Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

segunda-feira, agosto 05, 2013

Nova conexão de Diego da Rosa Leal e mais atualizações de sua rede.

 
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Carletth Silva Gomes
 
Fisioterapeuta na Clinica Estética
 
 
 
 
 
 
 
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Este e-mail era para ianne costa (Estudante na unesulbahia). Saiba por que incluímos isto. © 2013, LinkedIn Corporation. 2029 Stierlin Ct. Mountain View, CA 94043, USA
 

74 comentários:

  1. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS ( NANDA): Ansiedade Generalizada
    Ansiedade relacionada a conflito inconsciente quanto aos valores/crenças essências e metas de vida evidenciado por sentimentos persistentes de apreensão e preocupação;
    Enfrentamento ineficaz relacionado com o nível de ansiedade expresso pelo cliente evidenciado tensão emocional/muscular;
    Padrão de sono perturbado relacionado a estresse psicológico evidenciado por bocejos freqüentes;
    Isolamento social relacionado a hiperatividade evidenciado por afastamento das pessoas

    PRESCRIÇÃO:
    Parecerá estar relaxado e dirá que a ansiedade foi atenuada a um nível suportável;
    Vai avaliar claramente a situação atual;
    Identificará as intervenções individualmente apropriadas para promover o sono;
    Verbalizará o desejo de envolver-se com outras pessoas

    INTERVENÇÕES DA EQUIPE:
    Proporcionar medidas de conforto;
    Mostrar-se disponível para ouvir e conversar com o cliente;
    Estimular o cliente quando seu comportamento for inadequado, enfatizando a diferença entre palavras e ações;
    Tratar o cliente com gentileza e respeito;
    Recomendar a limitação da ingestão de chocolate e bebidas cafeinadas/alcoólicas, principalmente antes de deitar-se;
    Ajudar o cliente a desenvolver um programa individualizado de relaxamento;
    Reconhecer as barreiras aos contatos sociais;
    Estabelece uma relação terapêutica entre enfermeiro e o cliente;

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    1. Vejo essas intervenções como de grande importancia para se controlar a ansiedade, assim percebe-se que a equipe de enfermagem é indispensável, pois promove todos esses cuidados. Outro ponto importante sobre a ansiedade é que associar essa limitação alimentar a prática de exercícios físicos é uma boa opção, pois ativa e libera endorfina e relaxa a musculatura e a mente.

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  3. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS ( NANDA): Esquizofrenia
    Processos de pensamento perturbado relacionado a existência de conflitos psicológicos evidenciado por alucinações de comando
    Isolamento social relacionado a alterações do estado mental evidenciado por dificuldade de estabelecer relacionamentos com outras pessoas
    Manutenção do lar prejudicado relacionado a disfunção emocional/cognitiva evidenciado por falta demonstrada de comportamentos adaptativos às alterações ambientais internas ou externas
    Risco de violência direcionada a si próprio e a outras pessoas relacionado a paranóia
    Processos familiares interrompidos relacionado com o sistema/relacionamentos ambivalentes evidenciado por dificuldade de relacionamento interpessoal
    Déficit de autocuidado relacionado a disfunção perceptiva e cognitiva evidenciado por incapacidade de realizar seu autocuidado
    PRESCRIÇÃO:
    Manterá a orientação para a realidade;
    Identificará as causas e as ações para eliminar o isolamento;
    Adotará comportamentos que refletem as modificações no estilo de vida para criar e manter um ambiente saudável/favorecedor do crescimento;
    Demonstrará autocontrole, como se evidencia por uma postura relaxada e comportamentos não-violentos;
    Demonstrará a participação de todos nos processos voltados para a solução apropriada da situação/crise;
    Demonstrará técnicas/alterações do estilo de vida para atender às necessidades de autocuidado;
    INTERVENÇÕES DA EQUIPE:
    Avaliar o estado mental de acordo com a idade e o estágio de desenvolvimento, atentando para o grau de disfunção do pensamento, da memória ( remota/recente), da orientação quanto ao tempo/lugar individualidade, do discernimento e do raciocínio;
    Verificar a existência de paranóia e ilusões ou alucinações;
    Reorientar o cliente quanto ao tempo/lugar/individualidade, caso seja necessário;
    Proporcionar medidas de segurança;
    Monitorar o regime terapêutico;
    Encaminhar para profissionais apropriados da área de reabilitação;
    Reduzir os estímulos provocativos, a crítica negativa, a argumentação e o confronto para evitar a geração de respostas de fuga/enfrentamento;
    Reconhecer as barreiras aos contatos sociais;
    Estabelecer uma relação terapêutica entre enfermeiro e o cliente;
    Promover a participação em atividade recreativas/ de interesse especial em condições que o cliente considera seguras;
    Conversar sobre o ambiente doméstico para determinar a capacidade de cuidar de si próprio e identificar os riscos potenciais à saúde e à segurança;
    Providenciar uma visita/avaliação domiciliar, caso seja necessário;
    Detectar sinais de intenção suicida/homicida;
    Determinar a disponibilidade de meios para cometer suicídio/homicídio;
    Estabelecer um acordo com o cliente com relação à sua segurança pessoal/à segurança de outras pessoas;
    Manter uma atitude tranqüila, prática e imparcial;
    Manter distância do cliente que está desferindo golpes/agredindo e adotar medidas de controle/evasão conforme a necessidade;
    Ajudar o cliente a desenvolver um comportamento assertivo em vez de manipulador, inseguro ou agressivo;
    Avaliar a ingestão de álcool, uso de substâncias psicoativas, tabagismo e os padrões de sono e de alimentação;
    Estimular a comunicação com a equipe/família;
    Ajudar o cliente a utilizar técnicas de distração, recreação e relaxamento;
    Confrontar o cliente quando seu comportamento for inadequado, enfatizando a diferença entre palavras e ações;
    Ajudar o cliente a estabelecer limites aos comportamentos ativos e a aprender meios de expressar as emoções de modo aceitável;
    Enfatizar a importância do diálogo franco e contínuo entre os membros da família para facilitar a solução dos problemas existentes;
    Providenciar/estimular a participação da família nas reuniões da equipe multiprofissional/terapia em grupo, conforme a necessidade;
    Desenvolver um plano de cuidados apropriados à situação individual, programando atividades que se adaptem à rotina normal do cliente;
    Ajudar o cliente nas adaptações necessárias para realizar as AVD.

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    1. Esquizofrenia é considerada pela psicopatologia como um tipo de sofrimento psíquico grave, caracterizado principalmente pela alteração no contato com a realidade (psicose). Segundo o DSM-IV, é um transtorno psíquico severo caracterizado por dois ou mais dentre o seguinte conjunto de sintomas por pelo menos um mês: alucinações visuais, sinestésicas ou auditivas, delírios, fala desorganizada (incompreensível), catatonia ou/e sintomas depressivos.

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  5. Antes de ser dado um diagnóstico de uma doença é necessário que o histórico de enfermagem seja feito, pois trata-se da 1° etapa do processo de enfermagem, também denominado de investigação, consiste em uma coleta de dados contínua, planejada e sistemática de informações, por meio de um roteiro, para o levantamento de dados de um indivíduo, família ou comunidade sobre o estado de saúde, afim de monitorar evidências de problemas de saúde e fatores de risco que possam contribuir para os problemas de saúde.No histórico deve constar perguntas como, nome? idade?localidade?renda familiar? sintomas apresentados? como isso afeta sua vida?, ou seja tudo que vai ajudar tanto no diagnóstico quanto no tratamento deste paciente...

    Referência: CHAVES,Lucimara Duarte. Sistematização da assistência de enfermagem: considerações teóricas e aplicabilidade/Lucimara Duarte Chaves.-São Paulo:Martinari, 2009.

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    1. Verdade deve-se realizar um histórico sobre toda a vida do cliente, que será muito útil para descobertas de muitos diagnósticos.

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    2. É verdade Ianne, O histórico de enfermagem é o levantamento dos dados do paciente, para identificar seus problemas, tornando possível o desenvolvimento de todas as outras fases do processo de enfermagem.

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  6. Para que se obtenha um cuidado de enfermagem adequado às exigências de um cliente, é preciso uma estrutura organizacional específica, tanto em relação aos cuidados humanos quanto aos recursos físicos e materiais. A assistência de enfermagem sistematizada é fundamental para isto, pois facilitará o domínio apurado da técnica, conciliando-o com o cuidado humanizado e holístico (HERMINDA, 2004).

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    1. Realmente é necessário uma estrutura organizacional, e essa estrutura é a SAE, muito importante para a enfermagem!

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  7. Transtornos alimentares
    Anorexia: peso menor que esperado, a paciente se enxerga gorda mesmo estando extremamente magra e para emagrecer priva-se de alimentação prejudicando sua saúde.
    Bulimia: Come exageradamente em um espaço curto como se estivesse com muita fome e depois tenta vomitar ou evacuar para não ganhar peso.

    Diagnóstico
    Ansiedade leve relacionada as necessidades não atendidas evidenciada pela preocupação excessiva para emagrecer.
    Prescrição
    Indentificará formas saudáveis para lidar com a ansiedade;
    Demonstrará o quão é mais importante sua saúde que estar magra;
    Auxiliará a paciente para que a mesma perceba os riscos que está submetida;
    Utilizará recursos de nutrição equilibrada para mantê-la saudáveis;
    Tranquilizará a paciente quanto ao emagrecimento.
    Intervenção
    Rever fatores familiares e fisiológicos;
    Determinar fármacos prescritos ou utilizados sem prescrição;
    Identificar a percepção do cliente quanto a ameaça representada pela situação;
    Observar comportamentos que possam definir nível de ansiedade da cliente;
    Demonstrar dietas corretas para serem seguidas.

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    1. Os transtornos alimentares são fruto na maioria das vezes de uma sociedade que prega a magreza como padrão de beleza, impondo isso à todos!

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  8. Diagnóstico
    Comportamento de saúde propenso a risco relacionado a alimentação incorreta evidenciado por não aceitar a dieta e/ ou alimentar-se exageradamente
    Prescrição
    Demonstrara maior interesse nas atividades do auto cuidado;
    Reconhecera situações de estresse que a levam a comer demais ou de menos;
    Demonstrara a importância de uma alimentação balanceada;
    Acompanhará possíveis melhoras ou pioras.
    Intervenção
    Examinar sistemas de apoio no passado e presente;
    Explorar expressões que indiquem dificuldade de adaptação do cliente.

    Diagnóstico
    Conhecimento deficiente da própria doença relacionado a falta de familiaridade e/ou interesse no assunto evidenciado pela anorexia/bulimia
    Prescrição
    Participará do aprendizado;
    Demonstrará maior interesse e assumira responsabilidade pela aprendizagem, começando a buscar informações e fazer perguntas;
    Iniciará mudanças de estilo de vida e participará do esquema terapêutico.
    Intervenção
    Determinar nível de conhecimento;
    Atentar para sinais de evitação;
    Identificar pessoas que possam dar apoio.

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  9. Diagnóstico
    Diarreia relacionada ao uso abusivo de laxantes evidenciado pela quantidade de fezes amolecidas
    Prescrição
    Restabelecerá e manterá o padrão normal da função intestinal;
    Verbalizará que compreende os fatores causadores e motivos do regime terapêutico;
    Demonstrará o comportamento apropriado para ajudar a eliminar fatores causadores.
    Intervenção
    Determinar quando começou o padrão da diarreia e definir se é aguda ou crônica;
    Obter historia e observar as fezes quanto ao volume e frequência;
    Avaliar historia dietética e determinar a ingesta nutricional e o equilíbrio eletrolítico.
    Diagnóstico
    Disposição para nutrição aumentada relacionado a ingesta exagerada de alimentação evidenciada pela bulimia
    Prescrição
    Demonstrará comportamento para alcançar ou manter o peso apropriado
    Intervenção
    Rever conhecimento do cliente sobre as necessidades nutricionais atuais e as formas de atender a essas necessidades;
    Avaliar padrões alimentares e opções de alimentos.

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  10. Diagnóstico
    Distúrbio da imagem corporal relacionado a recusa na aceitação do seu corpo evidenciado pela bulimia e/ou anorexia
    Prescrição
    Verbalizará que compreende as alterações do seu corpo;
    Reconhecerá e incorporará a alteração da imagem corporal ao seu auto conceito, sem anular a auto-estima;
    Verbalizará aceitação de si próprio na situação que ele vive;
    Reconhecerá a si próprio como um indivíduo responsável por si mesmo.
    Intervenções
    Determinar se a condição é irreversível;
    Avaliar influencias físicas e mentais da doença;
    Pedir ao cliente para descrever a si próprio.

    Diagnóstico
    Nutrição desequilibrada mais que as necessidades corporais relacionada a ingesta excessiva de alimentos evidenciada pelos padrões alimentares anormais
    Prescrição
    Verbalizará autoconceito e imagem corporal realistas;
    Demonstrará que se aceita como é, em vez de ter uma imagem idealizada;
    Demonstrará mudanças apropriadas no estilo de vida e nos comportamentos, inclusive padrões alimentares;
    Alcançará o peso corporal desejável com manutenção da saúde ideal.
    Intervenção
    Avaliar risco ou a presença de condições associadas a obesidade;
    Rever atividades diárias e programas de exercícios;
    Avaliar como o cliente percebe os alimentos e o ato de comer;
    Rever alimentos e líquidos ingeridos diariamente;
    Calcular ingestão calórica total;
    Avaliar história dietética pregressa;
    Conversar sobre como a cliente vê a si próprio.

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  11. Diagnóstico
    Nutrição desequilibrada a menos que as necessidades corporais relacionada a incapacidade de ingerir alimentos evidenciado pela aversão dos alimentos.
    Prescrição
    Terá ganho progressivo até alcançar a meta estabelecida;
    Demonstrará normalização dos resultados laboratoriais e não apresentará sinais de desnutrição;
    Verbalizará que compreende os fatores causadores conhecidos e as intervenções necessárias;
    Demonstrará comportamentos e mudanças no estilo de vida para recuperar e/ou manter o peso apropriado.
    Intervenção
    Identificar clientes sob risco de nutrição;
    Avaliar capacidades do cliente mastigar, engolir, sentir o paladar dos alimentos,
    Avaliar disponibilidade e utilização de recursos financeiros;
    Conversar sobre hábitos dietéticos.

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  12. O Processo de enfermagem como método de resolução de problemas também abrange cinco fases direcionadas para uma rápida identificação e solução dos problemas encontrados. Essas etapas são definidas como investigação, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação, que estão discriminadas a seguir:
    1° etapa-investigação: coleta contínua, planejada e sistemática de informação de um individuo, família ou comunidade sobre o estado de saúde, para monitorar evidências de problemas de saúde e fatores de risco que possam contribuir para os problemas de saúde;
    2°etapa-diagnóstico: "é um julgamento clínico sobre a resposta de um indivíduo, família ou comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais e processos de vida";
    3° etapa-planejamento: etapa para se determinar prioridades imediatas, estabelecer resultados esperados, determinar as intervenções e a individualização do plano de cuidados;
    4°etapa-implementação:colocar o plano em ação e verificar as respostas iniciais;
    5°etapa-avaliação:verifica-se o alcance dos resultados esperados e define-se a tomada de decisão quanto às alterações que necessitam ser feitas.
    As etapas do processo de enfermagem são inter-relacionadas, ocorrem ao mesmo tempo e, quando desenvolvidas adequadamente, auxiliam o desenvolvimento do julgamento clínico na enfermagem. ( ALFARO-LEFEVE,1996).

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    1. Realmente Daiane essas fases são de vital importância para que o processo de enfermagem tenha êxito, e é necessário que todas elas sejam realizadas, sem pular nenhuma etapa!

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    2. A SAE por meio da resolução do COFEN 358/2009, a sua operacionalização passou a ser englobamento em cinco etapas, sem dicotomia e em perfeita união e sincronismo.

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  13. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS ( NANDA): INSÔNIA

    1.Ansiedade relacionado a dificuldade em dormir evidenciado por angustia
    2.Padrão de Sono perturbado relacionada a insônia condicionada evidenciado por queixas verbais [relatos] de dificuldade de adormecer
    3.Fadiga relacionada a privação de sono evidenciado por cansaço

    PRESCRIÇÃO:

    Ficará relaxado e dirá que a ansiedade foi atenuada a um nível suportável;
    Identificará modos saudáveis de lidar com, e expressar a ansiedade;
    Identificará as intervenções individualmente apropriadas para promover o sono;
    Dirá que houve melhora no padrão de sono/repouso;
    Dirá que sente ter mais energia;
    Realizará as AVD ( atividades da vida diária) e participará das atividades desejadas de acordo com sua capacidade

    INTERVENÇÕES DA EQUIPE:

    Monitorar as respostas físicas, como palpitações/pulsos rápidos, movimentos repetitivos ritmados;
    Observar comportamentos sugestivos de ansiedade;
    Mostra-se disponível para ouvir e conversar com o cliente;
    Proporcionar medidas de conforto, como ambiente calmo/tranqüilo; música suave, banho morno, massagem nas costas;
    Ajudar o cliente a compreender os fatores desencadeantes e a aprender novos métodos para lidar com a ansiedade incapacitante;
    Avaliar a ingestão de cafeína e bebidas alcoólicas;
    Observar e/ou obter feedback do cliente/família sobre o horário habitual de dormir, os rituais/rotinas, o número de horas de sono, a hora em que acorda e as necessidades do ambiente, para determinar o padrão de sono habitual e fornecer dados comparativos;
    Experimentar outros recursos que facilitem o sono, como banho quente, ingestão de proteínas antes da hora de deitar-se;
    Desenvolver um programa comportamental para insônia ( estabelecer uma rotina para deitar-se e acordar, procurar ter pensamentos relaxantes quando estiver na cama, evitar dormir durante o dia, não ler na cama, limitar o sono a 7 h por dia, levantar-se na mesma hora todos os dias-mesmo nos finais de semana/feriado e assegurar ao cliente que os episódios ocasionais de insônia não comprometem a saúde;
    Sugerir que a cama/quarto seja utilizada apenas para dormir, não para trabalhar ou assistir à TV;
    Encaminhar para um especialista/laboratório especializado em sono para tratamento, caso seja necessário.
    Avaliar a existência/gravidade dos distúrbios do sono;
    Determinar os padrões diários de energia;
    Estabelecer metas realísticas de atividade com o cliente;
    Estimular o cliente a fazer tudo que for possível;
    Conversar sobre as rotinas para estimular um sono reparador.

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    1. A insônia é um problema grave de saúde que é tratado como uma coisa aparentemente normal, e na maioria das vezes o paciente acha que a automedicação é a melhor saída, ao invés de modificar seus hábitos.

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  14. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS ( NANDA): Transtorno dissociativo
    Ansiedade relacionada a tensão exagerada evidenciada por preocupação
    Risco de violência direcionada a si próprio e a outras pessoas relacionada a um estado dissociativo
    Enfrentamento familiar comprometido relacionado a estresse recorrentes ao longo do tempo evidenciado por dificuldade de relacionamento
    Transtorno da identidade pessoal relacionado a conflitos psicológicos evidenciado por confusão em torno da sensação de individualidade

    PRESCRIÇÃO:
    Identificará modos saudáveis de lidar com, e expressar a ansiedade;
    Utilizará os recursos/sistemas de apoio com eficiência
    Demonstrará autocontrole
    Identificará os fatores desencadeantes
    Terá uma melhora no relacionamento familiar
    Expressará sinceramente sentimentos e expectativas, quando for apropriado
    Terá uma melhora dos conflitos psicológicos

    INTERVENÇÕES DA EQUIPE:
    Monitorar as respostas físicas;
    Observar comportamentos sugestivos do nível de ansiedade;
    Mostrar-se disponível para ouvir e conversar com o cliente;
    Reconhecer a ansiedade/medo;
    Identificar as ações que o cliente executou antes para lidar eficazmente com os sentimentos de nervosismo/ansiedade
    Encaminhar o cliente para terapia individual e/ou em grupo, quando for apropriado para lidar com os estados de ansiedade crônica
    Observar/ouvir os primeiros indícios de sofrimento/ansiedade crescente;
    Detectar sinais de intenção suicida/homicida;
    Desenvolver uma relação terapêutica entre enfermeiro e o cliente;
    Administrar fármacos prescritos, conforme prescrição;
    Demonstrar preocupação pelo cliente como individuo;
    Determinar se houve alterações nos relacionamentos com a família;
    Encaminhar para grupos de apoio;
    Ensina o paciente a lidar com seus conflitos psicológicos de forma a não transformá-los em sofrimento físico;
    Encaminha-ló para psicoterapia.

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  15. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS ( NANDA): Demência
    Memória prejudicada relacionada a distúrbios neurológicos evidenciado por experiências observadas de esquecimento
    Medo relacionado a perda das habilidades funcionais evidenciado por isolamento social
    Déficit de autocuidado relacionado a declínio cognitivo evidenciado por perda da capacidade de realizar as AVD
    Risco de Lesão relacionado a raciocínio prejudicado
    Risco de tensão do papel do cuidador relacionado a duração da assistência
    Risco de pesar disfuncional relacionado a freqüência de eventos existenciais significativos

    PRESCRIÇÃO:
    Verbalizará que reconhecer ter problemas de memória;
    Estabelecerá métodos que o ajudem a lembrar de coisas essenciais, quando possível;
    Reconhecerá e conversará sobre seus medos, compreendendo a diferença entre medos naturais e medos doentios;
    Demonstrará os tipos apropriados de sentimentos e terá menos medo;
    Realizará as atividades de autocuidado dentro dos limites da própria capacidade;
    Modificarão o ambiente conforme a necessidade para aumentar a segurança;
    Não desenvolverão lesões;
    Identificará os fatores de risco pessoais e as intervenções apropriadas;
    Melhora do relacionamento entre o cuidador e do individuo;
    Demonstrará progresso ao lidar com os estágios do sentimento de pesar em seu próprio ritmo;
    Participará das atividades laborais e de autocuidado/AVD na medida de sua capacidade

    INTERVENÇÕES DA EQUIPE:
    Determinar os fatores físicos/bioquímicos que podem estar relacionados com a perda de memória;
    Implementar técnicas apropriadas de conservação da memória;
    Ajudar/ensinar o cliente e a família quanto às tarefas de aprendizagem por associação, inclusive sessões práticas de memorizações de informações pessoais, reminiscências, localização geográfica ( Terapia de Estimulação);
    Monitorar o comportamento do cliente e ajudá-lo a utilizar as técnicas de controle do estresse para diminuir a frustração;
    Determinar a resposta do cliente/efeitos dos fármacos prescritos para melhorar a atenção, a concentração e os processos de memória e para melhorar o humor/modificar as respostas emocionais;
    Ajudar o cliente a lidar com suas limitações funcionais;
    Estar atento a sinais de negação/depressão;
    Ficar atento e avaliar a possibilidade de violência;
    Aferir os sinais vitais/avaliar as respostas fisiológicas à situação;
    Ensinar o cliente a utilizar as técnicas de relaxamento/visualização e imaginação dirigida;
    Desenvolver um plano de cuidados apropriado à situação individual, programando atividades que se adaptem à rotina normal do cliente;
    Ajudar o cliente nas adaptações necessárias para realizar as AVD;
    Identificar as intervenções/dispositivos de segurança para promover um ambiente físico seguro e a segurança pessoal;
    Determinar o relacionamento e a proximidade entre o cuidados e o individuo que recebe os cuidados;
    Verificar a segurança do cuidador/individuo que recebe os cuidados;

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  16. Segundo Tuono et al (2007) o termo “transtorno” de acordo com o Código Internacional de Doenças (CID-10), não é um termo exato para indicar doenças, mas é utilizado para indicar a existência de um conjunto de sintomas ou comportamentos reconhecidos na forma clínica, podendo ser associado a sofrimento e interferência com funções pessoais. Para Teixeira et al (2001) o transtorno mental caracteriza-se por falha do indivíduo em comportar-se de acordo com as expectativas de sua comunidade. A pessoa não consegue mais encontrar soluções satisfatórias para seus conflitos e seus mecanismos de defesa são utilizados de forma menos sadia.
    Conforme Teixeira et al (2001) no início do século XX o enfoque da assistência deixa de ser apenas físico e começam a ser desenvolvidas teorias psiquiátricas e psicológicas a fim de mudar o enfoque desta assistência. Influenciado por estas transformações, em 1952, surge o trabalho pioneiro de Hildegard Peplau, que preconiza o relacionamento terapêutico enfermeira-paciente como instrumento básico de assistência de enfermagem psiquiátrica. Após esta época a assistência de enfermagem passa a se centrar nas relações interpessoais, inicia-se uma nova era onde a criação e manutenção de um ambiente terapêutico nas instituições humanizam a assistência ao doente mental.
    Especialistas relatam que a consulta de enfermagem deve, sistematicamente, compreender a realização de um histórico, com um enfoque que vai além dos aspectos biológicos; na elaboração de diagnósticos de enfermagem, que deve contemplar ações ou a denominação de problemas ou de necessidades de atendimento e o plano assistencial, que inclui técnicas, normas e procedimentos que orientam e controlam a realização das ações destinadas à obtenção, análise e interpretação de informações acerca das condições de saúde com orientações que possam influir na adoção de práticas favoráveis à saúde (CONEJO; COLVERO, 2005). Diante desta contextualização, pergunta-se: Será que os formandos estão preparados para realizar a consulta de enfermagem aos indivíduos com transtornos mentais?

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    1. É verdade! e muitas vezes esses transtornos são desenvolvidos devido ao rumo que muitos vem tomando devido imposição da sociedade, como por exemplo trabalhar excessivamente para poder comprar todas aquelas tecnologias e carros que os amigos tem, assim acaba não suportando a carga de trabalho, se frustrando e desenvolvendo algum transtorno mental. A equipe de enfermagem é muito importante, pois está em contato direto com o paciente, podendo conversar, apoiar, e desfazer pensamento irreais, entre outras coisas. Acredito que para uma melhor assistencia se faz necessário uma capacitação ao profissionais que irão lidar com essas pessoas.

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  17. Sistematização de enfermagem .. Transtorno Bipolar!
    6. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
    * Tristeza crônica relacionada à morte de uma pessoa amada.
    * Sentimento de pesar disfuncional relacionado à perda real ou percebida de objeto( p. ex. pessoas)
    * Síndrome pós-trauma relacionada à eventos fora do alcance da experiência humana habitual,
    destruição súbita da própria casa ou comunidade, ameaça séria ou lesão da própria pessoa ou de
    seres amados.
    * Interação social prejudicada relacionada à ausência de pessoas significativas ou do mesmo
    grupo etário disponíveis.
    * Risco para solidão relacionado à privação afetiva e ao isolamento físico.
    * Processos familiares interrompidos relacionados à troca dos papéis na família, à alteração do
    estado de saúde de um membro da família e à modificação nas finanças da família.
    * Angústia espiritual relacionada à separação de laços familiares e sofrimento intenso
    * Medo relacionado á uma situação potencialmente estressante (hospitalização, morte...)
    * Ansiedade relacionada à morte relacionada à preocupação ou medo da morte e/ou do processo
    de morrer.
    * Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais relacionada à incapacidade
    para ingerir ou digerir comida causada por fatores psicológicos.
    * Isolamento Social relacionado às alterações no estado mental e fatores que contribuem para a
    ausência de relacionamentos pessoais satisfatórios.

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  18. 7. PLANEJAMENTO
    O Planejamento envolve o desenvolvimento de estratégias, criadas para reforçar reações
    saudáveis do cliente ou para prevenir, minimizar ou corrigir reações não-saudáveis do cliente,
    identificadas no diagnóstico de enfermagem.

    Os estágios do planejamento incluem os seguintes pontos: o estabelecimento de prioridades, a
    elaboração de resultados, a preparação de intervenções de enfermagem e a documentação. Dessa
    forma, foi estabelecido como prioridade o seguinte plano assistencial: aumentar a auto-estima do
    participante do estudo, de modo que ele possa voltar à vida normal, valorizando e vendo um
    sentido no viver, como também fazê-lo entender que a morte faz parte do ciclo natural da vida; e
    aliviar os sintomas da depressão.
    Em seguida, foram traçadas as intervenções de Enfermagem de acordo com as informações
    obtidas durante a elaboração do histórico como também nas posteriores observações do
    comportamento do paciente durante as visitas, com o intuito de minimizar ou mesmo corrigir as
    necessidades encontradas no paciente, tentando assim, satisfazer, da melhor forma possível, as
    suas necessidades básicas.

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  19. SISTEMATIZAÇÃO DA ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL

    Enquanto profissionais somos conscientes que em qualquer espaço de atuação profissional, necessitamos de instrumento para a sistematização da assistência. Neste sentido, acreditamos que o processo de enfermagem adaptado à psiquiatria e saúde mental, será nosso instrumento. O processo de enfermagem constitui há muitos anos o arcabouço sistematizado da prestação de cuidados de enfermagem para atender à necessidade de uma metodologia científica de forma a ser considerada uma profissão, proporcionando uma metodologia pela qual o enfermeiro presta cuidados, usando uma abordagem sistemática-científica. O foco é dirigido a metas e baseado num modelo de tomada de decisões ou de resolução de problemas, consistindo em seis etapas: avaliação, diagnóstico, identificação dos objetivos, planejamento, implementação e análise. Em nossa prática profissional, herdamos de nossos antepassados a concepção de ajuda de um passado religioso e é muito difícil tanto para o enfermeiro como para o usuário/cliente apagar toda esta história. Compreender isto é desmistificar o profissionalismo da ajuda herdada de um passado eclesial, na qual a ajuda salvadora, a do bem-fazer, é substituída pela entrevista de ajuda (LAZURE, 1994). A ajuda é algo que ocorre entre pessoas desempenhando papéis distintos: a que procura ajuda e a que presta auxílio. Neste encontro, onde duas pessoas interagem, comunicando-se mutuamente através de uma conversa, cujo assunto é o problema e a solução que se deseja para o mesmo. Esta conversa tem um objetivo a ser atingido (a compreensão e a solução do problema), o assunto é determinado (o conteúdo do problema e a busca de soluções). A atenção de quem ajuda deve estar concentrada na pessoa e não no problema que ele apresenta. Desse modo o sujeito é alguém que se apresenta ansioso, vulnerável, instável e que experimenta uma situação de desequilíbrio, porém, possui uma tendência positiva no sentido de se reorganizar, dirigir-se e de preservar-se.

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  20. 8. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
    As intervenções de Enfermagem enumeradas e executadas foram as seguintes:
    - Tratar o paciente de uma forma amigável, gentil, compreensiva e séria.
    - Desenvolver o relacionamento terapêutico.13
    - Ajudar o paciente a lidar com seus sentimentos.
    - Ensinar as etapas normais do luto e auxiliar a pessoa a reconhecer em que etapa está
    (reconhecimento da perda, apresentação da dor, adaptação à perda, reinvestimento e
    estabelecimento de metas).
    - Encorajar a pessoa a partilhar as percepções da situação(rever os relacionamentos com a pessoa
    que morreu, salientar empaticamente as representações errôneas, discutir a propriedade da culpa,
    raiva ou da tristeza)
    - Auxiliar a identificar as atividades que tenham sido ignoradas ou abandonadas desde a perda.
    Encorajar a escolha daquelas a serem retomadas.
    - Proporcionar oportunidades para que o paciente se envolva em tarefas que ajudem a aliviar os
    sentimentos de culpa.
    - Auxiliar a família e as pessoas significativas a compreenderem o que está acontecendo com a
    vítima.
    - Proporcionar ou organizar o tratamento de acompanhamento, onde a pessoa/ família possa
    continuar a superar o trauma.
    - Encorajar a pessoa a expressar os sentimentos, especialmente sobre a maneira como se sente,
    pensa ou vê a si mesma.
    - Descobrir as áreas que a pessoa gostaria de mudar.
    - Encorajar as opções para a solução de problemas.
    - Esclarecer as percepções errôneas que a pessoa tem sobre si mesma
    - Ensinar a pessoa sobre os recursos comunitários disponíveis (centros de saúde mental, grupos de
    auto-ajuda.

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  21. Sistematização da assistência de enfermagem aos distúrbios depressivos
    DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
    • Risco de violência auto-dirigida.
    • Distúrbio da auto-estima.
    • Déficit de auto-cuidado.
    • Distúrbio do padrão de sono.
    • Isolamento social.
    • Distúrbio da comunicação verbal.
    • Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais.
    • Ansiedade.
    • Medo.

    PLANEJAMENTO
    • O cliente não tentará ferir a si mesmo.
    • O cliente será capaz de verbalizar comportamentos normais.
    • O cliente será capaz de tentar novas atividades sem medo de fracassar.
    • O ciente será capaz de verbalizar aspectos positivos quanto a si mesmo.
    • O cliente interagirá com o próximo.
    • O cliente não possuirá medo.
    • O cliente fará refeições nutritivas e normais três vezes por dia, para prevenir a perda de peso.
    • O cliente não apresentará medo diante das situações.

    INTERVENÇÕES
    • Criar um ambiente seguro para o cliente.
    • Remover todos os objetos potencialmente prejudiciais do acesso do cliente (objetos pontiagudos, alças, cintos, gravatas, artigos de vidro, álcool).
    • Entrar em acordo verbal com o cliente para que ele não tente se ferir, dando responsabilidade a ele.
    • Encorajar o cliente a expressar com franqueza os sentimentos, inclusive de raiva.
    • Promover o uso de atividades motoras para aliviar a tensão acumulada.
    • Aceitar o cliente e passar tempo com ele.
    • Focalizar os pontos positivos e as conquistas e minimizar os insucessos.
    • Promover a freqüência a grupos de terapia que proporcionem ao cliente métodos simples de realização.
    • Ensinar técnicas de assertividade e comunicação.
    • Encorajar o cliente a verbalizar sentimentos sobre áreas cujo controle não esteja ao seu alcance.
    • Estabelecer uma relação de apoio e confiança
    • Transmitir calma e dar segurança
    • Encorajar o cliente a dedicar-se a atividades físicas.
    • Encorajar a ingestão de alimentos adequados. Considerar as preferências alimentares do cliente. Ficar com o cliente durante as refeições
    • Monitorar os sinais vitais, peso, ingestão e excreção.
    • Ajudar com a higiene e cuidado com a aparência pessoal, quando necessário.
    • Assegurar ao cliente que ele não está sozinho ao se sentir inadequado na busca das respostas da vida.
    • Administrar medicações antidepressivas conforme prescrito.
    • Discutir a importância de tomar medicações regularmente, mesmo sentindo-se bem ou achando que a medicação não está ajudando.
    • Discutir os possíveis efeitos colaterais da medicação e quando consultar o médico.
    • Realizar comunicação terapêutica, desenvolvendo confiança e empatia.
    • Auxiliar a identificar as atividades que tenham sido ignoradas ou abandonadas desde a perda. Encorajar a escolha daquelas a serem retomadas.
    • Auxiliar a família e as pessoas significativas a compreenderem o que está acontecendo com a vítima.
    • Esclarecer as percepções errôneas que a pessoa tem sobre si mesma

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  22. A sistematização da assistência de enfermagem tem sido proposta em cinco fases: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação do cuidado prestado ao doente mental.
    Para IYER et al (1993) e GEORGE (2000), é através destas cinco fases que a enfermagem pode definir seu verdadeiro papel no contexto da assistência à saúde.
    Horta apud ANSELMI et al (1988) ressaltam que o histórico de enfermagem é o primeiro passo do processo de enfermagem, constituindo um roteiro sistematizado para que se possa levantar dados suficientes e significativos do doente mental na identificação de seus problemas. O ponto de partida é a coleta de dados no processo de enfermagem, feita através do histórico de enfermagem com base no critério de padrão de resposta humana da NANDA (2005).
    No entanto, para CIANCIARULLO (1975), o histórico é uma relação documentada de informações específicas do doente mental, resultando em dados sobre suas necessidades ou seus problemas, para que sirvam de base para a evolução, prescrição e avaliação da assistência de enfermagem.
    De acordo com TOLEDO (2004), a aplicação do histórico de enfermagem com base nos padrões de resposta humana da NANDA (2005) constitui oficialmente, desde a década de oitenta, a base conceitual para a organização dos diagnósticos de enfermagem e permite a abordagem do doente mental em todos os aspectos de sua vida.
    O critério de examinar o doente mental pela avaliação das suas respostas humanas frente à satisfação de suas necessidades básicas compreende não só o contingente afetado, como também mostra o potencial que permanece sadio, facilitando as intervenções de enfermagem (TOLEDO, 2004).
    CARPENITO (2002) estabelece que o critério de avaliação por padrões de resposta humana está subdividido em nove padrões: trocar, comunicar, relacionar, valorizar, escolher, mover, perceber, conhecer e sentir.
    As interpretações das respostas humanas, segundo LUNNEY (2001), é uma tentativa complexa, já que o principal fator de influência é o fato de que

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    1. A Resolução do COFEN-272/2002 determina ao enfermeiro privativamente (COFEN, 2009):
      Artigo 1°- A implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem.

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    2. Além disso Daiane essa resolução cita que:
      Artigo 2°- A implementação da SAE deve ocorrer em toda instituição da saúde, pública e privada;
      Artigo 3°-A SAE deverá ser registrada formalmente no prontuário do paciente/cliente/usuário.

      Infelizmente essa não tem sido a realidade...

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    3. Realmente essa não tem sido a realidade porque o Cofen preconiza uma coisa, mas não da subsidios para que seja concretizado. Os enfermeiros estão sobrecarregados e não tem piso salarial cadê vc cofen?!

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  23. nenhum doente mental consegue saber e compreender totalmente tudo o que se passa com o outro.
    Para identificar os diagnósticos de enfermagem do doente mental, o enfermeiro pode escolher várias taxonomias, como NANDA (2005), CARPENITO (2002), ou não utilizar nenhuma.
    O diagnóstico de enfermagem é definido por IYER et al (1993) como a identificação de problemas reais ou potenciais no estado de saúde do doente mental, a serem assistidos através das funções independentes e exclusivas de enfermagem, que definem e confirmam os elementos das suas intervenções.
    Também os autores acima citados se referem a vários tipos de comprometimentos na abordagem do doente, como os relacionados à comunicação, à retenção de informações, a distrações e interrupções que comprometem a entrevista, ao exame físico e à observação do doente mental, causando imprecisão no processo de diagnóstico de enfermagem.
    Portanto, é imprescindível que o enfermeiro mantenha uma comunicação eficaz com o doente mental, estabelecendo vínculos para um relacionamento baseado na confiança e segurança. Assim, o doente mental pode falar de si e de seus problemas, com leveza e tranquilidade, depositando cada vez mais credibilidade na assistência de enfermagem.
    O diagnóstico de enfermagem é definido pela - NANDA (2005, p. 283) como “um julgamento clínico acerca das reações de um indivíduo, família ou comunidade a problemas reais ou potenciais de saúde ou a processos de vida e constituem a base para a seleção de intervenções de enfermagem.”
    Por todo o exposto, infere-se que o enfermeiro, através do processo de diagnóstico de enfermagem, pode conhecer e trabalhar em conjunto com o doente mental, a família e a comunidade, para então lhe oferecer reais caminhos para sua plenitude como ser e cidadão.
    Após o estabelecimento dos diagnósticos de enfermagem passa-se à terceira fase da sistematização da assistência de enfermagem, que se resume no planejamento, com as prescrições de enfermagem elaboradas de acordo com cada diagnóstico, a partir das alterações detectadas no histórico de enfermagem do doente mental.

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    1. Para que seja realizado toda a sistematização da enfermagem é preciso ter pensamento crítico, uma habilidade desejável nos enfermeiros e indispensável em estudantes de enfermagem que deparam cada vez mais com o avanço tecnológico, com complexas questões éticas e legais e assistência a pacientes cada vez mais graves, que exigirão o uso da interpretação, análise e avaliação.

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    2. É verdade Meire! E o bem-estar do doente mental deve ser alvo do enfermeiro, sendo necessário, modificar efetivamente as respostas psicoemocionais inadequadas em todos os âmbitos da assistência de enfermagem. Estes autores enfatizam a promoção de um efetivo relacionamento enfermeiro-paciente, de estratégias cognitivas, de expressões de sentimentos, de modificações comportamentais, de habilidades sociais e da educação em saúde mental.

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  24. SAE- Transtorno Paranóide


    Diagnostico de Enfermagem:

    Isolamento Social relacionado ao medo e à desconfiança das situações e dos outros.


    Metas/ Planejamento:

    • Observação e anotação do comportamento que o’cliente manifesta. Deve ser
    completa e detalhada para auxiliar na prevenção de agressões, fugas e suicídio.

    • Fazer um levantamento das necessidades básicas afetadas

    Cuidados/ Implementação:

    Hidratação
    Alimentação
    Sono e repouso
    Eliminações
    Higiene e aparência pessoal
    Atividade Motora
    • Ser sincero, cumprir promessas feitas.
    • Estabelecer uma relação terapêutica baseada na confiança e no
    reconhecimento de suas qualidades e capacidades, reforçando-as.

    • Ser coerente na comunicação verbal e não verbal servindo como modelo para o cliente.
    • Na presença de delírios e alucinações não criticar ou menosprezar as idéias do cliente.
    • Estar atento quanto à aceitação do tratamento. Verificar se o cliente toma os medicamentos prescritos.
    • Encaminhar, mobilizar oportunidades para o cliente se ocupar e recrear-se em tarefas corretas.
    • Estimular progressivamente a sua interação social.
    • Orientar cliente e familiares a respeito da doença, dos possíveis’efeitos da medicação, da importância do tratamento e de segui’lo corretamente. Incentivar visitas, observação da interação entre eles.

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  25. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM TRANSTORNO DO HUMOR
    * Tristeza crônica relacionada à morte de uma pessoa amada.
    * Sentimento de pesar disfuncional relacionado à perda real ou percebida de objeto( p. ex. pessoas)
    * Síndrome pós-trauma relacionada à eventos fora do alcance da experiência humana habitual,
    destruição súbita da própria casa ou comunidade, ameaça séria ou lesão da própria pessoa ou de
    seres amados.
    * Interação social prejudicada relacionada à ausência de pessoas significativas ou do mesmo
    grupo etário disponíveis.
    * Risco para solidão relacionado à privação afetiva e ao isolamento físico.
    * Processos familiares interrompidos relacionados à troca dos papéis na família, à alteração do
    estado de saúde de um membro da família e à modificação nas finanças da família.
    * Angústia espiritual relacionada à separação de laços familiares e sofrimento intenso
    * Medo relacionado á uma situação potencialmente estressante (hospitalização, morte...)
    * Ansiedade relacionada à morte relacionada à preocupação ou medo da morte e/ou do processo
    de morrer.
    * Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais relacionada à incapacidade
    para ingerir ou digerir comida causada por fatores psicológicos.
    * Isolamento Social relacionado às alterações no estado mental e fatores que contribuem para a
    ausência de relacionamentos pessoais satisfatórios.
    * Enfrentamento ineficaz relacionado à crises situacionais.

    INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
    As intervenções de Enfermagem enumeradas e executadas foram as seguintes:
    - Tratar o paciente de uma forma amigável, gentil, compreensiva e séria.
    - Desenvolver o relacionamento terapêutico.
    - Ajudar o paciente a lidar com seus sentimentos.
    - Ensinar as etapas normais do luto e auxiliar a pessoa a reconhecer em que etapa está
    (reconhecimento da perda, apresentação da dor, adaptação à perda, reinvestimento e
    estabelecimento de metas).
    - Encorajar a pessoa a partilhar as percepções da situação(rever os relacionamentos com a pessoa
    que morreu, salientar empaticamente as representações errôneas, discutir a propriedade da culpa,
    raiva ou da tristeza)
    - Auxiliar a identificar as atividades que tenham sido ignoradas ou abandonadas desde a perda.
    Encorajar a escolha daquelas a serem retomadas.
    - Proporcionar oportunidades para que o paciente se envolva em tarefas que ajudem a aliviar os
    sentimentos de culpa.
    - Auxiliar a família e as pessoas significativas a compreenderem o que está acontecendo com a
    vítima.
    - Proporcionar ou organizar o tratamento de acompanhamento, onde a pessoa/ família possa
    continuar a superar o trauma.
    - Encorajar a pessoa a expressar os sentimentos, especialmente sobre a maneira como se sente,
    pensa ou vê a si mesma.
    - Descobrir as áreas que a pessoa gostaria de mudar.
    - Encorajar as opções para a solução de problemas.
    - Esclarecer as percepções errôneas que a pessoa tem sobre si mesma
    - Ensinar a pessoa sobre os recursos comunitários disponíveis (centros de saúde mental, grupos de
    auto-ajuda).

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  26. Assistência de enfermagem
    O princípio que rege a Enfermagem é a responsabilidade de se solidarizar com as pessoas,
    os grupos, as famílias e as comunidades, objetivando a cooperação mútua entre os indivíduos
    na conservação e manutenção da saúde .
    Desde que o diagnóstico de transtorno de pânico foi decodificado em 1980, acumulo-se
    uma abundância de dados de pesquisas sobre transtorno e experiências clínicas com pacientes
    afetados. A capacidade dos profissionais da saúde mental de identificar os sintomas do
    transtorno de pânico aumentou, desde 1980, e, mais importante houve o desenvolvimento de
    tratamentos específicos de eficácia comprovada. Todos os profissionais da saúde devem ser
    capazes de reconhecer os sintomas do transtorno de pânico de modo que os pacientes afetados
    possam receber a terapia apropriada, incluindo agentes farmacoterapêuticos e psicoterapia
    A prática em enfermagem psiquiátrica se baseia em ações que visam a melhorar a condição
    da qualidade de vida do paciente e de sua família, a contribuir no controle do surto da doença,
    torná-la estabilizada, a ajudar na integração social após o aparecimento da doença, e a
    cooperar na adesão ao tratamento e à adaptação de sua nova condição
    A avaliação das necessidades específicas e as ações de enfermagem são aplicadas de
    acordo com a individualidade de cada família. Assim, têm-se uma reorganização dos sintomas
    dos pacientes e uma prevenção para futuros episódios, melhorando a qualidade de vida do
    grupo familiar, seu papel frente à sociedade e entre seus próprios membros, evitando a
    deterioração definitiva que leva à incapacidade mental.
    As funções do enfermeiro estão focadas na promoção de saúde mental, na prevenção de
    enfermidade mental e na ajuda ao doente a enfrentar os sintomas da TP. Para o enfermeiro
    realizar suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas,
    delinear campo de ação com tomada de decisões planejar assistência, avaliar as condutas e o
    desenvolvimento do processo. Essas ações fazem parte do processo de enfermagem, devendo
    direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico .
    Os profissionais necessitam aprender a trabalhar em equipe e com a família, levando em
    consideração as reais necessidades da comunidade através de sua participação no
    planejamento das ações e o enfermeiro precisar aprender a fazer atendimento à família e não
    vigilância à família o que ocorrerá somente com a mudança da prática e do ensino .
    Percebe-se que a Enfermagem pode desenvolver ações de reabilitação que visam ajudar o
    doente a lidar com a realidade, compreender a dinâmica de suas relações, reconhecer e admitir
    suas habilidades, capacidades e potencialidades. Com isso, a dinâmica de assistência de
    Enfermagem passa a ser desenvolvida de maneira abrangente, consistente, qualificada
    sistemática, dialética e ética .

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  27. A SAE (sistematização da AssiStência em Enfermagem) é o instrumento profissional do enfermeiro, que guia sua prática e pode fornecer autonomia profissional e concretizar a proposta de promover, manter ou restaurar o nível de saúde do paciente, como também documentar sua prática profissional, visando a avaliação da qualidade da assistência prestada. É um instrumento que nos dar apoio para acompanhar o desenvolvimento do quadro clinico do paciente.

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    1. Edjulia ainda existem muitas dificuldades para a implantação e implementação da SAE nas instituições de saúde,como os objetivos do serviço que podem estar voltados ao alcance específico de metas e não para a assistência de enfermagem.

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    2. Dificuldades de implementação da SAE podem estar relacionadas à falta de tempo do enfermeiro, à sobrecarga de trabalho e ao número insuficiente de profissionais nas instituições de saúde.

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  28. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
    No Brasil, a expressão diagnóstico de enfermagem foi introduzida por Wanda de Aguiar Horta, na década de 60, e constitui-se em uma das etapas do processo de enfermagem. Para Horta, diagnóstico de enfermagem é a identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento e a determinação, pelo enfermeiro, do grau de dependência deste atendimento em natureza e extensão.
    O enfermeiro após ter analisado os dados escolhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de Enfermagem, as necessidades básicas afetadas, grau de dependência e fará um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade, aos problemas/processos de vida vigentes.

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    1. Leandro o diagnóstico corresponde a um julgamento clínico sobre a resposta do paciente a problemas de saúde reais ou potenciais e processos de vida...

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    2. Um diagnóstico de enfermagem é uma frase padrão descritiva sobre o estado de saúde de um cliente (que pode ser um indivíduo, uma família, ou uma comunidade em geral). A função do diagnóstico de enfermaria é facilitar o cuidado da enfermagem. São análises feitas a partir do estado de saúde dos clientes envolvidos, sendo que o enfermeiro cria sua opinião e assim contribui para evolução do mesmo. É desvinculado do diganóstico médico, todavia este pode auxiliar no estabelecimento de um diganóstico de enfermagem, ou não ter correlação.

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  29. Na saúde mental, STUART & LARAIA (2001) prelecionam que os aspectos psicoemocionais são desadaptações ao meio, com alguns fatores predisponentes permeando o ciclo desses desequilíbrios, a saber: perdas sofridas; sentimentos de desamparo; eventos que levam à depressão e luto; manias e/ou mecanismos de compensação. Nos dias de hoje as populações estão ficando cada vez mais vulneráveis no que se refere aos aspectos da saúde mental, pois embora se viva em constante estresse, inexistem as preocupações relacionadas às maneiras de manter uma boa qualidade de vida.
    Nas palavras de GEORGE (2000), o processo de enfermagem utilizado adequadamente na abordagem do doente mental oferece ordem e direcionamento ao cuidado prestado, constituindo-se na essência da prática da enfermagem, como instrumento e metodologia para auxiliar o enfermeiro na tomada de decisões, uma vez que propicia prever e avaliar as conseqüências das intervenções, oferecendo, assim, ao doente mental, o que de fato é responsabilidade da profissão, o pano de fundo para uma boa prática profissional.

    Portanto, o enfermeiro, ao utilizar o processo de enfermagem (enfocando o diagnóstico de enfermagem), tem subsídios para as intervenções na problemática dos aspectos psicoemocionais apresentados pelos doentes mentais.

    Estas intervenções podem sofrer uma estruturação a partir dos mais freqüentes diagnósticos de enfermagem encontrados, a fim de reverter um quadro de desequilíbrio psicoemocional instalado e, ainda, promover a saúde mental.

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    1. O professor de enfermagem Maiara é muito importante e mesmo nos primórdios da enfermagem, a enfermeira Florence Nightingale já idealizava uma profissão que estivesse atrelada ao conhecimento científico e não agisse no imediatismo ou impulso, em ações práticas, ou de maneira intuitiva e sem sistematização.

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  30. Para que se possa estabelecer a sistematização da assistência de enfermagem é de vital importância que o enfermeiro abandone muitos dos pressupostos teórico-práticos do modelo biomédico, de modo a enterrar preconceitos antigos e abraçar um modelo mais arrojado, que lhe permita a visualização de seus esforços (fundamentados cientificamente), como estratégias para planejar o cuidado individualizado ao doente mental (TOLEDO, 2004).
    Segundo Horta apud David (2001), em 1961, Ida Orlando foi a primeira a empregar a expressão “processo de enfermagem”, para explicar os cuidados de enfermagem aos doentes mentais, identificando-os em três elementos básicos: o comportamento do doente mental, a reação do enfermeiro e as ações de enfermagem, resultando no processo de enfermagem.
    Kenney apud David (2001) descreve que a abordagem científica já era posta em prática pelos enfermeiros, sendo que alguns autores da época utilizavam a coleta de dados de enfermagem, como a avaliação de sinais e sintomas do doente mental e da história médica, social e cultural aliada a fatores físicos e psicológicos presentes no ambiente.
    De acordo com HORTA (1979), no ano de 1963 Virgínia Bonney e June Rothberg não citaram a expressão “processo de enfermagem”, mas empregaram alguns termos para explicarem os cuidados de enfermagem, sendo eles: “dados sociais e físicos, diagnóstico e prognóstico de enfermagem”. Lucile Lewis, em 1970, descreveu que o processo de enfermagem deveria conter três fases: levantamento de problemas, intervenção e avaliação (HORTA, 1979).
    Horta (1979) cita que a Associação Americana de Enfermagem definiu o processo de enfermagem em sete etapas: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, estabelecimento do objetivo, plano de cuidados, ação de enfermagem, renovação da coleta de dados e revisão do plano.
    O processo de enfermagem, desde sua aplicabilidade nos Estados Unidos da América nas décadas de 60 e 70, vem sendo usado para melhorar a assistência de enfermagem, pois o enfermeiro tem a possibilidade de sistematizar suas ações e, além disso, planejar e organizar as tarefas delegadas à equipe de enfermagem (DAVID, 2001).
    No Brasil, o processo de enfermagem foi introduzido por HORTA (1979), através da Teoria das Necessidades Humanas Básicas. De acordo com esta pôde-se definir o processo em fases, a saber: o histórico de enfermagem, o diagnóstico de enfermagem, o plano assistencial, o plano de cuidados ou prescrição de enfermagem, a evolução e o prognóstico de enfermagem.

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  31. A sistematização da assistência de enfermagem tem sido proposta em cinco fases: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação do cuidado prestado ao doente mental.
    Para IYER et al (1993) e GEORGE (2000), é através destas cinco fases que a enfermagem pode definir seu verdadeiro papel no contexto da assistência à saúde.
    Horta apud ANSELMI et al (1988) ressaltam que o histórico de enfermagem é o primeiro passo do processo de enfermagem, constituindo um roteiro sistematizado para que se possa levantar dados suficientes e significativos do doente mental na identificação de seus problemas. O ponto de partida é a coleta de dados no processo de enfermagem, feita através do histórico de enfermagem com base no critério de padrão de resposta humana da NANDA (2005) (North American Nursing Diagnosis Association).
    No entanto, para CIANCIARULLO (1975), o histórico é uma relação documentada de informações específicas do doente mental, resultando em dados sobre suas necessidades ou seus problemas, para que sirvam de base para a evolução, prescrição e avaliação da assistência de enfermagem.
    De acordo com TOLEDO (2004), a aplicação do histórico de enfermagem com base nos padrões de resposta humana da NANDA (2005) (North American Nursing Diagnosis Association) constitui oficialmente, desde a década de oitenta, a base conceitual para a organização dos diagnósticos de enfermagem e permite a abordagem do doente mental em todos os aspectos de sua vida.
    O critério de examinar o doente mental pela avaliação das suas respostas humanas frente à satisfação de suas necessidades básicas compreende não só o contingente afetado, como também mostra o potencial que permanece sadio, facilitando as intervenções de enfermagem (TOLEDO, 2004).
    CARPENITO (2002) estabelece que o critério de avaliação por padrões de resposta humana está subdividido em nove padrões: trocar, comunicar, relacionar, valorizar, escolher, mover, perceber, conhecer e sentir.
    As interpretações das respostas humanas, segundo LUNNEY (2001), é uma tentativa complexa, já que o principal fator de influência é o fato de que nenhum doente mental consegue saber e compreender totalmente tudo o que se passa com o outro.

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  32. Para identificar os diagnósticos de enfermagem do doente mental, o enfermeiro pode escolher várias taxonomias, como NANDA (2005), CARPENITO (2002), ou não utilizar nenhuma.
    O diagnóstico de enfermagem é definido por IYER et al (1993) como a identificação de problemas reais ou potenciais no estado de saúde do doente mental, a serem assistidos através das funções independentes e exclusivas de enfermagem, que definem e confirmam os elementos das suas intervenções.
    Também os autores acima citados se referem a vários tipos de comprometimentos na abordagem do doente, como os relacionados à comunicação, à retenção de informações, a distrações e interrupções que comprometem a entrevista, ao exame físico e à observação do doente mental, causando imprecisão no processo de diagnóstico de enfermagem.
    Portanto, é imprescindível que o enfermeiro mantenha uma comunicação eficaz com o doente mental, estabelecendo vínculos para um relacionamento baseado na confiança e segurança. Assim, o doente mental pode falar de si e de seus problemas, com leveza e tranqüilidade, depositando cada vez mais credibilidade na assistência de enfermagem.
    O diagnóstico de enfermagem é definido pela North American Nursing Diagnosis Association - NANDA (2005, p. 283) como “um julgamento clínico acerca das reações de um indivíduo, família ou comunidade a problemas reais ou potenciais de saúde ou a processos de vida e constituem a base para a seleção de intervenções de enfermagem.”
    Por todo o exposto, infere-se que o enfermeiro, através do processo de diagnóstico de enfermagem, pode conhecer e trabalhar em conjunto com o doente mental, a família e a comunidade, para então lhe oferecer reais caminhos para sua plenitude como ser e cidadão.
    Após o estabelecimento dos diagnósticos de enfermagem passa-se à terceira fase da sistematização da assistência de enfermagem, que se resume no planejamento, com as prescrições de enfermagem elaboradas de acordo com cada diagnóstico, a partir das alterações detectadas no histórico de enfermagem do doente mental.
    A definição de IYER et al (1993) é precisa quanto à etapa do planejamento das intervenções de enfermagem se resumir à tomada de decisões pelo enfermeiro, no sentido de estabelecer estratégias específicas para a promoção, manutenção ou restauração da saúde do doente mental.
    Assim, na etapa do planejamento, partindo do diagnóstico de enfermagem e do estabelecimento de prioridades de acordo com as necessidades básicas do doente mental, o enfermeiro deve projetar os resultados, tidos como metas ou objetivos comportamentais a serem atingidos pelo doente mental, direcionando as propostas e cuidados possíveis, que servirão como ferramentas precisas para a etapa de avaliação do doente mental e de todo o processo de enfermagem.
    Neste contexto, o enfermeiro e o paciente tornam-se capazes de notar se a reação humana delineada no enunciado de diagnóstico de enfermagem necessita ser modificada, corrigida ou evitada, através dos resultados que vão sendo alcançados e, conseqüentemente, permitirão a avaliação global das intervenções de planejadas.

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  33. A fase de implementação, para IYER et al (1993), começa após a elaboração do plano de cuidados e focaliza o início das ações que auxiliam o doente mental a obter os resultados desejados. Nesta fase o enfoque principal é a implantação das intervenções planejadas para satisfazer as necessidades físicas ou emocionais do doente mental, envolvendo as ações independentes, dependentes e interdependentes do enfermeiro.
    Bem se posiciona GEORGE (2000), quando considera que a implementação é a real prestação de cuidados de enfermagem, ou seja, a implantação do plano de cuidados para a obtenção das metas e objetivos definidos no planejamento, de modo a modificar os fatores que contribuem para o comprometimento da saúde do doente mental.
    A avaliação da informação documentada, para IYER et al (1993), auxilia na validação da proposta para a melhora do doente mental e no rumo à obtenção do resultado esperado e, na fase de implementação, ocorre a preparação dos cuidados de enfermagem coerentes com as prioridades estabelecidas, fundamentados nos princípios científicos que regem a enfermagem e na individualização da assistência de enfermagem.
    O termo avaliação é comumente utilizado na descrição das decisões que o enfermeiro toma para a concretização dos resultados pelo doente mental. Sendo assim, o enfermeiro determina se o plano de cuidados é apropriado, realista, atual, ou se necessita de reexame: há uma comparação do estado de saúde do doente mental com os resultados definidos pelo plano de cuidados.
    Na quinta fase do processo de enfermagem, o enfermeiro se concentra na avaliação que, para IYER et al (1993), é constante, ou seja, ocorre durante toda a intervenção de enfermagem e não só ao final do processo. Esta divisão adveio por necessidade de clarificar o processo de enfermagem, sendo as cinco fases inter-relacionadas e interdependentes. Então, embora seja a fase final do processo de enfermagem, constitui uma etapa integrante de cada fase anterior, caracterizando-se pela continuidade e formalidade.
    Desde 4 de janeiro de 2000 a sistematização da assistência de enfermagem tornou-se obrigatória em todo o estado de São Paulo, conforme o determinado pela decisão DIR/SP - 008/99. Este documento incorpora o exercício profissional do enfermeiro, responsável pela implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem. A fiscalização do COREN-SP (2002) continuará a priorizar, em seus trabalhos junto aos enfermeiros, o efetivo cumprimento da determinação ético-profissional, para que ocorra o resgate do verdadeiro papel do enfermeiro.
    Ainda nas palavras de IYER et al (1993), à enfermagem cabem três funções ou papéis básicos: independentes, quando realiza funções referentes ao processo de enfermagem, desde o histórico de enfermagem até a avaliação, não requerendo influências ou comandos de outros profissionais; as interdependentes, quando as funções são executadas junto com outros membros da equipe de saúde; e dependentes, quando são realizadas atividades sob o comando de outros profissionais, como as referentes a medicamentos ou tratamentos específicos prescritos.
    Com a necessidade de surgimento de novos modelos de assistência psiquiátrica devido aos processos de reforma psiquiátrica em nosso país, há que se implantar a sistematização da assistência de enfermagem como uma ferramenta direcionada ao trabalho de enfermagem psiquiátrica.
    A psiquiatria e a enfermagem psiquiátrica surgiram no hospício, quando o doente mental era visto como louco, alienado, e o médico como um alienista que representava uma figura autoritária, respeitada e imitada, o que implicava o processo de exclusão e controle social. Os trabalhadores de enfermagem eram tidos como atores coadjuvantes, somente executavam as ordens emanadas pelos médicos; além disso, a especificidade do trabalho de enfermagem psiquiátrica não se baseava no modelo nightingaleano, tão utilizado nessa época (OLIVEIRA & ALESSI, 2003).

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  34. Processo de enfermagem
    Processo de Enfermagem: é um método que direciona e organiza de forma sistematizada o trabalho do enfermeiro. Ele é considerado o instrumento e a metodologia da profissão, ajudando desta forma o enfermeiro a tomar decisões, predizer e avaliar o cuidado, satisfazendo as necessidades das pessoas de forma global e eficaz. (Iyer; Taptich & Bernocchi-Losey, 1993).
    O Processo de Enfermagem indica um trabalho profissional específico e pressupõe uma série de ações dinâmicas e inter-relacionadas para sua realização, ou seja, indica a adoção de um determinado método ou modo de fazer (Sistematização da Assistência de Enfermagem), fundamentado em um sistema de valores e crenças morais e no conhecimento técnico-científico da área. Na literatura, costuma ser descrito como o ponto focal, o cerne ou a essência da prática da Enfermagem. Entretanto, a compreensão acerca do significado e sua adoção de liberada na prática profissional ainda não são unanimidade no âmbito da Enfermagem, embora se observe ter havido uma sensível mudança nesse sentido a partir das três últimas décadas do século XX.
    Para que seja realizado um cuidado de enfermagem adequado às exigências de um cliente, é necessário uma estrutura organizacional específica, tanto em relação aos cuidados humanos quanto aos recursos físicos e materiais. A assistência de enfermagem sistematizada é de vital importância para isto, pois facilitará o domínio apurado da técnica, conciliando-o com o cuidado humanizado e holístico.

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  35. SAE- Bulimia

    Diagnósticos:
    Risco de infecção relacionado baixa da imunidade por não se alimentar de todos os nutrientes essenciais para a saúde
    Nutrição desequilibrada:menos do que as necessidades corporais relacionada bulimia evidenciado por relatar ingestão alimentar e depois vômitar;
    Negação ineficaz relacionada a doença evidenciado pela incapacidade de admitir o impacto da doença no padrão de vida

    Prescrição:
    Verbalizará que compreende os fatores causadores/riscos pessoais;
    Identificará as intervenções para evitar/reduzir o risco de infecção;
    Demonstrará ganho ponderal de progressivo até chegar à meta estabelecida;
    Demonstrará comportamento, mudanças do estilo de vida para readquirir e/ou manter o peso apropriado;
    Reconhecerá a realidade da situação/doença;
    Expressará preocupação/sentimentos realistas quanto aos sintomas/doença

    Intervenções:
    Pedir ao cliente para descrever a si próprio, atentando para o que é positivo e negativo. Procurar entender como o cliente acredita que os outros o vêem;
    Observar a interação do cliente com a família;
    Estabelecer uma relação terapêutica entre enfermeiro e cliente que transmita uma atitude acolhedora e desenvolva a sensação de segurança;
    Incluir o cliente no processo de decisão e nas atividades voltadas para a solução de problemas;
    Encaminhar para grupos de apoio apropriados;
    Detectar os fatores de risco para infecção;
    Rever as necessidades nutricionais do cliente, o programa de exercícios apropriados e a necessidade de repouso;
    Conversar sobre os hábitos alimentares, inclusive as preferências, as intolerâncias/aversões alimentares, para respeitar os gostos/desejos do cliente;
    Determinar os fatores psicológicos/encaminhar para uma avaliação psicológica, quando necessária, para avaliar a imagem corporal e a compatibilidade com a realidade;
    Determinar o peso, a idade, a constituição corporal, a força, o nível de atividade/repouso e outros fatores. Isso gera bases para comparações futuras;
    Assinalar a ingestão diária total;
    Rever os exames laboratoriais solicitados;
    Enfatizar a importância da ingestão bem balanceada de alimentos nutritivos;
    Identificar a crise/problema situacional e a percepção do cliente sobre a situação;
    Conversar sobre os comportamentos do cliente frente à doença.

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    1. Bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por períodos de compulsão alimentar seguidos por comportamentos não saudáveis para perda de peso rápido como induzir vômito (90% dos casos), uso de laxantes, abuso de cafeína, uso de cocaína e/ou dietas inadequadas.1 Se diferencia da anorexia nervosa por envolver grande variação de peso, descontrole alimentar frequente e estar mais associado a depressão maior, enquanto a vítima de anorexia nervosa está mais associado com uma magreza excessiva, longos períodos sem se alimentar e transtornos de ansiedade

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  36. SAE
    A SAE é a organização e execução do processo de Enfermagem, com visão holística e é composta por etapas inter-relacionadas, segundo a Lei 7498 de 25/06/86 ( Lei do Exercício Profissional). É a essência da prática da Enfermagem, instrumento e metodologia da profissão, e como tal ajuda o enfermeiro a tomar decisões, prever e avaliar conseqüências.
    A sistematização da assistência passou a ser uma ferramenta que favorece a aproximação das funções assistenciais do enfermeiro ao gerenciar e otimizar a assistência. O enfermeiro ao desenvolver atividades diárias essenciais como o plano de cuidados que requer observação, coleta de dados, planejamento, prescrição e avaliação dos resultados prestados ao paciente. Deve este profissional dominar conhecimentos de semiologia, fisiologia, patologia e habilidades inerentes a profissão. Embora já se comprove através de estudos e vivência clinica que a implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no processo de enfermagem é essencial para o progresso doa relação paciente-enfermeiro. Entretanto, a SAE não faz parte da nossa realidade, sendo ainda o seu desenvolvimento pouco adotado na prática dos profissionais em serviços de saúde. Mesmo tendo a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como objeto da resolução do Cofen 272/2002, que determina que a mesma seja uma atividade privativa do enfermeiro, dispõe sobre a obrigatoriedade da sua implantação e que aconteça nas seguintes etapas:Histórico de enfermagem,Exame físico ,Diagnóstico de enfermagem, Prescrição e evolução da assistência de enfermagem e Relatório de enfermagem.

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  37. SAE-Esquizofrênia
    DIAGNÓSTICOS:
    Risco de violência direcionada a si próprio e a outras pessoas relacionado a esquizofrência;
    Manutenção do lar prejudicado relacionado a disfunção emocional/cognitiva evidenciado por falta demonstrada de comportamentos adaptativos às alterações ambientais internas ou externas;
    Processos de pensamento perturbado relacionado a paranóia evidenciado por alucinações de comando;
    Isolamento social relacionado a alucinações evidenciado por dificuldade de se relacionar com outras pessoas;
    Enfrentamento ineficaz relacionado a percepções irrealistas evidenciado por anormalidades do raciocínio.

    METAS:
    Estabelecerá uma relação terapêutica com o enfermeiro;
    Identificará as causas e as ações para eliminar o isolamento;
    Adotará comportamentos que refletem as modificações no estilo de vida para criar e manter um ambiente saudável/favorecedor do crescimento;
    Demonstrará autocontrole;
    Identificará os comportamentos de enfrentamento ineficaz e suas conseqüências;
    Demonstrará a participação de todos nos processos voltados para a solução apropriada da situação/crise;


    INTERVENÇÕES:

    Verificar a existência de paranóia e ilusões ou alucinações;
    Reorientar o cliente quanto ao tempo/lugar/individualidade;
    Proporcionar medidas de segurança;
    Monitorar o regime terapêutico;
    Encaminhar para profissionais apropriados da área de reabilitação;
    Reduzir os estímulos provocativos, a crítica negativa, a argumentação e o confronto para evitar a geração de respostas de fuga/enfrentamento;
    Promover a participação em atividade recreativas/ de interesse especial em condições que o cliente considera seguras;
    Conversar sobre o ambiente doméstico para determinar a capacidade de cuidar de si próprio e identificar os riscos potenciais à saúde e à segurança;
    Providenciar uma visita/avaliação domiciliar, caso seja necessário;
    Determinar a disponibilidade de meios para cometer suicídio/homicídio;
    Estabelecer um acordo com o cliente com relação à sua segurança pessoal/à segurança de outras pessoas;
    Manter uma atitude tranqüila, prática e imparcial;
    Ajudar o cliente a desenvolver um comportamento assertivo em vez de manipulador, inseguro ou agressivo;
    Avaliar a capacidade de entender os acontecimentos e fazer uma avaliação realista da situação;
    Avaliar a ingestão de álcool, uso de substâncias psicoativas, tabagismo e os padrões de sono e de alimentação;
    Estimular a comunicação com a equipe/família;
    Ajudar o cliente a utilizar técnicas de distração, recreação e relaxamento;
    Confrontar o cliente quando seu comportamento for inadequado, enfatizando a diferença entre palavras e ações;
    Ajudar o cliente a estabelecer limites aos comportamentos ativos e a aprender meios de expressar as emoções de modo aceitável;
    Reconhecer as dificuldades e as realidades da situação

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  38. A Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), é uma atividade privativa do enfermeiro que norteia as atividades de toda a equipe de Enfermagem, já que técnicos e auxiliares desempenham suas funções a partir da prescrição do enfermeiro.
    Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é composta por:
    Histórico de enfermagem
    No Brasil, o histórico de enfermagem foi introduzido na prática por volta de 1965, por Wanda de Aguiar Horta, com alunos de enfermagem. Nessa época recebeu a denominação de anamnese de enfermagem e devido ao problema da conotação com a anamnese médica, foi adotado o termo histórico de enfermagem.
    Exame Físico
    O enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico.
    Diagnóstico de Enfermagem
    O termo diagnóstico de enfermagem surgiu na literatura na literatura norte-americana em 1950, quando Mac Manus propôs, dentre as responsabilidades do enfermeiro, a identificação dos diagnósticos ou problemas de enfermagem.
    O enfermeiro após ter analisado os dados escolhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de Enfermagem, as necessidades básicas afetadas, grau de dependência e fará um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade aos problemas/processos de vida vigentes ou potenciais.
    Prescrição de Enfermagem
    A prescrição de Enfermagem é o conjunto de medidas decididas pelo Enfermeiro, que direciona e coordena a Assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde.
    Evolução de Enfermagem
    É o registro feito pelo Enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente. Desse registro devem constar os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas subseqüentes (COREN, 2000).
    Prognóstico de Enfermagem
    Um bom prognóstico é aquele que leva ao autocuidado, portanto, à independência de enfermagem; um prognóstico sombrio é aquele que se dirige para a dependência total.


    Anotação de Enfermagem
    A anotação é um instrumento valorativo de grande significado na assistência de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do processo de enfermagem, pois está presente em todas as fases do processo.

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  39. Implantação do SAE
    Para que o enfermeiro possa tomar as decisões, tem de se basear em conhecimentos científicos, intensificando o pensamento crítico e o raciocínio clínico. Conhecimentos e procedimentos teoricamente organizados, sistematizados e sempre reformulados se constituem em base segura para a ação eficiente. A aplicação de uma assistência de enfermagem sistematizada é a única possibilidade de o enfermeiro atingir sua autonomia profissional e constitui a essência de sua prática profissional.
    Os enfermeiros ao longo da sua prática profissional têm sido, historicamente, sobrecarregados com atividades envolvendo registros, anotações, relatórios e comunicações, utilizando grande parte de seu tempo em atividades burocráticas e na busca e documentação das informações. Diversos estudos estimam que os enfermeiros despendem até 50% de seu tempo coletando, administrando e documentando informações. Um dos fatores que contribui para este achado é o fato do prontuário médico ser baseado em registros manuais. O enfermeiro consome grande parte de seu tempo quando realiza, manualmente, o plano de cuidado para cada um dos pacientes sob sua responsabilidade. Essa prática torna-se dificultada quando nas instituições hospitalares o número desse profissional é deficitário em relação à taxa de ocupação de leitos. Os enfermeiros deparam-se assim, com o complexo desafio de administrar seu tempo para que todas as suas tarefas sejam realizadas integralmente e com qualidade na prestação de assistência ao paciente.
    A Resolução Cofen nº 272/2002 reforça a importância e a necessidade de planejar a assistência de enfermagem e dispõe que “a implementação da SAE deve ocorrer em toda instituição da saúde, pública e privada”.
    Percebe-se assim que se por um lado o Cofen reforça a idéia de implantação do SAE por outro lado não ajuda o enfermeiro a resolver seus problemas com a sobrecarga de trabalho, que corresponde a um dos problemas mais difíceis para a implantação do SAE, ou seja, as 30 horas e o piso salarial a categoria continua sem.

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  40. No histórico de enfermagem, deve-se organizar a coleta de dados, definindo-se quais dados são significados e necessitam ser investigados. Os dados coletados são provenientes da percepção do paciente de um problema de saúde; das percepções e observações da família; do enfermeiro; do relato de outros membros da equipe de saúde; e de registros dos prontuários dos pacientes, como resultados de exames laboratoriais e de imagem, bem como da terapêutica proposta, que exigirão planejamento da assistência de enfermagem.
    A coleta e a análise dos dados necessitam de precisão, bem como serem concisas e completas. As informações obtidas devem ser sustentadas por dados constatados e não por inferências, interpretações ou suposições ( POTTER;PERRY,2005).

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    1. O histórico é indispensável durante a SAE, pois essas perguntas não servem apenas para descobrir a doença, mas também para que seja estabelecida a relação terapûtica entre enfermeiro e paciente...

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  41. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS ( NANDA): ANOREXIA
    Distúrbio da imagem corporal relacionado a anorexia evidenciado por sentimentos negativos sobre o próprio corpo
    Risco de infecção relacionado baixa da imunidade por não se alimentar corretamente
    Nutrição desequilibrada:menos do que as necessidades corporais relacionada a incapacidade de ingerir os alimentos evidenciado por relatar ingestão alimentar abaixo das cotas diárias recomendadas(CDR)
    Negação ineficaz relacionada a anorexia evidenciado pela incapacidade de admitir o impacto da doença no padrão de vida

    PRESCRIÇÃO:
    Reconhecerá e incorporará a alteração da imagem corporal ao autocuidado de maneira precisa, sem deprimir a auto-estima;
    Verbalizará que compreende os fatores causadores/riscos pessoais;
    Identificará as intervenções para evitar/reduzir o risco de infecção;
    Demonstrará ganho ponderal progessivo até chegar à meta estabelecida;
    Demonstrará comportamento, mudanças do estilo de vida para readquirir e/ou manter o peso apropriado;
    Reconhecerá a realidade da situação/doença;
    Expressará preocupação/sentimentos realistas quanto aos sintomas/doença

    INTERVENÇÕES DA EQUIPE:
    Pedir ao cliente para descrever a si próprio, atentando para o que é positivo e negativo. Procurar entender como o cliente acredita que os outros o vêem;
    Identificar os aspectos sociais da enfermidade/condição;
    Observar a interação do cliente com a família;
    Estabelecer uma relação terapêutica entre enfermeiro e cliente que transmita uma atitude acolhedora e desenvolva a sensação de segurança;
    Incluir o cliente no processo de decisão e nas atividades voltadas para a solução de problemas;
    Encaminhar para grupos de apoio apropriados;
    Detectar os fatores de risco para infecção;
    Administrar/monitorar o regime terapêutico;
    Rever as necessidades nutricionais do cliente, o programa de exercícios apropriados e a necessidade de repouso;
    Conversar sobre os hábitos alimentares, inclusive as preferências, as intolerâncias/aversões alimentares, para respeitar os gostos/desejos do cliente;
    Determinar os fatores psicológicos/encaminhar para uma avaliação psicológica, quando necessária, para avaliar a imagem corporal e a compatibilidade com a realidade;
    Determinar o peso, a idade, a constituição corporal, a força, o nível de atividade/repouso e outros fatores. Isso gera bases para comparações futuras;
    Assinalar a ingestão diária total;
    Rever os exames laboratoriais solicitados;
    Enfatizar a importância da ingestão bem balanceada de alimentos nutritivos;
    Identificar a crise/problema situacional e a percepção do cliente sobre a situação;
    Conversar sobre os comportamentos do cliente frente à doença;

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  42. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS ( NANDA): TRANSTORNO BIPOLAR
    Risco de violência dirigida às outras pessoas relacionada a hostilidade
    Risco de envenenamento [intoxicação por lítio] relacionado negação da necessidade de informação/tratamento
    Padrão de sono perturbado relacionado ao estresse psicológico evidenciado por irritabilidade
    Percepção sensorial perturbada relacionada ao estresse psicológico evidenciado pó falta de concentração
    Processos familiares interrompidos relacionado a recusa do cliente em aceitar a responsabilidade por seus atos evidenciado por processo de decisão familiar ineficaz
    Distúrbio da identidade pessoal relacionado ao transtorno bipolar evidenciado por confusão quanto a individualidade

    PRESCRIÇÃO:
    Demonstrará autocontrole;
    Identificará os fatores desencadeantes;
    Eliminará do ambiente os riscos detectados;
    Verbalizará que compreende os riscos de envenenamento;
    Identificará as intervenções individualmente apropriadas para promover o sono;
    Dirá que se sente melhor e mais descansado;
    Readquirirá/manterá seu nível cognitivo habitual;
    Verbalizará melhora no relacionamento familiar;
    Ouvir as queixas subjacentes referentes à qualidade do sono;
    Identificar as circunstâncias que interrompem o sono e a freqüência com que ocorrem;
    Ajudar o cliente a desenvolver um programa individualizado de relaxamento;
    Reconhecerá a ameaça à identidade pessoal;
    Expressará capacidade de identificar e aceitar a si próprio


    INTERVENÇÕES DA EQUIPE:
    Desenvolver uma relação terapêutica entre enfermeiro e o paciente;
    Ajudar o cliente a identificar soluções/comportamentos mais apropriados;
    Estabelecer um acordo com o cliente com relação à sua segurança pessoal/ à segurança de outras pessoas;
    Administrar os fármacos prescritos;
    Avaliar o conhecimento do cliente quanto aos riscos à segurança dos fármacos/suplementos fitoterápico/ambiente e sua capacidade de responder à ameaça potencial;
    Pedir a um familiar responsável/enfermeiro de saúde domiciliar para supervisionar o regime terapêutico;
    Observar as respostas comportamentais;
    Entender a percepção do cliente sobre seu problema/alterações;
    Identificar os componentes da família: pai(s), filhos, homens/mulheres, família ampliada disponível;
    Lidar com os membros da família de maneira acolhedora, atenciosa e respeitosa;
    Recomendar contatos regulares e freqüentes com os membros da família;
    Determinar a percepção do cliente sobre a extensão da ameaça individual e como ele enfrenta a situação;
    Avaliar a ocorrência de alucinações/ilusões, distorções da realidade;
    Ajudar o cliente a desenvolver estratégias para enfrentar a ameaça à identidade pessoal;
    Encaminhar para grupos de apoio apropriados.

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  43. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS ( NANDA): ESTUPOR DEPRESSIVO
    Adaptação prejudicada relacionado a falta de otimismo evidenciado por incapacidade de alcançar a sensação de controle ideal
    Baixa auto-estima crônica relacionado a depressão evidenciado pela falta de motivação
    Déficit de autocuidado relacionado a falta de motivação evidenciado por não realizar o seu autocuidado;
    Intolerância à atividade relacionado ao estado emocional evidenciado por verbalizar que não quer realizar atividades
    Isolamento social relacionado a depressão evidenciado por relatar ausência de significado na vida
    Manutenção ineficaz da saúde relacionado a angustia espiritual incapacitante evidenciado por incapacidade relatada de assumir a responsabilidade por realizar as práticas básicas de saúde

    PRESCRIÇÃO:
    Demonstrará maior interesse/ participação no autocuidado;
    Iniciará modificações no estilo de vida que permitam a adaptação às situações atuais de vida;
    Demonstrará modificações no comportamento/ no estilo de vida para promover a auto-estima positiva;
    Demonstrará técnicas/alterações do estilo de vida para atender às necessidades de autocuidado;
    Participará voluntariamente das atividades necessárias/desejadas;
    Descreverá aumento perceptível da tolerância à atividade;
    Verbalizará o desejo de envolver-se com outras pessoas;
    Expressará mais sentimentos de valor próprio;
    Identificará as atividades necessárias à manutenção da saúde;
    Realizará alterações no estilo de vida que favorecem as metas individuais de promoção da saúde;

    INTERVENÇÕES DA EQUIPE:
    Ouvir a descrição da percepção do cliente quanto à incapacidade/relutância em adaptar-se às situações que estão ocorrendo no momento;
    Utilizar as habilidades de comunicação terapêutica;
    Desenvolver com o cliente um plano de ação que envolva outros profissionais e familiares para atender as necessidades imediatas do cliente;
    Determinar os fatores de baixa auto-estima que estão relacionados com a situação atual;
    Desenvolver uma relação terapêutica;
    Aceitar as percepções/impressões do cliente sobre a situação. Evitar criticar a auto-estima existente;
    Pedir ao cliente para fazer uma lista dos sucessos e dos pontos fortes atuais/passados;
    Ajudar o cliente a reconhecer e enfrentar os fatos, as mudanças e a sensação de perda do controle por meio da incorporação de alterações exatas no autocuidado;
    Envolver o cliente em atividades/programas de exercícios, promover a socialização.
    Providenciar uma estrutura para as atividades rotineiras/ de cuidados diários;
    Encaminhar para aconselhamento/terapia, saúde mental e grupos de apoio para necessidades especiais, quando for indicado;
    Avaliar as dificuldades à participação do regime terapêutico;
    Desenvolver um plano de cuidados apropriados à situação individual, programando atividades que se adaptem à rotina normal do cliente;
    Avaliar os fatores emocionais/psicológicos que afetam a situação atual;
    Planejar o máximo de atividades de acordo com a tolerância do cliente;
    Rever a história e obter informações sobre eventos traumáticos que possam ter ocorrido;
    Apresentar o cliente a outras pessoas que tenham interesses semelhantes/compartilhados e que lhe possam oferecer apoio;
    Ajudar o cliente a distinguir isolamento do sentimento de estar só/de se sentir só e evitar retração social;
    Avaliar o desejo/nível de habilidade para atender às necessidades de manutenção da saúde, bem como às AVD de autocuidado;
    Envolver equipes de saúde de várias especialidades quando for possível/indicado;
    Monitorar a adesão ao regime terapêutico prescrito.

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  44. A SAE é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, que viabiliza a organização da assistência de enfermagem e confere ao profissional um aumento de suas ações, o respaldo legal e o aumento do vínculo entre o profissional e o cliente (CASTILHO et al. 2009).
    A SAE por meio da resolução do COFEN 358/2009, a sua operacionalização passou a ser englobamento em cinco etapas, sem dicotomia e em perfeita união e sincronismo. São elas (COFEN, 2009; TANNURE, 2010):
    •1ª etapa: anamnese e exame físico que trata-se do levantamento de informações sobre o estado de saúde do cliente, da família e da comunidade.
    •2ª etapa: diagnóstico de enfermagemsão julgamentos clínicos sobre as respostas do
    indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de saúde reais ou potenciais.
    . •3ª etapa: resultado esperado está relacionado ao planejamento da assistência de enfermagem, embasada no diagnóstico de enfermagem, visando alcançar a reabilitação do cliente/paciente em um tempo programado. Essa fase pode ser revista no decorrer da assistência e objetiva nortear o cuidado prestado pela equipe de enfermagem.
    •4ª etapa: implementação ou prescrição de enfermagem, é diferente da prescrição médica, e está centralizada na elaboração de cuidados para minimizar as reações ocorridas de complicações fisiopatológicas e medicamentosas.
    •5ª etapa: evolução ou avaliação, o enfermeiro de maneira crítica e reflexiva realiza a avaliação do progresso da sintomatologia da doença do cliente/paciente.

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  45. A essência da enfermagem é o cuidar, e a Sistematização da Assistência de Enfermagem ( SAE) é a metodologia usada para planejar, executar e avaliar o cuidado, tratando-se de ferramenta fundamental do trabalho do enfermeiro.
    O processo de enfermagem é uma abordagem de solução de problemas para satisfazer as necessidades de enfermagem e de cuidado de saúde de uma pessoa.
    A Definição das Etapas do Processo de Enfermagem são:
    Histórico - a coleta sistemática de dados para determinar o estado de saúde do cliente e identificar quaisquer problema de saúde reais ou potenciais.
    Diagnóstico – problemas de saúde reais ou potenciais que podem ser controlados por intervenções de enfermagem independentes.
    Planejamento – criação de metas e de um plano de cuidado destinado a ajudar o cliente a resolver os problemas diagnosticados e a alcançar as metas identificadas.
    Implementação – colocação de execução do plano de cuidado por meio de intervenções de enfermagem.
    Avaliação – determinação das reações do cliente às intervenções de enfermagem e da extensão em que os resultados foram alcançados.

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  46. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM-SAE
    DIAGNÓSTICOS -Síndromes obsessivo-compulsivas
    Adaptação prejudicada relacionado a incapacidade de pretender alterar um comportamento evidenciado por incapacidade de alcançar a sensação de controle ideal
    Ansiedade relacionada a conflito inconsciente quanto às [crenças]/metas e valores existenciais essenciais
    Medo relacionado a síndrome obsessiva-compulsiva evidenciado pelo estímulo parece ser uma ameaça
    Enfrentamento familiar comprometido relacionado a progressão da incapacidade, que esgota a capacidade de a família fornecer apoio evidenciado por a família retrai-se
    Padrão de sono perturbado relacionado ao estresse psicológico evidenciado por irritabilidade

    PRESCRIÇÃO:
    Iniciará modificações no estilo de vida que permitam a adaptação às situações atuais de vida;
    Identificará modos saudáveis de lidar com, e expressar a ansiedade;
    Demonstrará os tipos apropriados de sentimentos e terá menos medo;
    Identificará a necessidade de apoio externo e buscará ajuda
    Identificar as circunstâncias que interrompem o sono e a freqüência com que ocorrem;

    INTERVENÇÕES:
    Ouvir o relato da percepção do cliente quanto aos fatores que acarretam a limitação atual, com ênfase no inicio, na duração, na presença/ausência de queixas físicas ou na retração social;
    Utilizar habilidades de comunicação terapêutica;
    Desenvolver com o cliente um plano de ação que envolva outros profissionais e familiares para atender as necessidades imediatas do cliente;
    Monitorar as respostas físicas;
    Proporcionar medidas de conforto;
    Rever os acontecimentos, os pensamentos e os sentimentos que precedem a crise de ansiedade;
    Identificar as ações que o cliente executou antes para lidar eficazmente com os sentimentos de nervosismo/ansiedade;
    Determinar a percepção do cliente quanto ao que está acontecendo e como isto afeta a sua vida;
    Avaliar a dinâmica familiar;
    Ouvir atentamente as preocupações do cliente;
    Ensinar o cliente a utilizar as técnicas de relaxamento/visualização e imaginação dirigida;
    Identificar as situações coexistentes que possam contribuir para a incapacidade da família de prestar a ajuda necessária ao cliente;
    Envolver o cliente e a família no planejamento dos cuidados na medida do possível.
    Orientar o cliente a realizar medidas de conforto antes de dormir, como tomar banho morno, beber um copo de leite e evitar tomar produtos com cafeína durante à noite.

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  47. A definição de IYER et al (1993) é precisa quanto à etapa do planejamento das intervenções de enfermagem se resumir à tomada de decisões pelo enfermeiro, no sentido de estabelecer estratégias específicas para a promoção, manutenção ou restauração da saúde do doente mental.
    Assim, na etapa do planejamento, partindo do diagnóstico de enfermagem e do estabelecimento de prioridades de acordo com as necessidades básicas do doente mental, o enfermeiro deve projetar os resultados, tidos como metas ou objetivos comportamentais a serem atingidos pelo doente mental, direcionando as propostas e cuidados possíveis, que servirão como ferramentas precisas para a etapa de avaliação do doente mental e de todo o processo de enfermagem.
    Neste contexto, o enfermeiro e o paciente tornam-se capazes de notar se a reação humana delineada no enunciado de diagnóstico de enfermagem necessita ser modificada, corrigida ou evitada, através dos resultados que vão sendo alcançados e, consequentemente, permitirão a avaliação global das intervenções de planejadas.
    A fase de implementação, para IYER et al (1993), começa após a elaboração do plano de cuidados e focaliza o início das ações que auxiliam o doente mental a obter os resultados desejados. Nesta fase o enfoque principal é a implantação das intervenções planejadas para satisfazer as necessidades físicas ou emocionais do doente mental, envolvendo as ações independentes, dependentes e interdependentes do enfermeiro.
    Bem se posiciona GEORGE (2000), quando considera que a implementação é a real prestação de cuidados de enfermagem, ou seja, a implantação do plano de cuidados para a obtenção das metas e objetivos definidos no planejamento, de modo a modificar os fatores que contribuem para o comprometimento da saúde do doente mental.
    A avaliação da informação documentada, para IYER et al (1993), auxilia na validação da proposta para a melhora do doente mental e no rumo à obtenção do resultado esperado e, na fase de implementação, ocorre a preparação dos cuidados de enfermagem coerentes com as prioridades estabelecidas, fundamentados nos princípios científicos que regem a enfermagem e na individualização da assistência de enfermagem.

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  48. O termo avaliação é comumente utilizado na descrição das decisões que o enfermeiro toma para a concretização dos resultados pelo doente mental. Sendo assim, o enfermeiro determina se o plano de cuidados é apropriado, realista, atual, ou se necessita de reexame: há uma comparação do estado de saúde do doente mental com os resultados definidos pelo plano de cuidados.
    Na quinta fase do processo de enfermagem, o enfermeiro se concentra na avaliação que, para IYER et al (1993), é constante, ou seja, ocorre durante toda a intervenção de enfermagem e não só ao final do processo. Esta divisão adveio por necessidade de clarificar o processo de enfermagem, sendo as cinco fases inter-relacionadas e interdependentes. Então, embora seja a fase final do processo de enfermagem, constitui uma etapa integrante de cada fase anterior, caracterizando-se pela continuidade e formalidade.
    http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/899/1091

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    1. avaliar é muito importante nesse processo. O enfermeiro terá uma ideia melhor se seus planos obtiveram os resultados esperados dentro da realidade do cliente. Olhar a realidade em que se insere esse cliente é uma das coisas que devem ser realizada logo na primeira consulta para assim traçar metas condizentes com a situação.

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  49. Bom trabalho, acadêmicos (as) do oitavo período de enfermagem da Unesulbahia!!

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  50. disturbios esquizofrênicos
    Paciente J.P.O 23 anos apresenta-se sujo e mal vestido, afirma que está sendo perseguido, e que possui um em chip implantado em seu cérebro, pois estão monitorando seus pensamentos, fica agitado na presença da equipe de enfermagem, tentou agredir a enfermeira com socos, acreditando que ela estava tentando matá-lo. Posteriormente começou a dizer que as vozes pediam para ir subir no telhado para fugir dos seus inimigos, demonstrava medo e gritava muito, pois também começou a ver pessoas que a equipe ali presente não viam. A família do paciente J.P.O relatou que o paciente começou com esses sintomas desde os 19 anos, não gostava de sair de casa, não conseguia organizar seus pensamentos, sua concentração no colégio não era a mesma e acabou saindo do colégio.

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    1. Conhecer a história do paciente é de fundamental importância para adequar o tratamento a realidade do cliente. Para isso é necessário fazer uma investigação com os familiares, conhecendo sua situação social, seus hábitos, doenças associadas ao distúrbios mental e outras doenças. Muitas vezes diagnósticos s~]ao levantados levando em conta só o distúrbio mental, deixando de tratar o paciente como um todo.

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