Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS

Relato de Experiência Fiocruz/ BIREME/OPAS/OMS Em álbum interativo com slides e áudios online: https://www.familysearch.org/photos/gallery/album/1049792?playSlideshow Em texto resumido: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155345899?cid=mem_copy História da Escola de Abordagem Terapêutica Intercultural Brasileira Sistêmica de Pics: https://www.familysearch.org/photos/artifacts/155437740?cid=mem_copy

Relato de Experiência "APS Forte"

*Relatório Sistêmico do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics) em 2022* Encaminhado para o prêmio "APS Forte" OBJETIVOS Objetivo Geral Expandir ações da Escola Sistêmica Híbrida de Santa Cruz Cabrália para ofertar cursos, vivências e capacitações de desenvolvimento pessoal e harmonização com a filosofia sistêmica. Objetivo Específico 1 Oferecer inicialmente oito módulos opcionais, com certificação aos participantes, de auto-cuidado, formação de reiki, toque sistêmico, comunicação sistêmica, prática corporal sistêmica, meditação sistêmica, cuidado sistêmico e prática circular sistêmica. 2 Oferecer suporte online através de rodas virtuais nas redes sociais, ligados ao Programa Voluntário de Apoio e Promoção de Saúde Integral. 3 Registrar atividades em conformidade com o laboratório sistêmico ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia. 4 Realizar atividades intersetoriais de correlação entre as secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social, turismo, cultura, meio ambiente e qualquer outra do interesse da gestão. 5 Realizar vivências terapêuticas com profissionais da prefeitura, cuidadores, trabalhadores das empresas cadastradas na escola sistêmica. MÉTODOS A divulgação e ofertas dos cursos oferecidos foram realizadas na plataforma do Programa de Apoio e Promoção de Saúde Integral, onde também ficaram arquivadas algumas das postagens e documentários produzidos, através de arquivologia digital em nuvem gratuita. As aulas sistêmicas foram executadas via sala no aplicativo gratuito google meet, após divulgar o link nos grupos virtuais institucionais específicos, onde foram reunidos os contatos matriculados nos cursos, nos aplicativos telegram e whats app. O controle do desempenho dos discentes foi feito via planilhas digitais do google, sempre monitoradas pela gestão e por cartões de aprazamento, registrados à mão pelos discentes e rubricados pelo docente após o cumprimento das tarefas. As apresentações, seminários, conferências, oficinas e demais eventos online da rede foram divulgados e realizados através da mesma plataforma e rede virtual. Foi realizado acolhimento e cadastro online através de bancos de dados gratuitos do google, seguido de apoio e acompanhamento através das dinâmicas e anúncios de eventos das rodas virtuais. Foi construída planilha do google com informações sobre o público alvo coletadas por esforços voluntários. Foram promovidas reuniões regulares online ou presenciais com as secretarias envolvidas, de acordo com as possibilidades da gestão. As vivências foram realizadas sob a supervisão do Serviço Social e Enfermagem do NASF/Npics de Santa Cruz Cabrália, tanto no seu respectivo Espaço físico dentro da Clínica Municipal de Reabilitação e Fisioterapia, quanto virtuais e nos Espaços cadastrados no Programa de Saúde Integral, como o Espaço Korihé, Instituto Terra Máter, Espaço Flor de Lótus, Vila Criativa e Base de Canoagem Havaiana da CPP Extreme. Nas redes sociais como whatsapp e Google meet, foram utilizadas a condução de oficinas de auto massagem, meditação reikiana e sistêmica, a abordagem integrativa indígena Korihé, assim como a Terapia Comunitária Integrativa e a Constelação Familiar Sistêmica. As abordagens em Grupo utilizaram os espaços virtuais do whatsapp, facebook, youtube e instagram do Programa Voluntário de Promoção de Saúde Integral, que já atua em parceria online com a Prefeitura de S. C. Cabrália há vários anos. Por conta das demandas dos atendimentos na pandemia, iniciei a realizar abordagens através de listas de transmissão com contatos de moradores cadastrados em Cabrália, divididos entre os temas solicitados, ainda em construção coletiva (Pics em geral, emagrecimento, realização profissional, dor crônica, relacionamentos saudáveis, resiliência, controle da raiva e agressividade, angústia espiritual). Com relação aos atendimentos presenciais, onde foram pactuados e desenvolvidos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), com a equipe do Nasf e foram acolhidos alguns casos, com sessões terapêuticas sistêmicas. Relatando um pouco mais a respeito dos métodos adaptativos que utilizamos, buscamos priorizar o uso das redes sociais e outros recursos à distância, que conseguissem abranger os princípios da atenção psicossocial. Os técnicos da estratégia de saúde da família e o atendimento online dos psicólogos conseguiram rastrear e captar muitos dos casos que não conseguiram desenvolver a autonomia da cura com medidas caseiras para a resiliência emocional. Alguns precisaram arriscar-se à atendimentos presenciais na Sala do Nasf, na Clínica de fisioterapia, que foram desenvolvidos uma ou mais vezes por semana, quando solicitado pelo Serviço social, em casos prioritários, ou nas Unidades de Saúde da Rede e nestas circunstâncias, em casos classificados como necessários para desenvolvimento de Projeto Terapêutico Singular, foram introduzidas Pics em associação à abordagem psicológica, como exemplo a Auriculoterapia da Medicina Tradicional Chinesa, Shiatsu, Constelação Familiar Sistêmica e Imposição de Mãos/Reiki presencial ou à distância. Foram atendidos presencialmente alguns casos encaminhados, acompanhados pelos Psicólogos, Patrícia e Anderson, com sessões terapêuticas. Foram encaminhados alguns casos também pelos médicos e odontólogos, para avaliações sobre sessões de reiki ou constelação sistêmica. Foram atendidos presencialmente alguns casos, que não aderiam ao atendimento com a psicologia. Foram atendidos casos do Programa "Cuidando do Cuidador", onde não foram abertos prontuários, pois os servidores envolvidos desejavam que não houvessem registros. As sessões terapêuticas sistêmicas presenciais foram executadas para um grupo de pessoas, que nos forneceram o cartão SUS, e receberam acompanhamento diário ou semanal através de rodas sistêmicas no Whats App, tanto do voluntariado do Projeto Social parceiro, quanto grupos criados pela equipe do Nasf, com o propósito de educação popular, incluindo as Pics. De forma sistêmica, foi expressa profunda gratidão, tanto aos gestores, quanto à todas nossas equipes da rede APS e especialmente pela entrega dos que receberam nossos cuidados, científicos, holísticos e tecnológicos. RESULTADOS Do ponto de vista técnico-científico, o ano foi especialmente importante, pois conseguimos expandir ações da monitoria do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia para a Atenção Básica, adaptando o uso conjunto destas técnicas à novas associações com a abordagem da Psicologia da ACP e da TCC (No Caps, já havíamos integrado as Pics à psicologia transpessoal, à Fisioterapia e ao Serviço Social), assim como à Educação Física. Continuar otimizando a associação das 29 pics cadastradas pelo Ministério com outras abordagens e as intervenções da equipe interdisciplinar, também é uma das metas do Lab-Pics para 2022. A partir do momento em que foi inaugurada a Clínica de Reabilitação e Fisioterapia, com uma sala para o Nasf, as forças, atenção e energias tanto da Enfermagem e Serviço Social do Nasf/Npics como de alguns voluntários e estudantes da Escola Energético- Sistêmica que foi organizada pela Atenção Básica, estiveram voltadas ao desenvolvimento das atividades do Laboratório Sistêmico de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lab-Pics). Foram ministradas aulas teóricas online e práticas vivenciais de um curso de reiki, toque terapêutico Sistêmico e integrativo, para profissionais, voluntários e usuários do SUS. Foram formadas classes para estudar e praticar aspectos da abordagem sistêmica, como a comunicação, meditação, práticas corporais e cuidado sistêmico. Foram alcançados excelentes resultados, como mérito de um belo esforço coletivo e não egóico. Em meio à uma verdadeira "batalha invisível", a um "combate emocional", vivenciado por nossos pacientes, ainda em período pandêmico, conseguimos coletar explêndidos relatos e evoluções bem sucedidas em casos que foram atendidos utilizando Pics através da internet e especialmente em alguns casos, atuando ao lado da Assistente Social e a Psicóloga do NASF e os demais psicólogos, da Policlínica e Caps. Nossa profunda gratidão, Diego da Rosa Leal Enfermeiro e Professor Sistêmico Laboratório Vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (Npics/Geppics/UFSB) Prefeitura de Santa Cruz Cabrália

sábado, setembro 14, 2013

Tópicos a serem discutidos em grupo ( DISTÚRBIOS DE LACTENTES, CRIANÇAS E ADOLESCENTES)



1Teste de Denver e outros procedimentos de triagem;
2Ludoterapia: forma especializada de tratamento em que a criança ( dos 3 aos 12 anos e idade) têm oportunidade de expressar sentimentos com objetivos e com os pares;
3Retraimento ou isolamento social;
4Identifique as respostas cognitivas anormais, como:
a.Base na realidade insuficiente, percepção errônea da realidade;
b.Baixo limite de atenção, problemas de aprendizado;
c.Problemas de linguagem e de fala;
d. Processos de pensamento incomum, desconfiança.
5Ajudar os pais a diminuir os sentimentos de culpa e de auto-acusação;

6Reconhecer os próprios sentimentos ( raiva, tristeza, frustração) e lidar com eles de modo construtivo.



Atividade: cada grupo irá discutir sobre um desses 6 tópicos.

19 comentários:

  1. TESTE DE DENVER

    A Escala de Denver é uma escala de triagem que verifica o atraso no desenvolvimento infantil. Ela foi desenvolvida por Willian K. Frankenburg em 1967, na universidade de Colorado, Denver, para ser aplicada em crianças de até 6 anos de idade.
    Tem como objetivos:
    • Screening (triagem) de crianças assintomáticas com possíveis problemas de desenvolvimento;
    • Monitorização de crianças que tenham risco para problemas de desenvolvimento (crianças prematuras, por exemplo).
    Essa escala não é um teste de inteligência, ou seja, para medir o QI e não foi desenvolvida para diagnosticar distúrbios de aprendizagem ou emocional.
    A Escala de Denver II tem uma estrutura de aplicação:
    Pessoal-Social: relacionamento com as pessoas e cuidado consigo mesmo (Atividades de Vida Diária – AVD)…;
    Motor-adaptativo: coordenação olho-mão, manipulação de objetos pequenos e solução de problemas…;
    Linguagem: audição, compreensão e linguagem…;
    Motor-grosseiro: sentar, andar e pular…;
    Ao final da avaliação, avalia-se também o comportamento da criança (atenção, timidez, cooperação…)
    Material do Teste: lã vermelha, chocalho do cabo fino, lápis vermelho, figuras: gato, cachorro, pássaro e menino, sino, boneca pequena de plástico, bola de tênis, 8 blocos coloridos, copo com boca larga, mamadeira pequena e folha de papel em branco.
    (Vale lembrar que esse material é adquirido quando o profissional faz o curso, é específico para a avaliação).
    Aplicação do teste: Primeira coisa é perguntar a idade da criança para a mãe. Depois traça-se uma linha vertical na idade correspondente a idade da criança a ser avaliada(caso ela seja prematura, necessita-se fazer a correção) e verifica se ela consegue realizar os itens que foram cortados pela linha.
    O Denver II é o teste de rastreamento de risco de desenvolvimento infantil mais utilizado no Brasil, sendo empregado também em diversos países . Este instrumento inclui avalia-ção de comportamento social e pessoal, linguagem e habilidades motoras preconizadas como típicas do desenvolvimento. O desenvolvimento cognitivo da criança é avaliado pela capacidade de compreensão de instruções, conceituação de palavras, nomeação de figuras e habilidades pessoal-social.
    Grupo->( IANNE, MAIARA, EDJULIA E LUANA MACÊDO)

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    1. Disponível em: http://tocupacional.wordpress.com/2011/08/31/denver-avaliao-em-pediatria/ acesso em 14 de setembro de 2013

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  5. OUTROS PROCEDIMENTOS DE TRIAGEM

    BRAZELTON - ESCALA DE AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL NEONATAL
    (Neonatal Behavioral Assesment Scale)

    É um instrumento de análise do comportamento de bebês, desenvolvido para distinguir diferenças individuais entre bebês normais, especialmente as relacionadas ao comportamento social interativo. Segundo Brazelton, não é uma avaliação neurológica formal.
    Pode ser usado em bebês entre 36 e 44 semanas e em prematuros quando atinjam 40 semanas. Existem restrições quanto ao uso em prematuros abaixo de 40 semanas, existindo para esse grupo, outra avaliação denominada APIB.
    Avalia o bebê em um processo interacional, e depende de um estado de consciência adequado a cada item do exame. Considera sempre a melhor performance do bebê não devendo ser examinado após manipulações estressantes ou dolorosas.
    Estados de consciência :(segundo Brazelton)
    Estado 1 = sono profundo, sem movimentos, respiração regular
    Estado 2 = sono leve, olhos fechados, algum movimento corporal
    Estado 3 = sonolento, olhos abrindo e fechando
    Estado 4 = acordado, olhos abertos, movimentos corporais mínimos
    Estado 5= totalmente acordado, movimentos corporais vigorosos
    Estado 6 = choro
    Contem 28 itens comportamentais, numa escala de 9 pontos para cada item. avaliando a capacidade do bebê quanto a sua capacidade de:
    a) organizar os estados de consciência
    b) habituar-se ante eventos perturbadores
    c) prestar atenção e processar eventos ambientais, simples e complexos
    d) controlar a atividade motora e o tonus postural enquanto presta atenção a estes eventos
    e) realizar atos motores integrados

    Os itens de avaliação neurológica reflexa são retirados da avaliação de Prechtl, são 18 itens com escores numa escala de 4 pontos, servindo como um screening para anormalidades neurológicas grosseiras. Contém ainda 9 itens suplementares e opcionais, indicados para complementar o exame do bebê prematuro que atinjam o termo visando capturar mais suas fragilidades durante o exame. O exame dura 20 a 30 minutos com mais 15 minutos para as anotações. Não é recomendado a testagem de mais de dois bebês por período (manha/tarde).
    O método de avaliação de Brazelton tem entre outras indicações do seu uso clinico:
    . seleção de bebês com possíveis problemas motores ou comportamentais
    . examinando o bebê na presença dos pais, avaliar em parte qual o impacto do comportamento do bebê no processo de vinculo pais-bebê
    . fornecer uma avaliação de base para acompanhamento posterior, permitindo planejar um programa de intervenção
    A desvantagem desse método reside em não ser uma avaliação neurológica formal, sendo que os itens neurológicos escolhidos segundo Prechtl, são inadequados para avaliação de normalidade/anormalidade.

    Grupo-> Ianne, Maiara, Edjulia e Luana Macêdo

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  6. OUTROS PROCEDIMENTOS DE TRIAGEM
    AMIEL TISON
    Vitoria Steinberg
    Amiel Tison desenvolveu um método de avaliação neurológica de criancas nascidas a termo e descreveu padrões de desenvolvimento neuromotor a partir da 28asemana de gestação até o final do primeiro ano de vida. O exame deve ser feito no terceiro dia de vida e no final da primeira semana em caso de anormalidades.
    Este método inclui a avaliação de:
    . TÔNUS PASSIVO dos membros inferiores = através da postura e da medida dos ângulos de extensibilidade: calcanhar-orelha, ângulo poplíteo e flexor dorsal do pé, sinal do xale e manobra do recuo.
    . TÔNUS ATIVO, principalmente tonus axial.
    . QUALIDADE DOS REFLEXOS = sucção/deglutição, preensão palmar, resposta à tração dos membros superiores, reflexo de Moro, reflexo de extensão cruzada e marcha reflexa.
    . FUNÇÕES SENSORIAIS = principalmente a visual

    Observamos também: resposta a estimulação e consolabilidade.
    Estes dados são importantes para a detecção precoce das anormalidades tônicas(hipertonia/hipotonia), assimetrias (ângulos de extensibilidade), alteração dos reflexos, distúrbios sensoriais-perceptivo e afetivo-emocionais.
    A classificação das anormalidades neurológicas encontradas varia segundo o grau das alterações e da existência ou não de distúrbios da consciência ou da presença de quadro convulsivo. Foi então agrupada segundo Amiel Tison (1978) nas formas leve, moderada e grave.
    . FORMA LEVE = inclui as alterações de tonus e hiperexcitabilidade, sem distúrbios da consciência ou dos reflexos arcaicos. As alterações desaparecem na metade dos casos ao final da primeira semana e o prognostico em geral é bom; exceto em alguns casos (10/1000) com deficiências leves na idade escolar.
    . FORMA MODERADA = é a associação de distúrbios da consciência, hiporreatividade e hiporreflexia, consistindo num quadro de depressão do sistema nervoso central ao qual se juntam distúrbios variados de tônus; algumas vezes associados a convulsões isoladas Ao final da primeira semana, raramente se observa uma normalização do quadro com um prognóstico em aberto, o que implica num acompanhamento prolongado da criança. Observou-se que 20 a 40/1000 dos casos permanecem com seqüelas nas áreas: motora , cognitiva ou com distúrbios de comportamento.
    . FORMA GRAVE = apresenta-se com coma, convulsões repetidas (mal convulsivo), associando-se com frequencia a distúrbios das funções do tronco cerebral. A mortalidade é elevada e a maioria dos sobreviventes evidencia seqüelas importantes, refletindo a severidade da encefalopatia hipóxico-isquêmica.
    Grupo->( IANNE, MAIARA, EDJULIA E LUANA MACÊDO)

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  7. OUTROS PROCEDIMENTOS DE TRIAGEM

    PRECHTL = EXAME NEUROLÓGICO DO RN A TERMO

    The Neurological Examination of the Full-term Newborn Infant

    É um exame neurológico, podendo ser utilizado como um instrumento clinico ou de pesquisa, sendo extenso e bastante detalhado. Pode ser usado entre 38 e 42 semanas de vida, de preferencia após o terceiro dia de vida (apresentando menor validade antes deste dia). A avaliação de prematuros pode ser feita após a 38a semana de idade gestacional.

    Foi um dos primeiros exames neurológicos a considerar a importância do estado de consciência do neonato como determinante da intensidade de muitas respostas. Definiu os estados ótimos para a aplicação de cada item do exame, com uma seqüência ideal de roteiro; a possibilidade de manusear o neonato para obtenção do estado ideal e o horário adequado para o exame (uma a duas horas após a mamada).

    Estados de consciência (segundo Prechtl):

    Estado 1 = olhos fechados, respiração regular, sem movimentos
    Estado 2 = olhos fechados, respiração irregular, sem grandes movimentos corporais
    Estado 3 = olhos abertos, sem grandes movimentos corporais
    Estado 4 = olhos abertos, com movimentos amplos e sem choro
    Estado 5 = olhos abertos ou fechados, chorando
    Estado 6 = outros estados - descrever (ex. coma)

    O exame começa com a observação do estado de consciência, postura de repouso e atividade espontânea. Continua com a testagem de um grande numero de reflexos (motores, vestibulares, oculares, cutâneos e orais) com o bebê em supino (dec. dorsal), prono (dec.ventral), e seguro de pé. Também inclui uma avaliação sistemática da resistência contra a movimentação passiva e a amplitude e força dos movimentos ativos. Durante toda a avaliação são observados: estado comportamental, respiração, atividade motora, postura, assimetria de respostas, coloração da pele e chôro.

    A avaliação dos Reflexos/Reações é feita através de 33 itens e para Tonus/Postura/Movimentos são usados 24, com uma escala de 2 a 4 respostas possíveis para cada um. Também consta no exame, 6 itens relativos ao Exame Físico com um resultado descritivo.

    São fornecidas instruções bem detalhadas quanto: estados de consciência adequados para cada item, método de obtenção das respostas, escore para definir intensidade/qualidade da resposta (bem como a presença de assimetrias), qual a resposta ótima e significado dos resultados encontrados e a evolução das respostas com o desenvolvimento.

    Ao final do exame o bebê pode ser considerado normal ou enquadrado em uma das 4 síndromes descritas a seguir, em casos duvidosos deve-se descrever as respostas obtidas.

    Muitas vezes pode ser necessário a interrupção do exame, quando o bebê estiver cansado ou não puder ser colocado no estado ideal de avaliação, para ser refeito em outra ocasião. Os exames seqüenciais são fundamentais para um diagnostico adequado.

    Grupo-> Ianne, Maiara, Edjulia e Luana Macêdo

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  8. A Ludoterapia é uma técnica que proporciona um ambiente favorável onde à criança tem a oportunidade de desenvolver-se, tornando-se uma pessoa mais consciente de si e do mundo que a cerca.
    Através de jogos e brincadeiras, o psicólogo busca compreender os sentimentos da criança, e oferece um ambiente protegido e permissivo onde ela possa viver o prazer de ser ela mesma.
    A Ludoterapia favorece a criança a expressão de seus problemas, medos, angústias e necessidades, bem como a elaboração de seus sentimentos, para que ela possa lidar de forma mais tranquila com seus conflitos.
    O primeiro atendimento é realizado com os pais e a criança. Iniciado o trabalho com a criança, os atendimentos são realizados semanalmente, com duração máxima de 50 minutos cada.
    Os pais acompanham o desenvolvimento dos atendimentos através de entrevistas com o psicólogo, que são realizadas 01 vez por mês ou mais, dependendo do caso.
    Muitas questões podem ser trabalhadas na Ludoterapia. Abaixo as queixas mais comuns que são trazidas ao consultório:
    • Problemas no que diz respeito ao relacionamento com os professores e/ou colegas;
    • Dificuldades escolares;
    • Dificuldades em obedecer às regras e limites;
    • Dislexia, disortografia;
    • Instabilidade emocional, por exemplo: inibição, isolamento, agressividade;
    • Perturbações comportamentais;
    • Inadaptação familiar;
    • Problemas no que diz respeito ao relacionamento entre pais e filhos;
    • Birras, agressividade, impulsividade, hiperatividade;
    • Dificuldades de interação social;
    • Timidez;
    • Problemas afetivos e emocionais, por exemplo: dificuldades em lidar com perdas, ciúmes, frustrações, separações, etc.;
    • Temores;
    • Traumas;
    • Enurese (dificuldade de controlar a urina) e encoprese (dificuldade de controlar as fezes);
    • Transtornos tais como: depressão, ansiedade, bulimia, anorexia, etc.;
    • Baixa autoestima;
    • Perturbações de ordem psicossomáticas, como: alergias, bronquite, dores de cabeça, constantes alterações gastrointestinais, etc.;
    • Pequenos delitos (mentiras, fugas, furtos, etc.);
    • Dentre outros.

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  9. A ludoterapia é uma forma de psicoterapia cuja meta é promover ou restabelecer o bem-estar psicológico do indivíduo através de atividades lúdicas; no contexto de desenvolvimento social da criança a atividade lúdica é parte do repertório infantil e integra dimensões da interação humana necessárias na análise psicológica (regras, cadeias comportamentais, simulações ou faz de- conta, aprendizagem observacional e modelagem); esta possibilidade de uso integrado de diversas técnicas talvez explique a aplicação da ludoterapia a diversas questões relativas ao comportamento de crianças (traumas psíquicos, abuso sexual, atraso mental, adoção, orientação a filhos de toxico dependentes) e de adultos (Schaefer,1994).
    A ludoterapia, por alguns designados de hora do jogo, pode, então, ser vista com a finalidade de conhecer a realidade da criança, como técnica de investigação e como possibilidade de intervenção, o mais precocemente possível, num processo dinâmico que dá prioridade ao pensamento clínico e emprega os instrumentos psicológicos e o próprio ludodiagnóstico de uma forma flexível.

    GRUPO: Leandro, Clemacia...

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  10. 1
    A ludoterapia mostra que o brincar ajuda a criança a se expressar, a conhecer a si mesma e ajuda o terapeuta a entender seus problemas emocionais. Entenda como funciona a ludoterapia
    As crianças adoram brincar, e as atividades realizadas também podem ter uma função terapêutica. A ludoterapia é o ramo da psicologia que se constitui tendo o lúdico como uma possibilidade. Sendo assim, o brincar, por fazer parte do cotidiano infantil, auxilia a criança a se expressar, a conhecer a si mesma e faz com que o terapeuta entenda os seus problemas emocionais e possa ajudá-la. “Em geral, a terapia é indicada quando há um sofrimento emocional, especificamente, ou em suas relações. Muitas vezes ocorrem queixas como notas baixas na escola, brigas em casa e mudanças comportamentais”, explica Myriam Protásio, do Instituto de Psicologia Fenomenológico – Existencial (IFEN - RJ
    As sessões são feitas em um espaço físico em que a brincadeira está à disposição da criança. Elas duram em média 50 minutos semanais e podem ser realizadas em grupo ou individualmente. Não há idade específica para começar o tratamento. As brincadeiras e os jogos são escolhidos pelas crianças e busca-se estabelecer uma atmosfera de confiança entre os envolvidos.

    GRUPO: LEANDRO, CLEMACIA, LUANA

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  11. Retraimento ou isolamento social
    Retraimento social na infância refere-se à ampla gama de manifestações comportamentais que têm, como elemento comum, um nível excessivo de controle psicológico e comportamental (Rubin et al., 2009; Rubin et al., 2010). Inibição, timidez e isolamento social são expressões relacionadas ao retraimento social, mas que não se equivalem conceitualmente e não devem ser usadas de forma intercambiável. Na literatura especializada, esses fenômenos são descritos como as diferentes faces do retraimento social na infância (Rubin & Mills, 1988) que carecem de definições operacionais particulares no campo da pesquisa e da clínica.
    De acordo com Rubin et al.(2009), inibição refere-se à predisposição de temperamento, de base biológica, de responder à situações, objetos, ou pessoas não familiares, com comportamentos do tipo assustado, esquivo ou amedrontado que podem ser observados através de sinais de ansiedade, desorientação e estresse (grito, choro, etc.). Timidez, por sua vez, é um tipo específico de manifestação de inibição comportamental expressa em condição social particular: situações sociais inéditas para a criança. O retraimento social refere-se à exibição consistente e persistente (em diferentes contextos e ao longo do desenvolvimento) de timidez e comportamento solitário com pares, sejam eles conhecidos ou desconhecidos. Assim, segundo os autores, inibição comportamental e timidez não são apenas faces distintas do retraimento, mas podem ser entendidas como manifestações evolutivas de um mesmo fenômeno, desde os primeiros meses de vida até a entrada nos anos escolares. Adicionalmente, os autores fazem uma diferenciação entre retraimento e isolamento social. Enquanto oretraimento social refere-se ao afastamento do grupo por iniciativa da criança, acompanhado ou não de vivência de solidão, o isolamento social refere-se também a um afastamento do grupo, porém decorrente não de iniciativa da criança, mas de situações de rejeição por pares.

    Referência:
    NUNES, Sandra Adriana Neves; FARACO, Ana Maria; VIEIRA, Luís Mauro.Correlatos e consequências do retraimento social na infância.Arq. bras. psicol. vol.64 no.1 Rio de Janeiro abr. 2012.

    Grupo: Daiane, Sonara e Wasty

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  13. A Associação Brasileira de Psiquiatria realizou, em parceria com o instituto Ibope, promoveu uma pesquisa nacional que estimou a prevalência de sintomas dos transtornos mentais mais comuns na infância e na adolescência (de 6 a 17 anos). Para essa pesquisa foram entrevistadas 2002 pessoas, em 142 municípios de todas as regiões do Brasil em outubro de 2007.

    Aproximadamente 12,6% das mães entrevistadas relataram ter um filho com sintomas emocionais suficientes para necessitar tratamento (vem daí o número de 5 milhões). Dessas mães, 28,9% delas não conseguiram ou não tiveram acesso a atendimento público; 46,7% obtiveram tratamento no SUS e 24,2% através de convênio ou profissional particular. Em geral as crianças que não conseguem tratamento se desenvolvem mal e podem se tornar adultos vulneráveis e com dificuldades emocionais.

    Segundo a pesquisa, a maior parte das crianças e adolescentes apresenta sintomas que somam mais de um transtorno emocional. Resumindo, são mais de 3 milhões (8,7%) com sinais de hiperatividade ou desatenção; mais de 2,5 milhões (7,8%) com dificuldades de leitura, escrita e contas (sintomas que correspondem ao transtorno de aprendizagem), mais de 2 milhões com sintomas de irritabilidade e comportamentos desafiadores e igual número com dificuldade de compreensão e atraso em relação a outras crianças da mesma idade.

    Disponível em: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=27
    Grupo: Sonara, Wasty e Daiane

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  14. Avaliação e tratamento da criança tímida e retraída

    As principais formas de se obter informação e dados para identificar e determinar se uma criança é tímida ou não e avaliar aspectos mais concretos de seu comportamento interpessoal são:

    a. Perguntando às pessoas que a conhecem e interagem com ela. Essas pessoas são os colegas (amigos, irmãos, colegas de classe) e os adultos (fundamentalmente os pais e os professores);
    b. Observando diretamente seu comportamento interativo; e
    c. Perguntando diretamente à criança sobre suas relações interpessoais.

    Os objetivos e as habilidades da intervenção comportamental devem ser propostos de acordo com os resultados da avaliação de cada criança, mas, em linhas gerais, são os seguintes:
    a. Aumentar os comportamentos de interação com outras pessoas (iguais e adultos);
    b. Diminuir os comportamentos de isolamento, apatia e inatividade;
    c. Diminuir a ansiedade social; e
    d. Melhorar a auto-estima.
    Os conteúdos e habilidades concretos a serem trabalhados dependem das características da criança e dos recursos disponíveis. No Quadro 2 são apresentados os comportamentos e habilidades que freqüentemente se consideram nos programas delineados para crianças tímidas. Para facilitar a compreensão, estão categorizados em torno a cinco módulos: 1- iniciação e resposta às iniciações; 2- participação em jogos e atividades de grupo/pares; 3- conversações; 4- assertividade; 5- autoconceito e auto-estima. Nos casos em que exista um forte componente de ansiedade, devem-se incluir técnicas de relaxamento.

    Referência:

    CASARES, Maria Inês Monjas; CABALLO, Vicente E.; MARINHO, Maria Luiza.A criança tímida e retraída. Disponível em:http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1920&fase=imprime
    acesso em 19 setembro de 2013.
    Grupo: Wasty, Daiane e Sonara

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  15. Crianças com distúrbios no desenvolvimento da fala e da linguagem podem apresentar fala ininteligível (troca de sons na fala), dificuldades na elaboração de frases, dificuldades na elaboração oral (dificuldade para relatar fatos, histórias), podem apresentar um vocabulário pobre, déficits de memória, etc. Estas dificuldades na oralidade podem prejudicar o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, caracterizadas por processamento mais lento das informações, dificuldades de alfabetização (não compreendem a relação letra-som), dificuldade de compreensão, dificuldade de acesso ao léxico (pobre conhecimento semântico), dificuldade em aprender o alfabeto, lembrar-se que canções, números, nome das cores, dias da semana.
    Crianças com fracasso escolar também podem apresentar problemas emocionais (baixa auto-estima, insegurança), desmotivação (muitas podem até chorar, dizendo que não querem ir à escola), prejuízo na interação com os colegas e com a professora e problemas de comportamento (podem ser agressivas ou sofrerem “bullyng” na escola).

    Por isso, o diagnostico e a intervenção precoce nos atrasos de fala e de linguagem são tão importantes. O que hoje pode ser um atraso na fala, futuramente poderá resultar em uma dificuldade escolar com consequências emocionais e comportamentais.

    Grupo: Jéssica, Petronillia

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  16. Intervenção:
    Não existem medicamentos para estas situações e a intervenção deve ser multidisciplinar e adaptada a cada criança. Consiste na reeducação e treino em terapia da fala e num enquadramento escolar adequado. Sempre que necessário deve-se recorrer a técnicas de comunicação total e linguagem gestual, na medida em que facilitam a linguagem oral e não prejudicam o seu desenvolvimento. É fundamental prevenir e tratar os problemas emocionais e o isolamento associados a este tipo de perturbações.

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  17. Avaliação Dos pais:
    Alguns indicadores do desenvolvimento da Fala e da Linguagem:

    Até 1 ano:
    Nos primeiros 6 meses o bebê emite vocalizações e sons guturais.
    Dos 6 aos 8 meses o bebê apresenta balbucio repetitivo e a imitação da entonação.
    Em torno dos 12 meses iniciam-se as primeiras verbalizações com significado.
    Com 1 ano:
    A criança conhece seu nome; Diz 2 a 3 palavras além de “mama” e “papa”; Imita palavras familiares; Compreende ordens simples; Reconhece as palavras como símbolos para objetos.
    Entre 1 e 2 anos:
    Aos 18 meses a criança pode apresentar um vocabulário com 50 palavras. Entre 18 e 24 meses seu vocabulário se amplia e se aproxima de 200 palavras.
    Compreende a palavra “não”; Combina duas palavras; Reproduz o som de animais conhecidos; Aponta figuras de um livro quando nomeadas; Segue comandos simples.
    Entre 2 e 3 anos:
    Usa sentenças curtas, de 3 a 4 vocábulos; nomeia figuras e objetos comuns; Identifica partes do corpo; Apresenta um vocabulário de 450 palavras; Combina nomes e verbos; Conversa com outras crianças assim como com adultos; Aprecia ouvir a mesma história várias vezes.
    Entre 3 e 4 anos:
    Nessa fase a criança possui um vocabulário de aproximadamente 1.000 palavras; já compreende ordens mais longas, conversas, histórias e músicas; sua fala é mais fácil de ser compreendida por pessoas de fora de sua convivência; se comunica por sentenças simples de 4 a 5 palavras; relata experiências pessoais, ainda sem muitos detalhes.
    Entre 4 e 5 anos:
    Seu vocabulário aumenta para 1.500 palavras; compreende questões mais complexas; consegue usar o tempo verbal no passado; é capaz de definir algumas palavras; sabe listar ítens que pertençam a mesma categoria, tais como animais, carros etc; explica como realizar algumas atividades, tais como pintar.
    Entre 5 e 6 anos:
    A criança nessa idade apresenta as habilidades de linguagem bem desenvolvidas; aprende palavras mais especializadas de seu centro de interesse; expande sua habilidade em compreender fenômenos explicados verbalmente; pronuncia todos os sons da língua com clareza; elabora sentenças mais complexas e gramaticalmente corretas; apresenta um bom vocabulário que está em contínuo crescimento; é capaz de iniciar conversação e sabe esperar sua vez de falar quando em grupo.

    Grupo: Jessica, Petronilia

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