Consultor e Facilitador Sistêmico. Youtube: @npicsbrasil Instagram: @saudeintegral.pics Whats App Npics Brasil: (073) 99931-0980. Diego R. Leal.
Linhas de ação do Programa de Saúde Integral
Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS
Relato de Experiência "APS Forte"
quarta-feira, fevereiro 28, 2018
terça-feira, fevereiro 27, 2018
domingo, fevereiro 04, 2018
A Teoria das Janelas Quebradas
*A teoria das janelas quebradas* www.psiconlinews.com
Há alguns anos, a Universide de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem a ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido/quebrado numa viatura abandonada transmite uma idéia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura sofre, reafirma e multiplica essa idéia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a *‘Teoria das Janelas Partidas’*, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves.Se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos são deteriorados e progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
*A Teoria das Janelas Partidas* foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
*Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.*
A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinqüente, pois também aos abusos de autoridade da polícia deve-se aplicar a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.
Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.
A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.
*Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, imoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.*
Reflita sobre isso!
sábado, fevereiro 03, 2018
Um reconhecimento à Profa Isabel Cristina Belasco!
Ontem à noite recebemos na rede Comunidade Solidária a Profa da UFSB Isabel Cristina Belasco.
Ela foi adicionada ao Grupo Saúde e Equilíbrio, no whats app. Acompanhem a conversa abaixo:
[2/2 14:17] Diego Leal-Com.Solidária: Pessoal, gostaria de reconhecer apropriadamente a Prof Isabel Belasco, que ontem à noite adicionei ao grupo, para que nossos pacientes entendam a força que esta rede voluntária está ganhando.
Ela, no entanto, como ocorre com Ubiraci, é muito simples e modesta, apesar de todos os conhecimentos acumulados por estas almas iluminadas.
[2/2 14:18] Diego Leal-Com.Solidária: Isabel Cristina Belasco
Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP (2005).
Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP (2000) e Especialista e Tutora em Ativação de Processos de Mudança na Formação Profissional em Saúde.
Possui graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (1989), Licenciatura em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Usp (1997), e Licenciatura em Educação Física pela Escola de Educação Física USP (1983), Tem experiência na Docência em Enfermagem e Medicina com ênfase em Educação, tendo atuado nas seguintes áreas: Metodologias Ativas de Aprendizagem, Enfermagem, Saúde Coletiva, Saúde Mental, Educação, Humanização, Sexualidade e Educação Preventiva. Professora Adjunta da Universidade Federal do Sul da Bahia.
Sinta-se à vontade para nos orientar, Doutora.
[2/2 14:19] Diego Leal-Com.Solidária: Uma linda tarde a todos (as)!!!
[2/2 15:32] Profa Izabel Belasco. UFSB: Diego, obrigada pela recepção calorosa. Títulos são somente instrumentos para auxiliar outros na caminhada. Que minha experiência possa ser somada a de todos vocês e possamos crescer juntos.
Como podem observar, a Professora, além de altamente preparada é humilde e humanista, disposta a ajudar a comunidade!!
Hoje à noite ela abrilhantou a Unesulbahia, facilitando uma explêndida oficina com os professores de enfermagem.
Obrigado por tudo grande líder e parabéns à Profa Cristina Marques que promoveu este evento!!!