A comunicação terapêutica tem como objetivos formular um plano de ação, valorizando as técnicas de comunicação interpessoal sendo uma transação entre receptor e transmissor. Todo e impacto das condições preexistentes devem ser avaliados, como: valores do individuo, atitudes e crenças, cultura e religião, posição social, sexo conhecimento e experiências anteriores, idade ou nível de desenvolvimentos e o tipo de ambiente em que a comunicação se dá, pois influencia no resultado final da transação. A teoria da comunicação é relevante para a prática de enfermagem psiquiátrica por três motivos principais. Primeiro, a comunicação estabelece um relacionamento terapêutico, porque implica na condução de informações e a troca de pensamentos e sentimentos. Segundo, a comunicação é um meio pelo qual as pessoas influenciam o comportamento das outras, tornando assim possível um bom resultado da intervenção de enfermagem direcionada a promover a alteração comportamental adaptativa. Terceiro, a comunicação é o próprio relacionamento. A expressão não verbal é um sistema primário de comunicação em que é atribuído significado a vários gestos e padrões de comportamento como: aparência física e vestuário, movimentos e posturas corporais, contatos físicos (funcional -profissional; social- polido; amizade-calor humano; amor-intimidade; ativação sexual), expressão faciais, comportamento dos olhos, indicações vocais e paralinguagem que é o componente gestual da palavra falada. A comunicação terapêutica: usar o silêncio, aceitar, dar reconhecimento, oferecer a si mesmo, situar eventos no tempo ou em seqüência fazer conservação; encorajar descrições e percepções, encorajar comparações, recolocar, refletir, focalizar, explorar, buscar esclarecimento e validação, apresentar a realidade, expressar duvida, verbalizar o implícito. Técnica comunicação não terapêutico: dar reconforto, rejeitar, dar aprovação ou desaprovação, concordar ou discordar, dar conselhos, sondar, defender, solicitar uma explicação, indicar a existência de uma fonte externa de poder, fazer pouco dos sentimentos expressos, usar de negação, interpretar, introduzir um tópico não relacionado e mais o SOLER sentar-se bem de frente para o paciente, observar uma postura aberta, lançar o corpo adiante em direção ao cliente, estabelecer contato ocular e relaxar. As habilidades facilitadoras do ouvir incluem o feedback como comunicação para ajudar o cliente a considerar uma modificação de seu comportamento. Ele é mais útil quando: é descritivo e não avaliativo; focaliza o comportamento e não a pessoa; é especifico e não geral; é dirigido a um comportamento que o cliente pode modificar; transmite informações em vez de dar conselhos; ser oportuno. Tudo é evidenciado para que se tenha uma boa comunicação terapêutica incluindo na comunicação o que devemos evitar: Bom ou mal; certo ou errado, Mas...; O senhor foi... e usando os percebidos: eu percebi que; observei que, tive a impressão que, reparei que... o que deixa o paciente mais confiante e o enfermeiro mais seguro.
Palavras - chave: Paralinguagem; Comportamento; Comunicação.
CONCLUSÃO
A comunicação é a oportunidade que o profissional de saúde tem para conhecer o paciente, identificando seus problemas e o nível de assistência necessária ao seu cuidado. Este período é a base para o desenvolvimento das outras etapas do processo de enfermagem, daí a importância de se trabalhar estratégias de relacionamento interpessoal que favoreçam a comunicação terapêutica. Com a identificação do estado de saúde do paciente, o enfermeiro tem compromisso de prestar os cuidados necessários, fornecer uma assistência de enfermagem visando à gestão de qualidade. Para alcançar uma comunicação satisfatória e prestar um cuidado humanizado, é preciso que o enfermeiro deseje envolver-se e acredite que sua presença é tão importante quanto à realização de procedimentos técnicos, já que nem sempre os conhecimentos técnicos objetivos funcionam tão bem, diante de situações de estresse, como os conhecimentos subjetivos que se revelam na comunicação terapêutica. Assim sendo, é preciso reconhecer que ficar ao lado do paciente para ouvi-lo é um processo de recuperação da saúde. No inicio o feedbacks dos colegas na sala de aula foi mostrado que faltavam determinadas habilidades e qualidades para iniciar e continuar um relacionamento terapêutico, dos quais faz parte em especial a comunicação verbal e não verbal, mais quando eles passavam por paciente eles se mostram hábil, pois não se sabia as certo o verdadeiro sentido dos feedbacks mais com o treinamento continuo houve um progresso de entendimento por parte dos alunos quando se passavam por enfermeiro, já que ser paciente com problemas já era entendido. Enfim eu tive a impressão que foi muito proveitoso os treinamentos dos feedbacks apesar de não conseguirmos montar por completo um plano de ação.
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