Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

quinta-feira, outubro 10, 2013

Atividade Grupo terapia de família

UM BOM DIA A TODOS OS QUE ACOMPANHAM NOSSO BLOG DOCENTE. Hoje, vamos realizar uma nova dramatização, dessa vez de caráter virtual, a fim de aprimorar as técnicas de comunicação terapêutica e a sistematização de enfermagem.
Gostaria, antes de apresentar a atividade, de reconhecer o ótimo desempenho da turma de enfermagem do oitavo período, da Unesulbahia. Um forte aperto de mão.
NA SITUAÇÃO QUE VAMOS SIMULAR A SEGUIR, as duas enfermeiras de um determinado Caps, vão tentar abordar os familiares presentes de alguns dos frequentadores da unidade (portadores de transtornos variados).
Como narrador, vou procurar dar suporte, analisar e refletir as "falas" dos profissionais aos familiares presentes.
Agradeço sua participação e desejo-lhe sucesso em todas as áreas de nossa existência.
Diego Leal

64 comentários:

  1. Gostaria de começar a falar, enfermeiras, me dêem licença. A minha família é composta por mim Edieide, meus pais e cinco irmãos. A minha irmã mais velha P.F.S que tem 37 anos, divorciada a 2 anos, sendo mãe de três filhos, depois de sua separação teve que vim morar novamente na casa de nossos pais, durante esses período percebemos que a minha irmã estava parecendo muito triste , pensamos logo que seria pela sua separação e que iria melhorar,porém como o passar desses 2 anos ela não melhorou e cada vez mais ficava distante dos filhos da família e sua tristeza era cada vez pior, não saia mais de casa, dormia muito sem quer sair da cama ficando no quarto escuro, dizia que sua vida não tinha mais sentido, recusa a se alimentar, com mal humor sempre, sua auto estima sempre lá em baixo e fala que quer morrer.

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    1. Enf 1 Luana
      Querida Edieide, obrigada por sua participação neste grupo, sua presença é extremamente importante. Bem, pelos seus relatos pude notar que sua irmã apresentou claros sinais de depressão que é um distúrbio afetivo que demonstra tristeza profunda, pessimismo, baixa auto estima. É imprencidível o acompanhamento médico neste caso pois, se não tratado como a doença que é poderá trazer diversas consequências, você mesma como familiar pode estar ajudando-a acompanhando em consultas, se a mesma se propuser a um tratamento.

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    2. Enf 2 Ianne

      Lidar com uma pessoa deprimida não é fácil, mas também não é impossível. É IMPORTANTE:
      Compreender a doença. A depressão é uma doença como qualquer outra e a melhor forma de lidar com uma pessoa deprimida é saber exactamente quais os efeitos que a depressão causa no doente, o que este sente e qual a melhor forma de lidar com tudo isso;
      Apoio emocional. A depressão não é uma doença que passa de um momento para o outro, ou seja, demora tempo a passar – meses e, em alguns casos, até anos;
      Saber distinguir a pessoa da doença. É muito difícil lidar com e ajudar uma pessoa deprimida, principalmente quando ela expressa emoções tão intensas como a tristeza, pessimismo, raiva e frustração;
      Delinear um plano. Ninguém pode ficar sentado em casa à espera que uma depressão passe por si só ou que os medicamentos façam o seu efeito de um dia para o outro – se assim for, ela nunca desaparecerá. É preciso delinear um plano de acção em conjunto com a pessoa deprimida: é preciso saber quais são as coisas que parecem piorar a depressão e evitá-las, mas também perceber quais as actividades que dão um novo alento à pessoa deprimida e repeti-las;
      Tempo de qualidade juntos. É crucial que a depressão não domine a vida da pessoa deprimida e nem a daquelas que diariamente convivem com essa pessoa;
      Tarefas diárias. Para uma pessoa deprimida, até os gestos e rotinas mais mundanas do dia-a-dia se tornam um enorme suplício – tudo custa, tudo é demais, tudo é fonte de stress e não apetece fazer nada. Uma das formas mais simples de apoiar uma pessoa deprimida é ajudá-la com as suas pequenas tarefas diárias;
      Sair de casa. Uma pessoa deprimida tem uma enorme tendência para se desligar do mundo e fechar-se em casa, o que só dificulta ainda mais a situação.
      Cuidar de si. Quem cuida de uma pessoa que está doente, também precisa de se cuidar, caso contrário pode facilmente ficar fisicamente exausto, emocionalmente desgastado e com elevados índices de ansiedade e stress.

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  2. Enf 2
    :"Bom dia a todos, meu nome é Ianne, eu sou a enfermeira aqui do CAPS.... estamos aqui reunidos para discutirmos sobre os problemas que vocês estão enfrentando relacionado ao convívio com seus familiares portadores de algum distúrbio. O objetivo dessa reunião é compartilhamos experiências, afim de chegarmos a soluções para os problemas que serão apresentados. Então podem continuar falando assim como fez a senhora Edieide."

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  3. Enf 1
    Bom dia, meu nome é Luana e também sou enfermeira do CAPS, podem publicar sobre os problemas de seus familiares para que juntos possamos um ajudar o outro com conhecimento mútuo. Estaremos aguardando!!

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  4. Bom dia pessoal. Eu tenho uma experiência para contar. Há cinco anos sou casada com o R.C.P, e desde quando nos casamos ele sofria de apnéia do sono, mas se tratou. Há aproximadamente 2 anos ele começou a apresentar insônia, no início achei q fosse apenas uma situação momentânea devido ao estresse no trabalho, mas não foi, desde 2011 temos sofrido com a falta de sono do meu esposo. As nossas noites tem sido muito longas, ele não consegue adormecer, por volta das 5h ele começa a cochilar, inicialmente nesse horário ele tinha que estar se levantando para ir ao trabalho, mas atualmente, o que lhe atrapalha é a luz do dia, pois ele perdeu o emprego, por que não conseguia produzir mais como antigamente devido às diversas noites sem dormir, seu corpo e sua mente não descansam e em consequência ele apresenta vários sintomas relacionados como por exemplo dificuldade de concentração, ansiedade, sente-se depressivo, irritado, sentimento de insatisfação constante, prejuízo do convívio social, além do baixo rendimento profissional que já citei.
    Ouvi falar do CAPS e resolvi pedir a ajuda de vocês, para ajudar ao meu esposo e consequentemente a mim. Obrigada

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    1. Enf 2 Ianne
      Maiara compreendo a sua situação e que o problema do seu marido tem afetado a sua vida também. É muito importante a sua presença aqui hoje, venho ao lugar certo.
      Vou lhe dar algumas dicas de como melhorar essa insônia que tanto tem prejudicado a senhora e seu marido. Algumas mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a combater a insônia, mesmo quando ela for crônica: Limite o consumo de cafeína presente no café, chás, colas, chocolates, etc.;Converse com seu médico sobre os remédios que esteja usando. Certos medicamentos descongestionantes podem ser tão estimulantes quanto a cafeína;Exercite-se regularmente, mas não perto da hora de dormir. Atividade física regular é essencial para quem sofre de ansiedade e ajuda a dormir melhor. No entanto, a prática de exercícios vigorosos à noite pode atrapalhar o sono;Estabeleça uma rotina para seu horário de dormir e de despertar. O relógio biológico responde melhor se habituado a horários regulares. Mesmo nos finais de semana, tente manter o esquema estabelecido para os dias úteis; Procure relaxar antes de ir para cama. Ouça música, leia um pouco, converse, assista a um filme. Lembre-se de que, depois de uma noite de sono reparador, as soluções para os problemas podem fluir melhor. Se nada disso resolver, vale a pena buscar ajuda profissional; Use técnicas de relaxamento. Progressivamente contraia e relaxe todos os músculos do corpo, começando pelos dedos dos pés e terminando na face. Massageie suavemente o couro cabeludo. Tente visualizar uma cena ou paisagem que lhe traga satisfação;Tome um banho morno. Deixe a água escorrer pelo corpo durante algum tempo, pois isso ajuda a relaxar os músculos tensos;Tome um copo de leite morno. O leite contém o aminoácido triptofano, que relaxa os músculos e induz o sono;Experimente ingerir chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira, etc. Eles têm sido usados há séculos por pessoas que garantem sua ação relaxante;Certifique-se de que não há claridade no quarto e a temperatura é agradável. Mesmo pouca luz pode atrapalhar o sono de algumas pessoas; Use protetores nos ouvidos, se o barulho incomoda e não há como eliminá-lo; Escolha o colchão adequado para seu peso e altura. Colchões muito macios ou muito duros são contra-indicados;Reserve a cama somente para dormir e para relações íntimas. Evite ler, ver TV, trabalhar e conversar no quarto;Relações sexuais são relaxantes. Após o orgasmo, as pessoas tendem a ficar sonolentas; Levante-se, se não conseguiu dormir depois de trinta minutos deitado. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, conseqüentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranqüila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir. Repita o esquema, se necessário. Usando essa técnica, muitas pessoas conseguem reverter o processo.

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    2. ENF 2 LUANA
      Para este caso em particular se emprega entre outros diagnósticos o seguinte:
      Padrão de sono perturbado relacionado a dificuldade para adormecer relacionado pela insônia

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    3. Muito obrigada enfermeiras, irei orientá-lo a praticar essas orientações q me passaram.

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  5. Bom dia! Pessoal meu nome é Clemacia e gostaria de relatar o que está acontecendo com minha tia M.S.G., separada, 64 anos, branca, lavradora, natural do estado de Minas Gerais. Dois filhos nascidos por parto normal, nunca fez uso de anticoncepcionais, ou TRH, menopausa espontânea, por volta dos 50 anos. Apresentou quadro clínico que incluía sintomas de depressão, perda do vigor físico, confusão mental, perda progressiva de memória para eventos recentes, progredindo para atitude agressiva, perda de controle dos esfíncteres, perda da orientação espacial e temporal, perda da função associativa, não podendo mais viver sozinha. Estes sintomas apareceram há cerca de 2 anos atrás. Peço orientações de como agir nesse caso.

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    1. Enf 2 Ianne
      Bom dia Clemacia analisando o problema da sua tia me parece que ela está com uma doença chamada Mal de Alzheimer. Mas é preciso levá-la em um profissional médico para que seja feito o diagnóstico e a prescrição de medicações que já existem para esse tipo de doença.
      A doença de Alzheimer é apenas uma das várias formas de demências que causam limitações cognitivas (das funções mentais) e comportamentais.
      Algumas das estratégias que podem ser utilizadas pelo cuidador familiar dizem respeito à organização de uma ambiente seguro, ao estabelecimento de rotina para o exercício das tarefas diárias (horários para acordar, almoçar, tomar banho, medicamentos, etc.), o estímulo intelectual e o exercício físico como por exemplo a caminhada.

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    2. Narrador: (Clemácia arregala os olhos e encara a enfermeira espantada)

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    3. Clemacia não precisa de assustar No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas sofrem do Mal de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). O melhor a se fazer é procura ajuda médica, pois já existe tratamento medicamentoso para o alzheimer que retarda a progressão da doença, e seguir as orientações que eu te passei.

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    4. ENF LUANA
      Clemácia a sua ação inicial é estar sempre ao lado da sua tia, dando todo o carinho e atenção que ela necessita, que mesmo com todas as suas dificuldades ela tem a família que é de extrema e fundamental importância em sua vida.

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  6. Bom dia, meu nome é Jéssica e gostaria de relatar a historia da minha prima, M.S.M, 17 anos, mora com os avós materno, seus pais e duas irmãs gêmeas de 6 anos, dança Ballet desde pequena e acabou de entrar para faculdade de dança, ela adquiriu uma percepção de que está gorda e que isso prejudicará na faculdade e que também não consegue arrumar namorado. Está anda agressiva, com oscilações de humor, anda com obsessão por exercício físico, não saí de casa para passear mais, anda comendo muito e toda vez que termina corre para o banheiro, suspeitamos que ela faz vômito mais não temos certeza, ela não diz o que está acontecendo com ela, precisamos da ajuda de vocês, porque gostaríamos de descobrir o que minha prima tem, estamos preocupados .

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    1. Enf 2 Ianne

      Jessica é muito importante a sua presença aqui hoje, eu suspeito que a sua prima tenha bulimia. A bulimia é uma doença na qual uma pessoa exagera na ingestão de alimentos ou tem episódios regulares em que come em excesso e sente perda de controle.
      O tratamento da bulimia nervosa exige acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas. Medicamentos antidepressivos podem ser úteis, especialmente se ocorrerem distúrbios como depressão e ansiedade. Da mesma forma, a psicoterapia cognitivo-comportamental tem mostrado bons resultados a longo prazo, especialmente quando associada ao uso de antidepressivos e estabilizadores do humor.
      Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para prevenir patologias como a bulimia e a anorexia. Certamente, o empenho da sociedade para mudar certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza traria benefícios importantes para a saúde.
      Lembre-se que críticas não ajudam a resolver o problema; aliás, só servem para comprometer mais ainda a auto estima do paciente;Procure orientação para saber como lidar com o/a portador/a de distúrbios alimentares e admita que, às vezes, a família inteira pode precisar de acompanhamento terapêutico.

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    2. ENF LUANA

      A bulimia e anorexia são distúrbios que acometem principalmente jovens e adolescentes devido ao estereótipo de magreza, hoje, o modelo da mulher perfeita está voltado para uma mulher magra, e em se tratar de modelos quanto menos melhor. Não só nesse mundo de magreza mas também, se houver excessos sempre tem uma pessoa próxima que reclama, que resmunga cuidado pra não ficar gorda! É correto sim, querer que a pessoa alimenta-se bem, mas esse bem deverá ser saudável rica em frutas e verduras, o que seria essencial para essas pessoas que sofrem com este distúrbio pois esses alimentos tem baixas calorias, e não exigir que deixe de alimentar-se. Nos dias de hoje, desde pequeno o filho é repreendido pelos pais, exigindo esse modelo de magreza o que não adianta muito já que é comprovado que o Brasil está cada vez mais GORDO! Acredito que uma dieta correta e balanceada é a solução, exercícios que no caso dela já são feitos devido a faculdade.. e além de tudo uma orientação medica, psicológica, ação de uma equipe multidisciplinar para ajuda-la e essa ajuda deverá ser dada não só para a paciente mas também toda a sua família devera ser reeducada, com a mesma alimentação.

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  7. Bom dia, meu nome é Wasty tenho uma irmã que frequenta o CAPS desde o início deste ano, quero agradecer o cuidado e a atenção com que vocês desenvolvem com todos que buscam ajuda e parabeniza-los pelo ótimo trabalho. Vou falar um pouco da história da minha irmã. Ela aparentava ser uma pessoa saudável, era sociável, ativa, trabalhava como atendente de uma loja. Começou a apresentar uma alegria exagerada, euforia, ar de superioridade, irritabilidade, pensamos que fosse o estresse relacionado ao trabalho, porém após se ausentar do serviço por uns dias para descansar notamos que ela não diminuiu os sintomas pelo contrário começou a se insinuar para homens, ter delírios de grandeza, fuga de ideias e insônia. Gostaria de saber se a pessoa com esse distúrbio pode levar uma vida “normal”, o que preciso fazer para que minha irmã consiga seguir em frente sem riscos? Obrigada.

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    1. ENF LUANA

      Obrigada Wasty pelos elogios, nós como enfermeiros devemos agir junto com a equipe para que assistência prestada aos pacientes e seus familiares sejam os melhores possíveis...Quero agradecê-la por estar aqui conosco, contando o caso de sua familiar...
      Em se tratar de sua irmã aparentemente ela possui a mania franca

      A síndrome maníaca apresenta alteração em três grandes grupos de sintomas: afeto, cognição e percepção, atividade e comportamento. A mania franca ou grave é a mais forte, são manifestos delírios de grandeza e fuga de idéias.
      A síndrome maníaca é caracterizada pelos seguintes sinais e sintomas: humor elevado, euforia, excitação, alegria, elevação da auto estima, diminuição do sono, fuga de ideias. Para uma melhoria mais efetiva é necessário a avaliação médica para que o mesmo possa prescrever medicações que trate essa síndrome e sua sintomatologia.

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    2. Enf 2 Ianne

      Mania (do grego mania (loucura)) é um distúrbio mental caracterizado por aumento anormal da euforia ou do humor irritável e dos níveis de energia.
      O tratamento psiquiátrico geralmente é feito com sais de lítio ou com um estabilizante de humor. Caso existam sintomas de alucinação ou delírio pode ser usado também um neuroléptico. Essa medicação é eficaz em 48 a 70% dos casos. O estilo de tratamento psicológico depende da abordagem. No caso da Terapia cognitivo-comportamental tem um perfil psicoeducativo de ajudar o indivíduo a ser mais produtivo, fazer um melhor planejamento e modificar crenças disfuncionais com crenças mais saudáveis.

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    3. Os enfermeiros do CAPS são eficientes e estão muito bem capacitados para lidar com estas situações, tenho gostado de trazer minha prima aqui.

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  8. Olá, meu nome é Edjulia, tenho feito algumas pesquisas pela internet para entender melhor sobre os sintomas da síndrome do pânico, fiquei feliz com a iniciativa e a oportunidade de poder participar desta terapia!


    Já faz um mês que meu irmão vem apresentando sintomas de tremores intensos, que ás vezes duram 20 minutos ou mais, paralelamente um medo imenso de enlouquecer, tomada por pensamentos ruins, uma sensação de que não vai voltar ao normal.

    Ele relata que o estômago revira e a respiração acelera. Sente-se uma sensação ruim na cabeça, um desconforto, uma sensação estranha difícil de descrever.

    Percebi que lugares caóticos, como metros, feiras, sala de aula, principalmente locais abertos, potencializam esse estado e comecei a observa-ló melhore.

    Então resolvi vim para essa reunião, no intuito de pode ajudá-lo e com algumas duvidas.

    Se realmente com esses sintomas ele é portador desta síndrome?

    Quero saber se há cura? Por que esse problema atrapalha a vida social do meu irmão?.

    Como posso fazer para minimizar/ aliviar, esses sinais e sintomas que o acomete durante a crise?

    Será que devo privar ele de suas atividades diárias?

    A pessoa pode ter apenas sintomas da Síndrome, mas não ter medo de tipo, sair pra rua ou andar de carro?

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    1. ENF LUANA
      Edjulia obrigada por nos contar sobre seu irmão, segundo a sintomatologia, seu irmão é mesmo portador da síndrome de pânico. Para o tratamento desta síndrome é necessário seguir alguns passos, que inicia-se com a compreensão da síndrome para logo depois ela possa ser superada. Logo depois é necessário regular sua emoção, preparar o paciente para lidar com situações que o deixem em estado de pânico através de técnicas de respiração, capacidade de concentração seguido pelo aumento da tolerância a excitação interna e entre outros, para tratamento medicamentoso é necessário consultar um medico para sua prescrição.
      Esse problema afeta seu irmão devido ao pânico que o mesmo tem quando esta em contato com muitas pessoas, é um sinal da síndrome. Você para ajuda lo deve traze lo no CAPS para podermos desenvolver essas técnicas para que ele melhore esse transtorno e que ele tenha também um acompanhamento médico. Quanto as crises, enquanto não houver um tratamento ele deve ser afastado de ambientes que o leve a este transtorno.

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    2. Enf 2 Ianne
      Síndrome do pânico é um tipo de ansiedade que se caracteriza por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes. Ocorre que o sistema de “alerta” normal do organismo – o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite a uma pessoa reagir a uma ameaça – tende a desencadear desnecessariamente. O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso).Um desequilíbrio na produção da serotonina e da noradrenalina pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é o que ocorre em uma crise de pânico.
      O que leva ao desequilíbrio de neurotransmissores são situações de insegurança, traumas, perdas de entes queridos, choques como roubos e assaltos, estafa, nervosismo, stress, fraqueza emocional, entre muitas outras
      Normalmente quem sofre de Síndrome do Pânico são pessoas extremamente produtivas, que costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastante exigentes consigo mesmo, não convivem bem com erros ou imprevistos, têm tendência a se preocupar excessivamente com problemas cotidianos, alto nível de criatividade, perfeccionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de aprovação, autoexpectativas extremamente altas, pensamento rígido, e são competentes e confiáveis.
      Com base em resultados que temos obtido, sugerimos a soma de duas técnicas: Microfisioterapia e Terapia Floral. Através da Microfisioterapia, que é uma técnica francesa de reprogramação celular, as causas do pânico são detectadas, e “apagadas “. Assim, após a renovação celular, seu organismo passa a receber mensagens diferentes das novas células, pois elas já não possuem as informações das causas do pânico e, desta forma, seu organismo reage diferente em busca da cura. E com a Terapia Floral trabalha-se, através do equilíbrio das emoções, o fim dos problemas que causaram o pânico. Através de uma serie de entrevistas continuas, com acompanhamento constante e individualizado, a administração de florais de acordo com as causas descobertas prepara o paciente para que ele possa enfrentar seus limites e as adversidades vitais de uma maneira menos estressante.

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  9. Embora reconheço que as coisas ditas abriram uma porta inicial para o início de um entendimento. Está sendo muito difícil para mim lidar com essa situação, mas daí eu encontrei vocês, e isso me dá esperanças e reforça a ideia de que não estou sozinha.

    Uma coisa que acho que pode ajudar e que venho pensando muito, é entender quais os pensamentos ou ações que ele tem que viram gatilhos para a crise, poder detectar isso, pode me fortalecer, para ajuda-lo, obrigada por tudo!!!.

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    1. Deve também procurar algum tipo de terapia para você, pois não é fácil para os familiares lidar com os parentes com algum tipo de distúrbio.

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    2. NARRADOR: algumas das presentes olham para Patrícia com um olhar carregado de negação, recriminação e preconceito.

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    3. Realmente a senhora Patricia tem razão os familiares sofrem muito com o distúrbio do parente, muitas vezes até mais que eles, por isso é muito importante que eles sejam acompanhados também para aprender a cuidar do parente doente e de si próprio para não se desgastarem.

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    4. ENF LUANA
      E tanto para o paciente quanto para os familiares são voltados preconceito, algo que muitas vezes deixam as pessoas inseguras de abrirem seu coração, de contarem coisas do seu intimo particular. A sociedade não está preparada para lhe dar com pessoas que precisem de atenção, é necessário trabalhar juntamente as pessoas que estão ao seu redor.

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    5. Por esse motivo é que eu aceitei a participar dessa terapia em grupo, "Patricia Maria" pois não está sendo fácil lhe dar com essa situação... Mas vamos que vamos e no final dará tudo certo.

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  10. Olá pessoal, boa tarde vou contar uma relato de experiência vivenciada pela minha família: Tenho uma prima de 18 anos de idade que passava horas em frente ao espelho, a observar a silhueta 'deformada'. Chegou a pesar 32 kg e ameaçou suicidar-se. Olhava para o seu corpo magro no espelho e dizia que o odiava, escondia a comida, recusava as refeições, batia no estômago vazio para ver se ele abatia ainda mais. Anotava tudo o que comia num caderno. Tapava o vazio emocional com comida. Depois, vinham os excessos de culpa em que sentia 'suja e cansada, e vomitava tudo. Perdi quilo atrás de quilo, fumava dois maços de tabaco por dia, a dieta diária baseava-se em coisas como uma bolacha, duas maçãs, uma batata com couve-flor ou um sanduíche. Ela não queria comer; perguntava constantemente se não achava que estava mais gorda.

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    1. Enf 2 Ianne

      Boa tarde Patricia, eu suspeito que a sua prima está com anorexia, um distúrbio alimentar que provoca mais perda de peso nas pessoas do que é considerado saudável para a idade e altura.
      O ideal a se fazer agora é buscar ajuda médica. O maior desafio no tratamento da anorexia nervosa é fazer a pessoa reconhecer que tem uma doença. A maioria das pessoas com anorexia nervosa nega que tem um distúrbio alimentar. Em geral, as pessoas somente começam um tratamento quando a doença é grave.
      Os objetivos do tratamento para a anorexia são recuperar o peso corporal e os hábitos alimentares normais. Um ganho de peso de 0,5 a 1,4 kg por semana é considerado um objetivo seguro.
      Vários programas diferentes foram desenvolvidos para tratar da anorexia. Às vezes, a pessoa pode ganhar peso:
      • Aumentando as atividades sociais
      • Reduzindo a atividade física
      • Usando programas para alimentação
      Vários pacientes começam com uma permanência curta no hospital para acompanhamento com um programa de tratamento diário.

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    3. ENF 1 LUANA
      Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
      Sintomas: perda de peso rápido, alimentação e preocupação com peso corporal tornam-se obsessão, crença de que está gordo, mesmo estando extremamente magro, parada do ciclo menstrual, interesse exagerado por alimentos, come em segredo e mente, depressão, ansiedade e irritabilidade, exercícios físicos excessivos e isolamento de amigos e familiares.
      O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interação de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
      Quando for diagnosticada a anorexia nervosa, o médico deve avaliar se o paciente está em risco iminente de vida, requerendo, portanto, hospitalização.
      O objetivo primordial do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico. Em geral, é necessário alguma forma de psicoterapia para ajudar o paciente a lidar com sua doença e com as questões emocionais subjacentes.
      Psicoterapia individual, terapia ou orientação familiar, terapia cognitivo-comportamental (uma psicoterapia que ensina os pacientes a modificarem pensamentos e comportamentos anormais) são, em geral, muito produtivas.
      Para o quadro de anorexia nervosa não há medicação específica indicada. O uso de antidepressivos pode ser eficaz se houver persistência de sintomas de depressão após a recuperação do peso corporal.
      O tratamento da anorexia nervosa costuma ser demorado e difícil. O paciente deve permanecer em acompanhamento após melhora dos sintomas para prevenir recaídas.

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  11. Bom dia enfermeiras meu nome é Valdimeire, desculpe interrompe-las estou vindo ao CAPS pela primeira vez, preciso de ajuda pois minha tia que mora em casa comigo P.M.R com 25 anos, há dois meses atrás sentiu uma crise muito forte, medo de contrair uma doença de pele e ser humilhada. Neste período, P.M.R isolou-se dos amigos, não os recebia mais, nem frequentava a casa deles, além de evitar sair de casa. Porém, quando era necessário sair de sua residência, banhava-se antes e depois, ao retornar. Além dos banhos, para não se contaminar, era imprescindível lavar as roupas que estava usando, mesmo se não estivessem sujas. É uma limpeza excessiva não só com ela mas com a casa em geral. Um outro dia P.M.R, tomou 12 banhos que duraram aproximadamente 30 minutos cada. Sem saber o que a mesma estava sentindo levei ao médico foi quando diagnosticou um tal de Transtorno obsessivo compulsivo, mas não entendi muito bem gostaria que vocês esclarecesse mais sobre este assunto e ouvir falar sobre o CAPS quero saber se ela pode frequentar, pois não sei mais o que fazer.

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    1. Enf 2 Ianne
      Bom dia Valdimeire
      O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos incontroláveis indesejáveis e repetitivos, assim como comportamentos ritualizados que se sente compelido a executar. Se uma pessoa tem TOC, provavelmente reconhece que os seus pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos são irracionais, mas, mesmo assim, você sente-se incapaz de lhes resistir e consequentemente de se libertar deles.
      Há muitos tratamentos eficazes para o transtorno obsessivo-compulsivo, que vão desde a terapia à auto-ajuda e medicação. No entanto, o tratamento para o TOC suportado pela maioria das pesquisas e atestando a sua eficácia é a terapia cognitivo-comportamental e mais recentemente a terapia cognitivo-comportamental com base na aceitação. A terapia cognitivo-comportamental para o transtorno obsessivo-compulsivo envolve duas componentes:
      Exposição e prevenção da resposta:Esta técnica envolve exposição repetida à fonte da sua obsessão. O objetivo é abster-se de executar o comportamento compulsivo que você normalmente faz para reduzir a sua ansiedade.
      Terapia cognitiva:A componente de terapia cognitiva para transtorno obsessivo-compulsivo incide sobre os pensamentos catastróficos e exagerados e igualmente sobre o senso de responsabilidade exagerada que você sente. Uma grande parte da terapia cognitiva para o TOC ensina-lhe formas saudáveis, adequadas e eficazes de responder a pensamentos obsessivos, sem recorrer a um comportamento compulsivo.

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    2. ENF 1 LUANA
      Sintomas comuns:Freqüentemente as pessoas acometidas por este transtorno escondem de amigos e familiares essas idéias e comportamentos, tanto por vergonha quanto por terem noção do absurdo das exigências auto-impostas. Muitas vezes desconhecem que esses problemas fazem parte de um quadro psiquiátrico tratável e cada vez mais responsivo à medicamentos específicos e à psicoterapia. As obsessões tendem a aumentar a ansiedade da pessoa ao passo que a execução de compulsões a reduz. Porém, se uma pessoa resiste a realizacão de uma compulsão ou é impedida de fazê-la surge intensa ansiedade. A pessoa percebe que a obsessão é irracional e a reconhece como um produto de sua mente, experimentando tanto a obsessão quanto a compulsão como algo fora de seu controle e desejo, o que causa muito sofrimento. Pode ser um problema incapacitante porque as obsessões podem consumir tempo (muitas horas do dia) e interferirem significativamente na rotina normal do indivíduo, no seu trabalho, em atividades sociais ou relacionamentos com amigos e familiares. Algumas vezes os sintomas obsessivos, dependendo da severidade, podem se confundir com sintomas psicóticos e delirantes, ou estarem associados a eles, o que torna o tratamento ainda mais difícil.

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  12. Narrador: Enquanto isso, uma funcionária pede licença e começa a arrumar em uma mesa os itens para servir um chá com biscoitos aos presentes. Algumas das participantes se distraem, prestando atenção nisso.

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    1. enf 2 Ianne

      Pessoal vamos agora prestar atenção na próxima pessoa a falar, senhora Catiane por favor pode falar!!

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  13. Boa noite enfermeiras Ianne e Luana
    preciso urgente falar com vocês,
    já não sei o eu fazer, pois minha irmã tem esquizofrenia e meu pais não consegue fazer com que ela vá fazer o tratamento e coitadinhos ,já estão bem velhinhos. Se fosse só isso era bom, porém minha irmão está muito rebelde e não quer mais tomar a medicação, está tendo surtos violentos no qual atenta contra si. Ela descuidou totalmente da higiene e está agressiva com todos nos em casa. Diz que não vai mais frequentar o CAPS porque os ETs estão lá preparando uma emboscada para ela. Não vou mentir, não me preocupava muito em procurar vocês , pois ela fazia o acompanhamento certo, mas agora estou perdida com medo que ela fira meus pais e a mim. Preciso que me ajudem com urgência.

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    1. só pra não esquecerem, sou irmã de Adalgisa Maria ela é mais velha do que eu e tem 42. O irmão da minha mãe também tem essa doença e pra ser sincera, estou com medo de ter ou meus filhos terem . Ouvir dizer que passa.

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    2. Enf 2 Ianne
      Bom dia senhora Catiane, muito bom a sua presença aqui hoje para compartilhar conosco o seu problema. Vejo que o problema da sua irmã é sério, uma vez que ela já tem o diagnóstico de esquizofrenia e se recusa a fazer o tratamento.
      A esquizofrenia é uma doença psiquiatrica endógena, que se caracteriza pela perda do contato com a realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor ou, os exemplos mais clássicos, ter alucinações e delírios. Ela ouve vozes que ninguém mais escuta e imagina estar sendo vítima de um complô diabólico tramado com o firme propósito de destruí-la. Não há argumento nem bom senso que a convença do contrário.
      Antigamente, esses indivíduos eram colocados em sanatórios para loucos, porque pouco se sabia a respeito da doença. No entanto, nas últimas décadas, houve grande avanço no estudo e tratamento da esquizofrenia que, quanto mais precocemente for tratada, menos danos trará aos doentes.
      O tratamento para esquizofrenia consiste na toma de antipsicóticos, psicoterapia e terapia ocupacional.
      A toma dos medicamentos é importante pois eles conseguem eliminar os sintomas positivos da esquizofrenia, que são os mais graves, facilitando a convivência com o indivíduo.Já a terapia ocupacional e a psicoterapia são importantes pois ajudam o esquizofrênico a cuidar de si próprio e a manter um relacionamento saudável com os outros através da compreensão da doença.
      Nós vamos marca uma visita até a casa da sua irmã, para tentarmos convencê-la a voltar com o tratamento, mas se caso ela se recusar o melhor a se fazer é a internação, uma vez que ela está tendo surtos violentos.
      As causas da esquizofrenia têm sido objeto de muito debate, com vários fatores proposto e com desconto. Estudos sugerem que a genética, o desenvolvimento pré-natal, primeiro ambiente, neurobiologia e processos psicológicos e sociais são importantes fatores contribuintes.

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    3. enf 1 Luana
      Acrescentando sobre o tratamento..
      O tratamento da esquizofrenia visa ao controle dos sintomas e a reintegração do paciente. O tratamento da esquizofrenia requer duas abordagens: medicamentosa e psicossocial. O tratamento medicamentoso é feito com remédios chamados antipsicóticos ou neurolépticos. Eles são utilizados na fase aguda da doença para aliviar os sintomas psicóticos, e também nos períodos entre as crises, para prevenir novas recaídas. A maioria dos pacientes precisa utilizar a medicação ininterruptamente para não ter novas crises. Assim o paciente deve submeter-se a avaliações médicas periódicas; o médico procura manter a medicação na menor dose possível para evitar recaídas e evitar eventuais efeitos colaterais. As abordagens psicossociais são necessárias para promover a reintegração do paciente à família e à sociedade. Devido ao fato de que alguns sintomas (principalmente apatia, desinteresse, isolamento social e outros) podem persistir mesmo após as crises, é necessário um planejamento individualizado de reabilitação do paciente. Os pacientes necessitam em geral de psicoterapia, terapia ocupacional, e outros procedimentos que visem ajudá-lo a lidar com mais facilidade com as dificuldades do dia a dia.

      Então é importante não só que o tratamento seja seguido corretamente, mas que seja acompanhado no CAPS para que tanto o psicossocial quanto o farmacológico possam ser desenvolvido junto!
      E além disso é extremamente importante que vocês também venham ao caps para dar força a paciente, e para apoia-la. É muito difícil aceitar o tratamento, e a família deve ajudar nessa aceitação!

      Os familiares são aliados importantíssimos no tratamento e na reintegração do paciente. é importante que estejam orientados quanto à doença esquizofrenia para que possam compreender os sintomas e as atitudes do paciente, evitando interpretações errôneas. As atitudes inadequadas dos familiares podem muitas vezes colaborar para a piora clínica do mesmo. O impacto inicial da noticia de que alguém da família tem esquizofrenia é bastante doloroso. Como a esquizofrenia é uma doença pouco conhecida e sujeita a muita desinformação as pessoas se sentem perplexas e confusas. Freqüentemente, diante das atitudes excêntricas dos pacientes, os familiares reagem também com atitudes inadequadas, perpetuando um circulo vicioso difícil de ser rompido. Atitudes hostis, criticas e superproteção prejudicam o paciente, apoio e compreensão são necessários para que ele possa ter uma vida independente e conviva satisfatoriamente com a doença.

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  14. Olá enfermeiras, estou recorrendo a vocês porque não sei mais o que fazer. Tudo começou a 5 anos quando os nossos pais decidiram se separar. Meu irmão na época tinha 18 anos e bebia casualmente, com as brigas dos meus pais ele querendo fugir dessa situação insuportável dentro de casa, começou a sair e beber todos os dias. Eu falava com ele sobre o que estava acontecendo ele dizia que estava entediado, estava bebendo para se diverti e poderia parar quando ele quisesse, mas hoje, ele me disse: "Eu sou um alcoólatra e eu não posso sair da bebida." Admitir isso é o primeiro passo para a obtenção de ajuda certo? Espero que sim.

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    2. Enf2 Ianne
      Realmente Luana o primeiro passo é enxergar que precisa de ajuda, assim será mais fácil o tratamento.
      O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa e pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. É um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais trazem custos.
      Há atualmente várias formas eficazes de se tratar o alcoolismo. O método mais simples, para casos mais leves, é a realização de consultas periódicas com uma equipe multidisciplinar experiente (incluindo psiquiatra e psicólogo) com o apoio da família, onde são discutidas as dificuldades de abandonar o vício e encorajados os esforços em combatê-lo. Estudos mostram que este é um método eficaz em reduzir o uso do álcool, dependendo diretamente da freqüência das consultas.
      Outro método muito eficaz são os grupos de auto-ajuda, particularmente os alcoólicos anônimos. Esses são baseados em variações do programa de 12 passos, além de reuniões freqüentes.

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    4. Enf 1 Luana
      Olá que bom ter vocês aqui novamente hoje bem, Luana é bom sim que seu irmão reconheça que é alcóolico...é o primeiro passo que deve ser trabalhado mas ele acredita que não tem como deixar esse vicio, o próximo passo é convencer ele que tem solução sim...e é através da força de vontade dele, você precisa nos ajudar...conversando com ele a importância que é livrar-se do alcoolismo, o melhor é conscientizá-lo a procurar os alcoólicos anônimos; procurar ajuda, podemos notar que todo alcolatra assim como fumante e viciado em drogas ilícitas sempre tem uma desculpa, um alicerce para justificar o porque que iniciou a bebida... mas, cabe a uma equipe especializada realizar o tratamento e assim como em todos os casos familiares anteriores é essencial frizar a importância da família durante todo o processo acompanhando o paciente do inicio ao fim, parabenizando-o em cada progresso.

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  15. Bom dia enfermeira, esta acontecendo uma historia muito triste com minha sobrinha de apenas 10 anos, necessito de ajuda.
    Seu pai é contador e sua mãe, costureira. Morra na casa de sua minha avó paterna, num bairro de classe média de São Paulo.
    Sua avó é a única que a defende das investidas do seu pai.
    Um dia sua avó saiu e seu pai, bêbado e drogado, a violentou.
    Ela ficou muito machucada, mas a única reação de sua mãe foi coloca-lo para dormir na sala.
    Depois disso, seu pai não a molestou mais sexualmente, mas batia freqüentemente nela e no meu irmão, seis anos mais novo.

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    1. Enf 2 Ianne
      Realmente senhora Pety a sua história é muito triste. É preciso romper com o pacto de silêncio que encobre as situações de abuso e exploração contra crianças e adolescentes. Não se pode ter medo de denunciar. Essa é a única forma de ajudar esses meninos e meninas.
      É preciso recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
      Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
      Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutleares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias.
      Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher.

      OU DISQUE 100
      O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.
      O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.

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    2. Enf1 Luana
      Obrigada por estar desabafando conosco Petronília. Bem, é muito difícil restituir o caráter de uma pessoa que foi ou está sendo abusada! O abuso sexual causa males quase irreparáveis, é um trauma que será levado por toda a vida. Para que essas surras que ela vem tomando cessem é necessário que ela denuncie o agressor como foi acima citado pela Enf Iane. Quando houver a denuncia, ela estará protegida e ai sim ela terá chances de buscar grupos que a façam ver que ela não foi a única vitima, mas que existem pessoas que conseguem normalmente retomarem sua vida. Você tem o papel de ajudadora, mostrando a ela, o bem que será feito se ela denunciar, e posteriormente os rumos que ela deverá tomar para restituir-se como ser humano.

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  16. Bom dia pessoal, meu nome é Leandro, tenho um sobrinho T.P.S., 20 anos, que está apresentando alguns sinais estranho, está perdendo peso rápido, não toma banho, às vezes tem delírios, alucinações e, apresentando queimaduras nos dedos e, estar cada vez mais violento com seus pais. Num belo dia o encontrei numa rua com uns rapazes fumando algo muito estranho, tentei conversar com ele mais nem me deu bola, decidimos leva-lo ao Centro de Atenção Psicossocial, mais ele não conseguiu ficar lá e fugiu para as ruas, volta em casa só para pegar algumas coisas e sai rapidamente. Todos nós estamos muito preocupados e não sabemos o que fazer com ele.

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    1. ENF 1 LUANA Olá Leandro, obrigada por participar desse grupo. Seu sobrinho esta usando drogas, todos estes sinais são característicos.
      As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.
      São diversos os tipos de motivos que levam a pessoa a utilizar drogas.
      O tratamento da dependência química deve respeitar sempre a individualidade e necessidades de cada pessoa.
      É baseado numa terapêutica que tem seu alicerce voltado para o resgate de valores familiares, éticos e emocionais motivando os pacientes a refazerem suas vidas.

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  17. Enf 2 Ianne
    Bom dia Leandro pelo que me parece o seu sobrinho está envolvido com drogas.
    A melhor forma de lidar com um usuário de crack é primeiramente buscar os grupos de apoio.
    Os grupos como Amor Exigente, Nar-Anon, Al-anon, Pastoral da Sobriedade entre outros, são compostos por pessoas – a maioria familiares de dependentes, que passaram pelos mesmos problemas com seus familiares dependentes. Nestes grupos existem pessoas com muitos anos de frequência de reuniões que podem orientar o familiar recém-chegado sobre como lidar com o dependente químico em fase de uso de drogas, pois, já passaram por isso, superaram, e muitas vezes, seus filhos dependentes já nem usam mais drogas.
    O próximo passo para lidar com um usuário de crack é buscar uma intervenção numa clínica de recuperação para dependentes químicos. Existem várias clínicas, porém, é preciso ter boas referências de quem já passou por uma internação em determinada instituição, indicação de profissionais, além de visitar o local antes da internação.
    Por fim, com relação à pós internação, quando o até então usuário de crack termina um tratamento numa clínica de recuperação e seus familiares estão participando de grupos de apoio, todos já sabem exatamente o que fazer. Portanto, basta por em prática tudo o que se aprendeu no decorrer deste “tratamento familiar”, cada um cumprindo com o seu papel e assumindo as responsabilidades pelos seus atos, pois, depois de ter conhecido as ferramentas para se tratar, nem o ex-dependente nem seus familiares tem a desculpa de não saber o que fazer

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  18. Bom dia enfermeira meu nome é Daiane Ferreira< tenho um sobrinho ele tem 6 anos, venho observando ele algum tempo, ele não consegue se concentrar na escolinha, realizar tarefas, não gosta muito de se comunicar, os pais dele não são esclarecidos, e então decidir tentar ajuda-los, preciso de ajuda.

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    2. Enf 2 Ianne
      Basicamente na criança, a hiperatividade está ligada à motricidade, aos movimentos. É a criança agitada, que não para quieta um segundo sequer, com o bicho carpinteiro, como dizem as pessoas. Já a impulsividade se caracteriza pelo agir sem pensar. Crianças hiperativas se machucam mais, sofrem mais acidentes, porque são intempestivas. Não têm paciência nenhuma, interrompem quem está falando, intrometem-se na conversa alheia. Esse é um sintoma que se manifesta também nos adolescentes e adultos.
      Fechado o diagnóstico de TDAH, é preciso examinar se não existem outras doenças associadas. Nos adultos, as mais frequentes são ansiedade e depressão e o tratamento vai depender de como esses fatores combinam.
      Nessa faixa de idade, o tratamento medicamentoso associado à abordagem psicoterápica ajuda a controlar a doença. O mais comum é prescrever psicoestimulantes e alguns antidepressivos.
      Na infância, o tratamento é mais complexo e envolve frequentemente equipe multidisciplinar, pois requer também a aplicação de medidas pedagógicas e comportamentais.

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    3. ENF 1 LUANA
      Gostaria de saber Daiane, mais sobre seu sobrinho pois de acordo com os dados que você nos passou, ele pode ser hiperativo, pode ser autista, pode ter problemas visuais, auditivos, conte-me mais sobre seu sobrinho!!!

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  19. Bom dia enfermeiras, somente agora, depois de ouvir os casos aqui, criei coragem para falar do meu problema. A minha irmã de apenas 17 anos foi estuprada quando estava vindo do escola, e por mais que ele não quisesse nós a levamos a delegacia para denunciar. Depois do ocorrido ela não quer mais sair de casa, terminou com o namorado, só fica trancada no quarto e esses dias ela gritou que desejava morrer porquê se sentia suja. Eu me sinto desolada depois do que aconteceu com a minha irmã. O que eu posso fazer para ajuda-la?

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    1. Enf 2 Ianne

      As pessoas que vivem em cidades em que a onda de violência está aumentando, têm que lidar com um problema cada vez mais freqüente, o estado das vítimas após uma situação de agressão. As situações vividas podem ser várias: assaltos, acidentes de trânsito, seqüestros, violência sexual, presenciar uma situação violenta que ocorre com outra pessoa, entre várias outras
      Todas estas situações podem ultrapassar o limiar de tolerância de uma pessoa em relação ao que ela experienciou. Assim, para algumas pessoas, a experiência de violência pode ser vivida como traumática, o que significa que a pessoa vive uma intensa reação de estresse na situação, sendo que a reação não se desfaz e a pessoa não retorna ao seu estado psicológico habitual.
      Cada pessoa em situação de Estresse Pós Traumático necessita de uma atenção cuidadosa, pois suas reações têm relação com a sua história de vida, sua capacidade de lidar com sentimentos e emoções, o impacto que a experiência teve em sua vida e a qualidade de suas experiências de vida dali para frente.
      A intervenção terapêutica é um recurso necessário para que a pessoa possa reorganizar seu padrão de funcionamento e continuar seu processo de vida de modo mais saudável.
      Na terapia utilizamos técnicas que atuam exatamente nos pontos que estão mantendo a pessoa em estado de distresse. Ensinamos a ela a reconhecer a organização corporal deste padrão, podendo modular, aumentando e diminuindo sua intensidade e permitindo a sua desorganização e reorganização, permitindo à pessoa criar modos mais vitais de lidar com os afetos e as situações de sua vida. Um dos objetivos é ensinar um auto-gerenciamento do estresse que possa servir como habilidade ao longo de toda a vida da pessoa.
      A terapia permite restaurar a capacidade de lidar com fortes emoções internas, o que pode ter ficado comprometido desde a primeira infância. Este processo precisa ocorrer num contexto vincular de cuidado e confiança, no qual a pessoa do terapeuta, tal qual uma mãe cuidadosa, primeiro ajuda seu cliente a se acalmar, com a ajuda de técnicas específicas, para então começar a ensiná-lo a manejar melhor seus estados internos e o mundo à sua volta, visando a sua recuperação e o seu desenvolvimento.
      Através deste caminho a pessoa pode voltar a viver o seu presente, enão mais ficar paralisada por uma situação que já poderia ter/ser passado.

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    2. ENF 1 Luana SOnara é complicado pra familiares lhe darem com esta situação ainda mais em se tratar de uma adolescente que tem uma vida pela frente mas, como foi dito pela enfermeira iane é necessário terapia nela a pessoa sente que não esta sozinha, que existem outras pessoas que sofreram com abuso e que vivem bem apesar desse trauma.. Afinal a vida não acabou, há muito a viver ainda, há um futuro pela frente que so depende dela, o que ela vai ser daqui pra frente só ela poderá traçar seu destino. Aguardamos ela para a terapia, e vocês da família também.

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  20. ENF 2 LUANA
    Então hoje encerramos esta terapia, espero que tenha sido de grande valia e que cada integrante consiga restituir sua família a voltar a ter uma vida normal. Que cada familiar consiga conviver com seus traumas, seus problemas, de maneira comum. Boa noite.

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  21. Enf 2Ianne

    Obrigada pela presença de vocês aqui, aguardamos vocês para a próxima reunião. Esperamos que os conselhos aqui sugeridos surtam efeito na vida e na família de vocês...
    Boa noite

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