desafios que o SUS enfrenta para o futuro, eu acredito que é importante trazer todas as lições, de diferentes lugares, que possam representar oportunidades para o SUS vencer seus desafios”, opina Hone.

Para o professor de Sistemas Globais de Saúde na Universidade de Harvard, Rifat Atum, a sustentabilidade do SUS passa pela defesa da política de saúde. “Eu espero que o SUS consiga ser sustentável, mas também é importante que políticos e todos no país realmente trabalhem para proteger esta importante conquista”, defende.

“O SUS é parte do processo de democratização no Brasil, ele deu esperança, deu oportunidades, e também deu muitos direitos para os indivíduos perceberem esses seus direitos à saúde. Também é muito importante que SUS foi capaz de ultrapassar o conceito, que de fato conseguiu implementar reformas realmente amplas, focando em atenção primária à saúde, de acordo com os princípios da Declaração de Alma-Ata. Este é um dos poucos sistemas que conseguiram passar do conceito para a realidade, com resultados incríveis”, ressalta Rifat Atum.

Para o pesquisador James Macinko, professor de Saúde Pública na Universidade da Califórnia, a principal conquista do SUS é a base Legal e Constitucional e que o país deve lutar para manter essa segurança jurídica. “Tem que lutar mais, para alcançar todos os objetivos do SUS. Sem o compromisso constitucional, como que ocorre em alguns outros países, como o meu (EUA), isso não tem chance, porque não tem essa base legal. Foi a partir dessa base que o SUS já alcançou a cobertura universal”, defende James.

Para Macinko, o maior desafio do SUS é o subfinanciamento. “O gasto público de saúde no Brasil é por volta de 4%, isso é metade do que vários outros países com mesmo nivel de desenvolvimento econômico do Brasil investem em saúde, então com esta falta de financiamento é claro que o sistema de saúde tem problemas”, explica.

O documento está sendo discutido e produzido por pesquisadores nacionais (Luiz Facchine-UFPel, Lígia Giovanella-ENSP, Davide Rasella-Fiocruz, Mônica Viegas-UFMG, Adriano Massuda-Harvard, Márcia Castro-Harvard e Gisele Almeida-OPAS) e internacionais (Rifat Atum-Harvard, Thomas Hone-London e James Macinko), que participam de reuniões sistemáticas coordenadas pela Unidade Técnica de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS no Brasil, a última foi em janeiro em Brasília.

http://apsredes.org/30-anos-de-sussus-em-2030-pesquisadores-internacionais-apontam-para-o-papel-da-sociedade-para-garantir-sustentabilidade-do-sus/

terça-feira, abril 03, 2018

Desenvolver resiliência em tempos incertos.

http://www.palasathena.org.br/noticia_detalhe.php?noticia_id=246

“Precisamos nos reconectar com nossa criança interna para desenvolver a resiliência”

Sandra Godoy - Palas Athena

“Desenvolver Resiliência em Tempos Incertos” foi o tema do 118º Fórum do Comitê da Cultura de Paz e Não Violência, realizado no dia 13 de março no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. A apresentação ficou a cargo da Profa. Dra. Denise Gimenez Ramos, professora titular do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Clínica e coordenadora do Núcleo de Estudos Junguianos da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). O mediador do encontro foi o professor Fernando Stanziani, da Associação Palas Athena.

A Dra. Denise discorreu sobre o significado da palavra resiliência, que veio da Física – propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica, cujo melhor exemplo é o bambu – mas que hoje é empregado na psicologia, como capacidade de se recobrar facilmente ou de se adaptar à má sorte ou às mudanças que rompem com o bem-estar.

Ela citou o psiquiatra e neurologista Boris Cyrulnik, que foi prisioneiro de um campo de concentração quando criança e, baseado em sua história de superação, desenvolveu o conceito de resiliência na psicologia. “Ele observou principalmente como nossa força interna pode nos liberar do passado”, explicou Denise. “O contato humano com empatia e otimismo pode desenvolver comportamentos resilientes, mesmo frente a profundos sofrimentos”, completou.

O que nos faz resistir? É a pergunta que se faz quando pessoas comuns, submetidas a situações extremas, conseguem sobreviver e seguir em frente. Para Denise, é importante entender nossa origem e o papel dos mitos em nossa formação como seres humanos desde os primórdios da humanidade. “O resgate da nossa alma é a fonte da resiliência”.

Para entender de onde viemos e o que somos é importante resgatar a criança interna. “A criança representa o impulso mais forte e iniludível de todo o ser humano, quer dizer, o impulso de autorrealizar-se”, disse a psicóloga. “Precisamos nos reconectar com nossa origem, que vai além de nossos pais, de nossa educação, da nossa sociedade e dos mitos”, concluiu.

Após sua apresentação, o público enviou perguntas à palestrante. Em uma delas, foi questionado como o resgate da criança interna e da autoestima pode contribuir para a Cultura de Paz e Não Violência. “Se eu não tiver amor por mim, não consigo desenvolver a Cultura de Paz”, respondeu Denise, encerrando a noite.

Desde 1999, o Comitê da Cultura de Paz desenvolve atividades permanentes, inspirando e estimulando iniciativas que contribuem na construção de um mundo justo, compassivo, sustentável e equânime para todos os que nele vivem. O Comitê da Cultura de Paz é coordenado pela Associação Palas Athena em parceria com a UNESCO.

Postado no Grupo Rede Restaurativa, Brasil por Cida Medeiros, da JR no Ceará.

segunda-feira, abril 02, 2018

NÃO EXISTE ALMOÇO GRATIS

Na metade de uma aula, em uma universidade, um dos alunos, inesperadamente perguntou ao professor:
‒ O senhor sabe como se capturam os porcos selvagens?
O professor achou que era uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem respondeu que não era uma piada, e com seriedade começou sua dissertação:
‒ Para capturar porcos selvagens, primeiro localiza-se um lugar na floresta que os porcos selvagens costumam frequentar, e ali coloca-se  um pouco de milho no chão, diariamente.
Assim, os porcos selvagens vêm diariamente para comer o milho "grátis" e, quando se acostumam a vir diariamente, você constrói uma cerca no entorno do local, onde eles se acostumaram a comer, um lado de cada vez... Aí, quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam para comer o milho, e você constrói outro lado da cerca...
Eles voltam a acostumar-se e voltam a comer.
Você vai construindo a cerca no entorno, pouco a pouco, até instalar os quatro lados do cercado em torno dos porcos.
No final, instala uma porta no último lado.
Os porcos já estão habituados ao milho fácil e às cercas e assim começam a vir sozinhos pela entrada.
É aí que você fecha o portão e captura a todo o grupo.
Simples assim, no passo a passo, até que no último segundo os porcos perdem sua liberdade. Eles começam a correr em círculos dentro da cerca, mas já estão presos. Depois, começam a comer o milho fácil e gratuito. Ficam tão acostumados a isso que esquecem como caçar por si mesmos, e por isso aceitam a escravidão.
Mais ainda, mostram-se gratos com os seus captores e, por gerações, vão felizes ao matadouro. E nem desconfiam que a mão que alimenta é a mesma que lhes abate.
O jovem comentou com o professor que era exatamente isso que ele via acontecer no seu país, no seu estado, em sua cidade, com o seu povo.
Governos populistas, em seus projetos ditatoriais, escondidos sob o manto "democrático", lhes estiveram jogando milho gratuito por tempo suficiente para alcançar a mansidão sistemática.
E cada novo "Governo Salvador" disfarça, em "programas sociais", suas esmolas, dá dinheiro que tira do bolso do próprio trabalhador, realiza missões, planos, remissão, leis de "proteção", subsídios para qualquer coisa, expropriações indevidas, programas de "bem-estar social", festas, feiras ou festivais, uniformes, pão e circo, transporte "grátis",
"G R A T I S"!
Toda essa "gratuidade" que nos oferecem tais vigaristas, disfarçados de políticos, cheia de felicidade para um povo mal acostumado com as migalhas do milho fácil e "gratuito", roubam-nos a capacidade de sermos críticos, pensantes e pessoas empreendedoras. No entanto, claro que nada nos saiu "de graça". Logo, "não existe almoço grátis"!