Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Trabalhos relacionados à Reforma Psiquiátrica

Caros Acadêmicos;

Aqueles que quiserem, podem colocar seus trabalhos como comentários, a partir dessa piblicação.
Os que quiserem podem continuar me enviando por e-mail.
Prof. Diego Leal.

23 comentários:

  1. UM LEMBRETE: Para publicar diretamente, seu comentário deve ter no máximo 4.096 caracteres.

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  2. REFORMA PSIQUIÁTRICA E SAE - Gisélia Silva Santos Neves
    No Brasil a psiquiatria foi criada com o propósito de retirar os loucos do meio da sociedade, de excluí-los, isolá-los, e não com a finalidade de buscar um tratamento ou à cura para aqueles com transtornos mentais.
    Nos hospícios, manicômios, esses pacientes viviam em condições desumanas, eram abandonados, esquecidos, humilhados, torturados, enclausurados, dominados, oprimidos e desrespeitados..., esses locais não possuíam estrutura física adequada e tão pouco profissionais capacitados para prestar um atendimento dígno à essas pessoas.
    Com a reforma psiquiátrica foi alterado esse modelo de atendimento de imposição aos pacientes com transtornos mentais, houve uma reorientação da assistência psiquiátrica e aos métodos terapêuticos. Pois enfatiza uma assistência de acordo com os direitos humanos, onde o indivíduo é valorizado, o paciente possui autonomia e pode ser o responsável por sua vida, possibilitando a reintegração desse sujeito na comunidade, um exemplo dessa nova assistência podemos vê nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
    Juntamente com esse novo modelo de assistência verificamos a SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem), que propõe um atendimento holístico de qualidade, desempenhando uma assistência global, sem preconceito, estereótipos, e estabelece um relacionamento de confiança e acolhimento. Com a SAE o enfermeiro poderá realizar intervenções que poderá promover a saúde mental do paciente e seu bem-estar, mantendo uma comunicação eficaz, e assim chegar possivelmente a uma reabilitação psicossocial.
    A psicóloga Rosolino contata que:"A reforma psiquiátrica deve vir através de uma mudança no pensamento social, a fim de modificar a visão estereotipada da loucura, nos dando a possibilidade de conhecer o outro em sua originalidade e a partir desta, conhecer nossas próprias limitações em relação ao outro e a nós mesmos."

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  3. Qual o meu papel na Reforma Psiquiátrica? - Eliária Priscila Gois Silva
    O vídeo assistido aborda uma triste realidade que vive muitas pessoas que necessitam de cuidados de saúde mental, mostrando a luta contra as instituições de manicômios no Brasil, onde infelizmente ainda vidas são torturadas e tratadas como um animal, ou até pior que animais. Sem nem se quer podem optar em seu tratamento, a maioria desses pacientes vivem isolados, sem lazer, sem apoio dos familiares, só piorando sua situação terapêutica. O vídeo fez-me refletir sobre a importância da implantação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que aos poucos vem substituindo o antigo sistema (manicômios), oferecendo uma assistência integral aos portadores de deficiência mental. Na busca da Reforma Psiquiátrica que visa oferecer a milhares de pessoas um atendimento humanizado em saúde mental é realizado a I Conferencia Nacional de Saúde Mental, em 1987 abordando vários temas para a reorganização da assistência à saúde mental. Em 2001 é implantada a Lei 10.216 da Reforma Psiquiátrica sendo um grande passo alcançado em nosso país. Com tudo isso que foi visto nos vídeos me pergunto: Qual é o meu papel na Reforma Psiquiátrica? Eu, como futura enfermeira pretendo lutar pelos direitos a uma assistência humanizada ao deficiente mental, atendendo a esses pacientes com atenção e carinho, pois apoiar essa reforma visa em melhorias na qualidade de vida a esses indivíduos. Proporcionar um elo familiar com os portadores de deficiência mental para que haja uma troca de sentimentos ajudando em seu tratamento, pois a participação familiar no tratamento do individuo é fundamental para a recuperação de sua saúde mental. Contudo, concluo que deve-se abolir de uma vez os manicômios, e para isso devemos nos unir em busca dessa mudança, sei que o enfermeiro tem um papel fundamental para isso, e é isso que pretendo fazer, atuando como uma causadora de mudança na área da saúde mental, procurando transformar essa antiga assistência, mas primeiramente transformando nossas mentes, para fazer a diferença.

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  4. Qual o meu papel na reforma psiquiátrica? - Araceli Alves Vasconcellos CURSO DE ENFERMAGEM - 6º PERÍODO
    A situação de saúde das pessoas que sofrem de problema mental tem melhorado muito, visto que a loucura foi estudada, explicada cientificamente como um problema de saúde muito sério, mudando assim o modo de pensar das pessoas, as atitudes no que se refere a tratamento.
    De manicômio para CAPS, deu se um salto muito longo, garantindo uma nova condição de vida, um tratamento de verdade, que disponibiliza respeito, direitos de cidadania. O tratamento antes era meramente a internação, o que excluía o portador da doença mental da sociedade, como um ameaçador, que ia de contra as leis “corretas” dos homens. Como ser humana, e não como futura enfermeira apenas, me pergunto em qual modelo de tratamento eu gostaria de estar se eu estivesse no lugar de uma pessoa, que sofre de um transtorno mental, que perde sua integridade, sua individualidade, seus direitos e agora passa a ser comandado por uma família, quando não, por um estranho. Se as pessoas enxergassem as coisas por este lado, desceriam do “pedestal” e olharia essas pessoas de forma diferente, igualitária, como seres humanos únicos em seu particular.
    A reforma psiquiátrica veio para dar direitos, humanizar, eliminar a internação como tratamento exclusivo. Baseado nisso surgiram as leis, programas como o PAI PJ que esta sendo difundido pelo estado, que decide o tipo de tratamento fazendo uma conexão entre a medida jurídica e o tratamento de forma particular para cada cliente em especial. Com base no hoje, pode-se perceber que ainda há muito o que se melhorar, que ainda há hospitais psiquiátricos medicalizando pessoas em um mundo fechado, exclusos da sociedade. O CAPS veio para mudar essa triste realidade, com tratamento humanizado, com direito a alimentação, higiene, participação social em grupo através de dinâmicas de grupo, oficinas, onde cada um pode mostrar suas capacidades. Sem falar no acesso direto ha uma equipe multidisciplinar, ao invés apenas do médico, surge agora o enfermeiro, o psicólogo, a nutricionista, a Assistente Social e etc. O enfermeiro tem um papel muito valioso nessa transformação social, implementando técnicas, mediando entre a família e os demais da equipe para que este cliente seja tratado como um todo, que se complete que seja feliz e tenha vontade de se tratar e socializar neste ambiente que pra ele, tem que ser prazeroso. Nesse novo modelo os pacientes têm liberdade de ir e vir, compreendendo sua doença, tem o apoio da família, faz amizades e até podem ter esperança de melhora de vida.

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  5. O conceito de doença mental teve mudanças com o passar dos anos - Erica Pereira Santos/7º Período Enfermagem
    O conceito de doença mental teve mudanças com o passar dos anos, antes as pessoas eram ditas como “Loucas”, termo esse que humilhavam e deixavam-nos a margem da sociedade, sendo deslocados de seus lares e colocados em instituições que eram tidas como tratamento, mas que porém só deixava essa pessoa pior. Esses lugares eram os manicômios, para lá iam todas as pessoas que não estavam aptas segundo a sociedade para morar junto com aqueles considerados “normais”, os tratamentos eram através de torturas e altas doses de fármacos, as famílias abandonavam-nos lá e nunca mais voltavam, os pacientes cada dia mais marginalizados sofriam o preconceito por parte de seus cuidadores que não tinham nenhum tipo de humanização no cuidado. Com o passar dos anos surgiu a reforma psiquiátrica e junto os CAPS que veio para mostrar que exsitem diversos tipos de doenças mentais e que não era necessário aqueles tratamentos torturantes. Os indivíduos doentes não são mais chamados de “loucos “, mas sim de acordo a sua patologia, não há necessidade de se afastar do vínculo familiar ao contrário dos manicômios, as famílias são inclusos no projetos, participando do cuidado no período que eles ficam em suas casas. Com a reforma psiquiátrica os pacientes tiveram liberdade e muito mais felicidade no tratamento, que hoje eles podem ir ao CAPS e dormir em casa. A equipe de enfermagem age diretamente através da sistematização da assistência, com acolhimento humanizado e acompanhamento do progresso de cada paciente. A reforma psiquiátrica veio para que pessoas com doenças mentais deixassem de ser a margem da sociedade, mostrando que esses indivíduos são capazes de viver de acordo as suas limitação junto com seus familiares e pessoas próximas. A enfermagem tem muito a fazer com a reforma, pois nos deu mais autonomia no processo do cuidar, podendo ser mais uma profissão ativa na equipe multidisciplinar do CAPS.

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  6. A casa dos Mortos - Percepção do acadêmico de enfermagem Frederico Sampaio
    A reforma psiquiátrica vem com uma politica de qualidade de vida para pessoas com deficiência mental, respeitando do lhe e garantido a ele o direito de ser chamado e ser tratado como um cidadão normal. Porém de outro lado temos a triste e cruel realidade dos nossos centros de tratamento por nome de manicômios judiciários como podemos citar A Casa dos Mortos, onde podemos ver historias de um cotidiano sombrio e sem esperança, pessoas com uma vida totalmente desoladas e vitimas de sua própria mente. Visualizando o vídeo não é difícil notar que as condições dos habitantes da Casa dos Mortos não é uma das mais salubres, a tristeza e a revolta fazem parte da rotina das pessoas que ali se encontram. Podemos dizer que, se dermos mais um pouco de atenção para a trajetória de vida de cada um que está presente naquele lugar com certeza outras historias até mais chocantes iram aparecer. Para acalentar o sentimento dessas pessoas e trazer o respeito e a dignidade, a reforma psiquiátrica vem com um intuito de acabar com manicômios e fazer com que esses pacientes sejam respeitados na sua individualidade, resgatando assim seus diretos de cidadão e excluindo a internação como forma de exclusão da sociedade. Nesse aspecto essa reforma traz a reintegração por meio de oficinas, CAPS, cooperativas de trabalho, e entre outros. Então podemos observar que a reforma Psiquiátrica luta por uma melhoria das condições da pessoa com transtornos mentais, visando mudar o quadro da saúde mental dessas pessoas nesse aspecto.

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  7. O papel da enfermagem na reforma psiquiátrica - Elisangela Ribeiro da Silva
    As pessoas que antes da reforma psiquiátrica viviam enclausuradas, enjauladas, tratadas desumanamente, não desistiram da vida e continuam lutando pela liberdade e por cuidados humanizados. São seres humanos como todos criados por Deus e que em nenhum momento pediram pra ser expostos à desonra, ao medo, ao terror de ser mal tratado por outro ser humano. Alguns abandonados pelos familiares que não tinham conhecimento ou que acreditavam na cura através da tortura, outros jogados como bichos sem esperança de sobrevivência. Mas na verdade o que sabemos é que antes da reforma psiquiátrica o que acontecia atrás dos grandes muros era uma tamanha humilhação para aquelas pessoas que ao invés de serem curadas se tornavam mais dependentes, e suas esperanças de vida diminuíam a cada segundo. Muito tempo demorou até as autoridades tomarem providencias, pois existia uma grande corrupção em torno desses programas de apoio a pacientes psiquiátricos, as pessoas se faziam cegas diante de situações humilhantes, desrespeito, torturas, choque elétrico, dosagem exageradas de medicamentos sem efeitos positivos.
    Tudo isso trouxe revolta aos poucos manifestante, lutadores pela honra desses seres humanos, que acreditam na inclusão social e em outras formas de cura. Essas pessoas não precisam ser espancadas, ameaçadas, esquecidas, elas necessitam de cuidados, carinhos, atenção, precisam saber o quanto são importantes para as suas famílias e como podem contribuir para uma sociedade sensata e mais humana.
    A reforma psiquiátrica trouxe ao Brasil, não somente credibilidade a aquelas pessoas que acreditam em uma vida melhor e lutam por ela, mas também a oportunidade de todas as pessoas conhecerem uns aos outros e perceberem que todos necessitam de ajuda e nenhum é melhor que o outro, só precisam se encontrar de forma humana e igualitária. Antes da reforma psiquiátrica os cuidados de enfermagem eram voltados a uma constante vigilância e registros de alteração de comportamento, avaliando o ser humano como um objeto de estudos que passa por diversas transformações.
    A reforma psiquiátrica teve inicio no Brasil na década de 70, trazendo em sua bagagem um amplo conhecimento de cuidados humanizados e especializados com a participação de diversos profissionais de saúde, surge a esperança por uma vida digna á esses pacientes que não suportavam mais o desprezo. Em 2006 surgem os CAPS (Centro de Atenção psicossocial), onde são realizadas atividades que melhoram a expectativa de vida e os auxiliam ao ingresso na sociedade. O papel da enfermagem é transformado durante esse período, pois é oferecida aos enfermeiros a oportunidade de conhecer esses pacientes como seres humanos e lhes são apresentados diversas maneiras de cuidados que contribuem para progressão individual e coletiva dentro dessas unidades de atendimento. Isso prova a capacidade de inclusão social aos pacientes psiquiátricos, e por isso a luta antimanicomial continua em busca de respeito aos direitos humanos.

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  8. A Sistematização da Assistência de Enfermagem na Psiquiatria - Aluna: Líbna Silva
    A reforma psiquiatra é um movimento que ainda está acontecendo em nossa sociedade de forma gradativa e o enfermeiro se destaca muito quando a assistência ao cliente é prestada de forma adequada e respeitando o direito do ser humano sem qualquer tipo de discriminação. Isso não é possível ser observado quando estudamos a assistência de enfermagem de tempos atrás. Os pacientes portadores de transtornos mentais eram excluídos do meio social e tratados de forma desumana. Isso ainda é observado com muita freqüência, não só no ambiente da enfermagem, mas também na comunidade e principalmente no meio familiar, onde a mudança é mais difícil de obter. Quando nos deparamos com essa realidade tudo é muito difícil, e a luta para uma assistência psiquiatra de qualidade deve ser constante, e necessita cada vez de mais pessoas que se comprometam a levar adiante um sonho. Por muitas vezes o desanimo e a vontade de desistir bate à porta, mas, ser consciente do seu papel dentro da sociedade e saber que seu instrumento de trabalho é o ser humano, lhe faz levantar a cabeça e seguir em frente.

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  9. Segundo Florence Nightingale, o papel da enfermagem é o cuidar do paciente tanto nos aspectos fisiológicos quanto psicológicos e sociais. A enfermagem psiquiátrica visa promover um cuidado pessoal e independente, ajudando o cliente a examinar comportamentos problemáticos e a testar alternativas eficazes na resolução dos mesmos, ensinar medidas de promoção e prevenção de saúde e informar os pacientes a respeito de distúrbios específicos e de tratamentos recomendados, administrar medicamentos, intervir em crises, prever suicídios e aconselhar. Tais cuidados não eram praticados com clientes dos manicômios e hospitais psiquiátricos de décadas atrás, ao invés da atenção e do cuidado que os profissionais deveriam exercer com os pacientes, predominavam atos errôneos e inadequados com aqueles que necessitariam usufruir dos serviços por eles ofertados.
    Os hospitais psiquiátricos eram vistos como algo totalmente cruel. Alcoólatras, pessoas sem teto, portadores de deficiência física e mental e os chamados “loucos”, viviam no mais cruel abandono, desprezo e humilhação. Eram vítimas de torturas, choques térmicos e elétricos, camisa de força, enjaulados como animais, abandonados e esquecidos, não somente pelos familiares, mas pelo próprio sistema prisional, pois muitos que ali estavam já haviam cumprido seu tempo de reclusão. A situação dos manicômios brasileiros começou a mudar a partir da década de 80 com a reforma psiquiátrica, onde buscou-se uma melhor estrutura e organização do sistema de saúde mental, visando um atendimento humano, qualificado e que tivesse por base o respeito aos direitos humanos. Entre as mudanças ocorridas, a criação dos CAPS e a inclusão de equipes multiprofissionais tornaram o processo de readaptação social mais eficaz, estabelecendo com isso relações interpessoais mais afetivas e humanitárias.
    Anna Paula de Carvalho Santos - 7º Período Enf.

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  10. ANDREIA SUZART GOMES DA SILVA MENEZES - REFORMA PSIQUIÁTRICA
    Visto os vídeos, foi possível perceber o sofrimento e o descaso que eram submetidos os pacientes psiquiátricos. Os mesmos eram tratados como animais e sem quaisquer medidas de saúde ou manutenção da vida. Com a reforma psiquiátrica foram notáveis as melhorias nas condições de vida e tratamento de tais pacientes, a evolução da psiquiatria na atualidade busca uma nova abordagem clinica e de tratamento dos problemas psiquiátricos existentes. Novos métodos de tratamentos foram surgindo ao longo da reforma e com isso, um melhor atendimento ao cliente psiquiátrico. A comunicação terapêutica tem papel importante nesse contexto, pois o cliente é observado como um todo, o profissional tem um olhar holístico a fim de compreender os fatores que desencadearam tais problemas. É necessário na comunicação terapêutica que o profissional tenha uma postura aberta, saiba ouvir, perguntar e avaliar o comportamento do cliente e não o individuo no momento da consulta, afim de não realizar julgamentos errôneos. A cada ano novos profissionais de saúde são formados, porem deve- se trabalhar as questões psiquiátricas com um novo olhar,e assim, forma profissionais com melhor embasamento cientifico para que possam de desenvolver ações de saúde de qualidade visando uma melhor qualidade de vida desses pacientes e devolve-los novamente para a sociedade.

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  11. A reforma psiquiátrica foi um movimento de grande importância para a saúde mental como um todo. Podemos notar que as pessoas eram tratadas de forma desumana. Nessa época não se ouvia falar em Sistematização da Assistência de Enfermagem.
    Com o passar do tempo a necessidade de aprimorar o cuidado da enfermagem foram nos direcionando a necessidade de um serviço de qualidade. Essa qualidade vem chegando aos poucos também na psiquiatria, mesmo que ainda não alcançamos o modelo que tanto almejamos. Sabemos também, que não é uma tarefa fácil, e que vem acontecendo paulatinamente em nosso meio, e o comprometimento é peça fundamental para manter o processo de evolução constante.
    Sabemos que sempre encontraremos profissionais que ainda acreditam na diferença entre os portadores de transtornos mentais e as pessoas que não possuem, tratando-as de forma desigual. No entanto o grupo de pessoas que querem melhorar essa realidade vem crescendo a cada dia, e juntos os resultados positivos se tornam cada vez mais presentes e a assistência desejada cada vez mais próximo.
    Acadêmica: Leila Miranda

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  12. Qual o meu papel na Reforma Psiquiátrica?
    Não é tarefa fácil saber o meu papel na Reforma Psiquiátrica, porque ainda não tive contato direto com a área de saúde mental, ainda falta me aprofundar no assunto, mas através do conhecimento adquirido com relatos de colegas e de materiais passados pelo professor Diego, como vídeos e artigos, percebi a existência de um sistema precário na Psiquiatria do Brasil, que em relação ao passado ainda pouco distante já melhorou bastante. Há alguns anos atrás, era preferível isolar as pessoas com problemas mentais, do que procurar descobrir o que realmente elas estavam passando, fazendo experimentos com choques e dopando-as, sem a menor preocupação com o respeito aos direitos humanos ou a dor que elas sentiam, não prestavam tratamento observando a individualidade, nem se preocupavam em dar apoio à família dessas pessoas, dando mais ênfase em tirá-las do convívio com a sociedade. Várias coisas mudaram, mas a melhoria da área psiquiátrica ainda é lenta, muito se promete e pouco se cumpre, por essa razão esse tema é instigante, pois falar é muito mais fácil do que agir. Eu como futura Enfermeira, não vou ficar apenas lidando com a parte burocrática da saúde, quero e vou promover ações para melhorar o atendimento às pessoas que apresentem algum tipo de problema psíquico, quero disseminar o respeito e atenção para com essas pessoas, trazendo para esse atendimento também suas respectivas famílias, dando orientações adequadas ao que acontecem com elas diariamente. É essencial que todos entendam que o preconceito, aos portadores de qualquer problema psicológico precisa acabar. A Reforma Psiquiátrica está acontecendo, mesmo que devagar os avanços nessa área estão crescendo, por esta razão a colaboração de todos é primordial, para permitir que essas mudanças sigam melhorando a qualidade de vida de todos, não podemos esperar apenas que os governantes sejam responsáveis pela saúde mental da população, precisamos assumir nosso papel de cuidadores na sociedade, sem medo de enfrentar as dificuldades que existem no dia a dia, superando os nossos próprios limites, para dar um pouco de dignidade aos pacientes e seus familiares, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.
    katiane Nogueira Santos

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  13. Reforma psiquiátrica
    Ao Professor Diego

    Observei que mesmo com a reforma psiquiátrica em muitos lugares, ainda é tudo muito novo e com grandes dificuldades, alguns saúde ainda não se entendeu com o setor Judiciário, mas não é impossível visto que em Minas Gerais já existe o PAI-PJ, que tem dado certo, e os pacientes que cometeram crimes tem tido a oportunidade de serem julgados, mas justamente.

    Esse olhar, mas holístico para os pacientes portadores de algum transtorno mental tem feito a diferença em muitos lugares, como em Sorocaba e em tantos outros lugares onde existe os CAP´s, o paciente tem o direito de ser tratado com merecer, pois é um ser humano igual aos outros. O papel do enfermeiro é por em práticas todos os dias nos atendimento, e divulgar, o profissional de enfermagem tem autoridade pra tal.

    Po se tratar de uma reforma é difícil e a sociedade ainda não esta preparada a a conviver com uma casa onde o vizinho tem transtornos mentais e pode ter uma vida saudável. Vivemos ainda com as ideias que os doentes mentais tiram que ficarem presos em manicômios, excluídos da sociedade sem direito a lazer, atendimento médico e outros benefícios, como em vídeos mostra tais desafios, pacientes morrem por descasos e mal tratos, por essa razão é tão importantes a manifestações para divulgação dessas reformas com foi feita em Brasília “ a marcha dos usuários...”, são pessoas, são gente, precisam serem tratados como tais. Todos os vídeos mostram realidades que muita gente desconhece, por isso cabe a enfermagem, no profissional de saúde, ser esse porta voz, divulgar, mesmo que as autoridades locais ainda não tenho tanto conhecimento dessas reformas, mas a enfermagem tem seu papel fundamental, para combater o preconceito e da aos paciente e seus familiares uma nova forma de vida, desmistificando o “Bicho de 7 cabeça”.

    Roussau Souza Santos - 6ª enfermagem

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  14. Os vídeos mostram uma triste realidade vivida dos seres humanos com a saúde mental comprometida, pessoas que necessitam de cuidados e não de serem excluídos da sociedade, que infelizmente não era o que acontecia, com a criação de grandes manicômios para retirar essas pessoas do meio da sociedade, deixando-as vivendo em situações de calamidade. Essas pessoas não tinham direitos de optar pelos seus tratamentos, à maioria delas não tinha visitas dos seus familiares, não tinham lazer, essa situação de calamidade só piorava o quadro clinico psicológico dessas pessoas.
    Os vídeos fazem-me para e analisar o que se ocorria, que infelizmente a sociedade fechava os olhos. Com a reforma psiquiátrica que se inicia no Brasil na década de 70, e a ainda esta acontecendo em passos lentos no Brasil, que se começa com a I conferência Nacional de Saúde Mental em 1987 que vem para mudar essa realidade com temas reorganização da assistência à saúde mental, portanto o grande marco de substituir por Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), oferece apoio digno para esses portadores de deficiência mental; Em 2001 foi criada a Lei10. 216 da reforma psiquiátrica no Brasil, esse já foi mais um passo da reforma psiquiátrica no nosso pais.
    Qual o meu papel na reforma psiquiátrica? Bom como uma futura profissional da área da saúde (Enfermeira) sabe quando falamos em enfermagem a arte do cuidar, não só dentro de uns CAPS mais também diante a sociedade conscientiza a sociedade que um tratamento metal não é significado de loucura, mais que devemos cuidar da nossa mente como de qualquer parte do corpo. Pretendo humanizar esses tratamentos, com direitos a higiene, alimentação, participação social, de eliminar as internações como primeira opção. O papel do enfermeiro é de suma importância na reforma psiquiátrica nos temos que colocar a família para interagir junto com toda a equipe que deve acompanhar esse paciente que será formada de psicólogos, psiquiatras, nutricionista, e todos que estão interagindo direto ou indiretamente, tratando-o da melhor maneira possível pra ele sentir que não está sozinho. Ionara Ferreira Porto/ Disciplina: Saúde Mental

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  15. Reforma Psiquiátrica e a importância do CAPS na Sistematização de Enfermagem em pacientes com distúrbios psiquiátricos - Luiz Cláudio dos Santos Silva.
    A reforma psiquiátrica vai surgiu a partir das denuncias de familiares com pacientes internado em sanatórios ou manicômios com distúrbio neuro psiquiátrico. Estes pacientes sofriam descaso, preconceito e maus tratos por se tratarem de pessoas de necessidades especiais.
    A criação do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no Brasil em 1987 na cidade de São Paulo, possibilitou aos pacientes psiquiátricos a permanecerem junto de sua família e da comunidade, fazendo cair por terra às internações de longo prazo de regime asilar.
    Acredita-se que esse modelo de assistência, veio para melhorar as condições desses clientes, possibilitando uma possível recuperação rápida e por que não, inseri-lo de volta a sociedade. O CAPS possibilitou o contato mais próximo do profissional de Enfermagem com pacientes com distúrbios psiquiátricos. Esse contato permitiu a Enfermagem conhecesse o paciente como um todo e assim fazer a comunicação terapêutica com esse cliente e após, utilizar a Sistematização da Enfermagem para auxiliar na melhor condição de vida desse cliente.

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  16. A CASA DOS MORTOS(Bubu)- Dalmir Bastos Ramos
    Para o autor, o documentário expressa a vida de pessoas internadas em um Hospital Psiquiátrico, no qual mostra o dia a dia de cada um deles, através do comportamento, das ações, do que fizeram para estarem naquele ambiente. Como sugerido, “A Casa dos Mortos” traz para esses internos a incerteza quanto a sua sobrevivência, a incapacidade da volta ao convívio social, a distância dos familiares ou mesmo a espera pelo fim da vida em um ambiente modificado, mas ainda assim com dificuldades em manter boas acomodações, bons tratamentos, ou seja, o que eles pensam, o que eles falam, o que se passa pelo pensamento de cada um deles ou mesmo se conseguem ainda pensar em algo.
    Por esse documentário, podemos dizer que os Hospitais Psiquiátricos ainda requer uma melhoria estrutural, uma base de funcionamento para atendimento e recuperação de indivíduos que ali estão por atos inconscientes, violentos ou inconseqüentes que mostram o que o ser humano, principalmente com sua mente afetada, é capaz de praticar. Diante disso, histórias relatadas como a de Jaime, Antônio, Almerindo nunca deixarão de existir se não houver influências significativas pra uma mudança, para uma transformação.

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    1. REFORMA PSIQUIÁTRICA - Como um tema importante de ser discutido, a reforma psiquiátrica estabeleceu um marco para o desenvolvimento de uma política voltada para a melhoria, conscientização e influências capazes de obterem mudanças na questão do paciente portador de doença mental. Hoje, o que devemos observar é que no século passado aqueles que não produziam através do trabalho, que viviam nas ruas, criminosos ou mesmo aqueles que demonstravam certos distúrbios mentais, eram considerados seres humanos “loucos” e ao mesmo tempo uma ameaça para sociedade. Consequentemente eram internados em hospitais gerais onde alguns eram acorrentados, vivendo diante de maus tratos, em ambiente inadequado, não tendo uma perspectiva de vida para que tenha um retorno ao convívio familiar ou social.
      Essa reforma porém, trouxe um reconhecimento de que o doente mental necessita da avaliação médica, do ambiente adequado para seu tratamento, a não discriminação, o não preconceito e sim uma busca por sua recuperação, do direito a vida, da inclusão social. Isso quer dizer que o paciente portador de doença mental não é um ser perigoso, mas alguém que procura alcançar um espaço no dia a dia, garantir sua cidadania e individualidade. Exemplos para essa reforma é o surgimento do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) que passa a cuidar desses doente através de condutas profissionais, deixando para trás os conhecidos Manicômios que tratavam aquelas pessoas que ali estavam internadas, como se fossem animais perigosos e sem qualquer oportunidade de melhoria de vida. Aluno – Dalmir Bastos Ramos/ Curso – Enfermagem/ Período – 6º

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  17. A REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
    Diante do exposto nos vídeos, fica evidente o total descaso e tratamento subhumano a quem eram submetidos os portadores de transtorno mental que eram trancafiados nos manicômios sem nenhum tipo de assistência, a preocupação maior era excluir os" loucos" ou pessoas consideradas como uma ameaça para o desenvolvimento da sociedade na época. Devido a isto surgiu a reforma psiquiatrica no intuito de reorientar o modelo assitêncial hospitalocêntrico, ou seja, esta reforma foi criada em prol de uma luta contra o tratamento desumano prestado aos pacientes psiquiatricos no nosso país. Ao analisar de forma retrospectiva a realidade da saúde mental hoje,atualmente no Brasil temos a presença de milhares de CAPS e muitas políticas públicas em prol deste desvolvimento. Pórem ainda há muito o que se fazer para que seja alcançado o patamar ideal da saúde mental em nosso país, uma vez que até hoje ainda existem hospícios funcionando no antigo modelo assistêncial em pleno século XXI. Ao implantar a sistematização da assistência de enfermagem em saúde mental, o profissional deve ter a capacidade de manter uma comunicação efetiva com seu paciente e principalmente agir em conjunto com o mesmo incluindo-o no seu auto-cuidado para que este se sinta capaz consigo mesmo ao participar da promoção do seu bem estar não apena físico mas também psicológico. Fernanda Lopes Silva

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  18. Qual o papel do enfermeiro na reforma psiquiátrica? - Sônia Gomes de Souza
    Podemos dizer que houve um avanço significativo com relação à psiquiatria no Brasil, tendo em vista que, no passado as pessoas portadoras de transtorno mental, eram excluídas da sociedade e submetidas a viverem em lugares sem planejamento e saneamento algum.
    Foi então que surgiu a reforma psiquiátrica no final da década de 70, e com este movimento foi criado o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que oferece cuidados efetivos aos pacientes, substituindo assim os hospitais psiquiátricos. O surgimento deste serviço demonstra a possibilidade de organização em saúde mental.
    A atuação do enfermeiro neste Centro deve ser feito com muita dedicação, onde as necessidades fisiológicas, emocionais e psíquicas do pacientes são detectadas de forma individual e humanizadas
    O conjunto de ações que o enfermeiro deve desempenha é preconizado na portaria ministerial nº 224 de 1992, onde o mesmo deve criar e manter ambiente terapêutico, aproveitando de todos os recursos humanos e materiais para oferecer ao paciente um ambiente acolhedor, educar o paciente sobre os fatores que afetam a saúde mental, e auxiliar na aceitação do tratamento e regulamento da instituição, bem como, assistir o paciente oferecendo promoção e manutenção de saúde.
    É importante dizer que, deve existir a capacitação destes profissionais de saúde, para que possam oferecer um atendimento completo que faça diferença na vida das pessoas que serão atendidas.
    Os cuidados devem passar de uma dimensão puramente física para um cuidado sistematizado, onde o paciente possa participar das ações que serão tomadas sobre o seu tratamento.

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  19. REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL - Diana Ferreira Jardim
    Durante mais de um século, vários seres humanos pacientes psiquiátricos eram submetidos à condições desumanas nos hospitais psiquiátricos no Brasil, onde os mesmos eram humilhados, isolados, abandonados, dopados com superdosagens, vivendo em total abandono, perdendo sua individualidade, legitimando a exclusão social desses pacientes.
    Em 2006, diversos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), foram criados no Brasil, visando um tratamento mais humano, ampliando o acesso às terapias, garantindo os direitos humanos dos pacientes e privilegiando o tratamento ambulatorial. Com o nascimento da Reforma Psiquiátrica construiu-se um novo estatuto social para o portador de deficiência mental. E hoje profissionais da enfermagem são capacitados à assistir esses portadores garantindo cidadania, respeito a seus direitos e individualidades, integrando esses pacientes à comunidade.

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  20. O papel do enfermeiro na reforma psiquiatrica no brasil - Gerusa do Santos Almeida

    A reforma psiquiatrica no brasil aconteceu com o objetivo da desinstitucionalizaçao,ou seja acabar com os manicomios e clinicas psiquiatricas que submetiam os pacientes com transtornos mentais a tratamentos e procedimentos abusivos e desumanos. Com o fim dos manicomios surgem os caps com a nossa perspectivas de atendimentos,buscando diminuir as consequencias fisicas e comportamentais que estes pacientes sofriam,reduzir o estigma que este paciente enfrenta,promovendo sua automonia com a participaçao da familia e da responsabilidade com o enfermo. O enfermeiro é um profissional capacitado e habilitado e possui ferramentas que podem ser aplicadas no seu dia a dia com o objetivo de desmitificar que o paciente com transtorno mental deve ser aquela pessoa quieta,escondida da sociedade sem participação concreta na sociedade. O enfermeiro deve ter competencia com o compromisso terapeutico bem como, precisa aprender dialogar com este paciente para promover seu auto cuidado e sua inserção no convivio social.

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  21. MELHORIAS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA - ADRIELI DE SOUZA PAULA

    Os anos que antecederam a Reforma Psiquiátrica foram de muito sofrimento, humilhação e desrespeito para com as pessoas que ficavam exiladas em presídios manicomiais. Essas pessoas simplesmente perderam a sua identidade, os direitos de viver, de se retratarem perante a sociedade, perderam principalmente a motivação de tentar melhorar. O papel do enfermeiro era quase nulo, pois a sua única função era acatar e executar ordens dos médicos. Técnicas bizarras eram usadas para tentar controlar momentos de surtos dos pacientes, como: choque térmico, enclausuramento, injeções, exposição do seu corpo (nudez explícita), entre outras. As pessoas que ali viviam não eram vistas como seres humanos dignos de respeito, de amor e de cuidados, mas sim, como animais ferozes que precisavam ser domados e enjaulados para promover a paz da sociedade. Com a chegada da Reforma Psiquiátrica ao Brasil muita coisa mudou, é claro que essas mudanças foram em etapas, mas aconteceu. A reclusão e institucionalização das pessoas em manicômios foram proibidas surgindo assim o NAPS e CAPS (Núcleos e/ou Centros de Atendimento Psicossocial); hospitais-dia, enfermarias e ambulatórios em hospitais gerais. Esses modelos de assistência que têm por objetivo à reabilitação e o retorno da vida social do paciente com algum tipo de problema mental lançam mão de métodos mais saudáveis e trabalha com uma equipe capacitada que inclui: médico psiquiatra, enfermeiro, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo entre outros, enfim hoje já se tem todo um cuidado em auxiliar e preparar os pacientes com transtornos mentais para estarem aptos a encarar os desafios do dia a dia. Outra grande transformação foi no âmbito da enfermagem que deixou de ter uma participação passiva e passou a ser um agente transformador ativo.
    Não podemos nos acomodar e achar que tudo já está perfeito, pois sabemos que apesar de existir novos modelos de assistência nem tudo acontece da forma como deveria. Ainda existe preconceito, a não aceitação dessas pessoas com transtornos no mercado de trabalho e na vida social. Cabe a nós futuros enfermeiros fazermos a nossa parte para ajudar a mudar ainda mais essa situação. Temos que voltar o nosso olhar de verdadeiros cuidadores e acreditar que com amor, dedicação e doação iremos melhorar ainda mais a nossa reforma psiquiátrica.

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  22. Qual o papel do enfermeiro na reforma psiquiátrica? - AMANDA ÉVEN
    Após o assistir o vídeo sobre reforma psiquiátrica, fica claro que até a década de 80, os portadores de problemas mentais eram submetidos à humilhação e abandono, em condições sub-humanas. Realidade essa que vem sendo mudada gradativamente através de procedimento de inclusão, como dinâmica de grupo e re-socialização, em especial através dos programas do CAPS. Para tanto é função de o enfermeiro promover o desenvolvimento da interação entre os familiares dos portadores de tal enfermidade, além de exercer de forma humanizada sua assistência. O problema da saúde mental, atualmente é uma das doenças de maior agravação mundial, esta que deixou de ser um problema somente médico, psiquiátrico e psicólogo de alguns anos. Atualmente é necessário que o paciente seja atendido por uma equipe multidisciplinar, em que todos são igualmente responsáveis pela assistência e pelo bem estar do paciente. Nessa perspectiva, a enfermagem desempenha papéis importantes, pois permanecem mais tempo em contato com os pacientes e têm a oportunidade de observar, obter a confiança, interagir com eles e, conseqüentemente, colaborar para a melhoria da assistência em Psiquiatria e em Saúde Mental.

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